TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 47
Capítulo 47 — Os Dias até o Aniversário




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DEZ DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

Harry podia dizer que passar as férias nos Dursley estava sendo a experiência mais agradável que já havia vivido naquela casa.

Assim que a irmã e os amigos se acomodaram na casa, tudo havia mudado. Por conta do medo que os tios e o primo sentiam sobre os novos bruxos que habitavam a casa, e principalmente por conta do Erik e de Sophie que eram os que sempre lançavam olhares irritados para os trouxas, Harry estava sendo muito bem cuidado.

Agora ele comia a mesma quantidade de comida que os Dursley, não era mais obrigado a seguir a dieta que o Duda estava “fazendo” para emagrecer, e muito menos agir como um elfo doméstico.
     
Toda manhã Erik – e as vezes Sophie – faziam café para eles, e após isso eles saiam para passear um pouco pela vizinhança. Os Dursley não comiam com eles, preferiam esperar pois não queriam comer “com esse tipo de ralé”, sendo assim quando os bruxos saiam da casa, os trouxas usariam a cozinha. E era desse jeito na hora do almoço e janta.

Quanto mais os Dursley o deixassem em paz, mais ele gostava.

Sophie, Harriet, Charles e Erik se acomodaram em seu quarto. Sophie e Harriet em um colchão e Erik e Charles em outro. Eles passavam as noites ou fazendo lição, ou conversando sobre as novidades do mundo bruxo, sobre os Weasley que ainda estavam no Egito, sobre Remus como o novo professor de Hogwarts.
       
Mas além disso tudo, havia algo que não havia nem piorado e nem melhorado. E era a relação de Sophie com tio Válter. Toda vez que os dois se esbarravam em algum lugar da casa, eles discutiam. Harry ainda se lembrava muito bem quando Sophie descobriu que todo o material dele estava preso no armário sob a escada, e que ele havia sido proibido de tocar neles, ela quase pulou na garganta do tio Válter. Harry acredita que se Charles não tivesse segurado Sophie, ela teria enforcado o tio com as próprias mãos.

Nesse tempo juntos, Harry nunca viu pessoas estudarem tanto quanto Sophie, Charles, Erik e Harriet estavam estudando para o quinto ano. Todo dia elas tinham alguma lição de casa para fazer ou um livro novo para ser estudado.

— Isso é por conta dos N.O.M's, Harry. – explicou Charles depois de ter feito a lição de casa de Poções. – É um horror para todos do quinto ano.

— É o teste mais importante para se sair bem depois da escola – disse Harriet irritada por conta da lição. – Charles, me ajuda aqui? Aquele crápula do Snape passou justamente o que eu mais odeio em Poções.

— Sem contar que a partir do quinto ano você já tem que pensar no que vai querer fazer quando sair de Hogwarts. – comentou Sophie fazendo lição de Aritmancia.

— Sério? – perguntou Harry.

— Uhum... – resmungou Erik. – Você é chamado pelo diretor de sua casa, e ele vai conversar com você sobre o que você quer ser.

— E o que vocês querem ser? – ele perguntou bastante curioso para com as respostas dos amigos e da irmã.

— Ah... – Harriet estava fazendo uma careta pensativa. – Eu não faço ideia. Quero dizer... É tipo o amigo da Sophie, David... Ele disse que queria ser tantas coisas, e eu também quero. Me sinto tão jovem ainda para pensar no que realmente quero.

— Somos duas, doce – comentou Sophie com a testa franzida, sua mão direita estava acariciando o pingente de leão e sol. – Quero dizer, eu não tenho certeza de nada, não é? Posso dizer que quero ser jornalista e terminar como uma psicóloga.

— Freud, explica – brincou Charles fazendo Sophie e Erik rirem.

Sophie olhou para o pingente que foi lhe dado por David, e pelo anel de Remus carregado de uma história linda.

— Eu acho que... Eu quero o que o Universo me oferecer, seja um final bom ou ruim, eu só quero chegar lá sabendo que fiz algo. Que marquei alguma coisa. – sussurrou a Potter sorrindo, e ainda olhando para as duas coisas mais importantes que carregava.

Erik se aproximou, lhe dando um beijo gentil em sua testa.

— E você vai. – ele sussurrou cheio de carinho.

— Charles? – perguntou Harry.

— Professor – respondeu o Francis. – Pelo menos é o que mais me vejo sendo no futuro. Eu gosto da ideia de ensinar algo novo.

— Você seria um professor maravilhoso, amigo – disse Harriet sorrindo. – Ooh, você poderia conversar com o Flitwick! Tenho certeza que ele amaria falar com você sobre isso.

Charles abriu um largo sorriso.

