TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 38
Capítulo 38 — Jovens e Idiotas




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Após aquela conversa com Charles, Sophie percebeu que o rapaz ter soltado toda a dor que passou com os Marko fez ele ser mais leve e mais extrovertido. Não tanto como Castiel, mas ao ponto de sorrir e brincar mais, estar mais próximo e até um pouco mais confiante com suas ações. 

Era como ver uma flor se abrir para o sol. Era lindo e todos do grupo estavam felizes em verem essas pequenas mudanças ocorrerem com o Francis. E se Sophie tivesse notado o quão mais feliz eram os sorrisos de Erik toda vez que Charles era um pouco mais confiante ou mais brincalhão, bem, ela tinha todo o direito de dar pequenos pulinhos de alegria também.

Mas algo que havia agradado muito Sophie, foi a confiança de Charles para com ela após aquela noite. E maior prova de confiança ocorreu três dias depois, no sábado de tarde ensolarado, quando eles estavam andando juntos pelo vilarejo de Hogsmeade. Os alunos mais velhos estavam bastante animados com expectativas altas para o dia dos namorados que estava cada dia mais próximo. Por isso, era um dia movimentado. Mas nada desconfortável para duas pessoas que gostavam de ver as pessoas sendo comuns e felizes.

— Como tem estado seu relacionamento com Fred, minha amiga? – perguntou Charles calmamente. – Percebi que não tem estado desconfortável ultimamente.

Sophie cantarolou baixinho. Uma coisa que ela gostava muito em Charles, era que ele não era tão invasivo e óbvio em seu descontentamento sobre a relação dela e de Fred. A pergunta foi feita por curiosidade genuína, e não com a intenção de falar para ela terminar logo com o Weasley como o resto do grupo insistia em fazer – mesmo Jorge.

— Para falar a verdade, Charls – ela começou após pensar um pouco sobre os últimos meses com Fred. – Eu nem sei o que acontece. Quero dizer... Ele não está mais sendo invasivo e estranho, isso já é um alívio, mas tem momentos em que ele me beija e eu não sei o que fazer.

A simpatia no olhar de Charles para ela a fez suspirar.

— É estranho ainda – ela continuou. –, eu sinto que é tão cedo... Para mim pelo menos esse tipo de coisa... Mas ai eu vejo alguns alunos do nosso ano namorando e fico... Seila.

— Querida, é totalmente normal. – disse Charles suavemente juntando o braço dela com o dele. – Não é só porquê os outros estão no ponto B que você obrigatoriamente deva sair do seu ponto A por causa disso. Cada um tem o seu o tempo.

— Mas então por que para as outras garotas é tão divertido namorar e para mim não? – Sophie perguntou confusa para ele.

Era bom finalmente estar conversando com alguém sobre aquele assunto específico. Ela havia esquecido totalmente em tentar falar com Remus sobre, e os outros amigos dela... Bem, já deixaram claro sua posição no assunto. Mesmo Erik, Sophie sabia que seu irmão de alma seria péssimo em falar sobre sentimentos de namoro quando ele próprio não conseguia nem falar com Charles normalmente. E de jeito nenhum ela falaria com Harry que por algum motivo que ela ainda não entendeu, fica olhando feio para as costas de Fred e quase rosna como um cachorro quando vê o gêmeo Weasley com os braços em volta dela.

— Bem – Charles começou lentamente. –, querida, talvez... – ele jogou o cabelo para trás e disse: – veja, as outras garotas provavelmente estão atraídas por aqueles a quem elas namoram.

Sophie parou e franziu a testa para Charles, ele próprio havia parado também e olhava para ela com um sorriso suave no rosto. E ela se sentiu como um criança aprendendo sobre algo novo naquele momento.

— Atração? – ela perguntou.

— Oh minha amiga você está realmente perdida nisso, não é? – ele perguntou para ela com simpatia, e antes que ela respondesse, pegou a mão dela e a puxou para longe da vila.

Eles foram parar no morro que dava a vista da Casa dos Gritos. Charles se sentou no gramado e puxou a Potter para se sentar ao lado dele.

— Veja bem – ele começou. – Estar atraída por uma pessoa faz parte de um relacionamento, Sophie. Seja fisicamente ou apenas por uma conexão mais profunda.

— Como assim? – perguntou Sophie curiosa.

— Por exemplo ser atraída pelo jeito da pessoa, a forma como ele ou ela fala, o comportamento dela para certas coisas – explicou Charles suavemente. – as vezes você só se torna atraída por tal pessoa depois que você a conhece muito bem. Tem gente que só se apaixona depois de realmente conhecer alguém, ter uma conexão prunda e tudo mais. E tem pessoas que se apaixonam rápido, amor a primeira vista. E em ambas as formas a atração faz parte.

