TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 3
Capítulo 3 — Sophie Potter em Hogwarts




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Remus abriu os olhos devagar e preguiçosamente se acostumando com a luz do dia que estava começando a entrar pela janela do quarto. Com um bocejo, seus olhos ficaram devidamente abertos e encararam a jovem ruiva de olhos brilhantes parada em frente de sua cama com um sorriso largo e vestida para sair.

— O que você está fazendo? – ele perguntou com a voz rouca.

— Observando você dormir. – ela respondeu sorrindo. Então franziu a testa. – Isso é assustador?

— Não, na verdade é um pouco fofo. – Remus respondeu sorrindo preguiçosamente.

— Eu tirei algumas fotos. – Sophie comentou voltando a sorrir.

Remus fez uma careta.

— Certo... Não tão fofo agora.

— É uma coleção, você normalmente não acorda enquanto tiro as fotos.

— Agora é assustador.

Sophie riu e ele riu junto enquanto saia de baixo do edredom e se sentava na beirada da cama esticando os braços.

— Por que você está acordada tão cedo? – ele perguntou sorrindo maroto, afinal, sabia muito bem o motivo.

— O senhor sabe muito bem o motivo. – retrucou ela revirando os olhos. – Um trem me espera e eu não quero chegar atrasada.

Remus olhou para o relógio pendurado na parede.

— São só nove horas, criatura. – Remus resmungou, se levantando e indo para o banheiro.

— Exatamente, logo serão onze e eu vou perder o trem se você não se agilizar! – ela disse. – Se organiza, Remus Lupin.

— Bem filha de sua mãe mesmo. – continuou ele a resmungar baixinho. – Já fez o café?

— Ainda não, vim te acordar primeiro e tirar as fotos...

— Tá ficando bastante assustador já, pode parar com isso.

Sophie riu.

— Vou fazer omelete. – ela anunciou ao sair do quarto.

Remus bufou. Ele sabia muito bem o “omelete” que sua afilhada iria fazer. Mais como ovos mexidos, isso sim. Depois de um banho para acordar e ter trocado de roupa para poder levar sua garota para a estação, ele desceu e com um sorriso divertido se sentou na mesa da cozinha onde havia um prato esperando por ele e suco de laranja. Ovos mexidos.

— Então... Omelete... – ele começou suavemente.

— O que tem omelete? Eu disse que iria fazer ovos mexidos. – Sophie retrucou com uma careta.

Remus riu.

 

•°•°•°°•TDWTS•°•°•°°•

 

 

Passar pela parede correndo com ela ao seu lado foi uma sensação que ele não esqueceria tão cedo. Foi tão mágico quanto a primeira vez que ele entrou em Hogwarts. Porque estava carregado de significado. Era ele, levando sua brilhante afilhada para a plataforma 9¾ para pegar o Expresso de Hogwarts.

 

 

Ele não pode evitar olhar em volta para o monte de rostos que havia ali, procurando por Sharon ou Edie, afinal seria o primeiro ano dos pequenos delas também. Mas o único rosto conhecido que avistou era de uma ruiva em volta de várias crianças tão ruivas quanto ela.

 

 

— Molly Weasley? – Remus chamou com um pequeno sorriso.

 

 

Molly se virou para ele e abriu um largo sorriso gentil. Ela era uma bruxa gordinha de rosto gentil e fofo, cabelos ruivos encaracolados que iam até o ombro.

 

 

— É você, Remus? – ela perguntou feliz e Remus acentiu. – Oh! Quanto tempo querido! Olhe para você, não envelheceu nem um dia!

 

 

— E eu digo o mesmo para a senhora. – ele retornou. – Com tantos filhos, continua tão linda quanto da última vez que lhe vi.

 

 

Sra. Weasley corou.

 

 

— Obrigada, querido. – ela agradeceu. – Mas, o que faz aqui? Não sabia que tinha filhos.

 

 

— Filha, na verdade. Uma. – Remus disse e puxou Sophie para perto. – Essa é Sophie Lupin.

 

 

Remus assistiu o entendimento passar pelo rosto de Molly e depois mudar para uma expressão de carinho. Ele sabia que a mulher veria Lily no rosto de Sophie e se ela se lembrasse bem do que Dumbledore havia pedido para todos os ex-membros da Ordem, ela não afirmaria o contrário sobre Sophie ser filha dele.