— Talvez eu realmente vá. – disse ele. – E você, Erik? Já tem alguma opção para o que vai querer ser?

— Médibruxo. – respondeu ele de uma maneira tão confiante e sem dúvida que todos quatro ali no quarto olharam para ele com as sobrancelhas levantadas. – É o que eu penso desde criança.

— Você tem realmente um jeito para essa profissão, Erik – comentou Harry sorrindo. – Eu não consigo imaginar no que eu poderia ser no futuro...

— Se eu, que sou mais velha que você não sei o que eu quero realmente – brincou Sophie bagunçando os cabelos do irmão. – Você não vai conseguir tão cedo, irmão caçula.

 

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NOVE DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

Era um dos dias mais tensos na casa dos Dursley que Harry já havia vivido – e ele presenciou o único dia em que o irmão rebelde do Válter havia visitado. Havia começado como uma manhã normal como as últimas desde que Sophie e os amigos haviam se juntado na casa, até seu querido tio comentar algo extremamente preconceituoso, o que causou nojo por parte de Charles e Harriet, dor de cabeça por parte de Erik e gritos por parte de Sophie.

Da esquerda para a direita eram os gritos de Válter e Sophie, insultando um ao outro. Tia Petúnia estava escondida num canto da cozinha e Duda havia saído para com os amiguinhos dele. Ele próprio, Charles, Erik e Harriet haviam se escondido no quarto pois a sala agora era um campo de batalha. Foi quase uma hora de gritos mas naquele momento, os quatro estavam se olhando com curiosidade pois o silêncio havia retornado, quase como se nunca tivesse saído.

— Será que eles se mataram? – perguntou Harriet com a expressão preocupada.

— Não, eu teria sentido – resmungou Erik. – Mas também não estou conseguindo entender o que Sophie esta sentindo no momento...

— Vamos descer, ver o que realmente está acontecendo. – disse Charles se levantando.

E assim eles foram, mas pararam abruptamente quando chegaram na porta da sala, observando com atenção a cena em suas frente. Sophie e Valter estavam sentados de lados opostos, os dois em silêncio, olhando um para o outro, sem piscarem.

— O que ta acontecendo? – Harry perguntou baixinho.

— Eu tenho medo de perguntar – respondeu Charles com a testa franzida.

Foi quando havia se passado um minuto sem os dois piscarem – e com os olhos já lacrimejando – que os quatro perceberam que Sophie e Válter estavam em uma luta de quem piscaria primeiro. E se os olhos do Dursley fosse alguma indicação, Sophie estava ganhando.

— Tenho que dizer que estou impressionado – sussurrou Erik olhando realmente impressionado para os dois.

Estava quase perto dos dois minutos, Válter e Sophie estavam vermelhos e lágrimas já estavam saindo de seus olhos quando de repente, Petúnia entrou na sala e foi direto para o marido.

— Estou saindo, querido – disse ela dando um beijo na bochecha de Válter e logo saindo.

E Válter, surpreso, acabou piscando e todos reviraram os olhos quando Sophie tomou uma pose pomposa e jogou os cabelos para trás com um sorriso vitorioso enquanto o tio olhava zangado para ela. A Potter se levantou e saindo da sala disse:

— Se cuida.

Válter franziu a testa em clara confusão, assim como os quatro também haviam ficado.

— Obrigado? – agradeceu Válter ainda confuso.

— Foi uma ameaça. – veio a resposta da Potter de longe e a confusão de todos se foi.

 

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OITO DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.


Estava sendo uma tarde tranquila, Charles estava até surpreso por estar tão calma na verdade. Ele parou de ler o livro sobre faunos que havia pegado da biblioteca de seu falecido pai antes de passar as férias com Sophie e os amigos, e olhou ao redor com os olhos franzidos.

Sophie estava dormindo com a cabeça deitada em seu colo, Erik estava ajudando Harriet com uma lição de Poções e Harry... Estava estranhamente olhando para o telefone, parecendo realmente preocupado.

— Tudo bem, Harry? – ele perguntou não muito alto para não acordar Sophie.

Harry olhou para ele e suspirou.

— Não tenho certeza... – disse ele lançando outro olhar para o telefone. – Eu posso ter tido e feito algo que vai ou acabar muito mal ou muito bem... Dependendo da minha sorte.

— Sua sorte não é lá essas coisas, meu amigo – comentou Charles bem humorado.

Nesse momento Válter entrou na sala, e foi mexer em uns papéis que tinha ao lado do telefone.

— Eu sei, por isso a minha preocupação...

— E o que você fez? – perguntou Charles com a testa franzida.

