TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF
— Potter?
Sophie se sentia nervosa e quanto mais se aproximava de Erik, sentia seu coração acelerar. Com Charles havia sido fácil se aproximar, mas com o Lehnsherr por algum motivo fazia seu nervosismo aumentar em níveis que quase ultrapassavam o limite de nervosismo.
— Oi... – ela começou estendendo a mão para ele. – Eu sei que você já sabe quem eu sou, mas vou me apresentar mesmo assim... Sou Sophie Potter.
Erik olhou confuso para o rosto dela e para a mão estendida, e devagar estendeu a própria mão para apertar a dela. Foi instantâneo, assim que suas mãos se tocaram, o nervosismo e a confusão de dela e dele sumiram, agora ela se encontrava bem mais calma e confiante para conversar com ele, e ele estava apenas curioso para onde aquilo iria.
— Erik Lehnsherr. – apresentou ele. – Posso te ajudar em alguma coisa, Potter?
— Sim, começando em me chamar de Sophie, por favor. – pediu Sophie sorrindo. – Posso te chamar de Erik?
— É o meu nome. – respondeu ele dando de ombros.
— Certo. – concordou Sophie sorrindo.
Nenhum dos dois tinham percebido que ainda estávamos segurando as mãos um do outro.
— Bem, sei que nunca conversei com você antes mas, podemos conversar agora? Eu tenho algo muito importante para te dizer. – disse Sophie, já ficando ansiosa para contar tudo para ele.
— Claro. – Erik acenou com a cabeça. – Eu estava indo para a biblioteca, tudo bem se conversarmos lá?
— Lidere o caminho, Erik!
E quando eles enfim perceberam que ainda estavam segurando as mãos, os invés de ficarem envergonhados, eles permaneceram tranquilos, como se aquilo fosse algo totalmente normal.
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— Essa ideia de piquenique aqui fora foi perfeita, arrasou Patrick! – disse Harriet deitada na grama, com os olhos fechados aproveitando o sol.
— Eu sou cheio de ideias perfeitas. – gabou-se o loiro sorrindo.
Harry sorriu quando viu Teresa revirando os olhos para Patrick; ele se permitiu relaxar naquele momento.
Todos – menos Sophie que havia ido atrás de Erik para falar sobre o passado e o futuro –, estavam do lado feliz fora do castelo, no gramado próximo ao lago. Patrick havia dado a ideia de estocar um pouco de comida e fazer um piquenique por conta do belo dia que estava fazendo, e com a aprovação de todos, lá estavam eles agora.
Harriet e Teresa estavam deitadas na grama aproveitando o sol, Charles e Castiel estavam comentando sobre a existência de faunos no mundo, Dean e Rony estavam jogando bolas de tênis um para o outro, os gêmeos pareciam estar no fim de um projeto para suas brincadeiras, Hermione e Patrick estavam comentando sobre um tal de William Blake ao lado de Harry, e Gina, Luna e Benjamin já estavam revisando sobre a lição de que haviam tido de Transfiguração naquele dia.
E Harry, estava apenas tentando esquecer sobre o dia que estava tendo.
— Harry, quanto mais você continuar pensando nos eventos de hoje, mais irritado você vai ficar. – comentou Patrick de repente.
— Como sabe que estou pensando nisso?
— É óbvio, até um cego sentiria que você está pensando nisso. – retrucou o loiro dando de ombros. – Agora, pare de pensar nisso. Logo todos vão esquecer sobre também.
— Sim, até Lockhart fazer outra coisa que me faça ser um ridículo novamente. – resmungou Harry irritado. – Tem como a gente causar a demissão dele?
— E mamãe ainda tem a coragem de me gritar que sou uma má influência. – disse Rony fazendo os outros rirem.
— Não, Harry. Não tem como a gente causar a demissão dele sem querer Dumbledore saiba que foi a gente. – respondeu Castiel sorrindo. – O jeito é ignorá-lo.
