TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 11
Capítulo 11 — Löwinfire & Nimbus2000




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Sophie estava de luto. Um luto terrível, e ela tinha quase certeza que não seria capaz superar tão cedo aquela perda.

Foi absolutamente um horror quando ela leu a notícia. Ela estava na aula de Feitiços, o professor Flitwick havia deixado que os alunos descansassem após terem ido tão bem naquela aula, então, já louca para enfim terminar o livro de “O Hobbit”, ela resolveu terminá-lo naquele descanso mesmo.

Foi como um tiro no coração. Ela tinha tanta certeza que o anão Thorin, conseguiria ser rei e que de brinde terminaria junto com o hobbit Bilbo, que quando ela leu, o fim trágico daqueles dois personagens tão queridos, ela terminou o livro chorando. Fred, Jorge e Harriet ficaram desesperados sem saber o porque dela estar chorando tanto, e o professor Flitwick chegou a cair de seu banquinho na tentativa de correr até ela para ajudar com o motivo de seu choro.

Mas ela nem conseguia explicar o motivo da tristeza, e assim que aula acabou, ela correu para a sala comunal e o dormitório das meninas, se trancando lá e caindo na cama, perdeu todas as outras aulas que tinha de tanto chorar e refletir sobre aquele final.

Mais do que nunca ela queria que David não tivesse ido embora. Para, primeiro, bater nele por não a avisar sobre o final triste, então segundo, chorar no ombro dele.

No dia seguinte, ela estava um pouco melhor, mas deixou claro para nenhum dos amigos mencionar sobre o ocorrido, e nem a lembrar sobre o livro que estava lendo. Mas, no final daquele dia, quando ela estava arrumando a mochila na cama para o dia seguinte, ela tirou algo que pensava que nunca teria novamente. Uma pequena carta, como aquelas que ela e David davam um para o outro, estava esperando por ela.

Cheia de curiosidade e encantada com quem poderia ser, ela abriu e enquanto lia, chorava.

“Olá, senhorita Sophie Lupin,

Eu sei que pode parecer estranho ter essa carta dentro da sua mochila sem você saber, mas eu senti que precisava escrever ela para você. Eu sou do seu ano, e estava na aula do professor Flitwick quando vi você chorando pelo final do livro “O Hobbit”.

E acredite, eu entendo a sua dor completamente. Veja, esse é um dos meus livros favoritos, e eu lembro da primeira vez que o li, chorei pelo final. Eu não sei você, mas eu realmente queria que Thorin tivesse o final feliz, e admito que queria o querido senhor Bolseiro ao lado dele também.

De qualquer forma, essa carta é uma forma de te mostrar que você tem alguém que entende completamente a sua dor pela perda de um personagem favorito. E por mais triste que tenha sido, não se apegue ao fim, e sim o início e o meio da leitura, e lhe digo mais minha cara, continue a história com o Senhor dos Anéis, se você usar bem sua imaginação, um final feliz ainda é possível para Thorin e Bilbo.

É isso, espero que você se sinta melhor lendo essa carta.

Atenciosamente, C. Edgar. F.

PS: Obrigado por ser gentil com todos.”

Ela não fazia idéia quem era “C. Edgar F.”, mas ela sempre seria grata por ele e essa carta. E se um dia, chegasse a conhecê-lo, ela o abraçaria muito forte.

 

•°•°•°°•TDWTS•°•°•°°•


Quando entrou novembro o tempo esfriou muito. As serras em torno da escola viraram cinza-gelo e o lago parecia metal congelado. Toda manhã o chão se cobria de geada. Hagrid era visto das janelas dos andares superiores do castelo degelando vassouras no campo de quadribol, enrolado num casacão de pele de toupeira, com luvas de coelho e enormes botas de castor.

Começara a temporada de quadribol. No sábado, Harry estaria jogando sua primeira partida depois de semanas de treinamento: Grifinória contra Sonserina. Se Grifinória ganhasse, subiria para o segundo lugar no campeonato das casas.

