TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 24
Capítulo 24 — O Grupo, Maior e Melhor




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— Potter?

Sophie se sentia nervosa e quanto mais se aproximava de Erik, sentia seu coração acelerar. Com Charles havia sido fácil se aproximar, mas com o Lehnsherr por algum motivo fazia seu nervosismo aumentar em níveis que quase ultrapassavam o limite de nervosismo.

— Oi... – ela começou estendendo a mão para ele. – Eu sei que você já sabe quem eu sou, mas vou me apresentar mesmo assim... Sou Sophie Potter.

Erik olhou confuso para o rosto dela e para a mão estendida, e devagar estendeu a própria mão para apertar a dela. Foi instantâneo, assim que suas mãos se tocaram, o nervosismo e a confusão de dela e dele sumiram, agora ela se encontrava bem mais calma e confiante para conversar com ele, e ele estava apenas curioso para onde aquilo iria.

— Erik Lehnsherr. – apresentou ele. – Posso te ajudar em alguma coisa, Potter?

— Sim, começando em me chamar de Sophie, por favor. – pediu Sophie sorrindo. – Posso te chamar de Erik?

— É o meu nome. – respondeu ele dando de ombros.

— Certo. – concordou Sophie sorrindo.

Nenhum dos dois tinham percebido que ainda estávamos segurando as mãos um do outro.

— Bem, sei que nunca conversei com você antes mas, podemos conversar agora? Eu tenho algo muito importante para te dizer. – disse Sophie, já ficando ansiosa para contar tudo para ele.

— Claro. – Erik acenou com a cabeça. – Eu estava indo para a biblioteca, tudo bem se conversarmos lá?

— Lidere o caminho, Erik!

E quando eles enfim perceberam que ainda estavam segurando as mãos, os invés de ficarem envergonhados, eles permaneceram tranquilos, como se aquilo fosse algo totalmente normal.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


— Essa ideia de piquenique aqui fora foi perfeita, arrasou Patrick! – disse Harriet deitada na grama, com os olhos fechados aproveitando o sol.

— Eu sou cheio de ideias perfeitas. – gabou-se o loiro sorrindo.

Harry sorriu quando viu Teresa revirando os olhos para Patrick; ele se permitiu relaxar naquele momento.

Todos – menos Sophie que havia ido atrás de Erik para falar sobre o passado e o futuro –, estavam do lado feliz fora do castelo, no gramado próximo ao lago. Patrick havia dado a ideia de estocar um pouco de comida e fazer um piquenique por conta do belo dia que estava fazendo, e com a aprovação de todos, lá estavam eles agora.

Harriet e Teresa estavam deitadas na grama aproveitando o sol, Charles e Castiel estavam comentando sobre a existência de faunos no mundo, Dean e Rony estavam jogando bolas de tênis um para o outro, os gêmeos pareciam estar no fim de um projeto para suas brincadeiras, Hermione e Patrick estavam comentando sobre um tal de William Blake ao lado de Harry, e Gina, Luna e Benjamin já estavam revisando sobre a lição de que haviam tido de Transfiguração naquele dia.

E Harry, estava apenas tentando esquecer sobre o dia que estava tendo.

— Harry, quanto mais você continuar pensando nos eventos de hoje, mais irritado você vai ficar. – comentou Patrick de repente.

— Como sabe que estou pensando nisso?

— É óbvio, até um cego sentiria que você está pensando nisso. – retrucou o loiro dando de ombros. – Agora, pare de pensar nisso. Logo todos vão esquecer sobre também.

— Sim, até Lockhart fazer outra coisa que me faça ser um ridículo novamente. – resmungou Harry irritado. – Tem como a gente causar a demissão dele?

— E mamãe ainda tem a coragem de me gritar que sou uma má influência. – disse Rony fazendo os outros rirem.

— Não, Harry. Não tem como a gente causar a demissão dele sem querer Dumbledore saiba que foi a gente. – respondeu Castiel sorrindo. – O jeito é ignorá-lo.