Nesse momento o telefone tocou e Válter entendeu, mas algo na maneira como Harry estava com os olhos arregalados e claramente preocupado, fez Charles se encolher já esperando pela explosão que seria o fim da calmaria daquele dia.

— Válter Dursley.

Quando a resposta veio, Sophie abriu os olhos, Erik e Harriet estavam com a boca aberta olhando para Válter, Charles se encolheu mais e Harry estava completamente congelado.

— ALÔ! ALÔ! ESTÁ ME OUVINDO? QUERIA – FALAR – COM – O – HARRY – POTTER!

Rony gritou com tanta força que tio Válter deu um salto e afastou o fone a mais de um palmo da orelha com uma expressão em que se misturavam a fúria e o susto.

— QUEM É QUE ESTÁ FALANDO? – berrou ele em direção ao bocal. – QUEM É VOCÊ?

— RONY, WEASLEY! – berrou Rony em resposta, como se ele e tio Válter estivessem falando de extremidades opostas de um campo de futebol. – SOU – UM AMIGO – DE – HARRY – DA – ESCOLA...

Os olhinhos de tio Válter se viraram para Harry. Erik, Sophie e Harriet também olharam exasperados para o Potter mais novo e Charles tampou o rosto com o livro.

— NÃO TEM NENHUM HARRY POTTER AQUI! – vociferou ele, agora segurando o fone com o braço esticado, como se receasse que o aparelho pudesse explodir. – NÃO SEI DE QUE ESCOLA VOCÊ ESTÁ FALANDO! NUNCA MAIS TORNE A LIGAR PARA CÁ! FIQUE LONGE DA MINHA FAMÍLIA!

E atirou o fone no gancho como se estivesse se livrando de uma aranha venenosa. Válter se virou totalmente para Harry, seu rosto já estava ficando roxo e seus olhos brilhando de raiva.

— VOCÊ!

Quando Harry olhou para trás em busca de ajuda da irmã e dos amigos, tudo que ele viu foi a sala vazia pois os quatro haviam fugido o mais rápido que podiam.

— COMO VOCÊ OUSA DAR O NUMERO...

Harry ficou um tanto surdo naquele dia.

 

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SETE DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

— O que é isso? – perguntou Sophie de repente fazendo Erik, Harriet e Harry olharem na direção da porta de entrada do quarto.

Charles estava parado com os olhos azuis arregalados como se tivesse sido pego fazendo algo errado, e pelo fato de parecer ter algo por baixo de sua camisa na barriga, e ele estar com as duas mão ali, ele provavelmente estava fazendo algo errado.

— Isso o que? – perguntou o Francis de volta depois de um minuto em silêncio.

— De baixo da sua camisa, Charls – respondeu Erik com um suspiro.

Charles piscou numa velocidade impressionante antes de responder.

— De baixo da minha camisa, tem a minha barriga. – respondeu ele. – É normal, não é?

— Meu querido, quando você saiu pra passear uns dez minutos atrás, você não tinha esse volume todo na sua barriga. – cantarolou Harriet – Quer explicar o que aconteceu?

Harry então franziu os olhos ao ver algo saindo de baixo da camisa do rapaz, algo estranhamente parecido com um pequeno rabo.

— Aquilo é um rabo? – ele perguntou e no mesmo momento um latido agudo de filhote de cachorro ecoou no quarto.

Charles arregalou mais os olhos, Sophie abriu um largo sorriso, Harry estava surpreso, Erik negando com a cabeça e Harriet já estava rindo.

— Fui eu! – exclamou Charles com um gritinho. – Eu... Eu gosto de latir... Descobri isso hoje... Enquanto caminhava.

E então Erik e Sophie disseram juntos:

— Não.

— Sim.

Erik olhou com repreensão para a Potter que fez questão de ignorá-lo enquanto sorria para Charles.

— Não ligue para ele, ele está naqueles dias – disse Sophie acenando com a mão na cara de Erik. – Deixe-me vê-lo! Vai, vai tire ele de baixo da sua camisa, deve estar sufocando o bichinho!

Charles suspirou e tirou claramente um filhote de cachorro qur parecia ter três meses de idade, Sophie e Harriet fizeram um sonoro “awnt”, Erik abriu um pequeno sorriso e Harry olhava encantado para o animalzinho. O filhote estava balançando o rabo rapidamente mostrando felicidade, sua pelagem era toda preta com algumas partes brancas (mais embaixo de seu pescoço e ao longo de sua barriga), suas orelhas eram baixas e seus olhos eram de um castanho brilhante lindo.

— É o cachorro mais lindo que já vi... – disse Charles baixinho trazendo o filhote para perto do peito. – E estava tão perdido... Eu... Me vi nele, vi o eu antes de você vir falar comigo, Sophie.

