Wild Hearts - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 14
Noitada


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o último capítulo, galera!

Sim. Chegamos ao fim da fic.

Aproveitem e boa leitura!!!!

Um aviso: Ainda teremos o epílogo para fechar com chave de ouro, ok?

Não irei mais postar longfics. Acho que já concluí todas.

Agora me dedicarei a Ones e Shortfics com no máximo 10 capítulos.

Em breve estarei lançando uma coletânea com 6 fics divididas em shorts contendo 5 capítulos em cada uma.

A coletânea será focada em romances em cidades diferentes... Logo vocês irão entender...



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3 semanas depois...

P.O.V Do Freddie

— Que isso, cabra? Tá querendo arrancar a cabeça de alguém? - Rick perguntou.

Continuei descendo o machado com força na tora de madeira, cortando lenha. Suor escorria por meu rosto e pescoço, eu só queria terminar logo o meu serviço. Catei a lenha cortada e joguei num canto, separei mais madeira para cortar.

— Santa mãe de Jesus! - O filho do meu patrão exclamou. - Tu tá fedendo, homem! Desde quando não toma banho? - Ele fez careta e tapou o nariz.

— Se não quiser ter a cabeça arrancada à machadadas, é melhor vazar daqui! - Avisei sem paciência.

— Que mau-humor, doido! Se quer minha prima de volta, vai logo atrás dela, macho! - Aquilo me deixou ainda mais irado.

Parti um tronco oco ao meio, lascas voaram acertando meu rosto.

— Você tá bem, cara? - Rick se aproximou preocupado.

— ME DEIXA EM PAZ, MOLEQUE! SOME DAQUI! - Me estressei perdendo a paciência.

Ele me olhou assustado e saiu correndo... Era apenas um garoto de 16 anos.

Terminei o meu serviço, juntei toda a lenha e joguei dentro do carrinho de mão. Empurrei o carrinho rumando para o celeiro, chegando lá abri a porta-dupla e me deparei com uma cena que eu jamais apagaria da mente. Desejei que fosse um pesadelo.

— MAS QUE DIABOS! - Gritei incrédulo.

Meu pai pulou de susto e Aubrey caiu sentada em cima do feno.

Ela estava com o vestido de abotoar aberto e ele sem camisa.

— Filho, eu posso explicar! - Se desesperou arrumando o cinto às pressas.

— Vá para o inferno o senhor e ela! - Apontei para a filha do nosso patrão.

Aubrey cobria o corpo assustada.

— Por favor, não fale nada para o meu pai... - Pediu suplicante.

Ela havia conseguido. Tinha seduzido o meu pai. Era mesmo uma sem vergonha.

Dei meia-volta saindo do celeiro enojado com o que eu vi.

Eles estavam se agarrando como se fossem amantes queimando de desejo.

Um completo absurdo.

Chutei o carrinho de mão derrubando toda a lenha.

Fui direto para o casebre indo pegar as chaves da caminhonete. Faltava pouco para anoitecer.

Antes de sair tomei uma ducha fria. Esfreguei meu corpo todo com força. Me arrumei rapidamente, passei um pouco de colônia e ignorei meu pai quando ele tentou se explicar novamente.

[...]

— Mais uma dessa! - Coloquei a garrafa de cerveja vazia sobre o balcão.

Eu estava em um barzinho em Kentucky. Música country tocando no Jukebox. Homens jogando sinuca. Cheiro de hambúrguer e fritas no ar.

Mulheres atraentes dançando com seus parceiros.

Apanhei minha terceira garrafa de cerveja, eu estava sentado na banqueta em frente ao balcão. Pedi uma rodada de empanados. Não se deve beber de barriga vazia e eu estava com muita fome.

— Sozinho, bonitão? - Senti o aroma de perfume feminino e um toque no ombro.

Me virei dando de cara com uma mulher muito bonita.

Desci o olhar avaliando-a.

Era uma loira de olhos escuros, usava um vestido preto com cinto e botas de couro. Os lábios cobertos de batom vermelho.

— Gill, serve a moça aqui, é por minha conta! - Chamei o barman.

Katrina era o seu nome.

Começamos a beber e bater papo.

Ela flertou comigo e eu me deixei levar por seu charme.

Perdi a conta de quanto eu bebi. Já estava soltinho, todo animado com a minha companhia.

Katrina me puxou, grudou nossos corpos e seus braços me envolveram. Ela havia me tirado para dançar.

Giramos ao som de uma balada country. Eu estava meio zonzo.

