TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 28
Capítulo 28 — No Tempo dos Potter




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Assim que Sophie, Charles, Harry, Mione e Rony saíram da sala do professor Binns, esbarraram com Erik e Dean no corredor. 

— As aulas de Herbologia foram canceladas por hoje. – informou o Lehnsherr com a cara fechada.

— Era a nossa próxima aula. – disse Hermione. – Por que foram canceladas?

Erik cruzou os braços e olhou para Dean, que estava evitando olhar para o alemão. Sophie e Charles sorriram de lado.

— Quer contar? – perguntou Erik para Dean.

— Não vem com esse tom de voz pra cima de mim. – resmungou Dean. – Foi um acidente, não sabia que iria crescer tanto ao ponto de destruir a estufa.

Erik revirou a cabeça, negando com a cabeça enquanto Sophie e Charles seguravam as risadas. O trio por sua vez, olhavam surpresos para o Winchester que teve a vergonha de ficar vermelho.

— Bem, parece que vocês estão livres. – comentou Charles. – Eu ainda tenho duas de Runas Antigas com o pessoal da Grifinória e da Lufa-Lufa. Já é bom, aproveito e conto tudo pra Tess, Cas e Pat.

— A gente se vê mais tarde. – despediram Sophie, o trio, e os dois sonserinos. – Bem, já que a Vector ainda não voltou, também estamos sem aula por hoje. – continuou Sophie olhando para Erik. – E você, Dean?

— Para todos os efeitos, estou doente. – respondeu o Winchester piscando para ela. – E ai, o que descobriram?

Os seis começaram a andar lentamente pelos mares de alunos que iam e vinham. Hermione contou para Erik e Dean o que haviam aprendido sobre a lenda da Câmara Secreta.

— Olha, eu sempre soube que Salazar Slytherin era um velho maluco e tortuoso – contou Rony. – Mas não sabia que ele é quem tinha começado toda essa história de puro sangue. Eu não ficaria na casa dele nem que me pagassem. Francamente, se o Chapéu Seletor tivesse tentado me mandar para Sonserina, eu teria tomado o trem de volta para casa...

— Hum-hum. – tociram Dean e Erik fazendo o Weasley ficar com as bochechas vermelhas. – Não é só porque o nosso fundador era um louco, e que tiveram loucos que seguiam essas idéias que significa que a nossa casa seja ruim, Rony. – continuou Erik. 

— É verdade. – concordou Hermione. – Já li sobre muitos bruxos que foram da Sonserina, e fizeram coisas incríveis. Merlim sendo um deles.

Enquanto se deslocavam pela multidão, Colin Creevey passou.

— Oi, Harry! Oi, Sophie!

— Ele só tá vendo o Harry e a Sophie aqui? – perguntou Dean baixinho para Erik que deu de ombros.

— Olá, Colin – respondeu Harry e Sophie automaticamente.

— Harry, Harry, um garoto da minha classe anda dizendo que você...

Mas Colin era tão pequeno que não conseguiu resistir à maré de gente que o empurrava em direção a direção oposta da deles; eles ouviram sua voz pequenininha:

— Vejo vocês depois, Sophie, Harry! – E desapareceu.

— O que será que um garoto da classe dele anda dizendo de você? – perguntou Dean, com a testa franzida para Harry.

— Que sou o herdeiro de Slytherin, imagino. – respondeu Harry, e Sophie olhou triste para ele. – Justino Finch-Fletchey já fugiu de mim hoje antes do almoço, provavelmente achando que eu iria petrificar ele.

— As vezes eu odeio essa escola. – disse Erik para Sophie que concordou.

Eles dobraram um canto e se viram no fim do mesmíssimo corredor em que ocorrera o ataque. Pararam e olharam. A cena era exatamente a daquela noite, exceto que não havia nenhum gato duro pendurado no porta-archote, e havia uma cadeira encostada na parede em que se lia a mensagem “A Câmara Secreta foi Aberta”.

— É onde Filch tem estado de guarda – murmurou Rony.

Eles se entreolharam. O corredor estava deserto.

— Não faria mal algum dar uma espiada por aí – disse Harry, largando a mochila e ficando de quatro de modo a poder engatinhar à procura de pistas.

Sophie sorriu largo e ficou de quatro ao lado de Harry.

— Marcas de fogo! – disse ela apontando para as marcas. – Aqui... e aqui...

— Venham só dar uma espiada nisso! – chamou Mione. – Que coisa engraçada...

Harry e Sophie se levantaram e foram até a janela junto à mensagem na parede. Erik estava olhando com atenção para onde Mione estava apontando, o caixilho superior da janela, onde havia umas vinte aranhas correndo e brigando para entrar em uma pequena fenda. Um fio longo e prateado estava pendurado como uma corda, como se todas o tivessem usado na pressa de sair.