O filhotinho se aproximou mais de Charles, lambendo todo o seu rosto e olhando para ele como se ele fosse a melhor coisa do mundo inteiro.

— Já pensou num nome? – para a surpresa de Harry, foi Erik que perguntou, sua voz estava suave e ele olhava para Charles com tanto carinho que Harry nunca viu antes.

Charles olhou para Erik e sorriu tímido.

— Baguera. – respondeu o Francis dando um beijo na cabeça do filhote. – É de um personagem de um livro que eu lia quando criança... Sempre quis ter um Baguera... Pra ficar ao meu lado quando, bem, vocês sabem.

— É perfeito, Charles. – disse Sophie se levantando e indo até o amigo, dando um beijo em sua bochecha e afagando a cabeça do filhote que tornara a balançar o rabo com rapidez, mostrando o quão feliz estava com o carinho. – Bem vindo a família, pequeno Baguera, está pronto para uma vida nova e cheia de amor para você?

Baguera latiu. Sim, ele estava mais que pronto.

 

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SEIS DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

— Tenho ouvido latidos de dentro do quarto de vocês. – disse Válter num tom baixo ameaçador.

— É coisa de bruxo. – respondeu Harriet sorrindo.

— Como assim é coisa de bruxo, garota? – questionou Válter olhando para eles em clara confusão.

— Nós bruxos gostamos de latir quando estamos com outros bruxos. – continuou Sophie concondando com a cabeça.

Erik estava olhando exasperado para as duas enquanto Harry segurava a risada. Charles estava comendo no quarto para não deixar Baguera sozinho.

— Um jantar normal... – disse Petúnia com um suspiro exausto. – Eu só queria UM JANTAR NORMAL...

 

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CINCO DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

Foi no dia vinte e seis de Julho que a coruja com as cartas de Hogwarts chegaram no quarto de Harry, para a alegria do Baguera que ficou latindo animado com a nova coruja na área que largou as cartas e saiu voando o mais rápido que podia com o susto que levou.

— Oh Universo, olha o tanto de coisa pra gente – choramingou Harriet ao ver o material do quinto ano.

Material dos alunos do 5° ano:

O Livro Padrão de Feitiços (5ª série), de Miranda Goshawk

Patrono: Seu Escudo Prateado, de Maylizabeth e Deriun Moore

• Azarações e seus benefícios, de Thomas Lokin

Feitiços de Defesa para Pacifistas, de Shi Wong

Ataques e Contra Ataques: Uma Arte de Duelistas, de Peten Canen

Proteção Contra as Artes das Trevas: Criaturas, de Louise Lander

Proteção Contra as Artes das Trevas: Bruxo e suas Maldições Criadas, de Lans Lander

Feitiços Para Grandes Efeitos, de Poggy Zanner

Transfiguração para o início dos Níveis Avançados, de Jonthan Wilson

Novas Artes das Poções, de Sabin Ahadi

Artes Proféticas e Seus Grandes Efeitos, de Elijah Dooth

A História daqueles que salvaram o Mundo Bruxo através de suas Artes, de Elijah Dooth

Aritmancia: Ame para Sempre ou Desista, de Carl Lenn

— Eu não vou sobreviver. – sussurrou Sophie horrizada vendo a lista. – Vamos morrer este ano. É isto. Isto tudo é praticamente: Venha para sua morte.

— Estou cansado só de olhar essa lista. – comentou Charles choroso.

— Não sejam tão dramáticos... – disse Erik mas até ele parecia preocupado.

— Ei! Não é justo! Por que a do Harry é tão curta?! – exclamou Harriet ao ver a lista do Potter mais novo.

— Será que é porque ele é do terceiro ano e nós somos do quinto, e vamos fazer N.O.M.S este ano? – perguntou Erik com ironia.

— Ah é...

Harry riu e olhou a própria lista com atenção, que ele estava muito grato por ser tão curta.

“Material dos alunos do 3° ano:

O Livro Padrão de Feitiços (3ª série), de Miranda Goshawk

O Livro Monstruoso dos Monstros

Esclarecendo o Futuro, de Cassandra Vablatsky

Transfiguração para o Curso Médio

— Bem, pelo menos desta vez não tem Lockhart. – comentou Harry bem humorado e fazendo os outros rirem baixinho.

— É verdade. – concordou Sophie sorrindo. – Ei, que tal irmos para o Caldeirão Furado depois do aniversário do Harry?

— Acho ótimo, aproveitamos e ficamos por lá também, Remus havia dito que voltaria na segunda semana de Agosto mesmo. Já esperamos ele lá. – respondeu Erik ainda olhando para a própria lista.

