O dia de Tony começou no segundo que Ziva saiu para correr como todos os dias. Hoje era um dia especial para os dois e ele queria que ela soubesse o quanto ele a apreciava.

Ligando para um amigo que lhe devia muitos favores, ele conseguiu uma das melhores mesas no restaurante que ele adorava. Ziva amava a comida daquele lugar e ele poderia dar a mulher grávida algumas alegrias da culinária com pimenta.

Ela estava tendo um certo desejo atualmente e ele queria que o bebê ficasse calmo. Afinal, uma esposa treinada pelo Mossad cheia de hormônios não era nada legal.

— Eu espero que você e sua esposa sejam sempre felizes. – O amigo de Tony desligou o celular.

Ele se levantou e colocou uma caixa embalada perfeitamente no armário dela. Ele sabia que ela leria a cartinha no segundo em que ela encontrasse e com sorte ele poderia ser feliz esta noite.

Muito mais do que ele já era.

Quando Ziva chegou, ele a arrastou para o chuveiro e ele teve um tempo delicioso com ela.

Saindo de sua casa, ele colocou seus óculos de sol e foi em direção ao carro. Parando na floricultura, ele sorriu ao ver lírios vermelhos. Ele sabia que Ziva não era fã de rosas então ele comprou o lírio mais lindo que encontrou.

Ele também aproveitou para comprar o café para a equipe. Seu coração estava batendo forte quando ele chegou.

Já no elevador, Tony recebeu uma mensagem nada pura de sua Ziva e ele teve que parar o elevador. Felizmente ele estava sozinho. Ele olhou para ela vestida com o lingerie preto.

— Eu vou dar uns tapas nessa bunda. – Tony ajeitou os cabelos e ligou o elevador novamente.

Caminhando para sua mesa, ele deixou os lírios sobre a mesa dela junto com o chá dela. Com a gravidez o médico a proibiu de beber café. Ela estava chateada, mas era algo que ela estava disposta a abrir mão pelo bebê.

— Bom dia, McGee. – Tony colocou um dos cafés sobre a mesa do amigo. – Tudo bem?

— Perfeito até demais. – Tim bocejou e ganhou um olhar de Tony. – Fiquei acordado até tarde. E Abby me fez levar ela comprar algo as quatro da manhã.

— Sim e você não diz não. – Tony olhou para o amigo. – Nem eu diria não.

— Tony, ela pode ferver alguém por dentro. – Tim disse. – Acho melhor dizer sim. E depois, vamos apenas dizer que valeu a pena.

— Tim, sem esse tipo de conversa por aqui. – Gibbs brincou com ele. – A sessão é de 17 para baixo.

— Sim, eu sei, mas você e Jenny... – Tim sorriu para Gibbs e parou de falar.

— Bem, hoje é meu aniversário de casamento. – Tony sorriu. – E estou feliz.

— E isso me faz lembrar. – Tim sorriu. – Que Ziva está chegando.

Tony olhou para a esposa caminhando com um vestido solto e a barriga já marcava um pouco. Ela parecia ter a aura perfeita. Ele apenas ficou parado e foi logo ajudar a esposa.

— Bom dia, gatinha. – Tony a beijou. – Feliz aniversário de casamento, querida.

— Obrigada. – Ziva o beijou. – Acho que Abby está aqui para isso.

A cientista em questão trouxe um presente fofo para ela. Era um macaquinho rosa com “Eu sou o terror do papai” e Ziva sorriu.

Tony não sabia ainda qual seria o sexo do bebê, mas agora ele queria uma filha apenas para usar esse macacãozinho.

Logo depois, eles tiveram que subir na sala de Jenny. Todos estavam preparando um casamento surpresa para Abby e Tim. Os dois mereciam uma festa para celebrar e oficializar essa data.

Tony deixou que Ziva subisse para se arrumar enquanto ele checava as últimas coisas na vida dele. Ele confirmou a reserva, a comida e também o passeio antes de voltarem para casa.

Ziva saiu com o vestido que ele havia dado a ela e sorriu, a beijando nos lábios e sentindo seu corpo reagir a presença dela.

— Vamos? – Tony sorriu novamente. – Você parece boa o suficiente para comer, Zee.

— Nossa, então por que você não come? – Ela mordeu o lábio e Tony ficou todo suado. – Vamos, Senhor DiNozzo?

— Claro, senhora DiNozzo. – Tony estava tendo problemas de se concentrar na estrada. – Desculpe, mas você ficou linda assim.

— Você pediu ajuda para escolher isso? – Ziva perguntou. – Ou você que fez isso?

— Eu pedi ajuda sim. – Tony sorriu. – Jenny me ajudou a escolher a roupa, Abby me ajudou a escolher a bolsa e os sapatos. Mas o lingerie eu escolhi sozinho.

— Eu vou te mostrar o quanto eu gostei assim que a gente voltar, querido. – Ziva provocou.

E Tony estava completamente certo de que ela mostraria. E ela fez. Várias vezes naquela noite. Era quase um vício entre os dois.

— Às vezes eu penso que é apenas um sonho. – Tony olhou para ela depois de cantarem juntos. – Mas então eu vejo você aqui comigo e tenho certeza de que não é um sonho.

— Eu sei disso. – Ziva olhou para ele. – Aliás, eu tenho algo para você. Sei que eu disse que só veríamos o sexo do bebê quando nascesse, mas eu pedi para Abby fazer um teste de sangue.

Tony pegou o papel e olhou para ele, rasgando com cuidado e então pegou o papel de dentro e sorriu.

— Uma menina? – Tony sorriu e sentiu as lágrimas caírem. – Eu vou ter uma menina?

— Você está bem com isso? – Ziva olhou para Tony e literalmente caiu na cama quando ele a beijou. – Eu sou uma pessoa sortuda, não é?

— Nós dois, querida. – Tony sorriu e literalmente a beijou de novo.

Tony se levantou no meio daquela noite para arrumar a pastinha do casamento de Abby e Tim. Ele colocou sobre tudo o teste de dna, mostrando que eles teriam uma menina. Na manhã seguinte, ele acordou e sentiu o gosto de bacon vindo da cozinha.

— Oi, Ducky ligou para a gente. – Ziva entregou a Tony um copo de suco. – Gibbs está pedindo para nós irmos direto para a casa dele.

— Sério? – Tony tomou o suco todo. – Por que?

— Bem, ele é o chefe e talvez seja para falar sobre o casamento. – Ziva sorriu, puxando Tony com ela. – Obviamente não é sobre o casamento.

— O carro de Abby está aqui. – Tony entrou e foi surpreendido.

— Surpresaaa! – Todos gritaram quando Tony e Ziva entraram e viram o motivo.

— Fizemos um chá de bebê para você, amiga. – Abby sorriu. – Afinal, temos duas grávidas aqui.

— Eu fui obrigado. – Gibbs brincou. – Toma aqui.

— Abby! – Tony sorriu quando percebeu que o tema era de cachinhos dourados.

Ela sorriu e Ziva também, afinal, a vez em que Tony se vestiu de cachinhos dourados junto com Gibbs para a peça de natal da NCIS era uma piada atemporal.

Todos se divertiram muito, sabendo que Abby seria alguém que ajudaria as crianças a serem pessoas ótimas.