Dragon Ball - A Saga de Yamoshi escrita por ericyagami


Capítulo 10
Corrosão de Plasma! Número 17 Corre Perigo!


Notas iniciais do capítulo

Chaos tem uma batalha em meio ao oceano, contra Hakuma, do Espectro de Urso, o Quarto Serviçal do Cavaleiro da Desolação. Utilizando da natureza de Ki de relâmpago, Hakuma pressiona Chaos ao tentar eletrocutá-lo. O pequeno ativa os poderes que despertara no Novo Mundo, utilizando de sua psiquê para converter seus pensamentos negativos em poder, seu ódio.

Assim, Chaos conseguiu uma luta digna com Hakuma, porém, tendo seu braço direito quebrado no processo, não sem antes criar uma prisão telecinética de água, onde Choas afogou Hakuma, que morrera eletrocutado pelo próprio poder. Ao voar de volta para a Casa do Kame, um misterioso guerreiro do passado esperava por Chaos, que já estava baqueado pela luta. Distante dali, Número 17 enfrentava Inoshi, um Serviçal criado especificamente para matá-lo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/803800/chapter/10

Os céus acima da Corporação Cápsula se agitavam. Número 17 se encontrava em pleno combate com o guerreiro criado especificamente para matá-lo. Os pulsares de plasma de Inoshi, do Espectro de Javali, o Quinto Serviçal do Cavaleiro da Desolação, passaram rente ao pescoço de do Android, que desviou no último segundo. Ao lutar utilizando socos e chutes de alta potência, Número 17 vê que teria de apelar para algo mais:

— Você diz que eu e meu antigo mestre temos coisas em comum, então pode ser que isso lhe interesse! - Número 17 foca no selo que se encontrava no seu ombro esquerdo, o qual se estendia num braço cibernético criado por Taitsu, para substituir o seu braço perdido em batalha no Templo Imperial. Ao o selo ser rompido através do sinal cerebral de Número 17, uma espada de energia verde rompeu entre as garras de aço do braço cibernético. - Esse é o Primeiro Ato do Gladiador, algo que meu mestre me ensinou... - o Android se encontrava sem camisa, com bandagens enroladas por todo o tronco, manchadas de sangue

— Muito bem, Lapis. Pelo visto ainda tem cérebro pra não desprezar os ensinamentos de seu mestre, mesmo que não queira estar ao lado dele quando ele lhe fez um convite! - Inoshi sorri, por detrás de seus cabelos caramelados, a trajar armadura negra de ombreira dourada, assim como a cor de seus olhos - Se eu tenho que te matar, que seja em grande estilo, não é mesmo? - Inoshi deixa o manto de Ki denso e tremeluzente de cor dourado o consumir, partindo para o ataque

A espada faz seu movimento, causando uma ventania, ao passo que Inoshi desviara por um fio de ser atingido na cabeça, já levando seus braços para uma estocada direto nas feridas ao tronco de Número 17, que baixara o braço rapidamente e atingira a cotovelada mecânica direto na cabeça de Inoshi, que fora arremessado para baixo. O Serviçal fez o contorno lá embaixo e ascendeu num giro, terminando por enterrar um chute de alta potência nas costelas do Android, que foi arremessado longe:

— Droga, ele realmente está se aproveitando de minhas feridas recentes... - o Android vê o mundo lá embaixo tomado por prédios, ruas e postes de energia, freando o lançamento e recuperando o equilíbrio de seu voo, disparando como um cometa em direção a Inoshi - Toma essa!! - o golpe ia atingir Inoshi, quando uma parede de plasma dourada rompera o ar, disforme, engolindo o corpo de Número 17, que sentira seu corpo ser consumido - É como naquela vez... - o Android se lembra de como Inoshi o atingira no braço esquerdo com um tiro de plasma e uma coceira lhe incomodara, como se algo degenerasse suas células

— E pra terminar... Canhão de Plasma do Javali Celeste!! - Inoshi estendera os braços na altura do peito, carregando a energia dourada em frente a um Número 17 aprisionado e em corrosão - Morra, discípulo de Yamoshi! Lembre-se que foi você quem escolheu isso!