 

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QUATRO DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

Sophie estava sentada no telhado da casa dos Dursley, era de madrugada e todos, não só daquela casa, como também da rua inteira estava dormindo. Mas ela não conseguia dormir, sua mente estava voltada para onde Sirius poderia estar, se estaria bem, se ela o veria logo ou não.

Não só isso como pensamentos sobre seu futuro pairavam no seu consciente também. O que ela poderia ser? Existe algo que lhe daria tanto prazer quanto a ideia de um dia sair viajando pelo mundo com um certo incrível amigo? Olhando para o céu estrelado, ela suspirou.

Uma estrela cadente passou e brilhou todo o seu caminho, e a Potter sorriu.

— Esse é o seu jeito de me dizer que eu saberei o que fazer quando chegar a hora? – ela perguntou sorrindo para o céu. – Muito bem... Vou confiar em vocês. Como sempre.

Ela ouviu um choramingo e olhou para baixo, e bem ali pendurado do lado de fora da janela, literalmente tentando escalar a parede, Baguera se encontrava. Tomada pelo susto do filhote cair, ela rapidamente o puxou para seu colo.

— O que diabos você estava pensando? – questionou ela exasperada. – Você é um cachorro não uma aranha.

Baguera, que agora parecia sem medo nenhum, estava balançando o rabo e lambendo o rosto dela.

— Tu é uma peste – resmungou ela sorrindo e acariciando o filhote. – Mas obrigada por me fazer companhia. Infelizmente não posso ter o meu gatinho comigo por esses lados... Ele não é exatamente um gatinho comum para se andar por Londres.

Ela suspirou, a saudade de seu leão estava enorme naquele momento e ela realmente não via a hora de encontrá-lo novamente e tê-lo por perto sempre. Ela ainda tinha pesadelos com a visão dele morto, com a ideia de perdê-lo como quase foi o caso no final de seu quarto ano. Foi um verdadeiro pesadelo e ela não queria ter que aguentar isso tão cedo novamente.

Seu Aslan era seu tudo. A criatura mais linda de sua vida. Sua primeira maravilha do mundo.

Ela arrumou Baguera em seu colo e com a testa franzida ela colocou a mão no bolso, tirando dali um pedaço pequeno de papel com um único nome escrito:

“Robin”

Era impossível pensar em seu último ano e não se lembrar de uma perte de seu futuro a visitando. Alec. O homem que aparentemente seria muito importante para ela, tão importante que a conexão que teria com ele era tão atemporal que existia no passado, presente e futuro.

Alec, seu Alec bobo que deixou escapar aquele nome, que mesmo ela não sabendo a quem pertencia, sabia que era importante. Muito importante. Uma grande chama de esperança para o que estava por vir.

Baguera lambeu a mão dela, e Sophie sorriu para o filhote.

— Sabe, Bague, se tudo der certo, talvez logo você não seja o único cachorro nessa família.

 

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TRÊS DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

— Gente – chamou Erik pensativo enquanto entrava na casa. – Acho que temos um problema...

Os Dursley claramente não estavam em casa, e os quatro amigos não se encontravam na sala o que já era estranho pois era onde eles normalmente ficavam naquele horário quando os donos da casa não estavam.

Primeiro sinal.

— Gente? – chamou ele mais alto.

E então eles apareceram, os quatro saíram da cozinha – Baguera sendo segurado por Harry –, fechando a porta rapidamente, o que fez Erik franzir a testa.

Segundo sinal.

— Sim? – perguntou Sophie com um sorriso um tanto forçado, e se Erik prestasse atenção na ligação que tinham, podia sentir que ela estava um tanto preocupada.

Terceiro sinal.

— Eu acho que temos um problema. – disse ele olhando atentamente para os quatro na sua frente que pareciam bastante culpados, se possível até o filhote estava com um ar de culpado.

Quarto sinal.

— O que? O fogo? – perguntou Harriet de volta.

Quinto sinal.

— Não, o... – Erik parou e com os olhos arregalados olhou para os quatro. – Espera. Que fogo?!

— Oh – Sophie acenou com a mão como se espantasse uma mosca. – Esqueça isso, o seu problema parece mais interessante.

— VOCÊS BOTARAM FOGO NA COZINHA?!

Depois daquele dia, Erik não permitiu os cinco – sim, contando o filhote – não entrarem em nenhuma cozinha sem supervisão.

 

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DOIS DIAS PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

— Se eu me dar um soco na cara e doer, eu sou muito fraco ou muito forte? – perguntou Harry deitado em sua cama, meia noite.

— Você é fraco – respondeu Harriet.

— Você é forte – respondeu Charles.

— Você é estúpido. – responderam Sophie e Erik juntos, então se viraram e voltaram a dormir.

