TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 23
Capítulo 23 — Defesa Contra Gilderoy Lockhart




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Sophie estava em frente a porta da sala de Dumbledore, deu duas batidas de aviso e então entrou com Aslan ao seu lado. A sala do diretor continuava a mesma, com apenas alguns pequenos detalhes aqui e ali. Entrando mais na sala, ela encontrou seu querido amigo sentado em sua mesa que estava cheia de livros velhos. Dumbledore bebia uma xícara de chá calmamente.

Aslan partiu para deitar-se em um canto com um tapete felpudo.

— Aceita um pouco de chá, minha cara? – ele perguntou para ela.

— Não, obrigada senhor. – ela respondeu educamente e se sentando de frente para ele. – Como foi as férias?

— Muito bem, na verdade. Bastante pensativa eu diria também, pensei muito sobre os eventos com Voldemort no último ano. – respondeu ele, colocando a xícara na mesa. – Mas e você? Como foram suas férias? Imagino que ter Harry com você e Remus tenha sido ótimo, não?

— Sem dúvida, senhor. – concordou a Potter sorrindo. – Tanto para mim e Remus quanto para Harry. Ele estava muito feliz. E não parava de fazer várias perguntas sobre o mundo bruxo, ele quer saber tudo que tem para se saber. – Sophie suspirou. – Espero pelo dia em que ele finalmente possa morar comigo e com o Remus...

Dumbledore concordou, seus olhos gentis brilhando para ela.

— Um dia isso vai acontecer, mas até lá, ele terá de continuar morando com os tios. – falou Dumbledore. – Seja paciente, minha amiga. Seja paciente.

— Sim, senhor.

Dumbledore piscou para ela e então perguntou:

— Agora, acredito que você tem algo para me contar, sobre algo que aconteceu nas suas férias?

 — Aconteceu no aniversário do Harry, e é algo relacionado com Hogwarts.

Sophie contou tudo para o diretor, a conversa com o elfo e o aviso que o mesmo havia dado sobre o perigo que Hogwarts estava correndo. Dumbledore ouvia tudo com absoluta calma e concentração, seu rosto se encontrava sério e pensativo, mas seus olhos não saiam do rosto dela.

— Ele não deu nenhuma pista sobre o que é essa trama? – perguntou Dumbledore juntando as mãos sobre a mesa. 

— Não. Ele deu a impressão que sabia o que era mas... ficava se alto castigando na maioria das vezes, professor. – respondeu Sophie. – O senhor acha que ele poderia estar falando a verdade?

— Acho. – respondeu Dumbledore se levantando e indo para a janela onde a luz da lua entrava. – Não acredito que ele mentiria, afinal, você disse que ele ficava se alto castigando o tempo todo?

— Sim...

— Se ele estivesse mentindo ele não faria isso. Se ele estivesse falando o que ele falou para vocês por ordem de seus donos então não se alto machucaria. Mas ele fez, mostrando que sua traição para com a família que serve foi um ato sujo aos olhos dele. – falou o diretor ainda olhando para o lado de fora. – Mas ele não nos disse o que poderia ser e isso nos deixa cegos em meio a luz do dia. 

— A resposta está clara mas nossas visões estão cobertas. – continuou Sophie entendendo o ponto do diretor que concordou com a cabeça. – Teremos que esperar a primeira luz do dia se apagar e assim ver o primeiro sinal. 

— Neste caso significa que...

— Todos tem que andar em grupo. – concluiu Sophie. – Mas não podemos causar um terror justo no primeiro dia de aula professor, principalmente sem provas.

— E não vamos. – retrucou Dumbledore se virando para Sophie. – Creio que estamos de mãos atadas, se causarmos terror antes da ação acontecer apenas vai atrapalhar a própria ação. E não do modo bom.

— Teremos que esperar. – Sophie suspirou. – Agir normalmente.

 — Sim, agir normalmente. – concordou Dumbledore sorrindo de lado. – Agora, se me permite, gostaria de entrar outro assunto relacionado a você.

— Que seria?

— Gostaria de saber se ainda quer continuar assistindo as aulas de seu irmão. – falou Dumbledore voltando a se sentar. – Sabendo sobre o seu medo de que ele suma, acredito que seria bom para você superá-lo aos poucos. Então tomei a liberdade de já deixar os professores preparados sobre sua presença em algumas aulas que Harry estiver.

Sophie arregalou os olhos e respirou fundo. Ela estava bastante agradecida com o diretor por aquilo. Seu trauma estava pouco comparado com antes, mas ainda sim, teria vezes em que ela olharia em volta procurando por Harry e até mesmo no Largo acordando durante a madrugada por conta de algum pesadelo e ir até o quarto onde ele dormia para ver se ele ainda estava ali. 

— Obrigada, senhor. Isso... Isso realmente significa muito para mim. – disse ela sorrindo. – Meu... Medo não tem sido tão terrível como antes, mas ainda está lá. E acho que tudo isso com o carro me assustou um pouco também. Vou assistir as aulas dele.