— Vocês já viram aranhas se comportarem assim? – perguntou Erik pensativa.

— Não – respondeu Harry. –, Sophie?

— Também não. Dean? – perguntou ela para o Winchester ao lado dela.

— Nunca. Rony? – nenhuma resposta. – Rony?

Dean olhou por cima do ombro. Rony estava parado bem longe e parecia lutar contra o impulso de correr. Todos franziram a testa para o garoto.

— Que aconteceu? – perguntou Harry.

— Eu... não... gosto... de aranhas – respondeu Rony muito tenso.

— Eu nunca soube disso – comentou Mione, olhando para Rony surpresa. – Você usou aranhas na aula de Poções um monte de vezes...

— Não me importo quando estão mortas – explicou Rony, que tomava o cuidado de olhar para todo lado menos para a janela. – Não gosto do jeito como elas andam...

Hermione riu, mas Sophie bateu de leve no braço da Granger que logo tratou de parar.

— Não tem graça – disse Rony, furioso. – Se precisa mesmo saber, quando eu tinha três anos, Fred transformou o meu... meu ursinho numa enorme aranha nojenta porque eu quebrei a vassoura de brinquedo dele... Você também detestaria aranhas se estivesse  segurando um urso e de repente ele ganhasse um monte de pernas e...

— Sinto muito, Rony. – disse Sophie tocando leve no ombro do ruivo. – Seu irmão é um idiota as vezes.

— Vocês se lembram daquela água toda no chão? De onde terá vindo? Alguém a enxugou. – disse Erik mudando de assunto. – E era muita água... Mas tem marcas de fogo no chão...

— Talvez as marcas de fogo tenham sido feitas antes do ataque. – respondeu Sophie olhando para onde as marcas estavam.

— Eu acho – começou Rony –, que estava mais ou menos por aqui – continuou ele, recobrando-se para andar até um pouco além da cadeira de Filch e apontar. – Na altura desta porta.

Ele levou a mão à maçaneta de latão mas, de repente, puxou a mão como se tivesse se queimado.

— Que foi? – perguntou Dean.

— É o banheiro das meninas. E eu sou um menino.

— E este acaba de ser o maior choque da minha vida. Dá pra ver a surpresa no meu rosto? – disse Erik com o rosto neutro. – Uau.

Sophie riu e negou com a cabeça.

— Relaxa, Rony. Ninguém vem nesse banheiro. – falou a ruiva ignorando o grande aviso de INTERDITADO e abrindo a porta. – A Murta Que Geme não deixa ninguém cagar em paz aqui.

— Ela geme? – perguntou Dean malicioso.

— Nojento, cara. – retrucou Erik fazendo careta para o Winchester que deu de ombros.

Era o banheiro mais escuro, mais deprimente do castelo. O piso estava molhado e refletia a luz fraca dos tocos de vela que brilhavam nos castiçais: as portas de madeira dos boxes estavam descascadas e arranhadas e uma delas se soltara das dobradiças.

Mione levou o dedo aos lábios e se encaminhou para o último boxe junto com Sophie. Ao chegar, disse:

— Olá, Murta, como vai?

Os quatro garotos foram olhar. A Murta Que Geme estava flutuando acima da caixa de descarga do vaso, cutucando uma manchinha no queixo.

— Isto aqui é um banheiro de garotas— disse ela, olhando desconfiada para Erik, Dean, Rony e Harry. – Eles não são garotas.

— Não mesmo, eles nem tem seios, não é? – Sophie sorriu para Erik e Dean que fizeram careta para ela. – Só queríamos mostrar para eles como... Como...

— Como é bonitinho aqui. – terminou Hermione forçando um sorriso, fazendo um gesto vago indicando o velho espelho sujo e o piso molhado.

— Pergunte a ela se viu alguma coisa. – pediu Harry disfarçando.

— Que é que você está cochichando? – perguntou Murta, encarando-o.

— Nada – disse Harry depressa. – Queríamos perguntar...

— Eu gostaria que as pessoas parassem de falar às minhas costas! – disse Murta numa voz engasgada de choro. – Eu tenho sentimentos, sabe, mesmo que esteja morta...

— Murta, ninguém quer aborrecê-la – disse Sophie levantando as mãos num gesto de paz. – Harry só...

— Ninguém quer me aborrecer! Essa é boa! – uivou Murta. – Minha vida foi uma infelicidade só neste lugar, e agora as pessoas aparecem para estragar a minha morte!

— Nós queríamos perguntar se você viu alguma coisa esquisita ultimamente – falou Mione depressa. – Porque uma gata foi atacada bem ali na porta de entrada, no Dia das Bruxas.

— Você viu alguém por aqui naquela noite? – perguntou Erik.