Quase ninguém vira Harry jogar porque Olívio decidira que, sendo uma arma secreta, a participação de Harry deveria ser mantida em segredo. Mas de alguma forma a notícia de que jogaria como apanhador vazara e Harry não sabia o que era pior – se as pessoas dizerem que ele seria brilhante ou dizerem que iriam ficar correndo embaixo dele com um colchão.

Era realmente uma sorte que Harry agora tivesse Hermione como amiga. Não sabia como poderia ter dado conta dos deveres de casa sem ela, diante dos treinos de quadribol convocados por Olívio à última hora. Ela também lhe emprestara o livro Quadribol através dos séculos, que acabara rendendo uma leitura muito interessante.

Harry aprendera que havia setecentas maneiras de cometer faltas em quadribol e que todas haviam ocorrido durante a Copa Mundial de 1473; que os apanhadores eram em geral os jogadores menores e mais velozes e que a maioria dos acidentes graves no quadribol parecia acontecer com eles; que embora as pessoas raramente morressem jogando quadribol, havia juízes que tinham desaparecido e reaparecido meses depois no deserto do Saara.

Hermione tornara-se menos tensa com relação às infrações ao regulamento desde que Harry, Sophie, Rony, Harriet e os gêmeos a tinham salvado do trasgo montanhês e se tornara uma pessoa mais simpática. Na véspera da primeira partida de quadribol da Grifinória, os três foram até a quadra congelada durante o intervalo das aulas, e ela fizera aparecer para eles um fogo azulado muito vivo que podia ser levado para toda parte em um frasco de geleia.

— Alô, jovens pimpolhos.

Harry sorriu largo ao ver Sophie se aproximando deles com Aslan ao lado.

— Eai, Sophie. – cumprimentou Rony com um aceno. – Veio treinar um pouco?

— Dar uma volta na verdade. – respondeu ela esticando os braços e se espreguiçando. – Eu gosto de dar uma volta pela quadra um dia antes do primeiro jogo do ano para manter a ansiedade longe. Bastante útil, lhe digo. E vocês?

— Apenas aproveitando a pausa das aulas para respirar um pouco. – respondeu Hermione. – E acalmar um pouco o Harry.

— Você vai ser ótimo, Harry. – disse a ruiva sorrindo com carinho para ele. – Eu diria que você vai ser o melhor de todos, mas eu também estarei voando, então você fica em segundo melhor.

— Acho incrível quando você é tão humilde. – comentou o Potter rindo. – Obrigado. Eu só não quero desapontar o Olívio... E você, por toda essa confiança.

Sophie dobrou os joelhos, ficando na altura dele, olhando-o com seriedade e com algo mais que ele não sabia descrever, mas que nunca havia sido olhado daquele forma por nenhum de seus tios.

— Você nunca vai desapontar, Harry. Não importa o que aconteça, eu tenho muita fé que eu sempre terei orgulho de você. – ela disse nunca tirando os olhos dos dele. – Lembre-se disso, sim?

Harry só pode concordar, sentindo uma nova onde de confiança e o coração totalmente aquecido de carinho por aquela garota que ele deu a sorte de chamar de amiga.

Ele estava prestes a agradecer quando Hermione comentou:

— Eu ainda me pergunto o porquê do professor Snape estar mancando.

Sophie franziu a testa e olhou para trás, assim como Harry e Rony também olharam. Snape vinha andando na direção de onde eles estavam, o rosto feio carrancudo como sempre, e como Hermione mencionou, mancando.

— Nunca gostei dele mesmo, admito que fiquei feliz quando vi que tinha se machucado. – falou Sophie dando de ombros.

— O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou o diretor da Sonserina quando enfim chegou onde eles estavam.

Aslan rosnava e olhava feio para o homem.

— Da última vez que fui informada, os alunos tem a liberdade de andar pelos terrenos do castelo. – respondeu Sophie com o rosto erguido e orgulhosa. – Mas, como sou uma garota amável, irei lhe responder que estamos conversando como pessoas normais.