Sophie concordou com a cabeça e olhou para a Casa dos Gritos pensativa.

— Então – ela começou devagar. – isso quer dizer que eu não sou atraída pelo Fred? Por isso não me sinto como as outras garotas sobre o assunto?

— Pode ser isso. – respondeu Charles. – Eu sei que você quer tentar esse relacionamento, Sophie, e entendo a sua analogia sobre você e ele. Afinal, ele é seu amigo e você o conhece. Faz sentido. – disse ele sério. – Mas você não pode ignorar que você nunca viu ele como alguém para namorar, nunca se sentiu atraída por ele e só realmente aceitou esse namoro porque ele foi ignorante o suficiente de fazer o pedido em uma área pública para qualquer um ver.

Sophie ficou com as bochechas vermelhas ao seu lembrar daquele dia.

— E... Você também não pode negar que, infelizmente, ao contrário das outras garotas – Charles olhou triste para ela e Sophie já sabia o que era. – você não teve sua mãe para falar sobre este assunto de namoro.

Sophie suspirou e concordou com a verdade dita.

— E tenho certeza que por mais maravilhoso Remus seja, ele não pensou em falar com você sobre isso. – comentou o Francis e Sophie concordou novamente. – Acho que é coisa de pai para com a filha. Não pensar que um dia ela vai estar em um relacionamento.

Sophie sorriu se lembrando dos momentos de ciúmes de Remus quando via Fred perto dela após o pedido de namoro.

— E se me permite também – continuou Charles. – Fred não é um namorado muito bom. – Sophie levantou a sobrancelha para o amigo. – Quero dizer... Ele fica se exibindo como um pavão e várias vezes o grupo teve que intervir quando ele começava a impor as vontades dele em você. Isso não é certo e você não pode deixar isso.

— Eu nunca sei o que fazer sobre isso. – disse Sophie miserável. – Eu me sinto tão pequena.

Charles olhou para ela por um momento e então segurou a mão dela novamente, dando um leve aperto.

— Você é a garota que pulou em cima de Voldemort para proteger o seu irmão ano passado. – disse ele sério, a olhando nos olhos. – Fred Weasley e outros garotos sem noção como ele não são nada para você, Sophie.

Sophie se sentiu corar com as palavras do amigo e escondeu o rosto deitando no ombro dele.

— O que eu faço, Charles? – ela perguntou baixo.

Ela sentiu ele dar um beijo suave no topo da cabeça dela antes de responder:

— Isso, só você pode saber.

Sophie concordou novamente e observou os pássaros voarem em formação de ‘V’.

— VocêachaqueoErikgostademim?

Sophie franziu a testa e levantou a cabeça para olhar completamente confusa para Charles que estava mais vermelho que a bandeira da Grifinória.

— É o que, meu anjo? – ela perguntou. – Você falou muito rápido, só consegui entender o “você”.

Charles mordeu o lábio inferior e se e de alguma forma que ela não achava ser possível mas aparentemente era, ele conseguiu ficar mais vermelho antes de repetir a pergunta.

— Você acha que o Erik gosta de mim? – ele perguntou.

Sophie piscou várias vezes. Charles franziu a testa.

— Sophie?

— É sério essa pergunta?

— Claro que sim, por que não seria?

Sophie abriu e fechou a boca e então balançou a cabeça.

— Por que você está fazendo essa pergunta? – ela perguntou de volta. – É óbvio que ele gosta de você.

— Sério? – Charles arregalou os olhos. – É só que... Ele está sempre com aquela sério quando fala comigo... Tão... Tão alto e sabe... Todo real.

— Real?

— Sim.

Sophie coçou a sobrancelha direita e tornou a piscar os olhos várias vezes.

— Desculpa é que realmente me surpreende o quão óbvios vocês são para mim e cegos um para o outro. – ela disse por fim com um suspiro. – Ele gosta de você, Charles. De verdade. Ele só... É muito rígido, sabe... Muito – ela fez a cara séria característica de Erik. – “Preciso ser sério porque sou todo misterioso e malvado sonserino”.

Charles riu baixo e Sophie sorriu.

— Acho que é o jeito dele de se proteger dos sentimentos também. – disse Sophie dando de ombros. – Ele é o meu irmão de alma e ainda é um mistério para mim! Imagina para você.

— Ele é tão incrível. – comentou Charles com um suspiro. – E gentil também.

Sophie sorriu marota.

— Então... Você está atraído por ele? – ela perguntou.

Charles corou mais ainda. Sophie já esperava que ele negasse mas mais uma vez, seu amigo lhe surpreendeu.

— Sim. – ele disse baixo. – Mas é ridículo... Ele é tão... Bem, ele! E eu sou... Isso.

Sophie olhou feio para o amigo e cruzou os braços.

