Nascida no Inverno escrita por Sara


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho, ou melhor bem quentinho.



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Bella não pôde respirar quando olhou fixamente à alta e sexy pantera na entrada de sua porta. Ele personificava tudo o que era básico e masculino. Suas mãos estavam em ambos os lados do batente enquanto a olhava com uma intensidade tão crua, que a estremeceu. Seu poder masculino e sua graça letal emanavam por todos os poros de seu magnífico corpo.

Tinha o cabelo acobreado e comprido amarrado em um rabo. Seus olhos eram tão verdes que quase pareciam esmeraldas contra sua pele bronzeada e suas longas pestanas escuras. Seu rosto estava elegantemente esculpido e inclusive tinha uma áspera qualidade que evitava que fosse bonito.

Vestia uns jeans negros e uma camiseta negra. Havia tudo eterno e antigo nele. Tudo que se estendia a ela e fazia que todo seu corpo ardesse em chamas.

Sem que ela o convidasse, entrou no quarto e inclinou sua cabeça para que ele pudesse esfregar seu rosto contra seu cabelo.

Bella ofegou quando essa simples ação a fez tremer inteira. A respiração dele lhe queimava toda sua pele extrassensível, que o único que desejava era o contato. Seus mamilos se endureceram ante a expectativa do que estava por vir.

—Gataki -murmurou ele a palavra grega para "gatinha", enquanto aspirava seu cabelo.

A metade humana dela desejava afastar-se de um empurrão. A parte animal se recusava. Só queria abraçá-lo. Arrancar-lhe as roupas e saber de uma vez por todas o que era ter sexo com um homem.

A porta de seu quarto se fechou de uma portada por vontade própria.

Bella andou em círculos a seu redor, esfregando seu corpo contra o dele, ao mesmo tempo em que resistia o impulso de gritar de prazer.

— Me aceitas? -perguntou ele em forma retórica.

Em teoria, era a mulher a que escolhia seu amante, mas quando uma mulher estava sexualmente consciente do homem, realmente não havia escapatória.

Tudo o que pôde fazer Bella foi assentir com a cabeça. Seu corpo nunca lhe deixaria rechaçá-lo. Ele era muito viril. Muito apaixonado.

Muito do que ela necessitava.

Ele se voltou contra ela com um feroz rugido quando a agarrou para lhe dar um cadente beijo. Bella gemeu ao sentir seu sabor. Ninguém nunca a tinha beijado. Estava proibido para qualquer homem tocar a uma mulher que não fosse seu parente até que ela tivesse seu primeiro ciclo.

Quando então ela tinha sido uma adolescente, suas amigas e ela tinham sussurrado sobre o que desejavam de seu primeiro emparelhamento e a quem escolheriam.

Bella tinha esperado que Jacob fosse o primeiro. Com quase quatrocentos anos de idade, ele era legendário entre sua gente por seu valor e habilidade de ensinar a uma jovem mulher-pantera sobre sua paixão.

Mas sua atitude empalidecia em comparação com o escuro estranho que tinha ante ela. Este homem tinha sabor de paraíso e a pecado. A um poder e conhecimento místico e exótico.

Ele percorreu sua língua contra a dela, ao mesmo tempo em que seu corpo se esquentava febrilmente.

— És o Edward? - perguntou-lhe ela, enquanto lhe mordiscava seus firmes lábios.

— Sim.

Bem. Ao menos não a compartilharia. Era um pequeno alívio saber isso.

—Como te chamas, gataki?

—Isabella ou Bella Swan.

Ele retrocedeu para lhe sorrir.

— Bella - ronronou ele enquanto enterrava suas mãos em seu cabelo antes de aspirar a carne sensível de seu pescoço, para depois lambê-lo lentamente, divertidamente.

Ela não pôde responder quando ele continuou lambendo sua pele. Seus joelhos se dobraram. Só a força dos braços que a rodeavam evitou que caísse.

Edward sabia que deveria ir. Deveria projetar-se a uma ducha fria em qualquer parte. Mas não pôde.

Era muito hipnótica. Muito tentadora. O animal nele se negou a ir-se até que a tivesse saboreado.

E ele seria o primeiro. Podia cheirar seu estado inocente.