Harry teve que fingir uma tosse para não dar risada, assim como Rony. Hermione apenas abaixou a cabeça.

— Lupin, está querendo perder mais pontos? – questinou o professor friamente para a ruiva.

— Quanto mau humor. – retrucou Sophie com um suspiro. – Isso decididamente não faz bem para a saúde. Eeee falando em “saúde”, eu, uma jovem preocupada que sou, tenho que perguntar, o que aconteceu com a sua perna?

— Isso não seria da sua conta.

— Claramente que não, professor. Apenas estou sendo uma samaritana preocupada. – ela sorriu de forma marota.

Snape apenas olhou para ela antes de enfim, olhar para Harry, e o garoto quase revirou os olhos quando viu que o bruxo mais velho estava prestes a reeprendê-lo por alguma razão que só faria sentido na cabeça dele.

— Que é que você tem aí, Potter?

Era o Quadribol através dos séculos. Harry mostrou-o.

— Os livros da biblioteca não podem ser levados para fora da escola. – falou Snape. – Me dê aqui. Menos...

— Ah ah ah, na verdade – Sophie se levantou, arrancando o livro da mão de Snape. – ...O livro é meu.

— O que? – resmungou o bruxo.

— Isso mesmo. Meu livro e eu estou emprestando para o meu amigo, Harry, certo Harry? – perguntou ela sem nem mesmo olhar para o garoto.

— Certo! – respondeu ele prontamente.

— Nós dois sabemos que este livro não é seu. – Snape falou de forma raivosa.

— É mesmo? – ela abriu outro sorriso arrogante. – E por que você não prova?

O trio assistiu a troca de olhares da aluna e o professor com as respirações presas e apreensivos, e apenas se aliviaram quando Snape rosnou e saiu, mancando para longe deles com o pé bom pisando com força no solo.

— Sophie você precisa parar de atacar ele assim. – Hermione falou. – Isso pode te prejudicar muito.

— Não se preocupe, Mione. Eu sei me virar. – disse Sophie ainda olhando para as costas de Snape. – E ele não vai fazer nada além de me tirar pontos. Sabe o porquê?

— Não...

— Porque ele sabe que esse comportamento dele é errado, e de que Dumbledore estaria do meu lado por continuar confrontando ele por conta disso. – ela disse agora olhando para eles.

— Eu não entendo o que eu fiz para ele me odiar tanto. – Harry comentou cansado. – Essa regra da biblioteca nem existe, né?

— Não. – respondeu Sophie. – É inveja, Harry.

— De mim?! Por que?

— Porque você veio de um amor que ele nunca poderia ter.

 

•°•°•°°•TDWTS•°•°•°°•


Sophie foi a segunda, após Olívio, a chegar no vestiário para colocar o uniforme do jogo. A caminhada do dia anterior não havia ajudado muito, pois ainda estava ansiosa, tanto por causa de como seria voar no jogo com a nova vassoura, quanto por conta de Harry.

Ultimamente seu medo de que ele iria desaparecer a qualquer momento estava pequena, porém ela ainda se sentia muito preocupada e protetora dele. Ela sentia que devia isso para ele, por não ter estado com ele durante tanto tempo, por deixá-lo viver com aqueles terríveis tios. Ela sentia que precisava ser a melhor irmã possível para ele. Mesmo que ele não soubesse que ela era sua irmã.

— Pronta para arrasar hoje, Soph?

Sophie saiu dos pensamentos com a pergunta de Angelina, se virando ela viu as duas amigas, Kátia já vestida ao lado de Angel, se aproximando dela.

— Sempre, meninas. – respondeu ela piscando. – E com essa belezura – pegou a LöwinFire com reverência nos olhos. –, nada pode me parar.

— A Sonserina não tem nenhuma chance hoje! – exclamou Kátia animada.

Fred e Jorge foram os próximos a chegarem, e Harry foi o último a chegar, parecendo um tanto pálido e apreensivo. Eles todos estavam conversando e dando segurança um para o outro quando Olívio falou.

