Scream escrita por Mayara Silva


Capítulo 11
HIStory - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Ooi, eu de novo! ♡

Gente, o próximo capítulo já é o penúltimo! Estamos perto do fim, vou sentir sdds ;u; Foi a história q eu mais me diverti escrevendo uashaushaus

Enfim, espero que gostem desse ♡ Vai ter mta treta e violência >:3



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Sala da lareira - 19:17 hrs

 

— Porra! Caralho de sinal!

 

— Janet, calma!

 

Michael se aproximou de sua irmã e levou as duas mãos ao seu rosto, tentando fazê-la olhar em seus olhos. Ela estava a pouco de entrar em pânico.

 

— Calma, me deixa fa…

 

— Não! Não...

 

— Calma! Me deixa falar, me deixa falar… Olha, vai ficar tudo bem, okay? Eu já saí daqui uma vez, vamos sair de novo!

 

Vendo o estado de sua irmãzinha, prontamente a abraçou. Janet soltou um longo suspiro, tentando manter o seu juízo no lugar, enquanto seus braços entrelaçavam o corpo de seu irmão. Eles ficaram assim por um tempo.

 

— Pronto… tem umas passagens…

 

— Michael!

 

Como ele havia suspeitado, um líquido cor de petróleo começou a fluir pelas frestas da barricada, um líquido que, embora espesso, não deixava cheiro ou marca. Vênus havia aprimorado sua metamorfose, Michael já não sabia mais o que esperar dele, estava impossível prever os seus passos.

 

Logo, correu em direção às paredes. Começou a tocá-las, sabia que em algum lugar ali havia uma passagem, contudo, a adrenalina do momento não o permitia lembrar-se da área exata.

 

— Aqui! Vem, me segue!

 

Michael seguiu o caminho dos esconderijos, porém Janet estava com medo, sequer havia prestado atenção nos passos do irmão. Fugiu pela saída mais óbvia, a segunda porta que havia na sala e dava em direção a outro cômodo. Quando o cantor virou-se, reparou que sua irmã não estava consigo, mas já era tarde demais para retornar, Vênus já havia se materializado.

 

— Não… Não, Janet!

 

Arriscou. Usaria seus punhos se fosse necessário, mas não abandonaria sua irmã com ele. Quando saiu da passagem, deparou-se apenas com a segunda porta aberta.

 

Vênus havia a seguido.

Sem hesitar, foi atrás deles.

 

Já não conhecia mais a própria casa.

Haviam tantas portas, tantos cômodos, tantos corredores. Ao menos, na sua cabeça, eram muitos, mais do que lembrava, ou talvez fosse apenas a adrenalina e o medo de perder sua irmã para aqueles malfeitores. Corria e corria, mas os rastros que Vênus havia propositalmente deixado acabavam não dando em lugar algum.

 

— Deixe-a livre, você quer a mim!!

 

Exclamava a cada passo que dava, a cada corredor que encontrava, e a cada cômodo que explorava.

 

— Deixe-a… por favor…

 

Já estava ficando sem forças. Suspirou, as lágrimas ansiosas para molhar o seu rosto. Os passos fraquejaram, agora via-se em um corredor escuro, iluminado apenas pelas luzes de alguns abajures perdidos pelo caminho.

Ao fundo, ouviu um toque familiar. Música, e estava vindo da porta à sua frente.

 

“This is a man's world! This is a man's world!”

“But it wouldn't be nothing... nothing! ...”

“... without...”

“... a woman or a girl”

 

James Brown. Michael o adorava, mas, pela primeira vez, aquela música havia lhe trazido uma sensação de pânico e amargura. Vênus não havia selecionado aquela faixa aleatoriamente, sabia bem disso. Caminhou em direção à melodia, esperando que sua irmã estivesse bem e viva.

 

Ao chegar no cômodo, lentamente abriu a porta. Deparou-se apenas com o seu algoz, ainda coberto com o próprio sangue.