— E o que isso significa Charles Edgar Francis? – ela perguntou brava.

— Vamos, Sophie, eu sou um hobbit! – ele disse apontando para si mesmo. – E Erik é o Aragorn!

— E desde quando ser hobbit significa algo ruim? – ela retrucou. – E você é um hobbit muito adorável e lindo, então fique quieto e pare com essa palhaçada. – ela bateu o dedo indicador na ponta do nariz de Charles que torceu o nariz. – Não é nada ridículo, é adorável na verdade. E sabe o que eu acho?

— O que? – perguntou o Francis baixinho.

— Que você e ele precisam conversar mais. – Sophie então sorriu. – E eu tenho um plano. Então trate de ter confiança e se preparar pois vocês vão ter um momento adorável de conversa.

— Sophie... Não preci...

— Claramente precisa se você estava até agora achando que ele não gosta de você porque ele é sério o tempo todo. – retrucou a ruiva com um suspiro. – Aceite, Charls. Eu vou te ajudar.

Foi a vez de Charles deitar a cabeça no ombro da ruiva para esconder que havia ficado vermelho novamente.

— A propósito – Sophie falou. –, como você sabe tanto sobre relacionamento?

— Uma infância solitária cheia de livros de todos os tipos a minha disposição. – respondeu Charles. – Aprendi todo o tipo de coisa.

Sophie virou a cabeça um pouquinho e deu um beijo gentil nos cabelos pretos do querido amigo.

— Você não está mais sozinho, Charles. Nunca mais.

 

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Hermione deixou a ala hospitalar, sem bigodes, sem rabo, sem pelos, no início de fevereiro. Na primeira noite de volta à Torre da Grifinória, Harry lhe mostrou o diário de T. S. Riddle e lhe contou como o tinham encontrado.

— Aaah, talvez tenha poderes secretos – disse a garota, entusiasmada, apanhando o diário e examinando-o com atenção.

— Se tiver, deve estar escondendo esses poderes muito bem – disse Rony. – Vai ver é tímido. Não sei por que você não joga esse diário fora, Harry.

— Eu queria saber por que alguém tentou jogá-lo fora. E também gostaria de saber por que foi que Riddle recebeu um prêmio por serviços especiais prestados a Hogwarts.

— Pode ter sido por qualquer coisa – disse Rony. – Talvez tenha ganho trinta corujas ou salvou um professor dos tentáculos de uma lula-gigante. Talvez tenha assassinado a Murta; isso teria sido um favor para todo mundo...

Mas Harry podia dizer pela expressão parada no rosto de Mione que ela estava pensando o mesmo que ele.

— Que foi? – perguntou Rony olhando de um para outro.

— Bom, a Câmara Secreta foi aberta há cinquenta anos, não foi?

— É... – disse Rony lentamente.

— E este diário tem cinquenta anos – disse Hermione, tamborilando os dedos nele, agitada.

— E daí?

— Ah, Rony, vê se acorda – retrucou a garota. – Sabemos que quem abriu a Câmara da última vez foi expulso há cinquenta anos. Sabemos que T. S. Riddle recebeu um prêmio por serviços especiais prestados à escola há cinquenta anos. Muito bem, e se Riddle recebeu o prêmio por ter pego o herdeiro de Slytherin? O diário dele provavelmente nos contaria tudo, onde fica a Câmara, como abri-la, que tipo de criatura mora lá, e a pessoa que está por trás desses ataques desta vez não gostaria de ver o diário rolando por aí, não é?

— É uma teoria brilhante, Mione – disse Rony –, só tem um furinho pequenininho. Não tem nada escrito no diário.

Mas Hermione estava tirando a varinha de dentro da mochila.

— Talvez a tinta seja invisível! – sussurrou.

A garota deu três toques no diário e disse: Aparecium!

Nada aconteceu. Sem desanimar, Mione meteu outra vez a mão na mochila e tirou uma coisa que parecia uma borracha vermelho-berrante.

— É um revelador que comprei no Beco Diagonal – explicou.

Ela esfregou a borracha com força em primeiro de janeiro. Nada aconteceu.

— Estou dizendo que não tem nada aí para se achar – falou Rony. – Riddle simplesmente ganhou um diário de Natal e não se deu o trabalho de usá-lo.

Hermione olhou frustrada para o diário.

— O que Sophie, Charles, Erik, Patrick e Teresa acham disso? – perguntou ela ansiosa para Harry.

— Sophie e Erik se sentem estranhos em relação ao diário e não sabem o que fazer com ele. – respondeu Harry pegando o diário de volta. – Charles, Patrick e Teresa acham que eu devo ficar com ele pois não pode ter sido jogado fora atoa. Patrick acha que a pessoa estava bastante desesperada por conta do estado do banheiro quando encontramos o diário.

