Missão Cupido escrita por annaoneannatwo, Kacchako Project


Capítulo 4
Passo 4: Iniciando a missão


Notas iniciais do capítulo

Aviso de gatilho: tentativa de assédio



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Ochako é a última a entrar no trem, sendo puxada por um dos plugues da Kyouka um pouco antes da porta se fechar. O vagão está até um tanto cheio para um sábado à tarde, muitas pessoas devem estar indo para Tóquio por conta de algum evento cultural, ela supõe. Bom, pelo menos ainda dá pra se locomover um pouco, e a Kyouka consegue arranjar um cantinho para as duas sem serem completamente espremidas pela horda que sai e entra conforme as estações avançam.

Ela nota a Kyouka esticando o pescoço em busca dos meninos, e Ochako sorri.

—  Pode ficar tranquila, eles não vão ser esmagados.

—  Haha, o Bakugou explode esse vagão todo antes de isso acontecer! —  as duas dão uma risadinha —  Tô brincando, viu? Sei que ele nunca faria isso, por mais irritado que ficasse.

—  Ah… é, eu sei. —  Ochako pisca, um pouco confusa. Mas então ela entende que a Kyouka está se desculpando porque não quer dar a impressão de estar ofendendo o Bakugou, o garoto com quem ela acredita que Ochako está tendo… alguma coisa. 

Independente da quantidade de vezes em que tanto ela quanto o Bakugou já negaram, a garota de cabelos roxos segue convencida de que eles estão envolvidos de alguma forma. E bom… ela não estaria errada se presumisse que os dois estão envolvidos em um plano para garantir que o encontro dela com o Kaminari dê certo apenas porque ambos imaginaram que teria tudo pra dar errado caso eles não interviessem. Mas é, com certeza não é esse tipo de envolvimento que a Kyouka imagina para ela e o Bakugou, bem longe disso. Aí só tá errado mesmo, mas não é como se Ochako pudesse dizer com todas as letras que não tem o mínimo interesse no Bakugou nesse sentido, porque aí a Kyouka iria querer saber qual o motivo para ela ter topado o encontro, o que levaria à inevitável confissão da besteira que ela fez na noite em que o Kaminari se declarou, e um grande desastre seria instaurado. Ochako gostaria de evitar isso enquanto for possível, então por agora, ela pode até negar qualquer envolvimento romântico com o  Bakugou, mas meio que tem que aceitar a ideia de alguém achando que ela estar num encontro com ele é porque tem algum interesse. 

É o preço que se paga pela mentira e pela covardia de não ter contado a verdade quando teve a chance. E se for pensar assim, até que nem é um preço tão caro. Poderia ser muito pior.

—  Ugh… só poderia não estar tão calor. —  a Kyouka grunhe, apoiando a cabeça em seu ombro rapidamente —  Tô quase me arrependendo de não ter ouvido a Mina e vindo de shorts.

—  Ah, mas ela não falou pra você vir de shorts por causa do calor, né? —  Ochako dá uma risadinha sem-graça quando lembra da amiga rosada convocando-as para seu quarto e exigindo detalhes sobre o infame encontro duplo, incluindo as roupas que as duas planejavam vestir.

Foi um pouco engraçado quando a Mina começou a falar que já não era sem tempo o Kaminari ter se declarado, que ele já falava nisso há meses, e que ficou surpresa pela rapidez com que a Kyouka aceitou o convite pro encontro. Nas palavras da rosada, ela esperava um certo “cu doce”, a amiga de cabelos roxos ficou indignada a princípio, mas não demorou em admitir que não via sentido em cozinhar o garoto. Ochako sorriu diante disso, tendo ainda mais certeza que, por mais que a Kyouka adore tirar sarro e às vezes até desdenhar do Kaminari, ela tem um genuíno carinho por ele, e se o rapaz abriu seu coração da melhor maneira que conseguiu, ela se viu na responsabilidade de fazer o mesmo, isso mostra que o relacionamento deles envolve bastante respeito.

O sorriso da manipuladora de gravidade sumiu, porém, ao se tornar o alvo da implacável curiosidade de Ashido Mina. Ela não parecia exatamente surpresa com o fato dos dois irem ao tal encontro, mas estava impressionada com a aparente calma que Ochako estava sustentando, esperando que ela estivesse em semi pânico com a ideia de sair com um garoto assim tão de repente. Mesmo curiosa em porque a Mina não parecia minimamente chocada com ela saindo com o Bakugou, de todas as pessoas, Ochako não disse nada e só explicou que entrar em pânico só prejudicaria todo mundo envolvido no tal encontro, omitindo o fato de que não estava preocupada pois o plano real é fugir assim que o Kaminari e a Kyouka ficarem mais confortáveis. Ela e o Bakugou não estão nesse encontro com o mesmo objetivo que o loiro elétrico e sua amiga, então tudo bem.