 

 

— Olá – Sophie disse de forma tímida mas sorrindo. –, é um prazer conhecê-la, Sra. Weasley.

 

 

— Oh querida, você é um amor! – Molly disse sorrindo. – É um prazer maior para mim te conhecer, Sophie. Você cuidou muito bem dela, Remus.

 

 

— Eu fiz o meu melhor. Ela está indo para o primeiro ano em Hogwarts.

 

 

— Oh, meus filhos gêmeos também! – Molly exclamou alegre.

 

 

Ao mencionar os filhos ela se lembrou deles e se virou para onde todos cinco filhos dela estavam olhando para Remus e Sophie com curiosidade.

 

 

— Esses são meus. – ela disse orgulhosa. – Aqui, Fred e Jorge indo também para o primeiro ano. – apontou para os gêmeos que abriram sorrisos largos. – Este aqui é Percy, ele está indo para seu terceiro ano. – apontou para outro garoto com nariz empinado e com peito estufado como se tivesse orgulho. – Estes são meus mais novos, Rony de nove – apontou para o garoto ao lado dos gêmeos, que abriu um sorriso tímido. –, e essa é Gina, de oito. – a garotinha de cabelos ruivos abriu um largo sorriso como os gêmeos e acenou para Sophie.

 

 

— Uau. – a Potter e o Lupin murmuraram.

 

 

— Tem também meus dois filhos mais velhos. – Molly continuou para o espanto dos dois. – Gui que já terminou e Carlinhos que está com os amigos em algum lugar dessa estação.

 

 

— É uma enorme família. – Remus comentou sem saber muito o que dizer.

 

 

— Obrigada, querido. – ela então se voltou para os gêmeos. – Vão cuidar das suas malas e encontrar um lugar no trem, sim? Vá também, Percy. Eu gostaria de conversar um pouco com Remus.

 

 

— Sim, mamãe. – ambos disseram já se afastando quando um deles se voltou para Sophie. – Quer vir com a gente? Podemos ir juntos no vagão.

 

 

Sophie olhou para Remus com expectativa e o mais velho acenou para ela ir. Ela sorriu e ficou na ponta dos pés para lhe dar um beijo na bochecha.

 

 

— Obrigada! – então se voltou para os gêmeos. – Vou sim... Jorge?

 

 

— O mais lindo, eu mesmo! – Jorge concordou enquanto o irmão revirava os olhos.

 

 

Os três partiram para despachar os malões. Percy já havia sumido de vista.

 

 

— Somos iguais. – Fred resmungou.

 

 

— Insulto! – exclamou Jorge, fazendo Sophie dar risada. – Então, Sophie, já tem alguma ideia para qual casa vai?

 

 

— Grifinória. – ela respondeu animada. – Meus pais e boa parte de meus parentes foram para ela.

 

 

— Os nossos também! – Fred comentou sorrindo. – Não vai ser surpresa irmos para Grifinória também. Nossos irmãos, Gui, Carlinhos e Percy foram para ela.

 

 

Assim que despacharam as malas, eles partiram para dentro do trem para encontrar uma cabine. Boa parte já estava lotada, mas ainda foram capazes de encontrar uma com apenas uma aluna.

 

 

— Oi! – Sophie começou parada na porta com os gêmeos atrás dela. – Podemos ficar aqui? O resto do trem está cheio.

 

 

— Claro! – a garota disse com um largo sorriso.

 

 

Ela tinha uma pele bastante branca, seus olhos azuis eram surpreendentes e carregavam muita gentileza. Seu cabelo era loiro pálido. Não era magra, mas também não estava acima do peso para a idade dela. A aparência dela só poderia ser descrita de maneira certa como extremamente fofa.

 

 

— Eu sou Harriet Lovegood. – disse ela enquanto os três entravam na cabine. – Vocês são irmãos?

 

 

— É por causa do cabelo, né? – Jorge perguntou rindo. – Bem, eu, sou Jorge e esse é o meu irmão Fred Weasley. Já ela, é Sophie Lupin.

 

 

— Primeiro ano em Hogwarts também? – Fred perguntou enquanto ia até a janela e a abria.

 

 

— Sim, sim.

 

 

Sophie sorriu para ela. Fred fez um sinal para onde a mãe e Remus estavam e logo os dois adultos juntos com Rony e Gina se aproximaram da janela. Sophie e Jorge colocaram as cabeças para fora, os gêmeos se despediam da mãe e irmãos enquanto ela focava sua atenção em Remus.