 

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UM DIA PARA O ANIVERSÁRIO DO HARRY.

Todos estavam sentados no quarto em silêncio, sem realmente fazer nada. Tudo estava completamente calmo, quando Harry de repente se levantou dizendo:

— Eu vou agora beber oito copos de leite em três minutos.

Antes que ele desse um passo em direção a saída do quarto, Erik o puxou pela veste fazendo o Potter cair sentado ao lado dele com a voz mais calma possível mas claramente exasperado, ele disse olhando nos olhos de Harry:

— Não. Não, você não vai. Não, você não vai porque se você fizer isso, você vai morrer. E amanhã é o dia que vamos comemorar a sua vida, então fica bem quietinho aqui e não pense em nada.

 

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O ANIVERSÁRIO DO HARRY.


Os cinco estavam no quarto fazendo lição quando o relógio bateu meia noite. Todos lhe desejaram parabéns e lhes deram presentes: Erik havia lhe dado uma bolsa nova que toda vez que rasgasse ela iria se costurar sozinha e se alguém tentasse roubá-la ou azará-la ela ia reagir contra a pessoa. Charles havia lhe dado um livro sobre estratégias de jogo de Quadribol, o que seria muito útil para Harry. Harriet havia lhe dado uma gaiola nova e maior para Edwiges e para total felicidade de dele, a gaiola limpava sozinha. E Sophie, por sua vez havia lhe dado de presente um pomo de ouro que ficava voando por todo quarto e sempre voltava para Harry.

— Obrigado, gente! – agradeceu Harry depois de ter recebido os presentes.

— A festa ainda não acabou! Vou pegar o bolo que eu e o Erik fizemos para você. – disse Sophie sorrindo e saindo do quarto.

Assim que Sophie havia saído, cinco corujas – uma delas era a própria Edwiges que ele havia soltado alguns dias atrás – haviam entrado no quarto de Harry e cada uma trazia um pacote e uma carta. Dessa vez Baguera não latiu, pois estava preguiçoso deitado no travesseiro de Erik.

— Parece que os outros também lhe compraram presentes, Harry – comentou Charles animado.

— Vamos abrir!! – exclamou Harriet animada e curiosa.
 
“Caro Harry,
Feliz aniversário!

Olhe, estou muito arrependido daquele telefonema. Espero que os trouxas não tenham engrossado com você. Perguntei ao papai e ele acha que eu não devia ter gritado.

O Egito é incrível. Gui nos levou para ver os túmulos e você não ia acreditar nos feitiços que os velhos bruxos egípcios lançavam neles. Mamãe não quis deixar a Gina ver o último. Só continha esqueletos mutantes de trouxas que violaram o túmulo e acabaram com duas cabeças e outras esquisitices.
    
Nem consegui acreditar quando o papai ganhou a Loteria do Profeta Diário. Setecentos galeões! A maior parte foi gasta nesta viagem, mas eles vão me comprar uma varinha nova para o próximo ano letivo.”

Harry lembrava-se bem demais do dia em que a velha varinha de Rony se partira. Acontecera quando o carro em que os dois voaram para Hogwarts batera de encontro a uma árvore nos jardins da escola.

“Estaremos de volta uma semana antes do ano letivo começar e vamos a Londres comprar minha varinha e os livros da escola.  Alguma chance de nos encontrarmos lá? Não deixe os trouxas arrasarem você!  

Faça uma força para ir a Londres, Rony.

PS: Percy virou monitor-chefe, recebeu a carta de nomeação na semana passada.”

Harry voltou então sua atenção para o presente e o desembrulhou. Dentro havia um objeto que parecia um pequenino pião de vidro. Debaixo, mais um bilhete de Rony.

“Harry — Isto é um “bisbilhoscópio” de bolso. Dizem que quando tem alguma coisa suspeita por perto, ele acende e gira. Gui falou que é porcaria que vendem a bruxos turistas e que não é confiável porque ontem, durante o jantar, ficou acendendo o tempo todo. Mas ele não percebeu que Fred e Jorge tinham posto besouros na sopa dele.

Tchau, Rony.”

— Isso realmente pode ser útil la lá na escola. – comentou Charles observando o bisbilhoscópio.

Harry pôs o bisbilhoscópio em cima da mesa-de-cabeceira, onde o pião ficou parado, equilibrado sobre a ponta, refletindo os ponteiros luminosos do despertador. O menino admirou-o feliz por alguns segundos, então apanhou o pacote que Edwiges lhe trouxera.

Dentro deste também havia um presente embrulhado, um cartão e uma carta, desta vez de Hermione.

“Caro Harry,

Rony me escreveu contando o telefonema que deu para o seu tio Válter. Espero que você esteja bem.