— Eu não estava prestando atenção – respondeu a Murta teatralmente. – Pirraça me aborreceu tanto que entrei aqui e tentei me matar. Depois, é claro, lembrei-me que já estou... que estou...

— Morta – disse Rony querendo ajudar.

Murta soltou um soluço trágico, subiu no ar, deu uma cambalhota e mergulhou de cabeça no vaso, espalhando água neles e desaparecendo de vista, embora pela direção dos seus soluços abafados, devesse ter ido pousar em algum ponto da curva em U.

— Tato, Weasley. – resmungou Erik. – Você e seus irmãos precisam aprender mais sobre o tato.

— Lamento por ela. – comentou Sophie com um suspiro. – Pela Murta, digo.

Dean deu um leve aperto no ombro da Potter.

— Vamos sair daqui. – disse o Winchester.

— Por que será que tinha tanta água saindo daqui, ontem? – perguntou Harry enquanto saiam.

Dean estava fechando a porta quando uma voz alta veio pelo corredor.

— RONY!

Era Percy Weasley tinha estacado de repente no alto da escada, a insígnia de monitor reluzindo e uma expressão de absoluto choque no rosto.

— Isto é um banheiro de garotas! Que é que você... Sophie!! – exclamou ao ver a ruiva.

— Dean e Erik! – exclamou Dean sorrindo.

— Só estava dando uma olhada. – Rony sacudiu os ombros.

— Olá Percy. – disse Sophie com um tom de tédio.

— O que pensam que estavam...?

— Estávamos andando como pessoas normais... – começou Sophie antes que Percy terminasse de falar.

— Então, upi! Chegamos aqui! – continuou Dean. – E então, eu fiquei bastante curioso de como o banheiro das garotas funciona.

— E no meio disso tudo descobrimos que o Rony é um garoto. – terminou Erik. – Ainda estou surpreso.

Ao fim, Percy estava com o rosto vermelho de raiva.

— Sumam... Daqui... – disse Percy, caminhando em direção a ele, agitando os braços. – Vocês não se importam com o que isto parece? Voltarem aqui enquanto todos estão tendo aula...

— Por que não deveríamos estar aqui? – retrucou Rony exaltado, parando de repente para encarar Percy. – Olhe aqui, nunca pusemos um dedo naquela gata!

— Foi o que eu disse a Gina – respondeu Percy com ferocidade. –, mas ainda assim ela parece pensar que você vai ser expulso, nunca a vi tão perturbada, chorando de se acabar, você poderia pensar nela, todos os alunos de primeiro ano estão excitadíssimos com essa história...

Você nem se importa com a Gina! – falou Rony, cujas orelhas agora estavam vermelhas. – Vocêestá preocupado que eu estrague suas chances de se tornar monitor-chefe...

Percy então se virou para Sophie, ficando cara a cara com a ruiva, numa distância curta, e claramente desafiadora para com ela.

— E você, Potter. – continuou o Weasley. – Você se acha toda especial, não é? Só porque o diretor gosta muito de você e te leva para tudo que é lado...

Dean e Harry deram passos na direção de Percy mas Erik segurou os dois. Os olhos do Lehnsherr estavam focados apenas em Sophie, que continuava firme, com o rosto erguido para o Weasley mais velho.

— Deixe-me dizer, que você não passa de uma garota. A garota irmã do menino que sobreviveu. – continuou Percy. – Isso é tudo que você é, a irmã de Harry Potter. – ele bufou. – Cinco pontos a menos para a Grifinória! – disse Percy concisa e autoritariamente, levando a mão à insígnia de monitor. – E espero que isto seja uma lição para vocês!

Com último olhar para ela, Percy se virou e foi embora. Sophie, ainda em sua postura firme, e com o rosto erguido, estava com os olhos lacrimejados, lágrimas cheias de raiva que ela não estava deixando cair.

— Sophie... Sophie me desculpe por ele... – disse Rony, ainda chocado com tudo que havia escutado.

— Vamos sair daqui. – disse Sophie sem olhar para nenhum deles, já indo na frente.

 

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Naquela mesma noite, quando todos estavam dormindo, só restavam o trio sentados juntos na sala comunal. Eles ainda estavam bastante irritados com o que havia acontecido naquela tarde, Harry acima de todos.

Sophie havia ficado em silêncio e havia ido deitar cedo junto com Aslan, nem se quer havia jantado com eles. Teresa pelo menos havia levado um pouco de comida para ela comer, e Harry esperava que ela tivesse comido.

— Se a mamãe tivesse escutado isso. – disse Rony ainda indignado. – Ele... Ele falou aquilo tudo como...

— Como se Sophie fosse inferior a ele por ser uma garota. – terminou Hermione com um suspiro. – Bem vindo ao nosso mundo.

— Mas isso é errado. – disse Harry.

— Sim, é. Mas não se preocupe, Harry. Estamos lutando para mudar isso. – disse Hermione sorrindo. – No mundo todo.