— Mas como vou ignorá-lo se ele não me ignora?! – Harry deitou na grama. – Principalmente agora que ele se acha responsável por mim.
— Não se preocupe, Harry. Se a Sophie permitir, iremos pendurar o Lockhart de cabeça pra baixo na sala dele... – começou Jorge sorrindo.
— ... E soltar vários diabretes na cara dele. – terminou Fred dando um high-five no irmão.
— Ela não vai permitir. – informou Harriet.
— Contem comigo para ajudar! – falou Dean para os gêmeos que fizeram joinhas para ele.
— Gente, ela não vai permitir. – Teresa também disse.
— Qualquer coisa eu uso o meu charme nela. – comentou Fred sorrindo. – Afinal, sou namorado dela.
Jorge gemeu e revirou os olhos e Harry fez uma careta. Já Castiel, Dean, Charles, Patrick e Teresa encararam o Weasley com confusão.
— É o que? – perguntou Dean parando de jogar com Rony.
— O que? – perguntou Fred de volta.
— Você e a Sophie são namorados? – perguntou Patrick fazendo careta.
— Sim, o que? Não vão me dizer que vocês não perceberam? – os cinco negaram com a cabeça. – Nem você, Patrick?! Você percebe tudo antes de qualquer um.
— Acredite também estou surpreso. – concordou Jane.
— Quando isso aconteceu? – perguntou Teresa.
— Mas férias. – respondeu Harriet sorrindo. – Ele pediu ela enquanto fazíamos um pequenique.
— E ela aceitou?! – Dean estava com os olhos arregalados.
— Sim. – choramingou Jorge.
— Espera, você pediu ela em namoro em público? – perguntou Charles com a testa franzida.
— Sim. – respondeu Fred estufando o peito.
— Ah, isso explica. – murmurou Patrick que foi ouvido apenas por Dean e Teresa que concordaram com a cabeça.
— Cas não tem nada para dizer? – Dean perguntou.
Castiel estava piscando várias vezes, e estava bem óbvio para Harry, e para todos – menos para Fred – o quão surpreso ele estava.
— Para...béns? – falou o Collins dando um sorriso um tanto forçado.
— Obrigado. – Fred sorriu.
Por um breve momento ficou um silêncio bastante constrangedor após aquela conversa. Harry pode ver que tanto Patrick, Teresa e Dean estavam ainda processando tudo, e pelo jeito, eles seriam como ele, Jorge e Gina – que após uma semana do pedido de namoro ter sido feito, percebeu que tava tudo errado –, eram em relação aquele relacionamento de Sophie e Fred.
— Certo! – falou Gina em voz alta. – Como será que a Sophie está indo com Erik?
Harry e Jorge lançaram joinhas para a Weasley.
— Eu ainda não entendi o porque dessa aproximação repentina com Erik, querem explicar? – perguntou Dean, voltando a jogar a bola de tênis para Rony.
— Bem, meus pais e os pais de Erik eram muito amigos dos pais de Sophie e Harry desde dos tempos deles como estudantes. – começou Charles de forma tímida. – Porém, quando aconteceu a primeira guerra bruxa, bem, o meu pai e o pai dele morreram e depois os pais de Harry... E nós, eu, Erik e Sophie que deveríamos ter crescido juntos, acabamos nos separando.
“Foi Remus, o padrinho de Sophie que contou para ela tudo isso, e ela decidiu nos juntar para recuperar um pouco do tempo perdido.”
Castiel tocou no ombro de Charles com carinho, e sorriu de forma gentil para o garoto que havia ficado um pouco triste ao contar tudo.
— Essa é a Potter. – falou Dean. – Sempre estendendo a mão.
— Eu realmente sou muito grato por ela, sabem. – comentou Charles com um suspiro. – Nunca pensei que teria tantos amigos assim... Obrigado á vocês também, por... Sabem, me aceitarem.
— Ah vem cá! – exclamou Patrick puxando Charles para um abraço apertado.
Harry rapidamente secou uma lágrima que estava no canto de seu olho esquerdo, e percebeu que não era o único ali emocionado.