 

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Harry não conseguiu explicar, nem para si mesmo, por que estava tão fixado com o diário de Riddle. O fato era que, mesmo sabendo que o diário estava em branco, não parava de pegá-lo distraidamente e de folheá-lo, como se fosse uma história que ele quisesse terminar. E embora tivesse certeza de que nunca ouvira falar em T. S. Riddle antes, ainda assim o nome parecia significar alguma coisa para ele, quase como se Riddle fosse um amigo que tivera quando era muito pequeno, e meio que esquecera.

Mas isto era absurdo. Nunca tivera amigos antes de Hogwarts. Duda cuidara disso. Ainda assim, Harry estava decidido a descobrir mais sobre Riddle. Por isso, próximo ao amanhecer, rumou para a sala de troféus para examinar o prêmio especial de Riddle, acompanhado por Sophie, Mione, Teresa, Erik, Charles e Patrick.

O escudo dourado de Riddle estava guardado em um armário de canto. Não continha detalhes sobre as razões por que fora concedido. Mas eles encontraram o nome de Riddle em uma velha medalha de Mérito em Magia e em uma lista de antigos monitores-chefes.

— Ele realmente parecia ser um aluno exemplar. – comentou Hermione.

— Sim. – concordou Charles admirado.

— O que está me deixando sem entender é como uma pessoa estava com o diário de um aluno que estudou aqui há cinqüenta anos atrás? – perguntou Sophie olhando irritada para a medalha de Riddle, por algum motivo, ela não conseguia se sentir admirada pelo garoto, mas irritada. – Não existe ninguém com esse sobrenome aqui nos dias de hoje.

— É muita coincidência também. – disse Teresa de braços cruzados. – O diário ter pertencido ao possível aluno que descobriu quem era o herdeiro de Slytherin justo quando estamos sofrendo estes ataques.

 

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Sophie estava deitada em sua cama no dormitório lendo o segundo livro de O Senhor dos Anéis. A cada página que passava ela se via mais apaixonada por aquele universo, aquela história e aquela escrita de Tolkien. Ela sentia em seu coração uma louca vontade de escrever também, ser escritora e criar algo, um mundo inteiro e personagens. Com J. R. R. Tolkien como mestre, ela podia se ver no futuro publicando livros.

— O que você acharia disso, David? – ela perguntou baixinho sorrindo ao virar a página do livro.

Ela estava tão encantada naquele mundo que foi um pequeno susto que levou ao sentir alguma coisa subindo por sua barriga. Ela levantou o livro rapidamente e respirou em alívio ao ver que era apenas Perebas em pé sobre as duas patinhas e olhando curioso para ela.

— Olá, Perebas. – ela disse colocando o livro de lado e acariciando a cabeça do rato com o dedo. – Fugiu do Rony de novo?

O pequeno rato fechou os olhos apreciando o carinho dado e Sophie sorriu.

— Sabe – ela começou baixinho. –, antes eu não gostava muito de você. Estava muito irritada com um outro rato que fazia parte da minha vida muito tempo.

Perebas abriu os olhos e voltou a ficar sobre as quatro patinhas e com cuidado, continuou subindo pelo corpo dela. Sophie sorriu e pegou o rato na mão, se sentando e aproximando a mão próximo ao rosto dela para que o ratinho pudesse colocar as duas patas no queixo dela.

— Mas, você é um bom rato, Perebas. – continuou ela. – Na verdade, até o antigo rato da minha vida não era de todo ruim. Só... Tenha sofrido mais do que o seu jovem coração pudesse aguentar. – ela deu de ombros. – Passado é passado, e em meu coração eu já o perdoei.

Ela continuou acariciando o pelo cinza do rato, sem notar como estava sendo observada pelo mesmo.

— Mas... Admito não saber como reagiria se o visse pessoalmente algum dia.

Sophie enfim focou em Perebas, vendo que o rato estava com os olhos fechados. Ela parou e bateu levemente no corpinho dele.

— Bem, bem, seu rato manhoso, é melhor você tomar cuidado pelos caminhos que passa por este castelo. Eu ficaria triste se o monstro te pegasse. – ela dise sorrindo.

 

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Os dias passaram, e no interior do castelo, as pessoas se sentiam mais esperançosas. Não houvera mais ataques desde os de Justino e Nick Quase Sem Cabeça, e Madame Pomfrey tinha o prazer de informar que as mandrágoras estavam ficando imprevisíveis e cheias de segredinhos, o que significava que iam deixando depressa a infância.

— Quando desaparecer a acne delas, estarão prontas para serem reenvasadas – Harry ouviu-a dizer gentilmente ao Filch uma certa tarde. – E depois disso, iremos cortá-las e cozinhá-las. Num instante você terá a sua Madame Nor-r-ra de volta.