Harry e Rony se olharam, ambos pensando o quão errado ainda era as mulheres precisarem lutar para mostrarem o quão maiores elas eram.

— Agora, quem é que pode ser? – perguntou Hermione baixinho, como se estivesse continuando uma conversa já iniciada. – Quem iria querer afugentar todos os abortos e trouxas de Hogwarts?

— Vamos pensar – disse Rony fingindo-se intrigado. – Quem é que conhecemos que acha que os que nascem trouxas são escória?

Ele olhou para Mione. Mione retribuiu o olhar sem se convencer.

— Se você está pensando no Malfoy...

— Claro que estou! – exclamou Rony. – Você ouviu quando ele disse: “Vocês serão os próximos, sangues ruins!”, vem cá, a gente só precisa olhar para aquela cara nojenta de rato para saber que é ele...

— Draco Malfoy, o herdeiro de Slytherin? – disse Mione cética. – Se Sophie estivesse aqui estaria gargalhando neste momento.

— Olha só a família dele – disse Harry, fechando os livros também. – Todos foram da Sonserina; ele está sempre se gabando disso. Podiam muito bem ser descendentes de Slytherin. O pai dele decididamente é bem malvado.

— Eles poderiam ter guardado a chave para a Câmara Secreta durante séculos! – disse Rony. – Passando-a de pai para filho...

— Bem – disse Mione, cautelosa –, suponhamos que seja possível...

— Mas como vamos provar isso? – disse Harry deprimido.

— Talvez haja um jeito – disse Mione pausadamente. – Claro que seria difícil. E perigoso, muito perigoso. Estaríamos desrespeitando umas cinquenta normas da escola, acho...

— Se, dentro de mais ou menos um mês, você tiver vontade de explicar, você nos avisa, não é? – disse Rony, irritado.

— Muito bem – disse Mione friamente. – O que precisamos é entrar na sala comunal da Sonserina e fazer umas perguntas a Draco, sem ele perceber que somos nós.

— Mas isto é impossível! – exclamou Harry enquanto Rony dava risada.

— Não, não é – disse Mione. – Só precisaríamos de um pouco de Poção Polissuco.

— Que é isso? – indagaram Rony e Harry juntos.

— Snape mencionou essa poção na aula há umas semanas...

— Você acha que não temos nada melhor a fazer na aula de Poções do que prestar atenção a Snape? – resmungou Rony.

— Ela transforma você em outra pessoa. Pense só nisso! Poderíamos nos transformar em alunos da Sonserina. Ninguém saberia que somos nós. Draco provavelmente nos contaria qualquer coisa. Provavelmente anda se gabando disso na sala comunal da Sonserina neste instante, se ao menos pudéssemos ouvi-lo.

— Essa história de Polissuco me parece meio suspeita – disse Rony, franzindo a testa. – E se a gente acabasse parecendo três alunos da Sonserina para sempre?

— Sai depois de algum tempo – disse Mione, fazendo um gesto de impaciência. – Mas conseguir arranjar a receita vai ser muito difícil. Snape falou que estava em um livro chamado Poções muy potentes e vai ver está na Seção Reservada da biblioteca.

Só havia um jeito de retirar um livro da Seção Reservada: o aluno precisava de uma permissão escrita do professor.

— Vai ser difícil entender por que queremos o livro – disse Rony –, se não temos intenção de preparar uma das poções.

— Acho – disse Mione – que se fizermos parecer que só estamos interessados na teoria, talvez haja uma chance...

— Ah, qual é, nenhum professor vai cair nessa – disse Rony. – Teria que ser muito tapado...

— E temos o candidato perfeito. – disse Harry sorrindo.

 

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— Por que ele é assim?— perguntou Sophie para Patrick, vendo Gilderoy Lockhart vestido todo de rosa berrante indo para uma das carruagens que iria para Hogsmeade. – Ele parece uma aberração rosa.

— Devíamos prender ele na casa dos gritos, se caso ele ficar gritando por ajuda, a gente espalha que o antigo fantasma voltou pra casa. – sugeriu Patrick.

— Sabe, não é uma má ideia. – disse Teresa. – Pela primeira vez estou com você nessa.

Os três estavam com suas roupas comuns de trouxas, e esperavam pelo restante dos amigos para todos poderem ir para Hogsmeade. Um aluno, do terceiro ano, se aproximou deles.

— Boa tarde, vocês sabem me dizer se Sophie Potter passou por aqui? – perguntou o garoto.

Antes que Patrick ou Teresa pudessem dizer qualquer coisa, Sophie respondeu:

— Passou sim.

— Cadê ela?

Sophie sorriu.

— Tá por aí.

— Ela não falou com ninguém, não? Cumprimentar, essas coisas?

— Rapaz, te digo que não, viu. – continuou Sophie.

