Paulatinamente, percebi a fera se afastar.

O chão ruía com sua movimentação.

Minha mente fixava-se no som, enquanto criava possíveis imagens do que quer que fosse seu produtor.

Certamente, não era um animal normal; isso tresandava claramente.

Quanto mais eu pensava, mais tremia.

A esse ponto, meu corpo doía, tensionado por longos minutos.

Na caligem, qualquer sonido parecia aterrorizante. Meus olhos teimavam em cerrar-se.

A exaustão tomava conta de mim.

Não me movi pelo resto da noite. Permaneci ali, estático.

Não comandava mais meu próprio corpo.

Horas se passaram. Uma, duas, três. 

Logo, o sol apareceu. E, com ele, Ronan.