Dumbledore lhe sorriu e pegou a mão dela dando leves tapinhas gentis.

— Não precisa agradecer, cara amiga. Sempre que precisar de ajuda ou de alguém para conversar, eu estarei aqui. O máximo de tempo que a vida me permitir. – falou ele dando uma piscada divertida para ela. – E vai ser bom para o Harry também. Os professores perceberam que ele se torna mais confiante quando você está em sala.

— Fico feliz. – Sophie sorriu marota então. – Mas já aviso que continuarei presente em todas de Snape.

— Professor Snape. – corrigiu Dumbledore levantando a sobrancelha. – E tenho certeza que ele ficará  encantado com você nas aulas dele observando Harry.

Sophie riu.

— Sem dúvida, senhor. – concordou Sophie se levantando. – Ah, você já mandou a carta para os Dursley?

 — Não. Por que mandaria? – perguntou Dumbledore sorrindo. – Mandei a carta sobre o que Harry fez para Remus.

Sophie abriu um largo sorriso feliz.

— Fico feliz por isso, senhor. – disse ela. – Bem, então irei dormir. 

Dumbledore acenou com a cabeça.

— Vá. – falou ele, e então seu rosto pareceu um tanto preocupado. – Sophie, eu tenho que perguntar, mas... Você está bem?

Sophie franziu a testa confusa.

— Estou, estou bem. – concordou ela.

— Eu digo, me perdoe pela inconveniência, mas pergunto em relação ao seu recente namoro com Fred Weasley. – falou ele calmamente. – Só queria saber se está tudo bem sobre isso.

— Ah – Sophie mordeu o lábio inferior, e por um breve minuto cogitou a ideia de falar com o diretor sobre aquela confusão que havia se metido, mas no fim mudou de ideia. Dumbledore tinha preocupações maiores para lidar. – Está sim. Nada com que se preocupar, senhor.

— Muito bem, se você tem certeza.

— Tenho sim. – ela concordou. – Boa noite, senhor.

Ela se virou para sair quando um pensamento surgiu, e ela voltou-se para o diretor.

— O senhor estava desesperado? 

— Desesperado? 

— Gilderoy Lockhart. – respondeu Sophie fazendo o diretor rir baixo. – É sério senhor, aquele homem não tem sentido nenhum para ser professor.

— Bem, digamos que Lockhart ficou me mandando muitas cartas pedindo o emprego e como as aulas já estavam próximas e eu ainda não havia encontrado nenhum professor, bem, não tive muitas escolhas. – explicou o diretor agora olhando para Sophie com um brilho brincalhão no olhar. – Mas algo me diz que eu não o verei como professor no próximo ano.

— Eu também acho isso... dizem que os alunos do quarto ano são bem chatinhos quando não gostam de um professor. – concordou ela sorrindo. – Mais uma coisa, é... Desculpe por ter sido tão a frente com Snape lá na sala dele, foi tão espontâneo.

— Oh, por favor não peça desculpas por isso. Eu achei ótimo. – retrucou Dumbledore parecendo animado. – De verdade, bastante esclarecedor.

— Esclarecedor?

— Uhum.

Sophie olhou confusa para ele, mas o mesmo continuava com o rosto feliz.

— Hum... Certo... então, boa noite, senhor. – ela se despediu. – Vamos, Aslan.

Aslan se levantou e foi até ela.

— Boa noite, Sophie. – se despediu Dumbledore com um aceno. – Gentis sonhos.

Sophie voltou para a Sala Comunal. Todos os alunos já estavam dormindo, menos um que estava sentado de frente para a lareira, quieto e apreensivo. Sophie sorriu e se sentou ao lado do irmão e Aslan subiu em cima do sofá deitando-se nas pernas da ruiva.

— Ele... ele está bravo? – perguntou Harry ainda olhando para o fogo. 

— Não. – respondeu Sophie. – Mas tente não fazer algo como isso até ter pelo menos 15 anos, está bem?

— Está bem. – concordou Harry se virando para irmã com um sorriso. – A minha sorte é que os Dursley não vão ligar para a carta...

— É, eles realmente não ligariam. Mas, bem, tenho a impressão de que Remus vai. – cantarolou Sophie rindo e se levantando, Aslan já se preparando para ir ao dormitório.

— Ele mandou para o Moony? – perguntou Harry surpreso e também se levantando.

— Esqueceu, irmão meu? Somos família agora. – disse Sophie bagunçando o cabelo do Potter. – Agora vá dormir que amanhã já terá aula e uma carta de Remus.

Os dois subiram para seus respectivos quartos. Após colocar o pijama, Sophie se deitou em cima de Aslan e quase que imediatamente, dormiu com o leão a abraçando.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


— Acho que hoje irei tentar conversar com Erik. – informou Sophie para os amigos durante o café da manhã.

— Já estou animada para isso. – comentou Harriet. – Quando você pretende?

— Eu tenho aula de Aritmancia hoje, e ele participa também, vou tentar falar com ele no final da aula. – respondeu ela sorrindo, e se sentindo nervosa. – Espero que dê tudo certo.