—  Como se o Kaminari nunca tivesse visto minhas pernas quando eu tô com a saia do uniforme. —  ela cora e desvia o olhar —  A Mina tem cada uma…

—  Pelo menos ela parecia mais animada, né? Já fazia um tempo que eu não via ela mais alegrinha daquele jeito…

—  Você acha que ela e o Kirishima voltaram?

—  Hum… acho que não, mas não sei… de repente...

—  Não voltaram, o Kiri me falou que eles tão de boa, mas eles ainda não tão se falando, né não, Kacchan? —  o Kaminari faz Ochako pular de susto ao aparecer bem ao seu lado, o Bakugou também está bem mais próximo que da última vez que ela conferiu, o olhar dele está fixo nela, as sobrancelhas franzidas e a expressão costumeiramente irritada.

 —  Tsk, e eu que sei? —  ele dá de ombros —  O Cabelo de Ouriço falou pra não ficarem se preocupando com isso, isso daí é problema deles.

— Tenho certeza que ele não falou com essa grosseria toda. —  a Kyouka dispara, fazendo Ochako e Kaminari concordarem com leves acenos de cabeça.

—  Que seja, só parem de se meter na vida dos outros, bando de enxerido do caralho. —  ele resmunga, e Ochako sabe que a bronca também é pra ela, mas acha engraçado o Bakugou falando isso quando todo esse encontro só tá acontecendo porque ele quis se meter na vida dos outros. Com certeza é com a melhor das intenções, ela não tem a menor dúvida disso, mas não deixa de ser curioso o quanto ele é relutante em assumir que está interessado nos problemas de seus amigos e às vezes acaba deixando escapar o que realmente pensa em relação a isso.

—  Ele tem razão, se os dois tiverem algum problema e precisarem da nossa ajuda, eles vão pedir. —  então ela acaba por vir em reforço do Bakugou.

—  Vocês sabem que a Mina não pediria ajuda em nada, né? Ela adora se meter nos assuntos dos outros, mas quando é com ela, ela fica pianinho. —  o Kaminari reclama —  Ela ficou me enchendo querendo saber do encontro e se eu não ia levar vocês pra algum lugar estranho, olha que doida.

—  Ah, mas é assim com todo mundo! Ela também fez um puta interrogatório comigo e com a Ocha. —  a Kyouka ri —  Mas então você acha que a gente devia se preocupar e… chamar ela na chincha igual ela faz com a gente?

—  Ah sei lá, acho que agora ainda não. Mas se os dois continuarem todo esquisitos, aí talvez seja o caso de falar alguma coisa? O Kiri responde qualquer coisa que a gente perguntar, ele é de boa, mas a Mina é mais casca grossa, vocês meninas vão ter que dar um enquadro bonito nela.

—  Mas aí a gente estaria forçando, né? —  Ochako aponta —  Eu acho que tanto ela quanto o Kirishima são maduros o bastante pra se resolverem, e se o Kirishima falou pra não se preocupar, então… melhor deixá-los em paz, gente.

—  A Cara de Lua tá certa, só deixa os dois quietos. —  o Bakugou conclui com um tom que não abre margem para discussão. Será que isso é ele retribuindo por ela ter concordado com ele antes? —  E chega desse assunto, vocês saem num encontro pra ficar futricando a vida dos outros?

—  Oh, então você quer falar do encontro? Beleza, então. —  o Kaminari dá um sorriso malicioso —  Todo mundo aqui sabe patinar, né?

—  Meio tarde você perguntar isso agora que a gente já tá indo pra lá, né? —  a Kyouka pergunta.

—  Ok… por que eu estranhamente entendo isso como um “não”? —  o loiro elétrico ergue uma sobrancelha pra ela —  Você não sabe andar de patins, Jirou?

—  Eu… eu sei, mais ou menos. Só não sou muito boa. —  ela admite, bem sem-graça.

—  Pô, por que não falou nada? A gente podia ir fazer outra coisa!

—  Ah, sei lá… pareceu divertido. —  ela diz de um jeito tímido, e Ochako nota como ambos coram. Ai, caramba! Eles são fofinhos demais!

—  Vai… vai ser. Qualquer coisa, eu… você pode… eu te ensino, pode cair em mim se você não conseguir parar em pé. —  o Kaminari sugere com um sorriso mais nervoso que charmoso.

—  Eu não sou assim tão desastrada também. —  e a Kyouka volta a ficar na defensiva. Ochako a olha com cautela, notando como ela se retrai um pouco. A morena faz uma nota mental de falar com ela a sós antes do encontro começar para valer, ela precisa relaxar e não enxotar as investidas do Kaminari se realmente quer fazer isso dar certo.