— Muito bem, rapazes.

— E moças. — acrescentou Angelina.

— E moças. – concordou Olívio. – Está na hora.

— O jogaço! – exclamou Fred.

— O jogaço que estávamos esperando! – exclamou Jorge.

— Calem a boca, vocês dois. – mandou Olívio. – Este é o melhor time que Grifinória já teve nos últimos anos. Vamos vencer. Sei que vamos.

E encarou os jogadores como se dissesse “Ou vão ver”.

— Relaxa, Olive, vamos ser fantásticos! – Sophie disse olhando para todos. – Nada pode nos parar.

Olívio sorriu orgulhoso para ela e concordou, sei peito estufado.

— Ouviram nossa leoa, vamos acabar com eles! Está na hora! Boa sorte para todos.

Assim, eles saíram para a quadra lotada de alunos gritando em torcida. Grande parte dos alunos da Corvinal estavam torcendo para a Sonserina, enquanto os alunos da Lufa-Lufa estavam do lado da Grifinória.

Sophie sorriu para Harry que estava ao lado dela junto com os Weasley olhando totalmente encantado para a quadra lotada e cheia de gritos de vivas.

Madame Hooch era a juíza. Estava parada no meio da quadra esperando os dois times, de vassoura na mão.

— Quero ver um jogo limpo, meninos. – disse quando estavam todos reunidos à sua volta.

Todos notaram que ela falou aquilo mais para Marcos Flint do que os outros jogadores. Sophie realmente achava difícil aquele trasgo fazer um jogo limpo, e pelo sorriso horroroso e cheio de maldade dele, seria tão perigoso quanto os outros.

Algo chamou sua atenção, olhando para a arquibancada ela viu uma enorme bandeira acima das cabeças dos alunos grifinórios e lufanos escrita com letras brilhantes “Potter para Presidente” e ela abriu um largo sorriso, batendo no ombro do irmão e apontando na direção da bandeira.

Assim que ele viu, Sophie assistiu o rosto dele se encher de confiança e se sentiu confiante também. Eles iriam se sair bem.

— Montem as vassouras, por favor.

Cada um dos jogadores montaram as vassouras e alçaram vôo, dando a volta por toda a quadra, e Sophie sentia que boa parte dos alunos ali estavam de olhos nela e naquela vassoura vermelha linda. Quando ela passou pela arquibancada dos professores, arregalou os olhos ao ver seu maravilhoso padrinho sentado ao lado de Dumbledore, o rosto dele estava entre um sorriso feliz e preocupação pura. Ele acenou para ela e lhe mandou um rápido beijo antes de continuar o vôo e então parar acima da Madame Hooch, ao lado das meninas e com os artilheiros da Sonserina na frente delas. Winchester sendo o que ficava frente a ela.

Sophie fechou os olhos e respirou fundo.

3...

2...

1...

“A goles é lançada...” escutou Jordan narrar, e abriu os olhos a ponto de ver a goles subir. E então Madame Hooch apitou. “... E começa o jogo!”

Sophie não perdeu tempo e pegou a goles antes que qualquer um tivesse a chance, passando pelos artilheiros da Sonserina que já a estavam seguindo, em uma manobra bem feita ela deu uma pirueta por baixo deles e jogou a goles para a Angelina.

“E lá vai ela, Sophie Lupin, o grande achado de Carlinhos no ano passado, com uma vassoura única, LöwinFire, e que bela vassoura, meus amigos, linda como a dona...”

— JORDAN! – ralhou a professora Minerva. – Narre o jogo!

Angelina ainda estava com a goles, voando pelos jogadores da Sonserina e rapidamente passou para Kátia que estava ao seu lado. Sophie voou por baixo da Bell, que agilmente lhe jogou a goles de volta, os artilheiros da Sonserina voaram atrás dela, Winchester e Flint estavam na frente, sem mais outra opção, Sophie abaixou a vassoura e quando estava quase tocando o chão ela desviou para cima, passando pelos dois, e jogando a goles de volta para Angelina que estava com o campo limpo e de forma rápida havia feito o primeiro ponto para a Grifinória. 