— Vai dar, Sophie. – Charles tocou no ombro dela, dando um leve aperto ali. – Tenha esperança.

— Obrigada, Charles. – Sophie sorriu com carinho para o novo amigo.

— Notei que a McGonagall te deu dois horários. – falou Jorge comendo bolo. – Vai continuar assistindo as aulas com Harry?

— Sim, o diretor disse que seria bom eu continuar. – respondeu a Potter.

— Potter!

Sophie pulou de susto com a chegada repentina de Dean, que de forma bastante rude empurrou Fred para o lado para se sentar ao lado dela. Ele tinha um largo sorriso no rosto.

— Me assusta assim de novo e vai receber um soco nesse seu nariz. – rosnou ela irritada. – O que tu quer praga?

— Sério, é assim que você trata seus colegas de time? – perguntou o Winchester fingindo estar magoado. – Pensei que teria sentido minha falta.

Ele piscou para ela.

— Quer parar de encher o saco dela, Winchester? – Castiel apareceu também, dando um tapa na nuca do garoto loiro da Sonserina. – Oi Sophie, e oi pessoal.

— Eai Cas! – cumprimentou Harriet sorrindo. – Vem cá, viu aquele ridículo do Jane? Eu queria pedir uma ajuda pra ele, mas não o achei ainda.

— Quando eu saí do dormitório ele ainda estava dormindo. Como sempre, aquela coisa só sabe dormir. – informou o lufano se sentando ao lado de Charles. – Olá, acho que não te conheço, sou Castiel Collins. – estendeu a mão para o corvino.

— Dois C's. – comentou Charles sorrindo timidamente. – Sou Charles Francis.

— É que tu não ouviu o nome do meio dele. – comentou Dean pegando uma torta. – Castiel Cadfael Collins. Ridículo demais.

— Cala a boca. – resmungou Castiel revirando os olhos.

— Oi gente – cumprimentou Teresa Lisbon, da Grifinória se sentando ao lado de Harriet. – Preparados para o Lockhart hoje?

— Vocês tem aula com aquele idiota hoje? – Dean perguntou rindo.

— Logo na primeira aula. – resmungou Jorge fazendo bico. – Logo a primeira teremos que ver Lockhart sorrindo feito um palhaço.

— Não falem assim dele. – reprendeu Harriet batendo na nuca do ruivo. – Ele é muito forte! Viram quantas coisas ele já enfrentou? 

Sophie, os gêmeos, Charles, Castiel, Dean e Teresa encararam a Lovegood pasmos.

— Eu não acredito! – exclamou Fred horrorizado. – Você não...

— Você é fã do Lockhart? – perguntou Sophie rindo. – Não, Harriet! Você era a escolhida! Como pode nos trair assim? Íamos fazer um grupo chamado “Defesa Contra Gilderoy Lockhart”.

— Quero estar dentro desse grupo. – falou Dean recebendo apoio de Castiel e Teresa.

— Defesa Contra Gilderoy Lockhart? Sério? – perguntou Harriet erguendo uma sobrancelha. 

— Foi o único nome que ficou legal. – respondeu Jorge dando de ombros.

— Do que estão falando? – perguntou Patrick Jane, da Lufa-Lufa se sentando ao lado de Teresa, uma xícara de chá em mão. – Bom dia.

— Jane! Vou precisar de você mais tarde, não me lembro agora para o que, mas eu sei que vou. – avisou Harriet para o loiro que sorriu.

— Sempre precisam de mim. – cantarolou ele. – Então sobre o que estavam fofocando?

— Lockhart. – respondeu Teresa. – Harriet é fã dele.

— Tsk, tsk – Patrick negou com a cabeça. –, que vergonha Harriet. Estou desapontado.

— Todos estamos, Pat. – concordou Sophie ignorando o revirar de olhos de Harriet. – Charles, esses são Teresa Lisbon e Patrick Jane. Eles aparecem do nada assim como Dean e Cas de vez em quanto para tornar tudo mais divertido.

— Somos divertidos, Charles. – concordou Patrick sorrindo. – Lisbon é ranzinza mas tem um bom coração.

— Cala a boca. – resmungou Teresa batendo no braço dele. – Não sou ranzinza, é você que é insuportável.

— E lá vamos nós. – cantarolou Jorge.

Teresa começou a discutir com Patrick enquanto o mesmo retrucava os comentários dela com o sorriso alegre no rosto não se importando com ela estando irritada.

— É sempre assim. – comentou Fred para Charles. – Até parece que não se gostam, mas todos sabemos que eles se amam.

Charles riu alegre e Sophie sorriu com mais carinho para ele. Ela podia ver que ele estava realmente feliz, o brilho em seus olhos puros azuis não mentiam, aquele rapaz estava tendo um bom momento. E ela estava feliz por ter proporcionado aquele sentimento para ele de certa forma.

— Bom dia. – cumprimentaram Harry, Hermione e Rony se sentando à mesa.

— Eai garotos aventureiros! – cumprimentou Dean rindo. – Como vocês não foram expulsos depois daquela loucura com o carro?