Ele sorriu, parecia estar saboreando algum doce. O cuspiu no chão, e Michael pôde perceber que se tratava de uma bala de revólver.

 

He's lost in the wilderness...

 

Lentamente começou a caminhar, rodeando o cantor. Michael tentou manter a respiração controlada e os sentidos aguçados, a qualquer momento Vênus podia atacar e ele precisava estar pronto.

 

He's lost... in bitterness...

 

Dito e feito. O impostor avançou.

 

Michael desviou do primeiro soco, bloqueou o segundo e tentou derrubá-lo com uma rasteira. Vênus apoiou-se com a outra perna, mas o cantor insistiu no mesmo golpe e acabou conseguindo fazê-lo cair. Embora o seu algoz estivesse bem mais preparado, Michael ainda levava vantagem em defesa pessoal.

Jogou-se sobre ele e tentou imobilizá-lo, mas Vênus transformou-se no líquido espesso e materializou-se em um ponto distante.

 

Round 2.

 

Vênus avançou. Michael, dessa vez, tentou golpeá-lo com um soco, porém foi facilmente bloqueado pelo seu rival, que agarrou seus pulsos e o empurrou para uma parede. Em uma tentativa de se desvencilhar, Michael chutou-lhe o estômago duas vezes, o que acabou pegando o impostor de surpresa. Ao soltar-se, correu em direção a uma cadeira que vira naquela sala, arrastou-a com uma das pernas e chutou-a na direção de Vênus, que precisou perder um tempo para bloquear aquele objeto, tempo esse que foi suficiente para permitir que Michael fugisse.

 

— Você tem uma perna boa, hein? O soco é fraquinho, mas esse chute…

 

É o que se espera de um dançarino como ele, pensou consigo. Vênus detestava admitir, mas, no meio de todo aquele ódio, havia lá uma certa admiração.

Sorriu e passou a persegui-lo.

 

— Espera aí! Você não quer conversar...?

 

Michael estava descendo as escadas, quando ouviu o pedido de trégua do inimigo. Ele não queria conversar, queria fugir dali com sua irmã, mas talvez aquele diálogo o ajudasse a chegar em seu paradeiro.

Virou-se, já no fim da escadaria. Por outro lado, Vênus, que lentamente caminhava em sua direção, parou no início. Ele apoiou-se no guarda-corpo do andar e ficou observando o semblante tenso e aflito do cantor.

 

Silêncio.

 

— Meu nome é Vênus.

 

Pela primeira vez seu inimigo tinha nome. Michael lentamente relaxou os ombros, mas manteve-se alerta caso aquilo fosse um truque. Vênus continuou.

 

— Não é meu nome de batismo. É a minha sina. De onde eu venho, “Vênus” quer dizer… “rainha da morte”... alguma coisa assim…

 

Soltou um riso curto.

 

— E também é um planeta, o mesmo que vocês conhecem. Aquele cuja atmosfera é louca, o vitríolo asfixia a vida, o calor corrói qualquer material denso... Onde há fogo e morte, porque foi isso que eu trouxe para o meu povo.

 

Ele sentou-se sob o guarda-corpo.

 

— Eu quero sua vida, mas acho que você já sabe disso. Eu destruí a minha casa e fui expulso do meu planeta. Foi culpa minha. Minha irmã está pagando pelos meus erros, eu preciso me redimir com ela. Eu sinto muito… mas eu preciso.

 

Deu ombros e, em seguida, suspirou. Havia um pouco de deboche em suas ações.

 

— Você gosta do que eu faço, albacoriano? Você acha isso bonito?

 

Ele lentamente exibiu um de seus braços e tornou a transformá-lo em armas brancas, alternando entre elas, segundo a segundo.

 

— Os meus pais já tiveram orgulho de mim. Eu era diferente, mas era útil. Eu construía nossas fortalezas, eu afastava os invasores, eu ajudava na criação das armas… Um dia, você é útil e todos te adoram. No outro, te julgam e viram as costas. No outro, você é apenas… um monstro.