“10 pontos para a Grifinória! Sophie Lupin e Angelina Johnsson, eu posso estar mais apaixonado por vocês duas do que nunca!”

Sophie e Angelina mandaram beijos para Jordan e voltaram ao jogo. A posse da goles estava com a Sonserina, com Winchester da Sonserina que já estava prestes a marcar mas foi impedido por Olívio.

Wood mandou para Sophie que não perdeu tempo pegando a goles e voando em zig-zag de forma rápida e atrevida com a LöwinFire que claramente sabia o que ela queria, estava sendo seguida por todo o time da Sonserina e percebendo isso ela deu uma volta por baixo dando uma cambalhota com a vassoura e jogando para Angelina que já esperava pelo passe.

Angelina passou a bola para Kátia Bell que deu um belo mergulho por Marcos Flint, mas por azar havia levado um balaço na nuca. Sophie sem perder tempo pegou a goles de um artilheiro da Sonserina e quando estava perto o suficiente para acertar o aro ela jogou e acertou fazendo a Grifinória gritar de alegria. 

— Tá bem lento hoje, Winchester. – ela gritou para o loiro que riu.

— Apenas me aquecendo, ruiva! – gritou ele de volta voando para longe.

A torcida de Grifinória e Lufanos enche de berros o ar frio, e a torcida de Sonserina e Corvinos, de lamentos.

— Cheguem para lá, vamos.

— Hagrid!

Rony e Hermione se apertaram para abrir espaço para Hagrid se sentar com eles.

— Estive assistindo da minha casa. – disse Hagrid, indicando um grande binóculo pendurado ao pescoço. – Mas não é a mesma coisa que assistir no meio da multidão. Nem sinal do pomo
ainda, não é?

— Não. – respondeu Rony. – Harry ainda não teve muito o que fazer.

— Pelo menos não se machucou, já é alguma coisa. – disse Hagrid, levantando o binóculo e espiando o pontinho que era Harry lá no céu. – Mas com Sophie voando com ele, duvido que algo aconteça com ele.

“20 pontos para a Grifinória! Sophie Lupin, nossa leoa, senhoras e senhores, com uma vassoura incrível e rápida! Vejam só essa cor única de vermelho, eu particularmente acho uma cor mara...”

— JORDAM NARRE O JOGO!

“...Como eu estava dizendo lá vai o feioso do Flint com a goles...”

Sophie voou mais alto esperando o momento certo para descer de volta e ter a goles, Harry então se aproximou dela em um vôo perfeito. Os dois sorriram um para o outro, mas Sophie deixou de sorrir quando viu um balaço indo na direção dos dois atrás pronto para acertar a cabeça do Potter mais novo. Ela rapidamente se juntou com Harry e o puxou para baixo, Jorge aproximou logo em seguida e de forma rápida mandando o balaço com força para Flint. 

— Tudo bem? – gritou o Weasley para eles.

— Estamos bem! Vai! – retrucou a ruiva se afastando do irmão e pegando a goles que Kátia ( ainda um pouco tonta pelo balaço ) lhe lançou.

A Potter mandou a goles para Angelina que mandou de volta para ela quando foi encurralada pelos artilheiros da Sonserina. Aproveitando o erro do outro time, Sophie fez outro ponto fácil.

“Que jogo bonito! Jogo bem feito! Jogo formoso! Grifinória vencendo por 30 á 0! Sonserina de posse da goles.” Lino Jordan continua narrando. “O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasley, da artilheira Bell e voa para – esperem aí – será o pomo?

Sophie olhou na direção de Harry e viu que o irmão havia mergulhado na direção do pomo, Terêncio Higgs estavam bem ao seu lado, mas o apanhador da Sonserina estava com uma vassoura da escola diferente de Harry que era mais rápido. Quando estava quase pegando o pomo, o nojento do Flint apareceu em frente ao seu irmão e bloqueou a chance dele pegar o pomo. Harry teve que dar um giro quase caindo da vassoura por causa disso.