Esse só conhecimento foi suficiente para fazê-lo rugir. Nunca tinha tomado a uma virgem antes. Quanto a isso, rara vez tinha tomado a uma mulher de sua própria espécie. Uma mulher-pantera era violenta por natureza.

Tinha que ser dominada, e se um homem não era o bastante rápido, poderia ser mutilado ou assassinado durante o emparelhamento.

Uma vez que a mulher-pantera sucumbia ao orgasmo, a ferocidade disso a converteria em uma fera. Voltar-se-ia contra seu amante com garras e dentes. No caso das mulheres Katagaria, converteria a sua forma animal e atacaria a seu amante.

O homem teria que estar preparado para retroceder e transformar-se a sua forma animal ou não seria capaz de defender-se contra sua repentina sobrecarga hormonal e psíquica.

Isso lhe fazia pensar.

Edward nunca lhe tinha gostado muito do emparelhamento violento. Preferia tomar-se seu tempo para agradar a sua amante. Para provar cada polegada de seu corpo a sua conveniência.

Sempre lhe tinha gostado do sabor de uma mulher. Seu aroma. A sensação de seu suave corpo esfregando-se com o dele, que era mais áspero. Sempre gostou de escutar os sons de seu êxtase ecoando em seus ouvidos quando a levava ao clímax uma e outra vez.

E Bella...

Ela seria distinta a qualquer mulher que tinha conhecido. Sua primeira arcadiana.

Sua primeira virgem.

Beijando-a profundamente, ele tirou as roupas que os cobriam a ambos para que não houvesse nada entre suas mãos e sua doce e suculenta pele.

Ela tremeu em seus braços.

— Estás bem, gataki - disse ele, deslizando uma mão por suas flexíveis costas. - Não vou machucar-te.

Suas palavras refletiram seu pânico.

— Tu és um homem Katagaria.

Ele mordiscou seu ombro, deleitando-se com o sabor de sua suave e salgada pele. Realmente, ela era deliciosa. Um presente muito apetitoso para saciar a besta dentro dele.

— E não vou machucar-te - reiterou ele, enquanto a mordiscava do ombro até a omoplata, descendo por suas costas.

Logo à frente para poder saborear seus seios.

Bella gritou no instante que ele fechou sua boca ao redor de um endurecido e sensível mamilo. Seu corpo se sacudiu e ardeu.

O que era isto? Tudo o que podia pensar era em o ter dentro dela. Ter toda essa pele dura e bronzeada jazendo sobre ela, ao mesmo tempo em que lhe ensinava o que realmente significava ser amada por um homem.

Todo ele era puro músculo. Força, poder e perversidade. E no momento, era todo dela.

Ele afastou-se dela com um grunhido, antes de levá-la em seus braços à cama. Sentia-se tão delicada em seus braços, tão desejada.

O cobertor afastou-se por si só para que ele pudesse colocá-la no centro da cama. O nervosismo da Bella retornou quando os frios lençóis roçaram sua escaldante pele.

Tinha esperado toda uma vida por este momento. O que acontecia a ela? Trocaria? Faria ele?

Edward a beijou com ferocidade, enquanto lhe levantava os braços por cima de sua cabeça. Dois segundos mais tarde, algo envolvia os pulsos de Bella e os mantinham aí.

— O que está fazendo? -perguntou ela, até mais nervosa que antes.

Seu suave taco a tranquilizou quando lhe massageou seus tensos ombros.

— Quero me assegurar que nenhum de nós sairá ferido, gataki. Nunca tiveste um orgasmo antes e não tens ideia do que pode te fazer.

— Machucará?

Ele riu ante isso e com sua mão grande e masculina envolveu seu seio.

— Não te machucará no absoluto.

Ela desejava acreditar. O animal em seu interior não detetou uma mentira assim relaxou. Edward poderia não ser o homem que escolheu ao princípio, mas estava provando ser o bastante gentil para tranquilizar sua parte humana.

Ele se estendeu ao lado dela, para poder estudar o seu corpo. Deslizou uma mão calosa sobre seus seios, logo a deslizou mais abaixo para poder brincar com os cachos da união de suas coxas.