— Você é precioso demais para este mundo. – continuou Patrick ainda abraçando o Francis.
— Tu perguntou como será que a Sophie está indo com o Erik – começou Teresa sorrindo para Gina. – Ela provavelmente já se tornou a melhor amiga dele, conhecendo ela.
Cada um ali sorriu, todos concordando com que havia dito. Se havia alguém capaz de fazer amizade rápido quando queria, essa alguém é Sophie Potter.
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— Minha mãe nunca falou muito do passado. – disse Erik com os braços cruzados. – Na verdade se tem um assunto que ela evita é o passado.
Sophie e Erik estavam sentados lado a lado num pequeno sofá que tinha na biblioteca. Eram os únicos lá.
A Potter já havia contado tudo que Remus havia dito para ela, para Erik. A reação dele foi de surpresa assim como a de Charles, porém ele compreendeu mais rápido que o corvino.
— Sinto muito. – murmurou Sophie com a cabeça baixa.
— Eu também sinto. – retrucou Erik com um suspiro. – De qualquer forma, meus tios comentaram algumas vezes sobre esse grupo de amigos que meu pai tinha, é... Estranho saber que eu, você e Charles somos tão próximos ao mesmo tempo que distantes um do outro.
— Sim, mas não mais Erik. – falou Sophie com firmeza. – Eu quero ter essa amizade com vocês. A guerra me tirou muitas coisas, meus pais, meu irmão durante toda a infância, um padrinho incrível e um tio que devia ter sido o meu favorito. E vocês também. Se tu tiver essa chance de me aproximar de vocês, eu quero tê-la.
Erik suspirou e colocou os braços apoiados na perna, numa posição pensativa, olhando para frente. Sophie percebeu que vários pensamentos estavam passando por sua cabeça, e ele estava ponderando cada um deles. Ela não pode deixar de sorrir com isso, de longe ela sempre pensou que Erik era uma pessoa bastante pensativa e que analisaria tudo antes de fazer alguma ação, se ele entrasse para seu grupo, ela sabia que ele seria o pai de todos.
— Desde da primeira vez que eu te vi, eu sempre senti algo me puxando na sua direção. – começou o Lehnsherr devagar. – Eu senti que podia confiar em você sem nem mesmo te conhecer.
— Eu senti o mesmo por você. – falou Sophie surpresa. – O que você acha que isso significa?
— De maneira fria, eu ainda não sei. – respondeu ele ficando com a postura ereta novamente. – De maneira emocional – ele olhou para ela de uma maneira bem intensa. – eu acho Sophie Potter, que você e eu seremos grandes amigos.
Ele estendeu a mão para ela e ela segurou prontamente com um enorme sorriso em seu rosto.
— Eu acho o mesmo, Erik Lehnsherr.
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— Vem cá e sobre as detenções de vocês? – perguntou Harriet para Harry e Rony. – Já sabem o que vai ser?
— McGonagall ainda não nos informou. – falou Rony com uma cara bem emburrada. – Conhecendo ela vai ser algo horrível.
— Com toda certeza. – concordou Jorge. – Ela é maligna quando quer.
— Sorte nossa que nossos diretores são anjos perdoadores. – cantarolou Castiel colocando o braço em volta do ombro de Charles que concordou sorrindo. – Sprout e Flitwick, anjos.
— A McGonagall também é um anjo... – defendeu Harry. – ... Quando ela quer ser.
— Snape também. – falou Dean chamando atenção de todos. – Um lindo anjo caído, chamo ele de Satã.
Todos riram.
— Ai meu Deus! – excluiu Harriet arregalando os olhos. – É oficial, Erik Lehnsherr faz parte do grupo!
Todos olharam na direção que a loira estava olhando e seus sorrisos se tornaram largos. Charles corou como nunca antes quando viu Erik se aproximando deles com uma Sophie muito feliz ao lado.