Estou de férias na França neste momento e não sabia como ia mandar o meu presente para você – e se eles abrissem o pacote na alfândega? –, mas então a Edwiges apareceu! Acho que ela queria garantir que você recebesse alguma coisa no seu aniversário, para variar comprei o seu presente pelo reembolso coruja; vi um anúncio no Profeta Diário (mandei entregar o jornal no meu endereço de férias; é tão bom continuar em dia com o que está acontecendo no mundo dos bruxos).

Você viu a foto de Rony com a família que saiu no jornal na semana passada? Aposto que ele está aprendendo um monte de coisas. Estou com inveja – os bruxos do Egito antigo são fascinantes.

Aqui também tem histórias de bruxaria locais interessantes. Reescrevi todo o meu trabalho de História da Magia para incluir algumas coisas que descobri. Espero que não fique grande demais – são dois rolos de pergaminho a mais do que o Prof. Binns pediu.

Rony diz que vai a Londres na última semana de férias. Você também vai poder ir?
   
Ainda não entendo o motivo de Remus não poder buscar você, espero que dê tudo certo e seus tios deixem você ir para Hogwarts.

Afetuosamente, Hermione.

P.S: Rony contou que Percy virou monitor-chefe. Aposto como ele está realmente satisfeito. Quem não parece ter gostado é o Rony.”

— Estranho, pensei que eles soubessem que estamos com o Harry? – comentou Harriet para Erik.

— Sophie quer fazer surpresa sobre o cargo de Remus como novo professor, então ela mandou uma carta para Fred e Jorge falando que não poderia levar o Harry para o Largo este ano sabendo que os dois diriam para os outros e Rony diria para Mione. – respondeu Erik.

— Cheguei com o bolo – disse Sophie sorrindo. – Eu demorei porque encontrei Válter na cozinha e bem... Acabei perdendo a paciência.

— Eu nem sabia que você tinha paciência – disse Charles fingindo surpresa.

— Irei fingir que não ouvi – cantarolou Sophie sorrindo. – Oh, os outros já lhe mandaram os presentes pelo visto.

— Sim, vou abrir o da Mione agora – respondeu Harry feliz. –  Rony me deu um bisbilhoscópio.

— Legal.

Harry, ainda sorrindo, abriu o pacote de Hermione já acreditando ser algum livro, mas não era. Seu coração deu um enorme salto quando ele rasgou o papel de embrulho e viu um belo estojo de couro preto, com dizeres em letras prateadas: Estojo para manutenção de vassouras.

— Uau, Hermione! – exclamou Harry baixinho, abrindo o estojo para ver dentro.

Havia um frasco grande de líquido para polir cabos, uma tesoura prateada e reluzente para aparar cerdas, uma pequena bússola para prender na vassoura em viagens longas e um manual “Faça a manutenção da sua vassoura”.

À exceção dos amigos, o que Harry mais sentia falta de Hogwarts era o Quadribol, o esporte mais popular do mundo mágico – extremamente arriscado, muito excitante, que se jogava montado em uma vassoura. Harry, por acaso, era um ótimo jogador de Quadribol: fora o menino mais novo do século a ser escolhido para um time da casa em Hogwarts. Uma das coisas que Harry mais prezava na vida era sua vassoura de corrida, uma Nimbus 2000.

— Esse aqui parece ser de Hagrid. – disse Erik entregando para Herry a carta com o embrulho.

Harry deixou o estojo de lado e pegou o embrulho. Reconheceu os garranchos no papel pardo do embrulho na mesma hora: eram de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts.
   
Ele rasgou o papel de embrulho externo e viu um pedacinho de alguma coisa em couro verde, mas antes que conseguisse desfazê-lo direito, o embrulho estremeceu de um modo estranho e o que havia dentro se fechou com um estalo – como se a coisa tivesse mandíbulas. Harry congelou. Sabia que Hagrid jamais lhe mandaria uma coisa perigosa de propósito, mas, por outro lado, seu amigo não tinha a visão de uma pessoa normal sobre o que era perigoso. 
 
Todos sabiam que Hagrid já fizera amizade com aranhas gigantescas, mas nocivas, com cães de três cabeças dados por gente que ele encontrara em bares, e contrabandeara ovos de dragão, um bicho ilegal, para dentro da cabana em que morava. Harry cutucou o embrulho, nervoso. A coisa tornou a se fechar com ruído, o garoto apanhou o abajur na mesa-de-cabeceira, agarrou-o com firmeza com uma das mãos e ergueu-o acima da própria cabeça, pronto para desferir uma pancada.

— Você realmente pegou um abajur para bater no presente? – perguntou Sophie erguendo uma sobrancelha.