— O Segundo Ato do Gladiador... - Número 17 murmura, tentando não entrar em pânico, quando um pequeno escudo verde se forma em sua mão direita, por meio do qual ele libera um domo de energia verde, um escudo circular de alta potência, que renega a corrosão de plasma - Vamos lá... - O Android desvia do canhão de Inoshi por pouco e vem por baixo, desferindo o corte de espada - Não há como! Quando o segundo selo é rompido, eu automaticamente me torno mais forte!

Parando na outra extremidade, encarando as longínquas montanhas onde Yamcha jazia, Número 17 ouve o sangue espirrar da perna de Inoshi, que começara a rir. O Serviçal se volta para as costas de Número 17, que então se vira para encará-lo:

— Ao que parece, aquelas suas barreiras que usou no início da luta, elas tem seu poder ampliado por esse escudo! - Inoshi aponta para o pequeno escudo no braço esquerdo de Número 17 - Não devia ter deixado isso tão as claras, pois, é só eu destruir esse escudo, que eu acabo com você rapidamente com minha Corrosão de Plasma, não é? - Inoshi ergue o braço direita semicerrado na altura do rosto, quando cinco tiros de plasma descem do meio das escassas nuvens, indo de encontro a Número 17

— Suas tentativas de me matar não obterão sucesso, Inoshi... - o Android leva o braço esquerdo acima da cabeça, com seu escudo gerando um domo semicircular de energia verde. Os tiros de plasma colidem com a parede translúcida, a rachando, mas se dissipando no processo. - Eu sabia que era capaz... - eis que um outro tiro aparece por baixo de Número 17, fazendo um rasgo por entre suas bandagens e atingindo seu queixo de raspão - Uma distração...?

— Parece que suas faculdades mentais ainda não estão totalmente em dia depois de lutar contra Yamoshi-Sama! Nem eu acreditei que você cairia nessa! - Inoshi via o Android apoiar sua mão sobre as bandagens, arcando as costas com expressão de dor - Contemple novamente, o Canhão de Plasma do Javali Celeste!! - o ataque segue em alta velocidade, em tons dourados, rompendo o novo escudo gerado pelo que se encontrava no braço de 17, quando os cacos despencam dos céus

Número 17 encarava afoito seu braço esquerdo, ao ver que seu escudo havia sido partido em pedaços, sumindo do mapa. Ele então cerra os dentes e encara Inoshi, com sangue nos olhos. A espada em sua mão direita se torna maior, entalhada em vincos fluorescentes, ainda em cor verde. Em sua mão esquerda, uma espada gêmea, idêntica a essa, surge, após o selo de seu ombro esquerdo ser rompido:

— O Terceiro Ato do Gladiador, com o qual o matarei com classe... - o Android atravessa os disparos de plasma de Inoshi, desviando de todos, quando desfere o corte em forma de X, causando uma tormenta de energia verde, que consome tudo sob os céus. O corpo de Inoshi é arremessado como um meteoro em direção a cidade abaixo, caindo no asfalto, em meio a uma cratera - Droga, não deu pra se manter longe da cidade, infelizmente. Ei, vocês aí! - Número 17 encara três garotos montados em suas bicicletas, boquiabertos - É melhor irem embora daqui se quiserem continuar vivos, tá legal? - os três saem pedalando assustados e junto deles, carros davam meia volta e pedestres faziam o mesmo

— Sheshesheshesheh... Você realmente ama os animais, não é, "Lapis-Kun"... - Inoshi sorri, mesmo a contragosto, pois sua armadura negra, seu símbolo de devoção a Yamoshi, se encontrava partida ao meio em seu tórax, armadura essa, que salvara-o de ser partido ao meio pelo Android - Creio que aprendeu isso com o tempo, com Yamoshi-Sama, como já te disse. Minha armadura foi partida e isso significa que eu não irei medir esforços para compensar isso! - abrindo os braços em ambas as extremidades, Inoshi invoca duas esferas de plasma a ladearem os extremos de 17, quando as volta ao centro, puxando assim seus braços

Número 17 tenta parti-las com suas espadas, mas as lâmina são engolidas junto de seus braços pela plasma disforme, com seu corpo afundando mais uma vez em meio a Corrosão de Plasma. Número 17 sentia sua carne ser consumida, especificamente, as feridas em seu tórax, com suas bandagens sendo partidas. Ele gritava um grito sem som no interior daquele carnaval de plasma dourada, vendo até mesmo o metal de seu braço cibernético ser danificado. Ele então rompe o selo na parte de trás de seu pescoço e eclode num pilar de energia, que rompe a Corrosão de Plasma de Inoshi:

— Incrível! Dessa vez parece que virá algo grande, Lapis... - Inoshi encarava maravilhado o resplandecer de Número 17, que revelara asas de energia verde sob as costas, olhos fluorescentes esmeralda e um tridente de mesma cor sob sua mão direita, que surgira através das garras cibernéticas. - Muito bem, muito bem... Yamoshi-Sama deve estar orgulhoso! Ele sabia que teria de te matar, mais cedo ou mais tarde, pois reconheceu seu talento! 