— Ohhh! – um rugido de raiva saiu dos grifinórios e lufanos embaixo.

Todos da Grifinória e Lufa-Lufa ficaram revoltados e Sophie estava quase pegando o bastão de um dos gêmeos para atacar um balaço naquela cara de trasgo do capitão da Sonserina. 

— Falta! – gritou a torcida.

Madame Hooch dirigiu-se aborrecida a Marcos e em seguida deu a Grifinória um lance livre diante das balizas. Mas na confusão, é claro, o pomo de ouro desaparecera de vista outra vez.

Nas arquibancadas, Dino Thomas berrava:

— Fora com ele, juíza! Cartão vermelho!

— Isto não é futebol, Dino. – lembrou Rony. – Você não pode expulsar jogador de campo no quadribol, e o que é um cartão vermelho?

Mas Hagrid ficou do lado de Dino.

— Deviam mudar as regras, Marcos podia ter derrubado Harry no ar.

Lino Jordan estava achando difícil se manter neutro.

“Então – depois dessa desonestidade óbvia e repugnante...”

— Jordan! – ralhou a Profª. Minerva.

“Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante...”

— Jordan, estou-lhe avisando...

“Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza, portanto uma penalidade a favor de Grifinória, Lupin bate... E MAIS UM PONTO PARA GRIFINÓRIA!! VAI RUIVAAAA!!”

— JORDAN PELO AMOR... 

Novamente Sophie vôo mais alto observando o que fazer a seguir. A goles estava com a Sonserina, mas ela estava vendo que Angelina e Kátia já estavam preparadas para pegar de volta.

Ela estava pronta para seguir as meninas quando notou que Harry estava voando de maneira estranha, dando voltas e rodopiando no ar sem parar. Ninguém mais parecia notar isso por enquanto. Sophie tentou se aproximar da vassoura dele, mas toda vez que se aproximava ela subia mais um pouco. 

— Harry! – ela o chamou mas em vão.

O irmão não respondeu, e foi quando Sophie percebeu que não era Harry que fazia tais movimentos, e sim a vassoura. 

— FRED, JORGE! — gritou Sophie para os gêmeos que voavam próximos. 

— O que ele tá fazendo? – Jorge perguntou ficando ao lado dela.

— É a vassoura! Parece ter tomado o controle! – respondeu a Potter ainda observando o irmão com preocupação. – Fiquem dando voltas a baixo dele, mas não se aproximem muito, quanto mais tentamos se aproximar, mais a vassoura sobe, entederam?

— O que você vai fazer? – Fred perguntou.

— Tentar ajudar meu irmão. - ela respondeu séria.

Com rapidez e agilidade graças a LöwinFire, ela deu uma volta rápida pelo estádio. Todos agora pareciam notar o que estava acontecendo, e quando Sophie estava passando por cima da arquibancada da Grifinória quando ouviu a voz de Hagrid chamando por ela. 

Deu uma volta rápida e viu que o meio-gigante estava levantando Hermione no alto. Sophie achou a cena cômica, mas por conta da situação a séria, acabou não rindo. Se aproximou da garota.

— É o Snape! Está azarando a vassoura! – gritou a Granger com os olhos arregalados.

Sophie olhou para a arquibancada dos professores e viu que Snape olhava fixamente para Harry e abria e fechava a boca. Um rosnado subiu por sua garganta e ela desejou com todas as forças ter colocado a varinha em um dos bolsos da veste.

— Mione tente impedir que ele continue! – gritou Sophie irritada. – Vou tentar ajudar o Harry.