— Esse povo da Corvinal, é tudo um bando de metido, né?

— É mesmo viu, amigo. – concordou Sophie batendo de leve nos ombros do rapaz.

— Bem, tá bom então, obrigado. – e com isso, o garoto saiu.

Sophie olhou sorrindo para Patrick e Teresa que encarava ela sem entenderem.

— O que? Eu sou da Grifinória, se ele diz que o povo da Corvinal é tudo um bando de metido, então eu não tenho o que defender, né? – ela disse rindo.

— Você não presta, sabe disso, não sabe? – perguntou Teresa sorrindo. – E você é o culpado por isso. Uma má influência, você. – ela apontou para Patrick.

— Eu adoro o jeito que você me culpa por tudo. – cantarolou o loiro.

— Cheguei. – disse Fred sorrindo e puxando Sophie pela cintura.

— Onde estão os outros? – perguntou a Potter desconfortável.

— Logo estarão aqui. – respondeu o ruivo. – Eu estava pensando que a gente podia ir na frente, eu e você. Não estamos tendo muito tempo juntos ultimamente, principalmente agora que somos um casal.

— Casal... – sussurrou Sophie olhando nervosa para Patrick e Teresa. – Eu...

— Ótimo! Vem! – exclamou Fred puxando ela para longe. – Nos encontramos mais tarde! – gritou ele para os dois que ficaram para trás.

Os dois entraram na primeira carruagem que viram, Fred carregava um sorriso largo no rosto e Sophie estava se perguntando como fugir daquela situação.

— A gente nem parece namorados. – comentou Fred rindo. – Quero dizer, você anda mais com os outros, o povo já  tá achando que eu menti sobre nosso namoro.

— Contou para mais alguém? – perguntou Sophie com a testa franzida.

— Bem, claro que sim. – respondeu Fred dando de ombros. – É isso que se faz quando se inicia um namoro.

— Hum...

A carruagem ainda não havia começado a andar. Ela ainda tinha chance de pular e fugir para o mais longe possível.

— Eu acho que você devia andar mais comigo, sabe... – continuou Fred. – Quero dizer... Se afastar um pouco do Dean e do Erik. Você tem andado muito com Erik.

— Porque eu gosto de andar com o Erik. – respondeu Sophie sentindo raiva. – E com Dean também, com Patrick, Castiel, Charles...

— São muitos homens na sua vida. – murmurou Fred. – Só faltou você dizer sobre aquele tal de Da...

— Achamos vocês! – A porta da carruagem foi aberta por Jorge, atrás dele o restante do grupo. – Já estava preocupado que tivessem ido sem a gente.

— O que... – Fred começou irritado.

— As outros carruagem estão cheias, dá pra acreditar?! – continuou Castiel se sentando ao lado de Sophie.

— Hogsmeade vai estar lotada hoje. – continuou Charles empurrando Sophie para longe de Fred, e se sentado do outro lado dela.

— Acho que o povo já está preparando para as compras de Natal. – comentou Teresa afastando Charles de Fred, e se sentando ao lado do Francis.

— A gente também já deveria começar a comprar, não? – perguntou Dean, puxando Fred para se sentar no outro banco da carruagem ao lado de Harriet, se sentando ao lado de Teresa.

— Eu concordo. – disse Erik olhando feio para Fred enquanto passava para se sentar ao lado de Castiel.

Por fim, Jorge e Patrick entraram também. E assim a carruagem finalmente partiu. Sophie se sentia tão agradecida por seus amigos naquele momento que estava pronta para comprar vários presentes para todos eles.

— Então... – começou Castiel sorrindo. – Algo novo sobre a Câmara Secreta?

— Nada ainda. – respondeu Sophie. – Pelo o que eu sei, Hermione conseguiu um livro bastante potente sobre poções da sessão restrita.

— Pra que? – perguntou Jorge.

— Para fazer a Poção Polissuco. – respondeu Charles. – O trio acha que quem é o herdeiro de Slytherin é o Malfoy. O que tanto eu quanto Sophie já deixamos claro que discordamos.

— Não faz sentido ser aquele pateta do Malfoy, ele é burro demais para algo assim. – disse Harriet recebendo vários acenos de acordo.

— Foi o que dissemos. – disse Sophie. – Mas, meu irmão e Rony tem toda a certeza do mundo que é ele. Então resolvemos deixar eles quebrarem a cara quando descobrirem que não é o Malfoy.

— Estive terminando de ajudar a Mione com a poção antes de vir. – disse Charles. – Vai demorar para ela estar pronta, e provavelmente até lá, outros ataques aconteçam.

— E que professor tapado deixou a Hermione pegar um livro na sessão restrita? – perguntou Castiel já sabendo a resposta.