 

Pela primeira vez, Michael se sentia imerso em suas palavras. Ele o encarou, intrigado com sua história, conseguia facilmente colocar-se no lugar dele. Em contrapartida, Vênus não estava na mesma sintonia.

 

— Você nunca vai entender isso.

 

— Eu entendo sim…

 

— Não, não entende! A dor de um rei jamais será igual a de um operário!

 

Vênus esmurrou o guarda-corpo, como se fosse um juiz batendo o martelo. Michael ficou em silêncio por um tempo.

 

— Mesmo um rei tem seus conspiradores…

 

Disse-lhe. Em seguida, suspirou.

 

— Você quer minha vida para fugir disso, não é? Se tomar a minha vida, vai estar apenas trocando de endereço. Os meus problemas são os mesmos…

 

— Onw, coitadinho… Você também foi expulso do seu planeta, albacoriano?

 

Michael lentamente negou com um movimento de cabeça.

 

— Pior que isso, eu ainda moro aqui. E eu ouço, todo dia, as mesmas coisas. Enquanto eu viver, eu irei ouvir as mesmas coisas… e isso não vai mudar… nunca.

 

Pela primeira vez, Vênus ficou em silêncio. Seu semblante ainda era sério e hostil, parecia relutante em aceitar as palavras do rival. Michael, por outro lado, parecia mais aberto ao diálogo, sobretudo quando percebeu que eles tinham mais em comum além da aparência.

 

De repente, Vênus fincou uma faca dente de tigre no guarda-corpo em que se apoiava. Michael despertou de seus pensamentos. Era a faca da Janet.

 

— Você quer sua irmã, não quer? Então venha…

 

Ele se levantou e caminhou para longe do pertence. Agora, bastava apenas que Michael subisse as escadas e o seguisse… se acreditasse nele.

 

x ---- x

 

Sala de jantar - 21:43 hrs

 

Janet lentamente abriu os olhos, mas custou a entender onde estava. Sua visão turva começou a tomar forma aos poucos, até que ela conseguisse reconhecer os pequenos pontos de luz espalhados pelo ambiente. Deparou-se com o belíssimo teto da sala de jantar do irmão. Seu corpo doía, as costas repousavam sob uma superfície rígida e polida: era a extensa mesa de refeições.

 

Quando tentou se levantar, percebeu que estava presa sob cordas.

 

— Bu!

 

— AAH!

 

Mercúrio apareceu logo em seguida. Ao ver o susto de pavor da sua versão terráquea, ela gargalhou, se divertindo com aquela brincadeira. Já Janet, estava apavorada por ver uma mulher tão idêntica a si própria. Aquilo era surreal demais para ser verdade.

 

— O que você quer??

 

— Hunf… Grossa, eu só queria conversar.

 

Disse a garota, fazendo um biquinho emburrado enquanto exibia o facão que havia encontrado com a Janet. A mulher arregalou os olhos, já temendo pela própria vida, porém ainda tentou tomar o controle da situação.

 

— Okay, okay… Sobre o que você quer conversar?

 

Mercúrio sorriu. Após isso, lentamente começou a caminhar de um lado para o outro.

 

— Bom… Meu nome é Mercúrio! O seu é Janet, certo? Já li um bocado sobre você, canta pra caramba. Pensando bem… Você também é rica, né? Nossa, vamos matar dois plutonianos com um disparo laser apenas! Esse plano nunca teve tanto gosto de vitória quanto agora!

 

Janet não estava entendendo muito, a tal Mercúrio parecia estar sempre pensando, o que deixava suas ideias emboladas na hora de transmiti-las. De qualquer forma, a parte de matar havia ficado bem esclarecida em sua mente.

Mercúrio se aproximou e fincou o facão rente ao rosto da mulher, o que, por sua vez, fez seu coração pulsar descompassadamente pelo susto. A invasora sorriu.

