Six Lifes. escrita por Any Sciuto
— Não acho que mudar a saudação da caixa de mensagens da NCIS é algo que todo mundo deva fazer. – Jenny brincou. – Quero dizer, Abby tem uma voz boa e Ziva canta bem, mas Tony e Tim parecem um disco quebrado.
— Eu sei disso. – Ziva disse rindo. – A voz de panela rachada de Tony assustaria até o Panter de Abby.
— Ah, Panter não se ficaria assustado com a minha voz de taquara rachada. – Tony deu uma risada fofa. – Ficaria, Abbs?
— Eu não vou opinar. – A cientista brincou.
— Podemos colocar algo do tipo: Você ligou para a linha oficial de denúncias do NCIS. No momento ninguém está disponível, mas ligue daqui há um mês e talvez você consiga. – Gibbs levou um tapa de Jenny. – Certo, apenas até ninguém está disponível.
— Todo mundo saia daqui. – Jenny sorriu, fazendo todos correrem para fora.
Enquanto isso, Ducky e Palmer estavam armando suas pegadinhas. Ducky havia pegou um esqueleto falso e colocado no teto da agencia, pelo local onde Gibbs costumava ficar de vez enquando.
— Tem certeza que devemos fazer isso, doutor? – Palmer estava segurando os fios para Ducky. – Quero dizer, agentes treinados podem ver que não é um corpo.
— Estamos em outubro, Sr Palmer. – Ducky olhou para o ajudante. – E pelo o que eu sei, Abby faz isso todos os anos.
Enquanto isso, no salão do time, uma mulher vestida como se estivesse em um desfile de modas chegou a agencia.
— Preciso falar com o agente especial Gibbs. – Ela olhou para alguns espectadores no bullpen. – Agora.
Gibbs, que ouvira a comoção, saiu para olhar a mulher e notou que ela parecia conhecida. Sim, a nova namorada de Fornell estava no prédio.
— Ora, que honra. – Gibbs desceu as escadas e sorriu para ela. – LJ Gibbs.
— Renata. – A mulher apertou a mão dele. – Eu vi trazer algo de Fornell. Ele está fazendo a barba e eu resolvi ver o prédio onde você trabalhava.
— Sei. – Jenny ficou de olhou em Gibbs e na visitante. – Jenny Gibbs.
— Renata. – Ela sorriu e entregou um pacote para cada um dos agentes. – Tchau.
Todos olharam para seus próprios pacotes e abriram, encontrando um bloco cheio de cupons. Mas ao invés de cupons de desconto eram cupons para ganhar as coisas de graças.
— Podemos por isso aqui? – Um homem disse, seguido por vários outros. – Foram enviados para vocês todos do senhor Fornell.
— Fornell tem uma empresa agora? – Abby perguntou se aproximando e abrindo um pacote com seu nome. – Cala a boca!
— O que você ganhou, Abbs? – Tim viu nas mãos dela um novo espectrômetro de massa portátil. – Essa coisa custa uns vinte mil dólares.
— Querida Abby, você é uma pessoa maravilhosa. Parabéns pelo noivado. – Abby sorriu lendo a carta de Tobias e teve que sorrir ao ver que junto havia um lindo colar. – Eu vou encher Fornell de beijos.
— Eu ganhei a arte do marceneiro. – Gibbs sorriu para o livro e as ferramentas. – Queria mesmo isso.
— Cinquenta tipos de roupas para bebês que seu bebê merece ganhar. – Jenny sorriu, sabendo que era um livro para ela aprender a costurar.
— A arte de ser zen. – Ziva deu risadas quando leu a capa do livro. – Talvez nosso bebê não precise nascer com vontade de matar todo mundo.
— Não, ela vai deixar para o pai dela. – Tony sorriu. – Nomes de bebês.
— O novo jogo de xadrez de Sherlock. – Ducky estava feliz. – Vejo que ganhou uma babá eletrônica.
— Belo senso de humor. – Palmer sorriu.
— Eu ganhei o minecraft. – Tim estava feliz.
— Abby, Ziva e Jenny. – Gibbs passou três caixinhas correspondentes. – Oh, caramba.
— É um carro? – Tim ficou boquiaberto com os presentes. – Fornell tem algum problema de saúde?
— Não foram dele. – Um homem muito bem vestido entrou sem se importar. – Meu nome é Alex e eu sou um benfeitor muito oculto. Investi dinheiro suficiente para comprar jatos novos para a marinha e a NCIS é uma das maiores beneficiarias do meu dinheiro. Eu acho que esses carros vão ser melhores utilizados por vocês.
— Fornell E Renata são seus embaixadores? – Gibbs perguntou.
— Sim. – Alex sorriu. – E senhorita Sciuto? Seu laboratório será reformado e terá novos equipamentos.
— Ok. – Abby nem sabia o que dizer para Alex. – Tim, talvez você queira dar uma volta no meu brinquedo.
— Eu achei que ele estava na... – Tim sentiu Abby colocar a mão na boca dele.
— Fique quieto, Timothy. – Abby o puxou para fora antes que ele dissesse mais alguma coisa.
Faziam dois dias desde que os carros haviam chegado e o laboratório de Abby começou a ser reformado.
Todos estavam de folga, porque a cor da agencia seria trocada. Jenny decidiu por um azul céu. Ela já estava cansada da laranja cor de fruta.
— A secretária da marinha ficou espantada com a mudança da cor. – Jenny brincou enquanto levava todos para um tour pela agencia em reforma. – Quero dizer, faziam anos desde que mudamos para esse laranja chato.
— É muito bonita essa cor. – Ziva falou de sua máscara. – Mas agora podemos sair daqui e comprar uma comida?
— Hahaha. – Abby sorriu. – Estou com fome também.
— Certo, todo mundo fora daqui. – Jenny sorriu para os amigos. – Vamos passar naquela lanchonete que o Gibbs adora. Lá tem uns milk-shakes grandes.
— As grávidas pedem o de... – Ziva não terminou a frase sozinha.
— Framboesa. – Tanto Abby, quanto Ziva e Jenny terminaram, olhando para Abby com uma cara de pergunta.
— O que? – Abby olhou para as duas. – Eu acabei descobrindo esta manhã.
— Gibbs, acho que vamos três bebês nesse time. – Jenny sorriu para o marido. – McGee, você está perfeitamente bem.
— Eu preciso me sentar um pouco. – Tim apenas disse, tentando não rir de desespero. – É que a informação não registrou.
— Você vai ser pai, McDaddy, não tirar a habilitação. – Tony sorriu. – Eu estou vivendo essa fase. Ziva semana passada queria comer sabonete.
— Mas Tony comprou uma barra de chocolate, um carimbo novo de sabonete e ao invés de uma barra de sabonete, comi uma de chocolate. – Ziva sorriu. – Eu sei exatamente o que você fez.
— E funcionou. – Tony sorriu. – Mas de qualquer forma, as roupinhas que você e Abby vão comprar, todas as consultas... – Tony sorriu.
— E as fraldas. – Jenny sorriu e tirou todos de lá. – Senhoras grávidas primeiro.
— Bem, três agentes, três lindas damas e três lindos bebês. – Gibbs sorriu. – Somos um belo time.
— Sim, e vamos ter uma creche por aqui. – Jenny abriu a porta. – E que tal vocês pensarem em casar?
— A gente super pensa. – Abby sorriu.
Naquela tarde, eles jogaram conversa fora enquanto se deliciavam com milk-shakes e batatas fritas.
Para os de fora, uma equipe, mas para eles, família.
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