— Eu chamo de sorte. – comentou Sophie sorrindo para Harry e Rony que estavam com as bochechas vermelhas.

— Foi ridículo! – resmungou Hermione. – Poderiam ter morrido, ou pior expulsos! Não sei como sou amiga de vocês.

— Ela disse que ser expulso é melhor que morrer, mesmo? – Patrick perguntou confuso, com Teresa tão confusa quanto o amigo lufano.

— Não tente entender, até agora não entendi. – retrucou Sophie.

— Oi gente! – Gina chegou com Luna e um garoto da idade dela da Sonserina ao seu lado. – Esse é o Benjamin, que falei ontem.

— Olá Ben! – cumprimentaram todos os amigos em uma só voz. – Sentem-se conosco, estamos tornando a mesa da Grifinória um lindo arco–íris de quatro cores. – falou Patrick animado.

— Gostei disso. – disse Harriet dando um high-five com o rapaz loiro.

— O que está achando de Hogwarts até agora, Ben? – perguntou Castiel gentilmente para o garoto.

— Incrível de verdade. – respondeu o rapaz sorrindo. – Tirando alguns alunos, não tenho sobre o que reclamar.

— Ah, foi de você que o idiota do Malfoy ficou rindo ontem, não foi? – perguntou Dean e o Greenfire concordou. – Sorte sua que o Erik fez ele calar a boca.

— Lehnsherr te salvou do Malfoy? – perguntou Sophie encantada.

— Sim, foi bem legal da parte dele até. – respondeu Benjamin.

— Ele é incrível. – comentou Charles, e corando logo em seguida continuou: – Em proteger os alunos mais novos, eu digo.

— Claro, querido. – Sophie riu.

— Por que ele estava rindo de você? – perguntou Harry curioso.

— Sou meio sangue, minha mãe era trouxa. Quando ele soube disso começou a rir de mim dizendo que não sou digno. – respondeu Ben, seu rosto demonstrava apenas raiva direcionada para Malfoy.

— Ele só está zombando de você por causa disso porque você é novato, novato. – comentou Dean dando de ombros. – Veja eu e Erik por exemplo, também somos meios sangues e ele não da um piu contra a gente. Se quer um conselho, ignore ele.

— Obrigado... – agradeceu o jovem sonserino sorrindo.

Gina e Luna sorriram agradecidas para os amigos estarem sendo tão gentis para com Benjamin.

— Ah! Chegou o correio! – exclamou Patrick batendo palmas.

Foi-se ouvido rumorejo de asas, no alto, e uma centena de corujas entrou, descrevendo círculos pelo salão e deixando cair cartas e pacotes entre os alunos que tagarelavam. Um grande embrulho disforme bateu na cabeça de Neville e, um segundo depois, alguma coisa grande e cinzenta caiu na jarra
de Hermione, salpicando todo mundo com leite e penas.

— Meleca. – choramingou Rony para a coruja que havia feito aquela entrada na mesa. – Errol! 

Edwiges chegou logo em seguida com a carta de Remus. Soltou bem em frente do Potter mais novo e foi embora.

— Não se preocupe, ele provavelmente só vai pedir para você não fazer isso novamente. Ele não é de brigar muito. – comentou Sophie sobre a carta que Harry segurava. – Vai em frente.

— Essa não... – chorou Rony pegando a carta que Errol havia trazido. – Essa não!

— Tudo bem, ela ainda está viva. – Teresa tranquilizou ajudando a coruja a sair da bagunça.

— Não é isso! É isto! – retrucou Rony apontando para o envelope vermelho. 

— Cara eu não queria estar na sua pele. – comentou Dean fazendo careta.

— Boa sorte. – disse Castiel olhando com pena para o garoto.

— Isso vai ser feio. – comentou Patrick colocando os dedos nos ouvidos.

— É melhor abrir. – disse Sophie.

— O que foi? Por que vocês estão assim? – perguntou Harry confuso como Hermione.

— Isso é um berrador. – respondeu Jorge olhando para o rosto do irmão que ficava cada vez mais vermelho.

— É melhor abrir, Rony. – sugeriu Neville nervoso e também olhando para a carta. – Eu ignorei o que a vovó me mandou e foi horrível.

— Rony é melhor abrir, a carta está começando a queimar. – falou Fred com medo do que a carta iria dizer.

— Por que se chama berrador? – perguntou Harry.

— Bem... – Charles começou a dizer.

E Rony começou a abrir a carta com as mãos tremendo, Neville enfiou os dedos nos ouvidos assim como Jane. Uma fração de segundo depois, Harry descobriu o porquê de se chamar “Berrador”. Pensou por um instante que o envelope explodira; um estrondo encheu o enorme salão, sacudindo a poeira do teto.

“... ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME  SURPREENDIDO SE O TIVESSEM EXPULSADO, ESPERE ATE  EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU  PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO...”