— Lembre-se o que eu lhe disse, sim? – ele perguntou sorrindo, acariciando os cabelos da Potter uma última vez antes dela ir. – Seja fantástica.

— Eu vou. – Sophie disse segurando a mão do padrinho. – Se cuida, sim? E me escreva sempre que puder. Promete?

— Cruze meu coração e espero morrer. – ele sussurrou puxando a mão dela e lhe dando um beijo.

O trem sinalizou que começaria a partir e todos os pais se afastaram das janelas.

— Tchau, moça. – ele acenou com a mão, sentindo o peito se apertar e lágrimas se juntarem nos olhos.

— Tchau, Moony.

Ele assistiu o trem partir, todas as cabeças de alunos já haviam voltado para dentro mas, Sophie continuou ali acenando para ele até o trem sumir de vista.

 

•°•°•°°•TDWTS•°•°•°°•

 

 

Durante o caminho para Hogwarts, Sophie, os gêmeos e Harriet se conheceram mais. Conversaram sobre as casas, como seria estudar em Hogwarts, o que eles já sabiam sobre a escola e tudo mais. Aos poucos, uma amizade incrível estava se formando entre eles e cada um já havia deixado claro que, mesmo que Harriet não fosse para Grifinória, eles continuariam sendo amigos.

 

 

Sophie descobriu que a Lovegood tinha uma irmã mais nova chamada Luna, que o pai era o editor do O Pasquim e que sua mãe infelizmente havia morrido quando ela ainda era bem pequena. A Potter se sentiu mais próxima dela ao saber disso, ela entendia sobre a dor de perder a mãe, mas, por mais que quisesse falar sobre a mãe, sabia que não seria uma boa ideia.

 

 

Remus havia dito que Albus Dumbledore havia pedido sigilo sobre ela ser a irmã de Harry, e por isso, se apresentar como Lupin ao invés do sobrenome verdadeiro. Ela não entendia ainda o motivo de esconder o sobrenome e esperava que Dumbledore lhe explicasse isso em algum momento.

 

 

A noite chegou e com ela, Hogwarts estava a vista. Sophie e os amigos já estavam utilizando as vestes pretas que tinha apenas o brasão da escola acima do peito. O trem parou e eles logo se viram do lado de fora em frente ao meio gigante Rúbeo Hagrid, quem Remus havia falado muito.

 

 

— POR AQUI ALUNOS NOVOS! SE JUNTEM AQUI ALUNOS NOVOS, POR FAVOR. – Gritava o homem em meio ao barulho dos alunos mais velhos conversando.

 

 

Sophie nunca se esqueceria, no momento em que entrou em um daqueles botes, o momento em que Hogwarts apareceu em todo seu explendor e magnitude, um enorme castelo que o ar a sua volta estava carregado de magia e aventura. Seu coração batia forte quando entrou pela enorme porta, olhando tudo em volta com admiração.

 

 

Ela tinha um sorriso largo quando Minerva McGonagall apareceu. Ela amava todas as histórias que Remus havia dito sobre a professora que sempre se irritava com os marotos mas ainda os amava a ponto de sempre os proteger de outros professores quando realmente necessário. A professora tinha um ar de poder e respeito nela que fez Sophie gostar ainda mais dela.

 

 

— Bem-vindos a Hogwarts. – disse a Profª. Minerva. – O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A Seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal.
“As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a taça da casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer.
“A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.”

 

 

Com isso, a professora voltou para o Salão Principal com a promessa que voltaria para eles quando fosse a hora. Sophie riu com Harriet quando viu os gêmeos praticamente pularem de animação. Por mais que uma parte dela já soubesse que acabaria indo para a Grifinória, outra parte estava ansiosa se perguntando sobre as outras casas. Ela não se via indo para a Corvinal, mas se sentia confortável com a ideia de ir para Lufa-Lufa. E por mais que ela tentasse manter o preconceito longe em relação a Sonserina, ela realmente não gostava de ir para aquela casa.

 

 

Quando a Profª Minerva voltou, os pensamentos de Sophie sumiram, tudo ficou branco na mente dela. E ela sentiu o coração bater rápido quando seguiu a professora, junto com os outros alunos, para dentro do Salão Principal.

 

 

Ela sentiu a boca se abrir com a beleza. Era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Profª Minerva levou os alunos do primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas. As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa. Sophie olhou para cima e viu um teto aveludado e negro salpicado de estrelas.