— Mas como vou ignorá-lo se ele não me ignora?! – Harry deitou na grama. – Principalmente agora que ele se acha responsável por mim.

— Não se preocupe, Harry. Se a Sophie permitir, iremos pendurar o Lockhart de cabeça pra baixo na sala dele... – começou Jorge sorrindo.

— ... E soltar vários diabretes na cara dele. – terminou Fred dando um high-five no irmão.

— Ela não vai permitir. – informou Harriet.

— Contem comigo para ajudar! – falou Dean para os gêmeos que fizeram joinhas para ele.

— Gente, ela não vai permitir. – Teresa também disse.

— Qualquer coisa eu uso o meu charme nela. – comentou Fred sorrindo. – Afinal, sou namorado dela.

Jorge gemeu e revirou os olhos e Harry fez uma careta. Já Castiel, Dean, Charles, Patrick e Teresa encararam o Weasley com confusão.

— É o que? – perguntou Dean parando de jogar com Rony.

— O que? – perguntou Fred de volta.

— Você e a Sophie são namorados? – perguntou Patrick fazendo careta.

— Sim, o que? Não vão me dizer que vocês não perceberam? – os cinco negaram com a cabeça. – Nem você, Patrick?! Você percebe tudo antes de qualquer um.

— Acredite também estou surpreso. – concordou Jane.

— Quando isso aconteceu? – perguntou Teresa.

— Mas férias. – respondeu Harriet sorrindo. – Ele pediu ela enquanto fazíamos um pequenique.

— E ela aceitou?! – Dean estava com os olhos arregalados.

— Sim. – choramingou Jorge.

— Espera, você pediu ela em namoro em público? – perguntou Charles com a testa franzida.

— Sim. – respondeu Fred estufando o peito.

— Ah, isso explica. – murmurou Patrick que foi ouvido apenas por Dean e Teresa que concordaram com a cabeça.

— Cas não tem nada para dizer? – Dean perguntou.

Castiel estava piscando várias vezes, e estava bem óbvio para Harry, e para todos – menos para Fred – o quão surpreso ele estava.

— Para...béns? – falou o Collins dando um sorriso um tanto forçado.

— Obrigado. – Fred sorriu.

Por um breve momento ficou um silêncio bastante constrangedor após aquela conversa. Harry pode ver que tanto Patrick, Teresa e Dean estavam ainda processando tudo, e pelo jeito, eles seriam como ele, Jorge e Gina – que após uma semana do pedido de namoro ter sido feito, percebeu que tava tudo errado –, eram em relação aquele relacionamento de Sophie e Fred.

— Certo! – falou Gina em voz alta. – Como será que a Sophie está indo com Erik?

Harry e Jorge lançaram joinhas para a Weasley.

— Eu ainda não entendi o porque dessa aproximação repentina com Erik, querem explicar? – perguntou Dean, voltando a jogar a bola de tênis para Rony.

— Bem, meus pais e os pais de Erik eram muito amigos dos pais de Sophie e Harry desde dos tempos deles como estudantes. – começou Charles de forma tímida. – Porém, quando aconteceu a primeira guerra bruxa, bem, o meu pai e o pai dele morreram e depois os pais de Harry... E nós, eu, Erik e Sophie que deveríamos ter crescido juntos, acabamos nos separando.
“Foi Remus, o padrinho de Sophie que contou para ela tudo isso, e ela decidiu nos juntar para recuperar um pouco do tempo perdido.”

Castiel tocou no ombro de Charles com carinho, e sorriu de forma gentil para o garoto que havia ficado um pouco triste ao contar tudo.

— Essa é a Potter. – falou Dean. – Sempre estendendo a mão.

— Eu realmente sou muito grato por ela, sabem. – comentou Charles com um suspiro. – Nunca pensei que teria tantos amigos assim... Obrigado á vocês também, por... Sabem, me aceitarem.

— Ah vem cá! – exclamou Patrick puxando Charles para um abraço apertado.