E parando de dançar para me estabilizar por uns minutinhos, foi quando a vi.

Aquele belo par de olhos azuis e os cachos emoldurando o rosto angelical.

Não estava sozinha, tinha duas moças com ela. Uma ruiva e uma morena.

Ela me viu com Katrina pendurada em meu pescoço.

Deu as costas para as amigas e saiu apressada quase correndo do bar.

Aquilo não podia ser alucinação.

— Desculpe... Tenho que ir. - Me livrei da moça e cambaleei em direção à saída.

Fui para fora.

— Cadê ela? - Me aproximei das duas moças ali confusas paradas na calçada.

Acho até que fiquei mais sóbrio.

— Quem é você? - A morena perguntou.

Um carro vermelho parou ali perto de nós.

— Venham logo! - Sam chamou as amigas.

Foi a minha deixa.

Corri indo parar em frente ao veículo.

— Sam! - Exclamei tendo a certeza de que não era nenhuma alucinação.

— SAIA DA FRENTE OU EU VOU PASSAR POR CIMA DE VOCÊ! - Me olhou raivosa.

— Não... Você não teria coragem... O que diabos está fazendo aqui em Kentucky? - Perguntei.

Ela buzinou e me xingou.

Apoiei as duas mãos no capô.

Saiu do carro deixando as amigas confusas. 

— O que eu tô fazendo aqui? Isso não é da sua conta! - Veio com tudo para cima de mim.

— Diabos de mulher complicada! Por quê voltou? Tem tantos bares por aí... E você aparece justo aqui? Que inferno! - Fiquei mordido.

— Abaixa o tom comigo, seu troglodita! - Me empurrou irritada.

[...]

P.O.V Da Sam

A "brilhante" ideia de passarmos o final de semana em Kentucky foi das minhas amigas. Eu não queria, até relutei bastante, mas elas me convenceram... Eu não sabia quem estava com mais fogo, se era Camille ou Wendy. Elas estavam loucas para uma noitada num bar e claro, pegar alguns caipiras gostosos.

Palavras delas, não minhas.

Fomos no meu carro e nos hospedamos num hotelzinho de quinta, foram longas horas de viagem. Descansamos a tarde toda para ficarmos dispostas à noite.

Nos arrumamos e saímos para a nossa noitada. Eu só queria encher a cara mesmo.

Wendy escolheu o bar, tive que estacionar um pouco longe já que não tinha vagas perto do estabelecimento. Estava lotado de motocicletas.

Estávamos lindas, cheirosas e prontas para dançar até os nossos pés criarem bolhas.

Adentramos o bar e foi quando o vi ali com uma loira pendurada em seu pescoço.

Freddie.

Nossos olhares se encontraram.

Eu fugi dali deixando minhas amigas para trás sem entender nadinha.

O safado já estava nos braços de outra.

Me apressei indo buscar meu carro. Voltei indo pegar as meninas que estavam ali em frente ao bar paradas na calçada.

O Benson estava bêbado.

Ele pirou e ficou na frente da minha Mercedes-Benz GLC.

Eu queria mesmo passar com tudo por cima dele. Mas quem disse que tive coragem?

Saí do carro furiosa e fui enfrentá-lo de frente. Me irritei e o empurrei.

Minhas amigas estavam chocadas. Elas nem sabiam dele... Não falei nada sobre nós quando retornei para casa.

Porque era doloroso. Muito mesmo.

— Não me empurra! - Me olhou irritado.

— Dá o fora daqui! Some da minha frente! - Fui para cima dele de novo.

E para a minha surpresa e para o espanto das minhas amigas, o brutamontes me agarrou pelo cabelo e me fez girar, me pressionando contra o capô do carro.

As meninas gritaram assustadas.

— Que vontade de te domar aqui mesmo, loirinha selvagem! - Pressionou o corpo contra o meu.

Gemi... Minha calcinha até molhou.

Sua respiração roçava em minha nuca me arrepiando toda.

Sem saber o que fazer, Camille e Wendy saíram do meu carro, tiraram os sapatos e correram.

Me deixaram para trás sozinha com ele.

Nossos celulares tinham ficado no quarto em que nos hospedamos.

De londe ouvi os gritos delas pedindo socorro.

NOSSA AMIGA ESTÁ SENDO ATACADA POR UM CAIPIRA BÊBADO!

— Você assustou minhas amigas...

Freddie me fez virar e se encaixou entre minhas pernas.

— Eu devia te foder aqui mesmo! - Me segurou pela cintura.