Sophie voou por cima de Harry algumas vezes que agora estava pendurado na vassoura com as duas mãos. Na terceira volta que ela deu, ela empinou a vassoura na direção de Harry e ficou parada no ar como se estivesse tentando pegar um pomo de ouro em câmera lenta. Aos poucos, naquela posição ela se aproximava de Harry, tomando cuidado para não permitir que a Nimbus fizesse um movimento muito brusco, enquanto Fred e Jorge circulavam ele por baixo. Todo o time da Grifinória prestava atenção em Harry preocupados já os da Sonserina aproveitavam para marcar várias vezes.

— Eai, Harry. – ela o chamou, sorrindo gentilmente. – Se divertindo?

— Claro, é realmente divertindo ficar assim. – respondeu o Potter rindo mas claramente não divertido. Ele olhou para ela sério. – O que eu faço, Sophie? – ele perguntou parecendo realmente assustado. – Não estou nem um pouco afim de cair.

— Eu não vou te deixar. – ela respondeu rapidamente e cheia de confiança. – Estarei logo atrás de você.

Harry acenou e sorriu um pouco.

— Agora eu preciso que você não se movimente muito, eu não vou me aproximar mais, se não a vassoura vai se agitar mais ainda. Fred e Jorge estão bem a baixo de você, não se preocupe.

Ele acenou novamente.

— Acho que estou estragando o jogo... 

— Nah, é apenas um pequeno problema, nada de errado. Já aconteceram coisas piores no quadribol. – ela o acalmou, piscando para ele. – Você está indo muito bem.

— Ei Lupin! Tá tudo bem?

Sophie olhou para Dean que estava parado próximo, parecendo realmente preocupado e confuso com a situação.

— Apenas um contra-tempo, Dean. Logo termina, obrigada.

Eles ficaram daquele jeito por mais alguns segundos, e então a vassoura de Harry se acalmou. Sophie olhou para a arquibancada dos professores e viu que rolava uma enorme confusão. Agradeceu Mione mentalmente.

— Muito bem Harry. – falou Sophie sorrindo. – Hora de voltar ao jogo. 

Harry abriu um sorriso largo e montou na vassoura, voando até Sophie que voltara a posição normal. Os dois deram dois loops juntos e por fim, o time da Grifinória retornaram ao jogo com força.

Sophie pegou a bola de um artilheiro sonserino, e com a vontade e força mil vezes aumentada e cheia de raiva pelo Snape, tão rápida que quase ninguém via, acertou mais um ponto para a Grifinória. O time estava renovado novamente e em pouco tempo a Angelina já estava com a posse da goles, passou para Kátia que passou de volta para Sophie que voou para o alto dando uma cambalhota no tima da Sonserina e marcando mais um belo ponto. 

Enquanto voavam, Sophie podia ouvir todos gritarem “VAI, VAI GRIFINÓRIA!”

Após mais uma cambalhota sobre o time da Sonserina, e atacando mais um ponto para a Grifinória, Sophie percebeu Harry voando extremamente baixo e de maneira incrível e única, ele estava de pé no cabo da vassoura como se estivesse surfando. Ela assistiu fascinada seu irmão chegar cada vez mais perto do pomo de ouro e então cair em alta velocidade pelo gramado dando uma cambalhota e caindo de pé.

Rapidamente ela vôo até ele e quando estava próxima, assistiu ele cuspir o pomo de ouro da boca, fazendo a pequena bola cair em suas mãos.

— Eu peguei o pomo! – Harry exclamou parecendo realmente chocado.

“GRIFINÓRIA RECEBE 150 PONTOS POR HARRY POTTER TER PEGO O POMO!” gritou Jordan.

— Grifinória ganhou! – proclamou a Madame Hooch.

A gritaria de vitória dos grifinórios e lufanos poderia ter sido ousada de Hogsmeade, o time da Grifinória estava voando na direção de Harry para abraça-lo, mas Sophie chegou nele primeiro, pulando da própria vassoura e correndo até ele dando-lhe um abraço apertado e feliz.

— VOCÊ CONSEGUIU! HAHA! – ela gritou emocionada ainda o abraçando. – EU ESTOU TÃO ORGULHOSA!


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