Talvez o herdeiro de Slytherin tenha perdido a coragem, pensou Harry.

Devia estar-se tornando cada vez mais arriscado abrir a Câmara Secreta, com a escola tão atenta e desconfiada. Talvez o monstro, fosse o que fosse, estivesse neste mesmo momento se aninhando para hibernar outros cinquenta anos...

Ernie Macmillan da Lufa-Lufa não concordava com essa visão otimista. Continuava convencido de que Harry era o culpado, que ele “se denunciara” no Clube dos Duelos. Porém havia falado menos após ter tido um encontro com Sophie e Dean, que puxaram o garoto para um bate-pato muito sério. O que foi dito... Bem, ninguém além dos três precisavam saber. Mas que Ernie saiu pálido, isso ele saiu.

Pirraça não estava ajudando nada; a toda hora aparecia nos corredores cheios de alunos, cantando: “Ah, Potter podre...”, agora com um número de dança para acompanhar.

— Ele é ridículo. – comentou Castiel olhando sem paciência para Pirraça. – E eu não to com paciência para isso. – então ele saiu e não muito tempo depois voltou com o Barão Sangrento atrás dele. – Manda ele pro inferno, por favor.

Ninguém nunca viu Pirraça voar tão rápido para longe quanto ele voou quando o Barão Sangrento ia atrás dele.

Gilderoy Lockhart parecia pensar que, sozinho, fizera os ataques pararem. Harry e Sophie ouviu-o dizer isso à Profª McGonagall quando os alunos da Grifinória faziam fila para ir à aula de Transfiguração.

— Acho que não vai haver mais problemas, Minerva – disse ele dando um tapinha no nariz e uma piscadela com ar de quem sabe das coisas. – Acho que a Câmara foi fechada para sempre desta vez. O culpado deve ter sentido que era apenas uma questão de tempo até nós o pegarmos. Achou mais sensato parar agora, antes que eu o liquidasse.
“Sabe, o que a escola precisa agora é de uma injeção no moral. Esquecer as lembranças do período passado! Não vou dizer mais nada por ora, mas acho que sei exatamente o que...”

E dando outra pancadinha no nariz se afastou decidido.

A ideia que Lockhart fazia de uma injeção no moral tornou-se clara no café da manhã de catorze de fevereiro. Sophie estava ao lado dos amigos – com Fred com o braço em volta do ombro dela e parecendo bastante animado, algo que ela não fazia ideia o motivo – quando ela foi tomar café da manhã no Salão Principal. Mas, por um momento, ela pensou que tivesse entrado na porta errada.

— Jesus Cristo! – exclamou ela olhando ao redor. – Mas que por...

— Isso é um pouco exagerado. – comentou Charles ficando ao lado de Sophie, Harriet e Castiel junto.

As paredes estavam cobertas com grandes flores rosa berrante. E pior ainda, de um teto azul-celeste caía confete em feitio de coração.

— Tão apaixonante! – exclamou Harriet com os olhos brilhando para toda a decoração.

Castiel negou com a cabeça.

— O que é exagerado e apaixonante? – perguntou Dean entrando no Salão também. – Maldito inferno!

— Ele não tem limites. – comentou Jorge olhando estranho para Lockhart.

Lockhart estava usando vestes rosa berrante, para combinar com a decoração, e tinha um sorriso largo e brilhante no rosto. Os professores, de cada lado dele, estavam impassíveis.

— Eu não quero entrar ai. – choramingou Teresa com a voz chorosa.

— Você precisa comer, minha fofa como uma flor. – falou Patrick empurrando Teresa para dentro.

— Todos nós, infelizmente precisamos comer. – resmungou Castiel tirando um confete de coração que caiu em seu nariz.

— Por que está tudo tão... rosa? – perguntou Erik olhando para Sophie.

— E como eu vou saber?! – retrucou a ruiva para o irmão de alma. Não percebendo o olhar que recebeu de Fred.

— Gente... É porque... bem, hoje é dia dos namorados. – respondeu Charles baixo e com as bochechas vermelhas.

Erik olhou com os olhos agora verdes arregalados para Charles.

— Oh. – disse o alemão, parecendo sem saber o que dizer ainda olhando para o inglês. – Certo... Eu não quero entrar ai.

— Ninguém quer. – disse Dean cruzando os braços.

— Vamos logo, gente – falou Fred puxando uma Sophie relutante. – quanto mais rápido comermos, mais rápido saímos.

E assim todos entraram, aquele dia era o dia de se sentarem na mesa da Grifinória e então eles se juntaram com Harry, Rony e Hermione. Harry estava tirando os confetes da comida, Hermione estava rindo e Rony estava olhando com nojo para Lockhart.