Sophie puxou a cortina da janela da carruagem e todos viram Lockhart com o rosto para fora da carruagem ao lado com a boca aberta. E viram o exato momento em que uma mosca enorme entrou na boca dele e ele começar a engasgar.

— Ele me enoja. – disse Erik com uma careta.

 

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— Se a Sonserina ganhar amanhã, não vai ser nem por conta das vassouras vai ser por culpa do Wood que não deixa ninguém descansar. – resmungou Sophie ao lado de Harry.

Os dois desciam para o estádio, todos os alunos estavam ou dormindo ou fazendo lição nas casas comunais, menos o time da Grifinória que se encontrava voando em treinamento. Sophie e Harry subiram nas vassouras e logo estavam voando juntos com o resto do time.

— Ai estão vocês! – exclamou Wood ao ver os dois voando juntos. – Vocês dois são a minha maior chance de vitória...

— Wood, eu não estou no meu bom humor, estou com sono, cansada e ansiosa para amanhã. Mais uma palavra sua e a Grifinória vai ficar sem um goleiro. – dito isso, Sophie voou para longe do capitão indo até Angelina que esperava por ela.

— Ela sempre foi um amor... – suspirou Wood sorrindo. – Se o Fred não tivesse sido tão rápido, eu teria chamado ela para sair. – deu de ombros. – Bem, Harry você já sabe o que fazer, Jorge vai jogar aquelas bola de beidebol e você as pega. Vá. 

Harry sentiu vontade de corrigir Wood mas achou que seria melhor apenas seguir o que havia sido mandado. Enquanto voava para perto de Jorge, ele viu Sophie treinando com Angelina e Katia, não pode deixar de sorrir cheio de orgulho. Se tinha alguém que sabia jogar Quadribol ali, era sua irmã. Sua forte e melhor irmã do mundo.

Enfim quando todos já estavam quase desmaiando de exaustão em cima das vassouras, Wood havia os liberado e Harry percebeu que Jorge e Fred tiveram que segurar Angelina e Sophie para não atacar uma bola de beisebol no capitão do tima. 

 

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Fazia um dia mormacento com sinais de trovoada no ar. Eles foram para o vestiário, vestiram o uniforme e todos se sentaram esperando o discurso de Wood. Harry e Sophie eram os únicos que estavam carregando confiança no olhar. 

— Hoje, Sonserina tem vassouras melhores que nós... – começou Wood. – Não adianta negar. Mas nós temos jogadores melhores nas nossas vassouras. Treinamos com mais garra do que eles, estivemos no ar fosse qual fosse o tempo... (“Quem dúvida” murmurou Jorge. “Não sei o que é estar seco desde agosto”)... E vamos fazer com que eles se arrependam do dia em que deixaram aquele trapaceiro do Malfoy pagar para entrar no time.

O peito arfando de emoção, Wood virou-se para Harry e Sophie.

— Vai depender de você, Harry, mostrar a eles que um apanhador tem que ter mais do que um pai rico. Chegue ao pomo antes de Draco ou morra tentando, porque temos que vencer hoje, é muito simples. E Sophie, se tem uma coisa que eu me orgulho é por ter te escolhido naquele treino (“Foi o Carlinhos que escolheu ela.” disse Angelina rindo.)... todos aqui sabemos como você é o trovão aqui embaixo e sabemos o raio que você é voando, por isso, mostre a todos quem manda nesse jogo. Eu quero ver essa vassoura pegando fogo.

— Por isso nada de pressioná-los, Harry e Sophie. – disse Fred piscando o olho.

Quando entraram no campo, foram saudados por um vozerio, muitos vivas, pois tanto a Grifinória quanto a Lufa-Lufa estavam ansiosas para ver a Sonserina ser derrotada. Mas os alunos da Sonserina e Corvinal nas arquibancadas vaiaram e assobiaram também.

Sophie olhou para o céu carregado, e viu um relâmpago forte cortar o ar. E ela não pode deixar de sorrir, se lembrando das palavras que havia escutado em sua mente.

— Seja forte, valente coração, estou com você. Me chame toda vez que ver um relâmpago, não se sinta sozinha, você sempre pode me encontrar. Alguns milhares de quilômetros é apenas um pouco de espaço.

— Tempestade. – ela sussurrou para si mesma.

Madame Hooch, a professora de Quadribol, mandou Flint e Wood apertarem as mãos, o que eles fizeram, lançando um ao outro olhares ameaçadores e pondo mais força no aperto que era necessário.

Madame Hooch mandou todos montarem as vassouras e voarem. E todos assim o fizeram. No ar, ela viu na arquibancada dos professores, para sua enorme surpresa, Remus estar sentado ao lado de Dumbledore e de Lockhart. A felicidade que sentiu em ver seu padrinho depois de tanto tempo, trouxe mais confiança para ela. Ela viu também que sentado ao lado de Severus Snape se encontrava Lúcio Malfoy, pai de Draco. E a vontade de vencer aumentou muito mais.