— Muito bem, apresento à vocês, Erik Lehnsherr! – Sophie disse feliz. – Erik, estes são o grupo – apontou para os gêmeos, o trio, Charles, Harriet, Luna, Gina e Benjamin. – E aqueles, são os únicos penetras permitidos nesse grupo. – apontou para Castiel, Patrick, Teresa e Dean.
— Tornamos esse grupo infinitamente melhor. – gabou-se Dean se aproximando de Erik e lhe apertando a mão. – Fico feliz que tenha vindo.
— Eu acho que eu também fico. – disse Erik sorrindo fino de lado.
— Erik, aqui está o querido Charles! – exclamou Sophie abraçando o tomate de nome Charles. – Olha como ele é um querido! Ele não é um querido, gente?
— Charles é um lindo querido. – disse Patrick sorrindo maroto. – Olha para ele, não existe nada mais fofo.
— Agora eu descordo. – protestou Castiel. – Eu e ele somos parecidos então, não existe nada mais fofo que nós dois.
— Oi Erik. – falou Charles timidamente.
— Oi Charles. – respondeu o alemão sorrindo. – Bom te ver sorrindo.
Sophie não achava que era possível o Francis ficar mais vermelho do que estava, mas depois daquele comentário de Erik, Charles realmente conseguiu ficar mais.
— Ei, de quem foi a ideia do piquenique? – Sophie perguntou tirando um cacho de uvas da cesta que tinha ali.
— De mim, claro! – gabou-se Patrick. – Eu sou a melhor pessoa para as melhores idéias. E falando em ideias, eu tive uma muito boa!
— Lá vem. – sussurrou Teresa.
— A minha ideia é que deveríamos criar uma quinta mesa, e nessa mesa seria o arco–iris das quatro cores. Seria uma nova casa chamada Lufanóriaserinavinal, e nós seríamos os fundadores! – contou Patrick animado.
Ao fundo eles ouviram a sineta tocar e começaram a se levantar.
— Não é uma ideia ruim. – falou Harriet animada. – Eu gostei, acho que deveríamos dar a ideia para Dumbledore aprovar!
— E qual seria o animal dessa casa? – perguntou Benjamin ajudando Luna e Gina com os materiais.
— Eu ainda não pensei nessa parte. – respondeu Patrick. – Podemos escolher um animal juntos mais tarde.
— Dumbledore teria que ser muito louco para aceitar essa ideia. – comentou Teresa.
— Por isso que eu tenho quase certeza que ele aprovaria. – cantarolou Sophie no meio entre Erik e Charles. – Estou tão feliz em ter vocês dois comigo. – ela falou apenas para eles escutarem.
Charles e Erik sorriram para ela, o sorriso do corvino era largo e o do sonserino era fino, mas nos olhos dos dois podia-se ver que eles estavam tão felizes quanto ela.
— Vamos ter que ter um lema também. – comentou Harry com a mão nas costas de Hermione guiando a garota pelo caminho já que ela não tirava o rosto do livro que lia.
— Vamos pensar nisso também! – Castiel disse já dando pulinhos ao lado de Patrick e Harriet que estavam tão animados com a ideia quanto ele. – No fim, vai ser a melhor casa de todas as escolas!
— Já aviso que eu vou ser o diretor! – exclamou Dean.
— Ata, Winchester. Ata. – retrucou Sophie rindo junto com Teresa.
— Eu disse que eles eram as melhores pessoas. – Gina sussurrou para Benjamin. – Não precisa se preocupar, Ben, você tem uma família enorme agora.
O garoto sorriu e continuou seguindo aquele estranho grupo para dentro do castelo, onde cada um iria para salas diferentes, mas no fim do dia voltariam a se unir.
E enfim, o grupo estava devidamente formado. Assim como no passado, uma família havia sido feita. Uma família, eles todos se encontraram, era pequena e não apenas de sangue, tinha vários defeitos, mas era a maior e melhor e mais forte que qualquer outra família.
— Gente – Rony chamou cortando a conversa deles sobre a nova casa. –, eu ainda to com fome.
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