Harry rapidamente secou uma lágrima que estava no canto de seu olho esquerdo, e percebeu que não era o único ali emocionado.

— Você é precioso demais para este mundo. – continuou Patrick ainda abraçando o Francis.

— Tu perguntou como será que a Sophie está indo com o Erik – começou Teresa sorrindo para Gina. – Ela provavelmente já se tornou a melhor amiga dele, conhecendo ela.

Cada um ali sorriu, todos concordando com que havia dito. Se havia alguém capaz de fazer amizade rápido quando queria, essa alguém é Sophie Potter.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


— Minha mãe nunca falou muito do passado. – disse Erik com os braços cruzados. – Na verdade se tem um assunto que ela evita é o passado.

Sophie e Erik estavam sentados lado a lado num pequeno sofá que tinha na biblioteca. Eram os únicos lá.

A Potter já havia contado tudo que Remus havia dito para ela, para Erik. A reação dele foi de surpresa assim como a de Charles, porém ele compreendeu mais rápido que o corvino.

— Sinto muito. – murmurou Sophie com a cabeça baixa.

— Eu também sinto. – retrucou Erik com um suspiro. – De qualquer forma, meus tios comentaram algumas vezes sobre esse grupo de amigos que meu pai tinha, é... Estranho saber que eu, você e Charles somos tão próximos ao mesmo tempo que distantes um do outro.

— Sim, mas não mais Erik. – falou Sophie com firmeza. – Eu quero ter essa amizade com vocês. A guerra me tirou muitas coisas, meus pais, meu irmão durante toda a infância, um padrinho incrível e um tio que devia ter sido o meu favorito. E vocês também. Se tu tiver essa chance de me aproximar de vocês, eu quero tê-la.

Erik suspirou e colocou os braços apoiados na perna, numa posição pensativa, olhando para frente. Sophie percebeu que vários pensamentos estavam passando por sua cabeça, e ele estava ponderando cada um deles. Ela não pode deixar de sorrir com isso, de longe ela sempre pensou que Erik era uma pessoa bastante pensativa e que analisaria tudo antes de fazer alguma ação, se ele entrasse para seu grupo, ela sabia que ele seria o pai de todos.

— Desde da primeira vez que eu te vi, eu sempre senti algo me puxando na sua direção. – começou o Lehnsherr devagar. – Eu senti que podia confiar em você sem nem mesmo te conhecer.

— Eu senti o mesmo por você. – falou Sophie surpresa. – O que você acha que isso significa?

— De maneira fria, eu ainda não sei. – respondeu ele ficando com a postura ereta novamente. – De maneira emocional – ele olhou para ela de uma maneira bem intensa. – eu acho Sophie Potter, que você e eu seremos grandes amigos.

Ele estendeu a mão para ela e ela segurou prontamente com um enorme sorriso em seu rosto.

— Eu acho o mesmo, Erik Lehnsherr.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


— Vem cá e sobre as detenções de vocês? – perguntou Harriet para Harry e Rony. – Já sabem o que vai ser?

— McGonagall ainda não nos informou. – falou Rony com uma cara bem emburrada. – Conhecendo ela vai ser algo horrível.

— Com toda certeza. – concordou Jorge. – Ela é maligna quando quer.

— Sorte nossa que nossos diretores são anjos perdoadores. – cantarolou Castiel colocando o braço em volta do ombro de Charles que concordou sorrindo. – Sprout e Flitwick, anjos.

— A McGonagall também é um anjo... – defendeu Harry. – ... Quando ela quer ser.

— Snape também. – falou Dean chamando atenção de todos. – Um lindo anjo caído, chamo ele de Satã.

Todos riram.

— Ai meu Deus! – excluiu Harriet arregalando os olhos. – É oficial, Erik Lehnsherr faz parte do grupo!

Todos olharam na direção que a loira estava olhando e seus sorrisos se tornaram largos. Charles corou como nunca antes quando viu Erik se aproximando deles com uma Sophie muito feliz ao lado.