 

— É muita coincidência termos pousado no país onde os nossos homônimos residem, não acha? Quantas Janets você acha que existem nessa galáxia? Espero que você seja a única, porque eu odeio manchar minhas mãos de sangue.

 

Comentou. Lentamente removeu o facão da madeira e passou a ponta afiada carinhosamente pelo rosto de sua vítima, ainda sem provocar nenhum ferimento.

 

— Tudo tem que dar certo… Isso é sério, você não vai querer ver o meu irmão puto. Uma pena que eu realmente não possa adiantar o serviço, ele quer acabar contigo pessoalmente, mas, se você colaborar, a gente não vai destruir seu planeta, tá bom? Só você mesmo… e o seu irmão ricasso.

 

Mercúrio deu-lhe uma piscadela e se retirou, portando o objeto pontiagudo. Ao ter certeza que a garota havia se deslocado completamente da sala, Janet começou a olhar seu próprio estado, precisava salvar seu irmão ou seria o próximo alvo.

 

— Por onde eu começo…

 

Sussurrou. Tentou mover seu próprio corpo, porém o nó que a garota deu era firme e a impedia de fazer maiores movimentos. Torcia para que eles tivessem a revistado apenas superficialmente, pois já tinha um plano em mente e iria dar seu jeito de concretizá-lo.

 

Janet tentou alcançar seu tênis direito, havia sido firmemente amarrada por todo o tórax, mas suas pernas estavam livres, o que a permitiu se contorcer um pouco para conseguir o feito. Ao remover o sapato, encontrou uma pequena faca alojada na palmilha. Suspirou de alívio.

 

— Agora vocês vão ver o que é bom pra tosse, seus etês do caralho…

 

Sussurrou. Agarrou a faca com força e tentou cortar as cordas. Era uma faquinha pequena e nem estava muito amolada, custaria tempo até que ela conseguisse cortar alguma coisa.

 

Após 10 minutos de muita batalha, Janet conseguiu cortar o suficiente para se livrar das cordas mais firmes. As demais, ela apenas precisou desatar os nós e empurrá-las para os lados. Pôs o seu tênis e foi à luta.

 

Na outra sala, Mercúrio encontrava-se xeretando os pertences do Michael. Janet lentamente abriu a porta e se deparou com a impostora ao fundo, de costas, enquanto sobre a mesinha de centro do lugar estava seu revólver. Seus olhos brilharam, ela só precisava disso para garantir que aqueles invasores não estivessem mais ainda em vantagem.

 

Em passos cuidadosos, se aproximou do objeto. Era arriscado, mas era preciso. De qualquer forma, Mercúrio já sabia de sua presença no lugar, e estava esperando o momento certo para atacar.

Assim que se aproximou da arma, Janet foi atacada pelo seu próprio facão, cuja alienígena estava de posse. A arma cortou o seu braço, mas por pouco não provocou um ferimento profundo. A mulher soltou um gemido de dor, já percebendo o sangue derramando sobre o piso, porém não ficou para se examinar, logo empunhou o revólver e atirou antes que Mercúrio avançasse novamente.

 

Um tiro certeiro no meio da fronte.

A garota caiu com o impacto. Fora tão violento que o seu sangue simplesmente respingou para todos os cantos da sala. Janet ficou estarrecida com a cena, jamais esperava que um simples revólver fosse provocar tamanha sujeira. Para além, temia que a sua impostora não fosse tão sobrenatural quanto o irmão dela, que fosse apenas uma mulher comum.

Que não precisasse de tudo isso.

Janet não era uma assassina, estava apenas se defendendo, mas temia ter cometido um erro.

 

— Merda…

 

Murmurou consigo. Guardou o revólver e se retirou da sala, não queria mais ficar admirando um corpo morto, não se sentia bem o fazendo.

Porém, quando retornou para a sala de jantar, ouviu gemidos vindos de onde o corpo estava.

