P.O.V Da Sam

Freddie foi comigo para Beverly Hills, alugamos um apartamento e moramos juntos durante 3 meses. Quem disse que ele se acostumou? Típico homem do campo, meu namorado queria muito voltar para Kentucky. Foi então que resolvi me mudar com ele, voltamos para a fazenda e ele ficou feliz da vida, então conseguimos nos estabelecer aos poucos. Não foi fácil no começo, mas garanto que valeu a pena.

E não é que a louca da Aubrey conseguiu conquistar o meu sogro? Claro que ele teve que ter uma conversa bem séria e muito tensa com o tio Mark. Minha tia não se incomodou com a situação, Leonard era um bom homem, batalhador e não deixaria nada faltar para a minha prima. Ele estava caidinho por ela.

Aubrey mudou, começou a ser mais gentil com todos e até mesmo parecia mais madura. Ela e o pai do Freddie foram morar juntos com a permissão do meu tio, o terreno que o meu moreno comprou era grande o suficiente para se construir duas moradias.

Também não foi nada fácil para o Freddie aceitar a Aubrey como madrasta. Além de não ir com a cara dela, a minha prima tinha a nossa idade e era bem estranho ver uma moça como ela sendo mulher do pai dele. Leonard e Aubrey foram até a cidade oficializar o casório no cartório. Minha prima virou dona de casa para o espanto de todos.

Amy também assumiu o namoro com o filho do prefeito e se mudou com o rapaz para uma cidade vizinha. Ela estava vivendo o próprio sonho romântico com o amor da vida dela. E minha prima merecia muito ser feliz. Ela se tornou cantora country.

Rick finalmente tomou coragem para se declarar para Carly Shay e a pediu em namoro. Ela não aceitou de primeira porque ele era mais novo, só tinha 16 anos na época. Meu primo passou 3 anos pegando no pé dela até a Shay se apaixonar e ceder. Ninguém resiste aos encantos de um Puckett, não é mesmo?

Phoebe foi para a faculdade, seu sonho era ser professora. E ela o realizou. A família toda estava bastante orgulhosa da caçula. Ela se mudou para a cidade para poder lecionar. Era louca por crianças.

Valerie Park não queria deixar o meu moreno em paz, passou meses tentando acabar com o nosso relacionamento e até nos causou problemas. Freddie e eu quase terminamos por culpa dela.

Ela só parou de nos infernizar quando eu dei uma surra bem dada nela. Ela foi parar no hospital com muitos hematomas, não quebrei seus ossos, mas fiz a sem vergonha perder alguns dentes e fraturar o nariz.

Seu pai não quis me denunciar, eu poderia ser presa por lesão corporal. Mas o Sr. Park pareceu gostar que alguém tivesse dado uma boa lição na filha insuportável dele.

10 anos se passaram.

Meu marido e eu temos nossa própria fazenda, produzimos laticínio. E com os bons lucros compramos outra fazenda. Quem diria que eu iria me tornar mulher de um caipira como ele?

Freddie não é um caipira qualquer. Ele é meu caipira lindo e muito charmoso.

Eu o amo e amo a família que construímos.

Temos 5 filhos.

Charles, Lucy, Max, Marie e Frederick.

Max e Marie são gêmeos.

Charles tem 9 anos. Lucy tem 7 anos. Os gêmeos tem 5 anos e o nosso caçulinha tem 1 ano e 2 meses.

Nem preciso dizer quem escolheu o nome do bebê...

E eu não fui a única a parir nessa família. Mas sou a única com mais filhos. Meu marido parece um touro reprodutor e ele quer ter mais filhos... Já avisei que não sou nenhuma vaca parideira.

Aubrey e Leonard tem dois filhos, Bailey e Bernard, de 8 e 4 anos.

Freddie é louco pelos irmãozinhos.

Amy tem uma linda garotinha que se parece com ela, mas tem os olhos claros do pai, a pequena Anna Lizzie de 3 anos.

Rick se casou com a Carly e eles tem 3 filhos, Kelsey, Richard Jr, e Emily.

Vovô Puckett faleceu há 5 anos, meus tios ficaram morando na fazenda sozinhos. Meus primos mais velhos que já tinham suas próprias famílias se mudaram, mas não foram para muito longe.

— O que você tanto escreve aí, amor? - Meu marido me abraçou por trás.

— Um romance. - Terminei de digitar no meu laptop e salvei o conteúdo.

— Ah, é mesmo? E como se chama? - Ficou curioso.

— Corações Selvagens. - Falei sorrindo.

— Posso ler a sinopse? - Pediu.

— Não... Você só vai ler tudo quando eu mandar para uma editora. E se o livro for lançado, é claro. - Me virei para olhá-lo.

Escrever havia se tornado uma paixão. Então decidi escrever sobre a nossa história.

— Que maldade comigo... Mas eu te amo! - Me agarrou enchendo-me de beijos.

— Calma aí, garanhão! - Comecei a rir.

— Vamos aproveitar enquanto o bebê está dormindo. - Beijou o meu pescoço e apalpou o meu corpo afoito.

Sempre insaciável.

E eu amava isso nele. Também era assim em relação à ele.

Fomos parar na cama, nos amando com intensidade e nos dando o máximo de prazer.

Éramos selvagens de corpo, alma e coração. E sempre seríamos.