—  Haha, eu sei. Vai ver só quero que você deixe eu parecer descolado e te ajudar. —  e o garoto se recupera rápido, ele já deve estar acostumado e sabe exatamente como a Kyouka é. Ochako sorri para ele, não conseguindo deixar de achar fofo quando o garoto se move de um jeito meio envergonhado.

—  Uraraka. —  o Bakugou chama de repente —  Tem um assento livre ali. —  e aponta com a cabeça.

— Oh… obrigada, mas eu tô bem. Quer sentar, Kyouka-chan? Kaminari-kun?

— Opa! Eu quero! Val- —  a Kyouka o segura pelo ombro apressadamente —  Mas hein?

—  Acho melhor você sentar, Ocha. —  ela diz em um tom sério, olhando incisivamente para algo acima do ombro de Ochako da mesma maneira que fez na noite em que os encontrou na cozinha, querendo que ela note algo que não pode ser dito em voz alta.

Mesmo confusa, ela acaba indo se sentar, surpresa quando o Bakugou vem atrás e para ao seu lado como se estivesse tentando bloquear seu campo de visão. 

—  Hã… Bakugou-kun?

Ele continua olhando pra trás, na direção de onde ela estava momentos antes. Ochako estica o pescoço em curiosidade e nota que tem um rapaz parado em pé ali, um rapaz cuja presença ela nem tinha notado quando estava naquele cantinho. Como se sentisse o olhar curioso dela nele, ele ergue a cabeça e abre um sorriso estranho, beirando o sinistro.

Chocada, enojada e um pouco envergonhada, ela abaixa a cabeça rapidamente. Como ela não percebeu que tinha alguém atrás dela? Ela tava assim tão distraída com a conversa com seus amigos que não notou? E se ele tivesse passado a mão nela ou algo pior, será que ela teria reagido a tempo? Seu treino de heroína não é pensado para situações como essa em específico, mas ainda serve para aumentar a percepção dela de seus arredores e potenciais perigos, ela deveria estar mais atenta. 

—  Deve ser alguma individualidade de camuflagem. —  o Bakugou resmunga, ainda olhando pra onde o rapaz está —  Só vi esse fodido aparecendo atrás de você do nada, a Orelhuda só deve ter ouvido quando ele brotou ali, filho da puta.

—  O-obrigada… eu nem tinha percebido nada…

—  A ideia dele deve ser essa mesmo, ele fica tão escondido que nem alguém com treino profissional de herói percebe. —  não parece que ele está tentando consolá-la por não ter notado, então o Bakugou provavelmente só está observando o óbvio: ele e a Kyouka só viram porque estavam bem de frente pra ela —  Nada de fazer essa cara de merda, Cara de Lua, ele que é um fodido por querer se esfregar em você. —  ela não responde, ainda mais constrangida —  Quando a gente chegar na estação, a gente fala com os guardas lá. —  ele ergue o celular discretamente e mostra a tela pra ela, revelando uma foto do rapaz —  A polícia já deve estar procurando, certeza que não é a primeira vez que ele tenta fazer isso.

Ochako olha brevemente pro lado onde ele está, e então encara o Bakugou com mais firmeza.

—  Sim, tomara que eu seja a última. Obrigada, Bakugou-kun.

O loiro só acena com a cabeça.

—  Por mim você podia é quebrar a cara desse cuzão, mas a gente não pode sair batendo em civil assim. —  ele quase parece lamentar —  O que importa é que você não tá sozinha.

Ela sorri.

 

***

 

Katsuki sente suas mãos formigarem, então as coloca nos bolsos da calça pra conter a vontade de explodir a cara do fodido que tava secando a Uraraka no trem, que merda foi aquela? O maluco só brotou do nada e ficou olhando por um puta tempo, quase o deixou na dúvida se ele tava mesmo fazendo alguma coisa de errado, a Uraraka não pareceu estar incomodada, então talvez não fosse nada e o imbecil só tinha uma cara natural de tarado, mas não… ele tava olhando muito fixamente pra ela, só devia estar esperando o Pikachu, que tava do lado dela, se mexer um pouco mais pra lá, pra tentar fazer alguma coisa. Filho da puta.

—  Pô, mano, foi mal, hein? Se eu tivesse reparado, eu tinha ficado mais perto da Ura. —  o Pikachu lamenta enquanto esperam pelas meninas do lado de fora da guarita policial na estação. A Orelhuda nem deixou ele falar nada, só decidiu que ia junto com a Uraraka e mandou os dois esperarem, nem Katsuki nem o Pikachu cogitaram discutir.

—  Tsk, tá pedindo desculpa pra mim por quê? —  ele vocifera baixinho. Na real, nem pra Uraraka ele precisava pedir desculpas, a culpa é só do fodido que apareceu ali do nada, o Pikachu já não é muito esperto mesmo, e ainda tava todo distraído tentando dar em cima da Orelhuda, não era responsabilidade dele ficar vigiando nem nada.