Estávamos sobre o capô.

Lhe acertei um tapa na cara, seu rosto virou com força.

Benson grunhiu e me apertou contra a lataria. Me beijou vorazmente pressionando o corpo contra o meu sem nenhuma delicadeza.

— VÃO PARA UM MOTEL! - Alguém gritou.

[...]

Camille e Wendy deviam estar em algum lugar na cidade desesperadas e morrendo de preocupação.

Eu estava com Freddie no acostamento da estrada que dava para a fazenda dos meus tios.

Dirigimos até lá, cada um em seu carro.

O moreno me jogou contra o capô da caminhonete e nos agarramos como dois selvagens ao ar livre.

— Oh, cacete! - Rasgou minha calcinha e se afundou dentro de mim.

De bruços, empinei para ele.

— Isso... Mete com força... Céus! - Eu delirava com cada estocada.

Estávamos matando as saudades.

— Porra, Sam! Oh, geme mais alto... Geme para mim, porra! - Se debateu contra o meu corpo quase me esmagando com o próprio peso.

Espalmei as mãos sobre o capô da caminhonete.

Ele estava indo tão fundo...

— Me vira... - Eu queria vê-lo.

Precisava olhar em seu rosto e beijar ele.

Ele foi parando de me penetrar até que se retirou e nos mudou de posição.

Enlacei as pernas ao seu redor assim que ele voltou para dentro de mim.

A camisa aberta e as calças arriadas.

— Diga que voltou para mim... - Estava ficando ofegante.

Nossos corpos quentes e suados domados de prazer.

Cravou os dedos na carne das minhas coxas.

O apertei com as pernas. Gememos alto.

— Diga que é minha e que não vai embora dessa vez... - Grudou nossas testas.

Estremeci sentindo seu peso. Sua ereção cavando fundo entre minhas pernas... Eu estava quase lá.

— Puta merda! Diga alguma coisa! - Me estocou com força apertando minhas coxas.

Gritei explodindo num intenso orgasmo cravando as unhas em suas costas...

Ele continuou chocando o corpo contra o meu e por fim se liberou dentro de mim...

Me melou toda... Senti nossos fluídos escorrendo quando ele se afastou.

Eu estava nua da cintura para baixo. O vento golpeou minha pele quente.

Freddie subiu a calça junto com a cueca e afivelou o cinto.

Eu tremia com frio e por conta dos espasmos.

— Anda, coloca sua calça e volta para as suas amigas. Elas devem estar loucas atrás de você! - Me puxou tirando-me de cima do capô.

— Não posso... Não agora... - Meu coração batia tão forte que chegava a doer.

— Por quê não? - Me entregou a calça jeans que ele havia arrancado do meu corpo desesperado.

— Porque eu amo você... Sinto sua falta. Quando te vi naquele bar com aquela mulher, eu fiquei louca! - Admiti.

— Então, fica comigo. Quero que seja minha mulher... Eu também te amo. - Me abraçou com força.

Ficamos ali nos braços um do outro até a tempestade dentro de nós se acalmar...

A tempestade se tratava de nossos sentimentos em turbilhões... Várias dúvidas sobre o que deveríamos fazer para ficarmos juntos.

Mil pensamentos.

— O que vamos fazer agora? - Me encarou.

— Eu não sei... Só quero ficar com você. - Era o que eu mais queria.

— Vou deixar o terreno para o meu pai. Ele vai precisar... Arrumou uma mulher. Agora não tem mais nada que me prenda aqui! - Me surpreendeu.

— Seu pai arrumou uma mulher? Isso quer dizer que você está disposto a largar sua vida aqui para viver comigo em Beverly Hills? - Aquilo até parecia um sonho.

— Isso mesmo... Vou arrumar um emprego e não vamos morar com seus pais. Nada de mansões. Não quero viver uma vida de luxo. - Era a sua condição.

— Por mim tudo bem. Também quero viver uma vida simples ao seu lado. Não importa aonde. - Eu estava tão feliz.

Estar com ele era o que realmente importava.


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Notas finais do capítulo

E aí???

Freddie flagrou o pai com a Aubrey... Traumatizou kkkkkkkkkk

A noitada... Esperavam por esse inesquecível reencontro???

Camille e Wendy ficaram boiando kkkkkkkkkkkkkk

Tadinhas, viram a Sam sendo atacada... E que ataque.

Curtiram o Hot???

E sobre as decisões deles de ficarem juntos???

Nos vemos no epílogo. Bjs



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