Swollieray aguardava-o com uma ave feita de sombras empoleirada em seu ombro: um dos vassalos da morte.

—Precisava tê-las acorrentado? — censurou-o, vendo o estertor das condenadas.

—De outra forma elas não viriam. — o espectro recusou-se a encará-la.

Pois era dele que guardavam rancor.

E com razão: afinal era tão culpado pelo tormento delas, quanto o maldito rei.

Ao menos a terceira e última que entregara havia escapado… mas o que lhe importava?!

—Descansem. — a deusa sussurrou desfazendo os grilhões delas.

E quando beijou suas faces, elas fecharam os olhos se deixando carregar para longe pela ave negra.

Em paz.

Livres.