—  Ah sei lá, vai que você acha que a gente tem que cuidar das meninas.

—  Elas podem se cuidar sozinhas. 

— Não, claro! Mas ainda assim… enfim, vou pedir desculpa pra Ura depois que elas saírem…

—  Quem tinha que pedir desculpa é aquele cretino.

—  Ah, se tudo der certo, na próxima estação a polícia pega ele.

—  Acho bom.

As duas deixam a guarita alguns minutos depois, Katsuki observa as expressões sérias de ambas, pelo menos agora a Uraraka tá andando de cabeça erguida, vê-la se encolhendo como um cachorro envergonhado quando ele pediu pra ela se sentar lhe deixou com ainda mais vontade de bater a cabeça daquele puto no vidro do trem.

—  E aí? —  o Pikachu pergunta, indo até elas prontamente.

—  Eles vão cruzar os dados com denúncias recentes de assédio no trem pra ver se bate com a foto que o Bakugou tirou. —  a Orelhuda explica enquanto a Uraraka ajeita a alça da bolsinha que trouxe contra o ombro.

—  Só isso, porra? Por que ele não vai ser preso?

—  Bom, tecnicamente, ele não chegou a fazer nada, né? 

—  Então a gente tinha que esperar ele passar a mão nela pra aí ele poder ser preso? —  ele questiona, indignado.

—  Bom… não dá pra simplesmente prender alguém porque “ah, ele não fez, mas queria fazer”.

—  Mas ele ia fazer.

—  Mas não fez, a gente impediu antes. —  a Orelhuda se mantém tranquila.

—  Pô, que merda! Sinto muito, Uraraka, você tá bem?

—  Tô sim. —  ela confirma.

—  Se você quiser ir embora, Ocha, a gente pode ir. Não precisamos nem pegar o trem, a gente pode voltar a pé e-

—  Ah não, imagina! —  ela nem pensa pra responder —  Não, gente. Tá tudo bem mesmo! E u… fico triste que não deu pra fazer nada, e saber que o cara ainda tá por aí me deixa irritada, mas… a gente não precisa deixar isso estragar nosso dia.

Ele… meio que concorda, mas ainda acha que seria melhor encerrarem esse dia depois dessa merda toda. Katsuki a observa com cuidado, Uraraka tá sempre sorrindo demais, às vezes chega a ser irritante pra caralho, especialmente quando parece que ela tá rindo pra disfarçar alguma coisa. Não parece ser o caso agora, até onde ele pode dizer, ela tá mesmo bem tranquila. E bom… no fim, não foi ele, nem a Orelhuda nem o Pikachu que passaram por isso, então se ela tá de boa e ainda disposta a fazer desse encontro que tem tudo pra ser uma bela de uma merda algo divertido, o mínimo que ele pode fazer é se esforçar também, seria uma puta escrotice fazer qualquer coisa diferente disso.

—  A gente já veio até aqui, as entradas já tão compradas, não tão? —  ele olha pro Pikachu em busca de confirmação, que acena com a cabeça fazendo aquela cara de trouxa de sempre —  Então bora, porra.

—  Uhum, bora! —  ela concorda animadamente e caminha para ficar ao lado dele.

—  Bom, se você ainda tá no clima, não tem porque a gente não estar, bora. Mostra o caminho, Kaminari! —  a Orelhuda sorri e usa um de seus plugues pra empurrar o Pikachu pra frente, que sorri de um jeito meio bobão.

—  Bora lá, então, moçada! —  ele pega o plugue da Orelhuda suavemente e a puxa pra ficar do lado dele, os dois bestões parecem uma dupla de tomates com essas caras vermelhas, mas acabam enfim se movendo, com certeza pra poderem pegar um pouco de distância dele e da Uraraka.

Hum… talvez isso vai ser mais fácil do que ele pensou. Ou seria, porque pelo jeito os planos mudaram um pouco. A ideia era eles irem embora assim que os dois começassem a entender, mas porra, a Uraraka acabou de passar por um puta apuro, e só ir embora do nada agora não lhe parece certo. Então é, a missão agora não é só ter certeza que os dois idiotas vão se divertir nesse encontro, a Uraraka também precisa curtir essa merda, e Katsuki se vê na obrigação de garantir isso.


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Notas finais do capítulo

Oioi, mais um capítulo pra essa kacchako u.u

Lembrando que essa é uma short fic em parceria com o Kacchako Project, que está com inscrições abertas para beta, capista, escritor e helper. Caso tenha interesse em se juntar a nós, só me chamar PV que eu explico direitinho como faz pra participar.

Espero que esteja curtindo! Obrigada por ler!



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