— Vai que é um bicho... – retrucou Harry olhando para o embrulho.

— Larga o abajur, Harry. – disse Erik pegando o embrulho da mão do garoto. – Vamos ver o que é.

Ele puxou o resto do papel e Harry percebeu que era um livro.

— “O Livro Monstruoso dos Monstros.” – leu Erik. – Não é aquele livro...

— Que foi pedido no terceiro ano, sim – resmungou Sophie se mantendo longe do livro. – Harry, eu lamento por você.

— Ele está na sua lista? – perguntou Charles para Harry.

— Sim, ele está. – respondeu o garoto observando Erik fazer carinho no livro. – Porque está fazendo carinho no livro?

— Para ele se acalmar. – explicou Erik. – O livro é bem... nervosinho. Você faz carinho nele, e ele deixa você abri-lo.

— O que diz a carta do Hagrid? – perguntou Harriet.

Harry pegou a carta e leu em voz alta:

“Caro Harry,
Feliz aniversário.

Achei que isto pudesse lhe ser útil no ano que vem. Não vou dizer mais nada aqui. Conto quando a gente se encontrar.

Espero que os trouxas estejam tratando você bem.

Tudo de bom, Hagrid.” 

— Certo...  Bem, de quem é o próximo presente? – questionou Charles.

— É do Remus!! – exclamou Harry alegre e abrindo o presente.

Remus havia lhe mandado vários chocolates que Harry gostava muito e outros que ainda não havia visto antes.

— Chocolate. É bem a cara dele fazer isso – comentou Sophie rindo. – O que diz na carta?

Harry sorriu e abriu a carta:

“Caro afilhado,
Feliz aniversário!

Como estão as coisas na casa dos seus tios? Sophie não matou nenhum deles, eu espero.”

— Nossa, Remus. Haha. Você é muito engraçado, por que não vai trabalhar em um circo? – resmungou Sophie cruzando os braços.

“Me perdoe pelo presente simples, mas eu não tive tempo de fazer as compras desde do dia em que cheguei aqui.
      
Quero fazer um bom trabalho para Dumbledore, e estou muito feliz, principalmente porque todos os professores me aceitaram menos, é claro, Snape. Mas isso não é surpresa.
      
Enfim, logo estarei de volta a Londres para levar vocês para as compras dos materiais.

Carinhosamente, Moony.

PS: Sophie, Erik, Charles e Harriet é bom vocês estarem estudando para os N.O.M'S. Teremos bastante coisa para estudar esse ano.”

— Ele me desanimou de um jeito agora – disse Charles fazendo bico.

— Bem vindo ao meu mundo. – disse Sophie sorrindo para o garoto de olhos azuis.

Harry deu uma leve risada, e foi para a quinta coruja, um belo espécime pardo, no qual soube imediatamente de onde viera, porque além de trazer o terceiro pacote, ela trazia uma carta com o escudo de Hogwarts.

Reparando que era bem mais grossa do que de costume, Harry abriu o envelope, puxou a primeira página do pergaminho de dentro e leu:

“Prezado Sr. Potter,

Queira registrar que o novo ano letivo começará em 1º de setembro. O Expresso de Hogwarts partirá da estação de King's Cross, plataforma 9 e ½, às onze horas.

Os alunos de terceiro ano têm permissão para visitar a aldeia de Hogsmeade em determinados fins de semana. Assim, queira entregar a autorização anexa ao seu pai ou guardião para que a assine.

Atenciosamente, Profª. McGonagall Vice-Diretora.”

— Os Dursley's não irão querer assinar – disse Charles se sentando no colchão em que dormia, olhando desanimado para os amigos.

— O Remus não pode assinar? – perguntou Harry olhando para Sophie.

— Infelizmente não. Remus é o meu padrinho oficial, então ele tem apenas a minha guarda. O seu padrinho... – Sophie parou.

— Eu sei. Desapareceu durante a guerra contra Voldemort. – disse Harry dando um suspiro.

— Isso. – concordou Sophie, olhando rapidamente para Erik, Charles e Harriet.

— Bem, depois pensamos nisto. Vamos comer o bolo e dormir. – disse Erik sorrindo de lado.

Quando eles se viraram para o bolo, viram que metade dele havia desaparecido, e um Baguera estava terminando de sumir com a outra metade, colocando tudo para dentro de sua barriga.

— Baguera! – gritaram os cinco.

Eram quase duas da manhã quando todos foram para cama – depois de comerem a metade do bolo salvo –, Harry voltou para a cama e se esticou para riscar mais um dia no calendário que fizera para contar o tempo que faltava para regressar a Hogwarts.

Deitou, tirou os óculos e sorriu. Havia sido, de fato, um ótimo fim de dia.


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