 

 

— Isso é incrível. – ela sussurrou com reverência.

 

 

A Profª Minerva então colocou um banquinho na frente deles e o Chapéu Seletor sobre. A Potter enquanto esperava o chapéu começar a cantar – como Remus explicou que aconteceria –, deixou seus olhos irem para os alunos mais velhos que os observava. Ela olhou para a mesa da Grifinória e sentiu o coração se agitar com a ideia de se sentar lá e então olhou para a mesa da Lufa-Lufa, e sentiu leveza em seu peito. Ela gostaria de ir para a Lufa-Lufa se caso seu lugar não fosse a Grifinória.

 

 

Foi olhando para a mesa da Lufa-Lufa que Sophie acabou com os olhos travados em um rapaz sentado um pouco no começo da mesa. Ele também estava olhando para ela com os olhos castanhos brilhando em algo que parecia curiosidade e reconhecimento. Ele parecia ter quatorze anos ou treze, seus cabelos castanhos eram bastante bagunçados e paravam um pouco antes dos ombros. Sophie não soube dizer por quanto tempo os dois ficaram se encarando até o rapaz sorrir um sorriso de boca fechada mas gentil e então o Chapéu Seletor começar a cerimônia.

 

 

Tudo se inicia e tudo termina.
Sou, não apenas um chapéu comum,
Sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.
Eu dei o início para muitos bruxos,
Para eles seguirem os seus meios,
E pegarem seus fins, bons ou maus,
Nunca erro, sei onde cada um pertence.
Na Grifinória!
Casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue-frio e nobreza
Estes são os ferozes leões;
Lufa-Lufa!
Onde seus moradores são justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor.
Estes são os amorosos texugos;
Corvinal!
A casa dos que têm a mente sempre alerta,
Onde os homens de grande espírito e saber,
Sempre encontrarão companheiros seus iguais.
Estes sãos as livres águias;
Sonserina!
Fará seus verdadeiros amigos,
Homens de astúcia que usam quaisquer meios
Para atingir os fins que antes colimaram.
Estas são as ágeis cobras.
Para uma dessas eu os mandarei,
Dando o início eu farei,
Mas os meios e os fins serão vocês a seguir.
Escutem cabeças de vento, escutem bem,
A história já se iniciou,
Novos e velhos, o fim será belo.

 

 

E com isso, o chapéu terminou de cantar e todo o salão se rompeu em aplausos.

 

 

— Quando eu chamar os seus nomes, vocês irão se sentar no banquinho e colocar o chapéu. – a Profª Minerva informou após os aplausos pararem. – Andred, Lucas.

 

 

Um garoto negro de dreads brancos foi se sentar no banco e colocou o chapéu, não demorou muito para o chapéu declarar:

 

 

— Sonserina!

 

 

A mesa da Sonserina se rompeu em aplausos, e vários alunos bateram nos ombros de Lucas com orgulho quando ele foi se sentar no início da mesa.

 

 

— Boecher, Tyanna.

 

 

Corvinal!— exclamou o chapéu quando a garota o colocou.

 

 

— Collins, Castiel.

 

 

Castiel, um garoto de pele pálida, cabelos pretos espetados e olhos azuis arregalados se sentou no banco e pôs o chapéu.

 

 

— Lufa-Lufa!

 

 

Sophie abriu um largo sorriso ao ver a mesa dos lufanos aplaudindo alegres e já cumprimentando o novo membro. Ela viu o rapaz de antes apertar as mãos de Castiel de forma animada e agitada.

 

 

— Edward, Harry.

 

 

Ela se voltou para o chapéu e agora viu um garoto de cabelos castanhos encaracolados que caiam nos ombros se sentar e por o chapéu.

 

 

— Grifinória!

 

 

O barulho que veio dos grifinórios foi o maior das quatro casa.

 

 

— Ferreira, Maria.

 

 

Uma garota de cabelos castanhos escuros agora estava colocando o chapéu.

 

 

— Sonserina!

 

 

Novamente a mesa dos sonserinos entrou em comemoração e Sophie teve a impressão que eles estavam tentando fazer mais barulho que a mesa da Grifinória havia feito.

 

 

— Francis, Charles!