— Quando eu apitar – avisou Madame Hooch. –, Três... Dois... Um...

Com um rugido de incentivo das arquibancadas, os catorze jogadores estavam voando para todos os lados em direção ao céu carregado. Harry foi mais alto do que qualquer outro apertando os olhos à procura do pomo.

— Tudo bem aí, ó Cicatriz? – berrou Draco, passando por baixo dele como se quisesse mostrar a velocidade de sua vassoura.

Harry não teve tempo de responder. Naquele mesmo instante, um pesado balaço negro veio voando a toda em sua direção; ele o evitou por tão pouco que sentiu o balaço arrepiar seus cabelos ao passar.

— Esse foi por um triz, Harry! Tome cuidado! – avisou Jorge, emparelhando com ele de bastão na mão, pronto para rebater o balaço para os lados de um jogador da Sonserina.

Harry viu Jorge dar uma forte bastonada na direção de Adrian Pucey, mas o balaço mudou de rumo em pleno ar e tornou a voar direto para Harry.

Sophie que estava com a goles voava o mais rápido que podia com a PhoenixFire tendo boa parte do controle para os desvios, dos jogadores da Sonserina que voavam quase tão rápido quanto ela. Percebendo isso, ela subiu para o alto e quando percebeu que todos do time da Sonserina estavam atrás dela, ela atacou a bola sem imprevisto para Angelina que pegou e arriscou acertar o aro de longe.

— Grifinória marca seu primeiro ponto!! – gritou o locutor Lino Jordan. – Sophie Potter e Angelina Johnsson, ninguém segura essas duas!!

Sophie sorriu alegre e procurou por Harry para ver como ele estava indo, porém, o que ela viu a deixou bastante nervosa. Fred e Jorge estavam praticamente em cima de Harry lançando várias vezes o balaço para longe que sempre dava meia volta e ia em direção para o Potter mais novo.

— Sophieee! – gritou Kátia jogando a goles para a ruiva.

Sem escolha, e sabendo que o irmão estaria seguro com os gêmeos, Sophie voou para longe do time da Sonserina e lançou a goles para Angelina que lançou para Katia que lançou de volta para ela. Sophie deu um giro por baixo de Flint e lançou a goles para o aro.

— 20 à 10 para a Grifinória!! – disse Jordan. – Vamos lá Grifinória!!

A Sonserina havia feito um ponto e ela não havia percebido, no momento em que estava preparada com Harry.

Havia começado a chover enquanto a Sonserina carregava a goles, naquele meio tempo de goles indo para Sonserina e Grifinória, os dois times estavam empatados com 60 pontos e se tinha uma coisa que Sophie se orgulhava era do esforço que ela estava fazendo. Foi no meio do jogo, quando ela havia mandado a goles para Kátia que o balaço havia passado por ela, e ela se lembrou de Harry. Procurou pelo irmão e viu o mesmo fugindo do balaço enquanto Fred e Jorge tentavam a todo custo mandá-lo para longe. Sophie viu um dos gêmeos fazendo um sinal para ela e ela logo entendeu.

— TEMPO!! – gritou Sophie para Wood. 

Wood quero entendeu o sinal de prontidão, logo avisou a Madame Hooch. O apito de Madame Hooch soou e Harry, Fred e Jorge mergulharam até o chão, ainda tentando evitar o balaço maluco. Sophie desceu também e foi para perto do irmão.

— Que está acontecendo? – perguntou Wood quando o time da Grifinória se reuniu à sua volta ao som das vaias da Sonserina e Corvinal. – O jogo não pode parar agora, estamos empatados com a Sonserina. Fred, Jorge, onde é que vocês estavam quando aquele balaço impediu Angelina de fazer gol? Se não fosse por Sophie o balaço teria acertado Angelina!

— Estávamos seis metros acima dela, impedindo outro balaço de matar Harry, Olívio. – respondeu Jorge aborrecido. – Alguém alterou aquele balaço, ele não deixa o Harry em paz! E não tentou pegar mais ninguém o tempo todo. O pessoal da Sonserina deve ter feito alguma coisa com ele.

— Mas os balaços estiveram trancados na sala de Madame Hooch desde o nosso último treino, e não havia nada errado com eles... – disse Wood, ansioso.

Madame Hooch veio andando em direção ao grupo. Por cima do ombro Harry viu o time da Sonserina caçoando e apontando para ele.

— Escutem – disse Harry ao ver a professora chegar cada vez mais perto. –, com vocês dois voando em volta de mim o tempo todo o único jeito de apanhar aquele pomo é ele entrar voando na minha manga. Se juntem ao resto do time e deixem que eu cuido do balaço errante.