Sophie, Dean e Teresa colocaram as mãos no rosto para esconder o riso, Fred e Jorge fingiam que não conheciam o irmão mais novo, Harriet, Charles e Castiel olhavam com pena para Rony, Patrick e Neville se encolhiam com a altura dos gritos, Hermione e Harry estavam assustados e surpresos. Os berros da Sra. Weasley, cem vezes mais altos do que de costume, fizeram os pratos e talheres se entrechocarem na mesa e produziram um eco ensurdecedor nas paredes de pedra. As pessoas por todo o salão se viravam para ver quem recebera o berrador, e Rony afundou tanto na cadeira que só deixara a testa vermelha visível.

“... A CARTA DE DUMBLEDORE Á NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ HARRY PODIAM TER MORRIDO.. E REMUS FICOU DEVERAS PREOCUPADO TAMBÉM!. TENHO CERTEZA QUE FOI IDEIA SUA TUDO ISSO! HARRY É INOCENTE DEMAIS PARA ISSO! RONALD WEASLEY, VOCÊ É UMA MÁ INFLUÊNCIA!”

Harry que ao ouvir o nome focou completamente na própria comida e depois na irmã que olhava para ele segurando o riso com bastante força. E Harry percebeu que, com a Sophie ali, na frente dele, a cena era muito engraçada e então deixou um sorriso se abrir.

“... ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTA ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR MAIS UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA.”

Ficou-se um silêncio no Salão Principal. Todos olharam para Harry e Rony. A carta havia caído da mão do garoto e pegado fogo se tornando em pouco tempo em cinzas. Continuou-se um silêncio quando Harry e Sophie que estavam fazendo um enorme esforço para não rir, acabaram por cair em uma gargalhada alta e gostosa e fazendo os amigos olharem para eles assustados. Dean e Teresa então seguiram os dois na risada, seguirdos por Patrick, Harriet, Charles e Castiel, todos eles dando altas gargalhadas.

Alguns outros alunos deram risadinhas mas as mais altas eram as do grupo de amigos – menos Rony que ainda estava envergonhado demais e Hermione ainda assustada – que já tinham lágrimas nos olhos e foram-se acalmando devagar e depois parando. A conversa dos outros alunos recomeçou. 

— Meu Deus, fazia tempo que não ria assim... – comentou Sophie respirando devagar. 

— Obrigado, Weasley pelo intrerterimento da manhã. – agradeceu Dean ainda rindo e se levantando. – To indo pra aula.

— Vamos com você, temos a mesma aula agora. – informou Castiel também se levantando. – Patrick, vamos.

— Eu tenho mesmo que ir? – choramingou Jane deitando a cabeça no ombro de Teresa.

— Sim. – responderam Sophie, Teresa e Castiel. – Agora.

— Credo, quanta pressão. – resmungou Patrick se levantando. – Vemos vocês mais tarde.

— Tchau! – despediram os que ainda permaneciam na mesa.

— Fiquei preocupada com o Sr. Weasley. – comentou Sophie. – Espero que nada aconteça com ele.

— Papai vai sair dessa. – informou Fred para ela. – Não faça essa cara, Harry. O papai vai ficar bem e a mamãe não está com raiva de você.

— De fato. A mamãe não consegue ficar com raiva dos filhos por muito tempo. – concordou Jorge sorrindo. – Principalmente quando esse filho sofre pela má influência do Rony.

Enfim, depois do pequeno incidente, todos foram para as devidas aulas. Sophie, Charles, Harriet, Teresa, Fred e Jorge foram juntos para a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, os grifinórios e os corvinos tinham aula juntos naquele ano para aquela matéria.

Chegando na sala, eles ficaram assustados ao ver que quase todo local estava enfeitado com fotos do novo professor, fazendo várias poses e vários sorrisos. 

— Bem, isso é assustador. – falou Fred olhando para o irmão que concordou.

— Vamos ver se o Sr. Lockhart é um bom professor. – cantarolou Sophie sorrindo e se sentando ao lado de Teresa.

Charles e Harriet se sentaram atrás delas e os gêmeos se sentaram atrás dos corvinos.

— Vocês vão ver! Ele vai ser o melhor! – defendeu Harriet olhando para os amigos.

— Bom, o seu melhor está atrasado. – comentou Teresa sorrindo e olhando para o relógio. – E como pode ver, todos os alunos já estão em sala.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


A primeira aula de Harry era uma aula dupla de Herbologia, com os alunos da Lufa-Lufa. Harry, Rony e Hemione deixaram o castelo juntos, atravessaram a horta e rumaram para as estufas, onde as plantas mágicas eram cultivadas. Pelo menos o berrador fizera uma coisa boa: Hermione parecia achar que tinham sido suficientemente castigados e voltara a ser absolutamente simpática.

Ao se aproximarem das estufas viram o resto da classe em pé, do lado de fora, esperando a Profª Sprout. Harry, Rony e Hermione tinham acabado de se reunir à turma quando a professora surgiu caminhando pelo gramado, acompanhada de Gilderoy Lockhart. Ela trazia os braços carregados de bandagens, e, com outro aperto de remorso, Harry viu o Salgueiro Lutador ao longe, com vários ramos em tipoias. A Profª Sprout era uma bruxinha atarracada que usava um chapéu remendado sobre os cabelos soltos; geralmente tinha uma grande quantidade de terra nas roupas, e suas unhas teriam feito tia Petúnia desmaiar.