 

 

Outro garoto subiu ao banquinho, seus cabelos eram pretos como os de Castiel, mas iam até os ombros, seus olhos eram incrivelmente azuis e seu rosto era gordinho fofo. Ele tinha uma aparência tímida e olhava para as mãos enquanto esperava o resultado.

 

 

— Hum... Tanta gentileza e lealdade... – Sophie escutou o chapéu dizer. – Frágil e forte... Mas carrega uma sabedoria maravilhosa. Sim, você deve ir para... Corvinal!

 

 

Sophie sorriu com carinho para aquele fofo garoto, e esperou que ele se ficasse bem na Corvinal.

 

 

— Jane, Patrick.

 

 

Um rapaz de cabelos loiros e de uma aparência realmente linda subiu no banco. Ele carregava um sorriso radiante em seu rosto, e de longe Sophie podia ver que seus olhos claros brilhavam de felicidade.

 

 

— Lufa-Lufa!


Assim a cerimônia se seguiu até chegar no L.

— Lehnsherr, Erik.

Um rapaz alto, de cabelo ruivo escuro, olhos verdes-acinzentados e de rosto firme colocou o chapéu. Sophie não entendeu, mas por algum motivo ela sentiu algo ao ver aquele garoto que claramente era alemão. Algo forte bateu sobre ela em relação a ele.

— Força, eu vejo muita coragem em você, astúcia e praticidade. – o chapéu disse. – Ah sim, uma lealdade e paixão feroz existe também. Você pertence a... Sonserina!

Sophie assistiu surpresa ele ir para aquela mesa. Ela realmente não estava esperando que ele fosse colocado naquela casa.

— Lisbon, Teresa.

Uma garota de cabelos castanhos longo, subiu ao banco, ela parecia mais tímida com a atenção que estava recebendo.

— Grifinória!

— Lovegood, Harriet.

Sophie apertou a mão da amiga, assim como os gêmeos deram tapinhas nas costas dela antes dela partir para o banquinho. E o sorriso da Potter se alargou mais ainda pois o chapéu nem chegou a tocar o cabelo da loira quando anunciou:

— Corvinal!

Sophie e os gêmeos aplaudiram assim como a mesa da Corvinal comemorava.

— Lupin, Sophie.

Sophie sentiu Fred e Jorge apertarem os ombros dela ao respirar fundo e partir para se sentar no banquinho, colocando-o na cabeça. Seu coração havia voltado a acelerar e sem nem mesmo entender – e para não ficar olhando para tudo que é lado –, ela focou os olhos no rapaz de olhos castanhos que também estava a observando com um sorriso que exalava confiança.

— Sophie... – o chapéu sussurrou mas ela não tirou os olhos do rapaz. – Tanta coragem, tanta teimosia e maravilha. Você só pertence a uma casa, sim, vá pequena marota, vá para... Grifinória!

A Potter riu de alegria. A mesa da Grifinória subiu em vivas e palmas. Mas, ela viu o rapaz dos olhos castanhos de pé e batendo palmas loucamente para ela. Ela riu na direção dele e partiu para a mesa onde se sentaria durante os próximos anos.

— Malik, Zayn.

Um rapaz com os cabelos pretos e olhos castanhos mel subiu no banquinho. Um breve tempo se passou até enfim o Chapéu declarar:

Corvinal!

E assim se passou a cerimônia, com ela assistindo o restante em expectativa esperando pelos gêmeos. Liam Payne, um garoto gordinho e fofo foi para a Grifinória, e depois vieram Louis Williams, e Dean Winchester para a Sonserina. E então os gêmeos. O primeiro foi Fred que, assim como Harriet, o chapéu nem se quer tocou seus cabelos quando anunciou “Grifinória!” e o mesmo foi com Jorge.

— Nem estamos surpresos. – Fred comentou sorrindo.

Assim que a cerimônia acabou, a professora Minerva levou o chapéu e o banquinho embora. Então, o diretor Dumbledore se levantou, carregando um sorriso gentil no rosto.

— Só tenho algumas palavrinhas antes do grandioso banquete. – ele informou calmamente.

Todo o salão estava em silêncio, todos tinham suas atenções voltadas para o bruxo mais velho.

— Dêem muitas risadas. Corram rápido para todos os lugares. E sejam sempre gentis.

Dumbledore então olhou diretamente para ela, seu sorriso se tornando mais gentil, ele piscou para ela. Sophie tinha um largo sorriso de volta. Hogwarts seria fantástica.


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