— Uma pena ter reconhecido tarde demais... - o Android gira seu tridente de um braço para o outro, terminando com ele apontado para baixo - O Quarto Ato do Gladiador... o Gladiador Divino! - no mover das asas de Número 17, uma ventania começara, deixando aqueles que assistiam a luta das janelas dos prédios, assustados - Não se preocupem, já estamos de saída!! - numa velocidade extrema, o Android parte o canhão de energia de Inoshi com seu tridente e o pega pelo pescoço com sua mão esquerda, partindo para o alto dos céus ao derrubar alguns postes de energia no processo 

— Destruição de Plasma!! - Inoshi atarracara seus braços sob o braço que Número 17 utilizava para segurá-lo pelo pescoço, quando o corpo do Gladiador Divino sofrera um abalo sísmico que iniciara um processo de corrosão contínua - Agora, seu corpo definhará, mais cedo ou mais tarde... - Inoshi fala com dificuldade, pois já estava ficando sem ar 

— Que se foda! O importante é que você irá morrer agora, criatura desprezível... - afundando seu tridente no tronco de Inoshi, Número 17 o puxa para cima, partindo o corpo dele ao maio e o deixando cair, já sem vida, ao relento - Está vendo, Yamoshi? Eu não morrerei! Eu continuarei vivo até nos encontrarmos novamente e eu acabar com você com minhas próprias mãos! - os olhos fluorescentes do Android passeiam pela cidade, localizando a Corporação Cápsula - Isso é uma promessa!!!

Ao se aproximar da Corporação, Número 17 regride a forma base, vendo Yajirobe ainda a olhar pela janela, sem reação. Sua face foi se moldando, até ele ficar boquiaberto e apontar para Número 17, socando a janela, mas já era tarde demais. Número 17 fora atingido em cheio pela estocada na cabeça, afundando em uma cratera no pátio da Corporação Cápsula. O autor do golpe desce a flutuar, vagarosamente, até apoiar sua bota sob as feridas no tórax do Android e pisoteá-las, fazendo-o gritar de dor:

— Sheshesheshesheh... achou que havia me matado, "Lapis-Kun"? - Inoshi sorri, ao ver Número 17 se contorcer de dor - Eu sou Inoshi, do Espectro de Javali, mas eu possuo um segundo nome... Inoshi, de Corrosão de Plasma! Enquanto houver uma única partícula de meu corpo, eu poderei renascer, como a massa disforme que sou e me transfigurar no meu antigo eu. Esse é o nível do guerreiro que Yamoshi construiu para matá-lo, Número 17! Não percebe que não há a menor chance de me vencer?

— Eu lutarei até o final, Inoshi... - Número 17 murmura - Aliás, você errou em não ter me matado ao invés de ficar fazendo discursinho pra boi dormir... - o Android rompe num escudo circular de energia verde, se livrando do contato da bota de Inoshi, se colocando de pé com certa dificuldade, em frente a porta de acesso ao interior de Corporação - Seria um bom momento para você sair daí e me ajudar, sua bola de carne imprestável!

— Sheshesheshesheh... ele mal consegue se mover! Eu vejo daqui que aquele samurai de meia pataca fede a medo! - Inoshi vê Yajirobe se esconder, abaixando por trás da parede e só espiando com os olhos, vez ou outra - Você está sozinho, Lapis... seus amigos ou estão longe ou são fracos demais pra ajudá-los! - eis que alguém aparece sob o terraço de Corporação, portando uma pistola de energia - Ora ora ora... o membro mais fraco dessa aliança foi o que veio para te salvar!