Gilderoy Lockhart, ao contrário, estava imaculado em suas espetaculares vestes azul-turquesa, os cabelos dourados brilhando sob um chapéu também turquesa, com galão dourado e perfeitamente assentado na cabeça.

— Ele não deveria estar dando aula pra turma da Sophie? – perguntou Harry fazendo careta para o bruxo.

— Ah, alô pessoal! – cumprimentou Lockhart, sorrindo para os alunos reunidos. – Acabei de mostrar à Profª Sprout a maneira certa de cuidar de um Salgueiro Lutador! Mas não quero que vocês fiquem com a ideia de que sou melhor do que ela em Herbologia! Por acaso encontrei várias dessas plantas exóticas nas minhas viagens...

— Estufa três hoje, rapazes! – disse a Profª Sprout, que tinha um ar visivelmente contrariado, bem diferente de sua habitual expressão animada.

Houve um murmúrio de interesse. Até então, só tinham estudado na estufa número um – a estufa três guardava plantas muito mais interessantes e perigosas. A Profª Sprout tirou uma chave enorme do cinto e destrancou a porta. Harry sentiu um cheiro de terra molhada e fertilizante mesclados ao perfume pesado de umas flores enormes, do tamanho de sombrinhas, que pendiam do teto. Ia entrar em seguida a Rony e Hermione na estufa quando Lockhart estendeu a mão.

— Harry! Estou querendo dar uma palavra... a senhora não se importa se ele se atrasar uns minutinhos, não é, Profª Sprout?

A julgar pela cara de desagrado da professora, ela se importava sim, mas Lockhart disse:

— É isso aí. – E fechou a porta da estufa na cara dela. – Harry – disse Lockhart, os dentões brancos faiscando ao sol quando ele balançou a cabeça. – Harry, Harry, Harry.

Completamente estupefato, Harry ficou calado.

— Quando ouvi, bem, é claro que foi tudo minha culpa. Tive vontade de me chutar.

Harry não fazia ideia do que é que o professor estava falando. Ia dizer isso quando Lockhart acrescentou:

— Nunca fiquei tão chocado em minha vida. Chegar a Hogwarts num carro voador! Bem, é claro, entendi na mesma hora por que você fez isso. Estava na cara. Harry, Harry, Harry.

Era incrível como é que ele conseguia mostrar cada um daqueles dentes brilhantes até quando não estava falando.

— Teve uma provinha de publicidade, não foi? – disse Lockhart. – Ficou mordido. Esteve na primeira página comigo e não pôde esperar para repetir o feito.

— Ah, não, professor, sabe...

— Harry, Harry, Harry – disse Lockhart, segurando-o pelo ombro. – Eu compreendo. É natural querer mais depois de provar uma vez, e eu me culpo por ter-lhe dado a oportunidade, porque a coisa não podia deixar de lhe subir à cabeça, mas olhe aqui, rapaz, você não pode começar a voar em carros para tentar chamar atenção para a sua pessoa. É bom se acalmar, está bem? Tem muito tempo para isso quando for mais velho. É, é, sei o que está pensando!
“Tudo bem para ele, já é um bruxo internacionalmente conhecido!” Mas quando eu tinha doze anos, era um joão-ninguém como você é agora. Diria até que era mais joão-ninguém! Quero dizer, algumas pessoas já ouviram falar de você, não é mesmo? Todo aquele episódio com Ele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado! – Ele olhou para a cicatriz em forma de raio na testa de Harry. – Eu sei, eu sei, não é tão bom quanto ganhar o Prêmio do Sorriso mais Atraente do Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, como eu, mas é um começo, Harry, é um começo.

Lhe deu uma piscadela cordial a Harry e foi-se embora a passos largos. Harry continuou aturdido por alguns segundos, depois, lembrando-se de que devia estar na estufa, abriu a porta e entrou sem chamar atenção.

A Profª Sprout estava parada atrás de uma mesa de cavalete no centro da estufa. Havia uns vinte pares de abafadores de ouvidos de cores diferentes arrumados sobre a mesa. Quando Harry tomou seu lugar entre Rony e Hermione, a professora disse:

— Vamos reenvasar mandrágoras hoje. Agora, quem é que sabe me dizer as propriedades da mandrágora?

Ninguém se surpreendeu quando a mão de Hermione foi a primeira a se levantar.

— A mandrágora é um tônico reconstituinte muito forte – disse Hermione, parecendo, como sempre, que engolira o livro-texto. – É usada para trazer de volta as pessoas que foram transformadas ou foram enfeitiçadas no seu estado natural.

— Excelente. Dez pontos para a Grifinória – disse a Profª Sprout. – A mandrágora é parte essencial da maioria dos antídotos. Mas, é também perigosa. Quem sabe me dizer o porquê?