— Muito bem, apresento à vocês, Erik Lehnsherr! – Sophie disse feliz. – Erik, estes são o grupo – apontou para os gêmeos, o trio, Charles, Harriet, Luna, Gina e Benjamin. – E aqueles, são os únicos penetras permitidos nesse grupo. – apontou para Castiel, Patrick, Teresa e Dean.

— Tornamos esse grupo infinitamente melhor. – gabou-se Dean se aproximando de Erik e lhe apertando a mão. – Fico feliz que tenha vindo.

— Eu acho que eu também fico. – disse Erik sorrindo fino de lado.

— Erik, aqui está o querido Charles! – exclamou Sophie abraçando o tomate de nome Charles. – Olha como ele é um querido! Ele não é um querido, gente?

— Charles é um lindo querido. – disse Patrick sorrindo maroto. – Olha para ele, não existe nada mais fofo.

— Agora eu descordo. – protestou Castiel. – Eu e ele somos parecidos então, não existe nada mais fofo que nós dois.

— Oi Erik. – falou Charles timidamente.

— Oi Charles. – respondeu o alemão sorrindo. – Bom te ver sorrindo.

Sophie não achava que era possível o Francis ficar mais vermelho do que estava, mas depois daquele comentário de Erik, Charles realmente conseguiu ficar mais.

— Ei, de quem foi a ideia do piquenique? – Sophie perguntou tirando um cacho de uvas da cesta que tinha ali.

— De mim, claro! – gabou-se Patrick. – Eu sou a melhor pessoa para as melhores idéias. E falando em ideias, eu tive uma muito boa!

— Lá vem. – sussurrou Teresa.

— A minha ideia é que deveríamos criar uma quinta mesa, e nessa mesa seria o arco–iris das quatro cores. Seria uma nova casa chamada Lufanóriaserinavinal, e nós seríamos os fundadores! – contou Patrick animado.

Ao fundo eles ouviram a sineta tocar e começaram a se levantar.

— Não é uma ideia ruim. – falou Harriet animada. – Eu gostei, acho que deveríamos dar a ideia para Dumbledore aprovar!

— E qual seria o animal dessa casa? – perguntou Benjamin ajudando Luna e Gina com os materiais.

— Eu ainda não pensei nessa parte. – respondeu Patrick. – Podemos escolher um animal juntos mais tarde.

— Dumbledore teria que ser muito louco para aceitar essa ideia. – comentou Teresa.

— Por isso que eu tenho quase certeza que ele aprovaria. – cantarolou Sophie no meio entre Erik e Charles. – Estou tão feliz em ter vocês dois comigo. – ela falou apenas para eles escutarem.

Charles e Erik sorriram para ela, o sorriso do corvino era largo e o do sonserino era fino, mas nos olhos dos dois podia-se ver que eles estavam tão felizes quanto ela.

— Vamos ter que ter um lema também. – comentou Harry com a mão nas costas de Hermione guiando a garota pelo caminho já que ela não tirava o rosto do livro que lia.

— Vamos pensar nisso também! – Castiel disse já dando pulinhos ao lado de Patrick e Harriet que estavam tão animados com a ideia quanto ele. – No fim, vai ser a melhor casa de todas as escolas!

— Já aviso que eu vou ser o diretor! – exclamou Dean.

— Ata, Winchester. Ata. – retrucou Sophie rindo junto com Teresa.

— Eu disse que eles eram as melhores pessoas. – Gina sussurrou para Benjamin. – Não precisa se preocupar, Ben, você tem uma família enorme agora.

O garoto sorriu e continuou seguindo aquele estranho grupo para dentro do castelo, onde cada um iria para salas diferentes, mas no fim do dia voltariam a se unir.

E enfim, o grupo estava devidamente formado. Assim como no passado, uma família havia sido feita. Uma família, eles todos se encontraram, era pequena e não apenas de sangue, tinha vários defeitos, mas era a maior e melhor e mais forte que qualquer outra família.

— Gente – Rony chamou cortando a conversa deles sobre a nova casa. –, eu ainda to com fome.


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