Ela apertou os dentes quando o fogo consumiu seu corpo. Ansiava que essa mão se movesse mais abaixo. Para que acalmasse a dor que queimava entre suas pernas até que pudesse pensar com claridade de novo.

— Me diz com o que sonhas Bella? – disse-lhe tranquilamente ele, enquanto seu dedo atormentava seu ponto mais sensível.

Ela se passou a língua pelos lábios quando o prazer a embargava. Mas nada parecia acalmar a dor desumana e agridoce que sentia dentro.

Edward soprou sobre seu ereto mamilo.

—  Como é que uma arcadiana a um homem no seu corpo?

— Não sabes?

Ele se moveu para ficar em cima dela. Bella gemeu ante a deliciosa sensação de sua pele nua pressionando a dela. Nesse momento, quis ver seu cabelo solto.

— Solta o cabelo - disse ela.

O laço se soltou imediatamente.

Era estranho entre os arcadianos encontrar a um homem que estivesse tão a gosto com suas habilidades psíquicas. Tinham aprendido ocultar a menos que estivessem brigando com seus primos animais.

Edward não parecia ter tais restrições e ela se perguntou se todos os Katagaria seriam iguais a ele.

Ele afirmou com a cabeça quando a olhou em uma forma que lhe recordava tanto a uma pantera que era quase aterrador. Bella o olhou com cuidado seus olhos claros, procurando qualquer sinal de que ele se voltasse contra ela como uma fera e lhe fizesse mal.

— Vais devorar-me?

Seu sorriso foi perverso.

— Até que implores que me detenha.

Edward se inclinou para frente para poder pressionar sua bochecha contra a dela e saborear a sensação de sua delicada pele. Ela era totalmente deliciosa. Com as humanas, ele tinha tido que ocultar o que era. Mas Bella sabia perfeitamente o que era e, a diferença das mulheres Katagaria, não estava brigando com ele. Ela respondia a suas carícias igual faria uma humana. Com uma delicada e inocente confiança.

Era refrescante e comovia uma parte estranha nele em forma profunda.

Desejava agradá-la em uma forma que nunca tinha querido agradar a alguém mais.

Estendendo uma mão entre eles, ele separou com gentileza as tenras dobras do corpo da Bella para poder tocá-la intimamente.

Ela gritou de êxtase.

Ele adorou sua resposta. Edward utilizou seus poderes para cobrir os sons que escapavam do quarto quando ele a beijou em forma descendente por todo seu corpo até chegar ao lugar onde suas mãos estavam brincando.

E então, ela sentiu a coisa mais incrível de todas. A boca de Edward atormentando-a. Gemendo, ela atirou a cabeça para trás e arqueou a coluna enquanto sua língua exercia essa magia incrível sobre ela. Ele afundou um comprido e magro dedo no interior dela enquanto que sua língua continuava explorando cada tenra dobra com uma delicadeza que era cega por sua intensidade.

Edward não podia tirar os olhos de cima, ao mesmo tempo em que observava sua cabeça girar para trás e para frente sobre o travesseiro. Não havia nada que um homem de sua espécie valorizasse mais que o sabor do clímax de uma virgem.

Sua espécie era conhecida por matar pelo privilégio de tomar a uma virgem, e pela primeira vez em sua vida, ele entendeu esse desejo básico.

A revelação o impactou. Sempre se havia dito que uma mulher não valia a vida de outra pantera. Mas quando observou sua inocente e descarada reação ante o seu contato, já não estava tão seguro.

Quando ela chegou ao clímax, gritando seu nome, ele sentiu profundo em seu interior que o encheu de orgulho e satisfação.

Edward lhe imobilizou os quadris, esperando ter que afastar-se dela.

Não o fez. Ela carecia das tendências violentas de sua espécie. Em vez de atacá-lo, ela jazia na cama, ofegante e ronronando enquanto deixava que o clímax fluísse.

Bella não estava segura do que lhe tinha acontecido. Mas tinha sido incrível. Maravilhoso. E a deixou desejando mais dele. Ainda sentia os espasmos de seu corpo quando Edward continuou acariciando e atormentando até debilitá-la.