— Não seja burro. – irritou-se Fred. – Ele vai arrancar sua cabeça. Sophie faça alguma coisa!

Sophie olhou para Harry. Ela estava realmente preocupada com aquele balaço, e aquilo estava mechendo com o seu maior terror de algo acontecer com ele. Ela respirou fundo e olhou para o céu, mais um relâmpago cortou o ar, e ela já sabia o que tinha de fazer.

— Por favor, irmã. Você sabe que eu consigo isso... – pediu Harry olhando para Sophie. 

—Façam o que ele diz. – disse Sophie para os Weasley. – Ele consegue.

— Isso é loucura! – exclamou Angelina zangada. – Você não pode deixar o Harry enfrentar aquela coisa sozinho. Vamos pedir uma investigação...

— Se pararmos agora, perderemos a partida! – retrucou Harry. – E não vamos perder para a Sonserina só por causa de um balaço maluco! Anda, Olívio, diz para eles me deixarem em paz!

— Isto é tudo culpa sua! – rosnou Jorge furioso com Wood. – “Apanhe o  pomo ou morra tentando”, que coisa idiota para dizer a ele...

Madame Hooch se reunira aos jogadores.

— Estão prontos para recomeçar a partida? – perguntou ela a Wood.

Wood olhou para as expressões decididas no rosto de Harry e Sophie.

 — Muito bem. Fred, Jorge, vocês ouviram o que Harry e Sophie disseram, deixem-no em paz e, ele cuida do balaço sozinho.

A chuva caía mais pesada agora. Ao apito de Madame Hooch, Harry deu um forte impulso para o alto e ouviu o assobio que indicava que o balaço vinha atrás dele. Ganhou cada vez mais altura; fez loops e subiu, espiralou, ziguezagueou e balançou.

Mesmo ligeiramente tonto, mantinha os olhos bem abertos, a chuva molhando seus óculos e entrando por suas narinas quando ele voava de barriga para cima, evitando outro mergulho furioso do balaço. Ele ouvia as risadas do público; sabia que devia estar parecendo muito idiota, mas o balaço errante era pesado e não podia mudar de direção tão rápido quanto Harry; o garoto começou a voar pela orla do estádio como se estivesse em uma montanha-russa, procurando ver as balizas da Grifinória através da cortina prateada de chuva. Adrian Pucey tentava ultrapassar Wood...

Sophie havia conseguido fazer mais quatro pontos em tempo recorde enquanto Harry fugia do balaço. Agora, seus olhos não saiam dele, ela estava esperando pelo momento certo, e tomando toda a coragem que podia para o que estava prestes a fazer. Os relâmpagos não paravam de surgir.
    
Um assobio no ouvido de Harry lhe disse que o balaço deixara de acertá-lo por pouco outra vez; ele imediatamente deu meia-volta e disparou na direção oposta.

— Está treinando para fazer balé, Potter? – berrou Draco quando Harry foi obrigado a dar uma volta ridícula em pleno ar para evitar o balaço e fugir, o balaço rastreando-o a pouco mais de um metro; e então, virando-se para olhar Draco cheio de ódio, ele viu...

O pomo de ouro. Pairava poucos centímetros acima da orelha esquerda de Draco, e o garoto, ocupado em rir-se de Harry, não o vira.

Por um momento de agonia, Harry imobilizou-se no ar, sem ousar voar na direção de Draco, com medo de que ele olhasse para cima e visse o pomo.

BAM.

Permanecera parado um segundo a mais. O balaço finalmente atingi-o, bateu no seu cotovelo e Harry sentiu o braço rachar. Sem enxergar direito, atordoado pela terrível dor no braço, escorregou para um lado da vassoura encharcada, um joelho ainda enganchando-a por baixo, o braço direito pendurado  inútil - o balaço retornava a toda para um segundo ataque, desta vez mirando o seu rosto , Harry desviou-se, uma idéia alojada com firmeza no cérebro entorpecido: chegar até Draco.

Através da névoa de chuva e dor, ele mergulhou em direção à cara debochada abaixo dele e viu os olhos de Draco se arregalarem de medo. O garoto achou que Harry ia atacá-lo.

— Que di... – exclamou, inclinando-se para longe de Harry.

Harry tirou a mão boa da vassoura e tentou agarrar o pomo às cegas; sentiu os dedos se fecharem sobre a bola fria e nesse momento ouviu mais um barulho vindo perto do rosto dele. Olhou para o lado quase desmaiando e viu Sophie caindo da vassoura e o balaço longe de ser visto.

Seu coração parou naquele momento, e ainda meio tonto ele inclinou a vassoura até onde Sophie caía mas antes que pudesse chegar perto de segurar a irmã, Harry sem mais forças e com uma bola zumbindo nas mãos, caiu da vassoura ao lado do corpo desacordado da irmã com um único pensamento, Sophie havia salvado ele.


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