 

— Não é possível…

 

Lentamente a porta se abriu. Lá estava ela, uma fenda transpassando-lhe a cabeça, sangue pelos cabelos e ombros, um semblante incisivo e assassino, e o facão na mão direita.

 

Mercúrio estava viva.

E o pior… com raiva.

 

— É melhor você correr agora…

 

Isso era pior que um pesadelo. Janet usou todas as forças que tinha nas pernas para correr, mas Mercúrio era muito rápida e, mesmo a deixando ir na frente, ainda conseguiu a alcançar com facilidade.

Para não ser morta pela alienígena, Janet atirou mais uma vez. Mercúrio foi atingida, contudo já havia percebido que isso só serviria para atrasar sua inimiga, ela era mais resistente do que parecia.

 

Agora, Janet só possuía uma bala. Teria que usá-la com sabedoria.

 

x ---- x

 

Escadaria - 22:20 hrs

 

Com um passo de cada vez, à medida que Michael subia as escadas e se aproximava, mais e mais distante Vênus ficava do objeto. A faca dente de tigre da sua irmã estava presa na madeira macia do guarda-corpo, e bastava um puxão para que ela estivesse completamente em posse do cantor.

Michael segurou o cabo e o puxou, a faca agora era sua.

 

— Onde ela está...?

 

— Michael!!

 

Janet estava no andar de baixo, correndo freneticamente ao encontro de seu irmão. Havia o encontrado por acaso, mas estava feliz por ter se deparado com ele.

 

— Janet?!

 

Michael se aproximou do guarda-corpo. Quando tomou impulso para descer as escadas, Vênus atacou.

 

— Não!!

 

Exclamou a mulher. Ele sequer teve chance de se defender, seu algoz o empurrou em direção ao guarda-corpo e pressionou para que ele caísse de uma altura considerável. Michael lutou como pôde e agarrou-se à madeira, tentou se desvencilhar chutando-lhe novamente, mas, desta vez, Vênus já havia decorado os seus movimentos.

Um braço emanou de seu tórax e bloqueou os seus golpes. Logo em seguida outro, e mais outro e mais outro surgiram de suas laterais. O impostor usou alguns para agarrar-se à madeira do guarda-corpo e impedir que Michael pudesse fugir, enquanto outros o pressionavam para cair. Pouco antes de ceder, o alienígena se aproximou de seu rival.

 

— Cansei de brincar com você...

 

Transformou um dos braços em um arpão e o fincou no abdome do cantor.

Janet encarou a cena, completamente apavorada.

 

— MICHAEL!!

 

Mercúrio chegou logo em seguida, porém, ao reparar que o seu irmão estava com tudo sob controle, não interferiu.

Todavia, munida de uma bala, tristeza e ódio, Janet usou todas as suas esperanças em um único tiro.

 

— Solta meu irmão, seu… desgraçado...!

 

Disparou em Vênus, mirou-lhe na fronte.

 

Outro tiro que lhe rendeu uma chuva de sangue, pelo visto o cérebro desses alienígenas era uma bolsa repleta de glóbulos vermelhos, pensou. Com o impacto da bala, Vênus deixou o corpo inerte do cantor cair até o solo do térreo, que, por sua vez, não reagiu ao impacto.

 

— Michael!

 

Janet, já imersa em lágrimas, correu ao encontro de seu irmão. O que ela não esperava era que Vênus iria reagir ao seu ataque da pior forma possível.

 

Furioso, cansado, coberto de dor e sangue, Vênus se reergueu. Mercúrio, que o via de longe, sabia muito bem o que seu olhar, naquele momento, significava.

 

— Não… não faz isso…

 

Sem pensar duas vezes…

 

… gritou.

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:

— Por que você vai embora?

[...]

— Mas eu não quero ir embora! Quero ficar com vocês!

As crianças se entreolharam. Paris falou em seguida.

— É com isso que a gente conta, papai. A gente quer te ver de novo.

— Por favor, volta… tá...?

De repente, sua visão esbranquiçou. Tornou-se turva até, enfim, apagar-se.



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