Não muito tempo depois, eles ainda estavam terminando o café da manhã, tentando fingir que não havia nada de estranho e rosa ao redor deles quando Castiel disse:

— Ah não... o que ele quer falar?

Lockhart gesticulava pedindo silêncio.

— Boa coisa não vai ser. – murmurou Dean escondendo o rosto no pescoço de Castiel que soltou um gritinho e ficou vermelho.

Da onde Sophie estava, ela pode ver que nenhum dos outros professores estava feliz com a situação. Cada um, parecia pronto para matar Lockhart da forma mais dolorosa possível.

— Feliz Dia dos Namorados! – exclamou Lockhart. – E será que posso agradecer às quarenta e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!

Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas.

— Os meus cupidos, entregadores de cartões! – Sorriu Lockhart. – Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Prof. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção de Amor! E por falar nisso, o Prof. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho!

O Prof. Flitwick escondeu o rosto nas mãos. Snape fez cara de que obrigaria a beber veneno o primeiro aluno que lhe pedisse uma Poção de Amor.

— Por favor, me diga que nenhum de vocês foram um dos quarenta e seis. – pediu Erik olhando desesperado para os amigos.

O olhar desapontado de Erik para Hermione que parecia muito interessada em olhar para a madeira da mesa ao invés de responder não tinha preço.

 

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O dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para irritação dos professores, e, no fim daquela tarde, quando os alunos da Grifinória iam subindo para a aula de Feitiços, um dos anões alcançou Harry.

— Oi, você! “Arry” Potter! – gritou um anão particularmente mal-encarado, que abria caminho às cotoveladas para chegar até Harry.

Harry olhou para Sophie, que estava indo acompanhar a próxima aula com ele, com desespero nos olhos. Mas se sentiu traído quando viu a irmã segurando com muita força a risada.

Ele, cheio de calores só de pensar em receber um cartão do Dia dos Namorados na frente de uma fileira de alunos de primeiro ano, que por acaso incluía Gina Weasley, Harry tentou escapar, puxando a mão de Sophie junto. O anão, porém, meteu-se por entre a garotada chutando as canelas de todos e o alcançou antes que o garoto pudesse se afastar dois passos.

— Tenho um cartão musical para entregar a “Arry” Potter em pessoa – disse, empunhando a harpa de um jeito meio assustador.

— Aqui não – sibilou Harry, tentando escapar.

— Fique parado! – grunhiu o anão, agarrando a mochila de Harry e puxando-o de volta.

— Me solta! – rosnou o garoto, puxando. – Tem como você dar uma ajudinha aqui?! – perguntou ele para Sophie mas a mesma estava rindo alto.

Harry fez uma careta para ela e revirou os olhos.

Com um barulho de pano rasgado, a mochila se rompeu ao meio. Os livros, a varinha, o pergaminho e a pena se espalharam pelo chão, e o vidro de tinta se derramou por cima de tudo. Harry virou-se para todos os lados, tentando reunir tudo antes que o anão começasse a cantar, causando um certo engarrafamento no corredor.

— Que é que está acontecendo aqui? – ouviu-se a voz fria e arrastada de Draco Malfoy.

Harry começou a enfiar tudo febrilmente na mochila rasgada, desesperado para sair dali antes que Draco pudesse ouvir o cartão musical.

— Que confusão é essa? – perguntou outra voz conhecida. Era Percy Weasley que se aproximava.

Perdendo a cabeça, Harry tentou correr, mas o anão o agarrou pelos joelhos e o derrubou com estrondo no chão.

— Muito bem – disse ele, sentando-se em cima dos calcanhares de Harry. – Vamos ao seu car...

— Tá bom, sua coisa pequena já chega. – disse Sophie vendo o desespero de Harry.

— Hã... O que? – perguntou o anão se virando para ela.

— Fora. – ela disse puxando o anão pela roupa e o arrastando para longe do corredor. – Nada para ver aqui, galera. Vão cuidar da vida de vocês uma vez no ano.

Harry suspirou e terminou de guardar as coisas na bolsa. Sentindo que a irmã havia acabado de livrar ele de uma vergonha daquelas. Os outros alunos voltaram a andar, e Malfoy passou por ele com os olhos franzidos em sua direção.

Harry se encostou na parede e respirou fundo com os olhos fechados. Quando abriu os olhos viu Gina parada em frente a ele.

— Ah – ele disse, um tanto surpreso. – Oi, Gina.

Gina não disse nada mas estendeu para ele um cartão branco. Harry pegou lentamente e abriu, ali escrito em uma letra tremula mas bonita estava:

“Seus olhos verdes são os mais lindos que já vi.”

Harry piscou várias vezes para aquele pedaço de pergaminho, sentindo as bochechas esquentarem.