De repente, as mãos da Bella ficaram livres, e ela as estendeu e afundou no comprido e sedoso cabelo de Edward, enquanto que ele gentilmente a girava sobre seu estômago.

— Vou mostrar-te o que se sente ter um homem em seu interior, Bella.

Ela estremeceu ante a erótica imagem que passou por sua mente de Edward investindo-a.

— Por favor, não me rompas o pescoço.

Afastou-lhe o cabelo e lhe deu um tenro beijo em sua nuca.

— Nunca te farei mal, gataki.

Ela estremeceu ante seus sussurros. Levantou-lhe uma perna, e se introduziu profundamente nela. Bella gritou quando a encheu completamente. Ele era comprido, grosso e duro, e estava tão dentro que não podia nem respirar.

Nunca havia sentido nada como sua plenitude dentro dela. A intimidade de seu contato em um lugar que ninguém havia tocado antes.

Mais que isso, sentiu que tudo se rompia quando uma energia elétrica a percorreu inteira. Todo seu corpo ardia e se estremecia.

Edward fez chiar seus dentes quando o prazer o embargou. Nunca havia se sentido nada melhor que esse calor apertado e húmido que o envolvia. Tudo o que queria fazer era penetrá-la forte e furiosamente até estar completamente satisfeito.

Mas não queria assustá-la ou feri-la de maneira nenhuma.

Apoiando-se em um braço, ele percorreu com sua língua a sensível pele da orelha da Bella e respirou ligeiramente sobre ela. Bella estremeceu debaixo ele.

Ele sorriu ante isso, enquanto que sua mão percorria sua pele para voltar a afundar seus dedos no seu inflamado clitóris.

Bella gemia ante a sensação de sua mão movendo-se ao mesmo tempo em que suas longas e gentis carícias. Nenhum homem, arcadiano ou de qualquer espécie, podia ser mais tenro. Ela nunca teria acreditado que isto fosse possível por parte de um animal.

Só que não era um animal quem a estava abraçando. Era mais humano que todos os que tinham conhecido.

E amável. Não havia dor e se perguntou se ele estaria utilizando seus poderes para aumentar o prazer que entregavam suas carícias. Só quis ter conhecido o suficiente de seus novos poderes para lhe devolver o favor.

Ele começou a mover-se lentamente contra ela. Logo mais rápido. Mais rápido. E mais rápido ainda.

Bella gritou ante a velocidade de seus embates enquanto continuavam aumentando. Gritando pelo prazer, ela balançava seus quadris contra os dele, conduzindo-o ainda mais profundo até que tudo o que pôde fazer foi gritar.

Edward chiou os dentes quando ela se moveu em sincronia com ele. Era deliciosamente demandante. E quando ela gozou de novo, ele riu até que a sensação de seu corpo que o apertava o enviou ao bordo e também chegou ao clímax.

Ele rugiu forte quando o êxtase o embargou com ondas e ondas de prazer.

Ela paralisou em baixo dele um instante antes que ficasse de costas.

Esperando seu ataque, Edward quase saltou da cama. Mas ela estendeu um braço e lhe rodeou os ombros para aproximá-lo.

O sorriso no rosto dela enfraqueceu seu coração.

— Obrigado - respirou ela. - É a primeira vez em dias que meu corpo se sente como se me pertencesse de novo.

Ele inclinou sua cabeça para ela, e logo tomou sua pequena mão para poder lhe dar um beijo nos nódulos. Não era de se admirar que os homens Katagaria tomassem às mulheres arcadianas. Era tão agradável jazer desta forma junto a ela.

Se fosse Katagaria, o mais provável fosse que estivesse sangrando como consequência de seu encontro. Em vez disso, ela brincava com seu cabelo e o acariciava.

Ao menos até que ela gemeu. Edward sorriu com antecipação. Seu ciclo estava esquentando outra vez. Ela ronronou quando sua mão se esticou em seu cabelo e com impaciência se esfregou contra ele. O corpo dele se endureceu imediatamente.

Estava tão preparado para ela como o estava ela para ele. O animal em seu interior podia cheirar sua necessidade e respondia consequentemente. Esta ia ser uma longa tarde e ele ia gozar cada hora. E cada parte dela...


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a todos pelos comentários com o feedback da história.



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