— Não ouse fazer arruaça aqui, Servo de Yamoshi! - Taitsu, de cabelos loiros e olhos azuis, a trajar camisa branca e calça preta, mira sua pistola na cabeça de Inoshi - Um covarde que ataca alguém ferido não merece continuar vivo! Toma essa!! - Taitsu dispara três vezes, atingindo Inoshi direto na cara, ficando boquiaberta, logo em seguida 

— Sheshesheshesheh... essa vadia está a me insultar! Acredita mesmo que tiros de "plasma" irão causar algum dano na própria encarnação de plasma? - Inoshi sorri de ponta a ponta, apontando sua mão direita para Taitsu, lá no alto - Você é uma grande perda de tempo e infelizmente terei de matá-la. Minha missão é matar Número 17, mas se alguém se colocar no caminho, infelizmente terei de matar esse alguém para poder cumprir minha missão de forma eficaz!

— Você não irá matá-la, Inoshi... - Número 17 alça voo, se colocando na frente de Taitsu - Essa mulher me acolheu em seu hospital sem pedir nada em troca. Ela cedeu seus servos para vigiarem aqueles que protejo, enquanto estou longe. Ela está criando um sistema de vigilância para que eles, os animais de minha morada fiquem ainda mais seguros. Você acha que deixarei morrer diante de meus olhos alguém para quem devo tanto? - Número 17 sorri - Isso é uma grande piada de mal gosto!

— Número 17, eu... obrigada... - Taitsu se encontrava surpresa pela atitude do Android - Obrigada por proteger a Corporação desse maldito!

— Esse maldito é um servo de meu antigo mestre, um dos novos. - Número 17 gera seu escudo de energia verde - Se ele está aqui é para me matar. Ninguém mandou eu entrar naquela maldita caverna quando pequeno e conhecer aquele velho desgraçado! Agora, pagarei o preço, de uma maneira ou de outra. Não se preocupe, Taitsu-San, vai ficar tudo bem...

O canhão de plasma de Inoshi atinge o escudo de Número 17, causando uma rachadura. O guerreiro sem armadura lutava por seu orgulho, pressionando o Android e pretendendo matá-lo. Inoshi sorri, ao ver que as rachaduras sob o escudo aumentavam e ele estava prestes a estourar, mas o que ele não contava é que um valente guerreiro chegaria para ajudar seu oponente. A silhueta desce por trás de Número 17 e estende sua mão, fortalecendo o escudo de energia verde:

— Ei, Taitsu-San! Entra para dentro, pois estará mais segura lá, afinal, se a Sala de Gravidade não explodiu com eu e meus irmãos lutando lá dentro, ela suportará os ataques desse verme aí! - Tenkou sorri, demonstrando  que estava tudo bem, ao se colocar ao lado de seu pai - Hoje, eu lutarei ao lado de meu pai e mostrarei o verdadeiro resultado de meu treinamento! 

— Tenkou, tome cuidado... - Taitsu acena com a cabeça e corre para dentro de Corporação - Você também, Número 17!

— O que você está fazendo aqui, garoto? - Número 17 via as rachadura em seu escudo serem preenchidas e ele se tornar mais forte - Você já não tinha ido embora com seus irmãos?

— Eu apenas tive um mal pressentimento, papai... - Tenkou olha para cima, para o rosto de seu pai - E não podia ignorar minha intuição, eu tinha de vir pra cá! Sekyo e Hiyori seguiram para casa, pois a mamãe informou que os animais da ilha estão agitados. Bom, você está ferido e não dará conta dele sozinho, por isso, hoje eu lutarei ao seu lado! Aliás, não precisa mais ter medo, papai... eu já sei de tudo. E estou de bem com isso, tá legal?

Número 17 fica de olhos marejados. A coragem de seu filho o impressiona e o fortalece, com seu escudo suportando o canhão de plasma de Inoshi. O Serviçal de Yamoshi encara Tenkou de olhos cerrados, curioso, enquanto Número 17 fica surpreso pela fala final de seu filho. Ele tentara esconder tal segredo dele e de seus irmãos por tantos anos, mas ao que parece Tenkou já sabia de tudo. Aquele fatídico dia, onde tudo mudou...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não percam, o próximo capítulo de Dragon Ball Sem Limites - A Saga de Yamoshi, será:

Um Escudo Inquebrável! Papai, Você é Meu Herói!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dragon Ball - A Saga de Yamoshi" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.