— Eu... – ele murmurou. – Obri... – parou de falar quando viu que o corredor estava vazio, Gina havia ido embora. –... gado, Gina.

Ele voltou a olhar para o cartão e sorriu suavemente.

 

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Mais tarde, enquanto a maioria dos alunos estava indo ficar nos gramados do castelo, Harry havia voltado para o dormitório onde agora estava mais uma vez folheando o diário de Riddle.

Harry sentou-se na cama de colunas e folheou as páginas em branco, nenhuma das quais tinha sequer vestígio de tinta vermelha. Então tirou um tinteiro novo do armário ao lado da cama, molhou a pena e deixou cair um pingo na primeira página do diário.

A tinta brilhou intensamente no papel durante um segundo e, em seguida, como se estivesse sendo chupada pela página, desapareceu. Excitado, Harry tornou a molhar a pena uma segunda vez e escreveu: “Meu nome é Harry Potter.”

As palavras brilharam momentaneamente na página e também desapareceram sem deixar vestígios. Então, finalmente, aconteceu uma coisa.

Filtrando-se de volta à página, com a própria tinta de Harry, surgiram palavras que ele nunca escrevera.

“Olá, Harry Potter. Meu nome é Tom Riddle. Como foi que você encontrou o meu diário?”

Essas palavras também se dissolveram, mas não antes de Harry recomeçar a escrever.

“Alguém tentou se desfazer dele no vaso sanitário.”

Ele esperou, ansioso, pela resposta de Riddle.

“Que sorte que registrei minhas memórias em algo mais durável que a tinta. Mas sempre soube que haveria gente que não ia querer que este diário fosse lido.”

“Que quer dizer com isso?”, escreveu Harry, borrando a página de tanta excitação.

“Quero dizer que este diário guarda memórias de coisas terríveis. Coisas que foram abafadas. Coisas que aconteceram na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.”

“É onde eu estou agora”, respondeu Harry depressa. “Estou em Hogwarts e coisas terríveis estão acontecendo. Sabe alguma coisa sobre a Câmara Secreta?”

Seu coração batia forte. A resposta de Riddle veio depressa, a caligrafia mais desleixada, como se estivesse correndo para contar tudo o que sabia.

“Claro que sei alguma coisa sobre a Câmara Secreta. No meu tempo, disseram à gente que era uma lenda, que não existia. Mas era uma mentira. No meu quinto ano, a Câmara foi aberta e o monstro atacou vários alunos e finalmente matou um. Peguei a pessoa que tinha aberto a Câmara e ela foi expulsa. Mas o diretor, Prof. Dippet, constrangido porque uma coisa dessas acontecera em Hogwarts, proibiu-me de contar a verdade. A história que foi divulgada é que a menina morrera em um acidente imprevisível. Eles me deram um troféu bonito, reluzente e gravado, pelo meu trabalho, e me avisaram para ficar de boca fechada. O monstro continuou vivo, e aquele que tinha o poder de libertá-lo não foi preso.”

Harry quase derrubou o tinteiro na pressa de responder.

“Está acontecendo outra vez agora. Houve três ataques, e ninguém parece saber quem está por trás deles. Quem foi da última vez?”

“Posso lhe mostrar, se você quiser”, veio a resposta de Riddle. “Você não precisa acreditar no que digo. Posso levá-lo à minha lembrança da noite em que o peguei.”

Harry hesitou, a pena suspensa sobre o diário. Que é que Riddle queria dizer? Como é que ele podia ser levado para dentro da lembrança de outra pessoa? Olhou, nervoso, para a porta do dormitório. Quando tornou a olhar para o diário, viu novas palavras se formando.

“Deixe eu lhe mostrar.”

Harry parou por uma fração de segundo e em seguida escreveu duas letras:

“OK.”

 

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Sophie estava sentada embaixo da uma das árvores dos gramados ao lado de Fred. Mas a verdade era que nem estava notando o que o ruivo estava lhe dizendo. Seu foco estava em Charles e Erik que estavam sentados juntos próximos ao lado parecendo bastante absortos em uma ótima conversa. O plano dela havia dado certo, o que já tornava aquele dia muito bom.

Não muito afastados de onde ela estava, Dean e Castiel também estavam sentados juntos mas não foi nenhuma surpresa para ela vê-los ao altos beijos, e estavam quase se deitando na grama. Ela revirou olhos e acariciou a juba de Aslan que estava deitado ao lado dela.

— ...Então – Sophie voltou a olhar para Fred que estava sorrindo, parecendo muito seguro de si. –, tenho algo para você.

— Ah... – Sophie ficou nervosa. –, desculpa eu não comprei nada para você.

— Eu imaginei sendo que você nem se lembrava que dia era hoje. – disse Fred revirando os olhos. – Mas não tem problema, é o primeiro de muitos.