A mão de Hermione errou por pouco os óculos de Harry quando ela a levantou mais uma vez.

— O grito da mandrágora é fatal para quem o ouve – disse a garota prontamente.

— Exatamente. Mais dez pontos. Agora as mandrágoras que temos aqui ainda são muito novinhas.

Ela apontou para uma fileira de tabuleiros fundos ao falar, e todos se aproximaram para ver melhor. Umas cem moitinhas repolhudas, verde-arroxeadas, cresciam em fileiras nos tabuleiros. Não pareciam ter nada de mais para Harry, que não fazia a menor ideia do que Hermione quisera dizer com o “grito” da mandrágora.

— Agora apanhem um par de abafadores de ouvidos – mandou a professora.

Os alunos correram para a mesa para tentar apanhar um par que não fosse peludo nem cor-de-rosa.

— Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas ficaram completamente cobertas – disse ela. – Quando for seguro remover os abafadores eu erguerei o polegar para vocês. Certo... coloquem os abafadores.

Harry ajustou os abafadores nos ouvidos. Eles vedaram completamente o som. A Profª Sprout colocou o seu par peludo e cor-de-rosa nas orelhas, enrolou as mangas das vestes, agarrou uma moitinha de mandrágora com firmeza e puxou-a com força.

Harry deixou escapar uma exclamação de surpresa que ninguém ouviu. Em vez de raízes, um bebezinho extremamente feio saiu da terra. As folhas cresciam diretamente de sua cabeça. Ele tinha a pele verde-clara malhada e era visível que berrava a plenos pulmões.

A professora tirou um vaso de plantas grande de sob a bancada e mergulhou nele a mandrágora, cobrindo-a com o composto escuro e úmido até ficarem apenas as folhas visíveis. Depois, limpou as mãos, fez sinal com o polegar para os alunos e retirou os abafadores dos ouvidos.

— As nossas mandrágoras são apenas mudinhas, por isso seus gritos ainda não dão para matar – disse ela calmamente como se não tivesse feito nada mais excitante do que regar uma begônia. – Mas, elas deixarão vocês inconscientes por várias horas, e como tenho certeza de que nenhum de vocês quer perder o primeiro dia na escola, certifiquem-se de que seus abafadores estão no lugar antes de começarem a trabalhar. Chamarei sua atenção quando estiver na hora da saída. “Quatro para cada tabuleiro, há um bom estoque de vasos aqui, o composto está nos sacos ali adiante, e tenham cuidado com aquela planta de tentáculos venenosos. Está criando dentes.”

 

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Demorou trinta minutos até Lockhart aparecer na sala. Sophie e Teresa já dormiam com a cabeça da cabelos castanhos deitado na mesa e a ruiva deitada em cima da cabeça da amiga. Harriet conversava animada com Charles, fazendo o garoto se relaxar mais e mais, e Fred e Jorge como sempre estavam pensando em novos produtos para a futura loja que teriam.

— Bom dia! – exclamou Lockhart alegre, um enorme sorriso em seu rosto.

Sophie e Teresa pularam da carteira, ambas com a cara cheia de sono e bocejando.

— Desculpem a demora, acabei de mostrar à Profª Sprout a maneira certa de cuidar de um Salgueiro Lutador! Mas não quero que vocês fiquem com a idéia de que sou melhor do que ela em Herbologia! – brincou ele parando em frente a mesa. – Mas bem, sei que não preciso me apresentar afinal todos vocês me conhecem não é mesmo?! Claro que sim. Irei fazer a chamada e então começaremos nossa aula! – o sorriso dele aparecia a cada cinco segundos e não parava de mexer no cabelo, tal como um gato que se lambe. 

Ele fez a chamada, lançando sorrisos para todos os nomes que chamava, e quando chegou no nome de Sophie ele parou surpreso.

— Sophie Potter. – ele falou olhando para a jovem com seus olhos brilhando. – Você é irmã de Harry Potter?

— É meio óbvio, não concorda? – perguntou Sophie sorrindo sarcástica. 

— Não sabia que...

— Senhor, sem querer ser rude mas já sendo tem como nã...

Mas o professor não lhe deu atenção.

— Estava conversando com seu irmão agora pouco. – continuou Lockhart ignorando a Potter. – A fama é uma amiga infiel, não é? Vir com um carro voador? É claro que eu percebi que a culpa foi minha afinal...

E assim foi a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart falando sobre como ele foi o culpado por Harry ter ido para Hogwarts com um carro voador. 

— Se isso acontecer novamente, eu vou fazer questão de faltar as aulas dele. – resmungou Sophie nervosa. – Ele passou a aula toda difamando o meu irmão.

— Não me leve a mal mas se eu escutar o nome do seu irmão mais uma vez hoje eu vou enlouquecer. – resmungou Teresa.

— Bom, pelo menos a maioria parecia não estar ouvindo. – comentou Jorge ao lado de Harriet. – Estavam todos olhando para ele como se ele fosse o próprio Merlin.