— Hum...

Ele colocou a mão no bolso e tirou uma corrente com um leão de madeira preso. Sophie franziu os olhos para o leão, tinha toque familiar para ela.

— Para você. – Fred entregou para ela.

Sophie pegou a corrente e observou o leão de madeira. Então olhou para o próprio pescoço onde o leão dourado enrolado ao redor do sol que David havia lhe dado estava ao lado do anel que Remus também havia lhe dado. Ela voltou a olhar o leão de madeira e tentou ignorar o pensamento que surgiu em sua mente.

“Ele não faria isso.”

— Vai ficar estranho. – brincou ela sem muito humor. – Quero dizer... Três correntes no pescoço...

— Bem é só tirar essa com o leão e colocar a minha. – disse Fred dando de ombros, apontando para a corrente de David. – Pra que ter dois leões, não é?

“Ele faria isso.” estranhamente a voz da sua cabeça se parecia muito com a de Jorge.

— Você quer que eu tire a minha corrente que o David deu para mim? – ela perguntou lentamente.

— Claro – respondeu ele como se fosse óbvio. – Sabe, a mais importante vence.

Sophie sorriu. De repente ela se lembrou das palavras de Jorge, Remus, Charles e Alec, cada uma surgindo alta e clara em sua mente.

“Ele está se fazendo de cego porque ele não quer lidar com as consequências da idiotice que fez, e também porque agora ele tem uma namorada é como um pavão se exibindo para os outros garotos, e garotos são idiotas, Sophie.”

Sophie olhou para o sorriso orgulhoso de Fred.

“Fred não é um namorado muito bom. Quero dizer... Ele fica se exibindo como um pavão e várias vezes o grupo teve que intervir quando ele começava a impor as vontades dele em você. Isso não é certo e você não pode deixar isso.”

Ela olhou para a corrente que seu namorado havia acabado de dar, quase uma cópia daquela que já morava ao redor de seu pescoço.

“E eu acho, que você ainda vai nos orgulhar muito. Principalmente com algumas decisões que você tomar para certas relações.”

Ela concordou lentamente, o sorriso se tornando maior em seu rosto.

“Você é a garota que pulou em cima de Voldemort para proteger o seu irmão ano passado. Fred Weasley e outros garotos sem noção como ele não são nada para você, Sophie.”

Sophie olhou para Aslan que estava olhando para ela, apenas esperando para o que ela faria. Seus olhos brilhavam cheio de confiança e conhecimento, como se já soubesse o que estava por vir.

“Você precisa mostrar quem você é, a filha de dois corajosos bruxos, a garota que vai muito além de apenas a irmã de Harry Potter. Seja, Sophie Potter, a garota que o leão escolheu.”

Sophie levantou a cabeça e olhou para Fred. Em seus olhos um brilho maroto e confiante começava a brilhar, e seu sorriso estava ganhando a mesma confiança.

“Mas, eu sei, que em algum momento ele vai fazer ou vai dizer besteiras. E uma dessas besteiras vai ser tão grande que até eu vou querer dar um soco na cara dele. E em algum momento neste namoro, ele vai pedir para você tirar essa corrente que outro rapaz te deu por puro ciúmes. A questão é, você tiraria se ele pedisse?”

— Fred – ela começou ainda sorrindo. –, você tem razão. A mais importante vence. – ela entregou a corrente com o leão de madeira de volta para ele. – E a mais importante já está em volta do meu pescoço. E eu não tiraria ela nem se o próprio Deus pedisse.

Ela se levantou, limpando as vestes. Aslan se levantou também ficando ao lado dela. Sophie olhou para baixo, onde Fred ainda estava sentado olhando confuso e surpreso para ela.

— Sabe, eu sou jovem demais pra esse tipo de coisa e idiota também. E eu acho que você não está nada pronto também. – ela continuou sorrindo. – Então que tal, a gente crescer um pouquinho mais? Na verdade, eu pretendo fingir que esse relacionamento nunca aconteceu, Deus sabe o quão envergonhada eu vou ficar no futuro por isso. – ela piscou para Aslan que revirou os olhos. Se voltou para Fred novamente. – E sim Fred, eu estou terminando com você. Mas ainda te considero um bom amigo. Te vejo amanhã. Ah, e por favor leve esse relacionamento como ensinamento futuro para nunca mais cometer esse erro. Beijos, tchau!

E assim, com o sorriso ainda intacto no rosto e com uma postura muito mais confiante do que nunca, Sophie Potter se afastou com seu leão ao seu lado para uma caminhada. Livre e tranquila sob a luz das estrelas.

E se uma estrela cadente passou mais de uma vez naquela noite, bem, pode ser visto como um pai comemorando.


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