— O que aprendemos nessa aula afinal? – perguntou Harriet que também estava nervosa. – Não acredito nisso, eu pensei que iríamos aprender algum feitiço importante. 

— A única coisa que aprendemos foi que a fama é algo maravilho e terrível. – comentou Charles cansado. – Se continuar assim, não iremos aprender nenhum feitiço esse ano.

— Tenho pena do Harry quando chegar a vez dele de ir assistir a aula. – falou Teresa. – Lockhart vai fazer questão de colocar o garoto no centro das atenções.

— A fama é uma va...

— Eai, como foi a aula com o senhor fama? – perguntou Patrick indo na direção deles, Castiel ao lado dele.

— Um inferno. – retrucou Teresa. – Vocês estão indo pra lá agora?

— Sim. – choramingou Castiel.

— Boa sorte. – Charles tocou no ombro do outro rapaz de cabelos pretos.

— Tessie, me leva com você! – chorou Patrick segurando a mão de Teresa.

— De jeito nenhum, você não vai me deixar sozinho na aula daquela criatura sorridente! – exclamou Castiel puxando Patrick de volta. – Vamos lá!

Eles riram ao ver Patrick lutando contra Castiel, e Sophie se despediu dos amigos e foi para as masmorras onde Harry teria a próxima aula.

Chegou em frente a porta do diretor da Sonserina onde os alunos da Grifinória e Sonserina se encontravam esperando por Snape. Na hora que ela desceu o último degrau ouviu a voz do Malfoy e sentiu uma imensa vontade de dar meia volta e sair dali.

“Se você sair mais um dedinho da linha...”— zombou Malfoy imitando uma voz de mulher. 

— Cuidado Malfoy, a sua voz já não é boa, ouvir você você tentar imitar uma mulher faz você parecer um alfo doméstico com dor no estômago. – cantarolou Sophie se sentando no degrau da escada e fazendo cara de quem está com tédio. – A propósito, como vai seu pai? Fiquei sabendo que o rosto dele inchou depois da surra que o pai do Rony deu nele. 

Os alunos da Grifinória sorriram e Malfoy ficou vermelho na mesma hora.

— O que está fazendo aqui, Sophie? – Perguntou o loiro mudando de assunto. Ação que foi percebida por todos os alunos da Grifinória.

— Ah você sabe, fazendo uma visita ao meu adorado professor Snape que como gosto de lembrar, é tão amado quanto o próprio demônio e aí está ele! – exclamou Sophie abrindo um sorriso ao ver Snape abrir a porta e olhar para ela. – Como vai, senhor?

— Entrem. – demandou Snape para os outros alunos. – Acredito que isso irá durar por muito tempo, não é? – perguntou se voltando para a ruiva.

— Sim, irá. – respondeu Sophie se levantando. – Podemos? – Entrou e se sentou no fundo.

A aula ocorreu normalmente e para a felicidade de Harry, Snape não tentou atazaná-lo, mas ficava lançando muitos olhares raivosos para Sophie e para o Potter mais novo que fingia não ver. No final da aula Sophie chamou Harry, Rony e Hermione entes deles irem comerem alguma coisa.

— Na próxima aula, não importa o que ele perguntar, não responda. – falou Sophie. – Sim, estou falando do Lockhart. Depois que ele descobriu que eu sou sua irmã, ficou falando a aula toda, eu não estou brincando, a aula toda de como era culpa dele o incidente com o carro. E de como a fama é horrível e maravilhosa. 

— Ele não deu uma aula de introdução? – Perguntou Hermione confusa.

— Se você contar ele falar da fama, do Harry, e de como ele é maravilhoso como aula de introdução, então sim ele deu. Caso o contrário, me senti ouvindo um pouco da biografia dele. – respondeu Sophie fazendo careta. – Tenta fazer ele não ligar para você, está bem? – pediu a ruiva para irmão. – Finja que não o vê. Eu não poderei assistir essa aula porque vai ser no horário da minha de Aritmancia.

— Está bem. – concordou Harry. 

 

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Claro que as coisas não foram como o planejado. Depois que o irmão voltou da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas ela descobriu que Harry e Gilderoy haviam tirado uma foto juntos por insistência do bruxo mais velho que acreditava fielmente que Harry era fã dele, e que o novo garoto Colin Creevey ainda por cima havia pedido um autógrafo para Harry. Para piorar, Malfoy havia presenciado tudo – e com isso espalhando boatos sobre Harry estar se achando tão famoso quanto Lockhart –, e descobriu também que o senhor fama havia liberado vários diabretes e ainda por cima havia fugido, deixando o irmão, Mione e Rony para lidarem com as criaturas. Sem contar as perguntas que ele havia passado para os alunos. 

Porém, ela não teve muito tempo para se preocupar com isso, pois assim que ela saiu da aula de Aritmancia, seu foco era apenas uma pessoa.

— Erik Lehnsherr! – ela chamou pelo rapaz que já se afastava da sala.

Erik se virou para ela, seu rosto mostrando confusão, e a sobrancelha direita estava levantada.

— Sim, Potter?


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