Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo
Notas iniciais do capítulo
Olá galera. Hoje darei continuidade a postagem do meu remake/reboot da saga de Poseidon. Espero que estejam gostando da minha versão.
Boa leitura ;)
Shiryu segue impressionado com sua nova armadura.
— Essa armadura está novinha, ela ressuscitou e está extremamente brilhante. E está em um novo formato! Ela parece ainda mais forte.
— Normal, ela foi banhada pelo sangue dos cavaleiros de Ouro. – Diz Kiki.
Kiki conta sobre o que Mu fez para conseguir restabelecer as armaduras e da ajuda dos demais cavaleiros de Ouro. Shiryu fica agradecido. Fenrir se irrita.
— E então Mestre Ancião, vai me enfrentar ou não? Você pode impedir de eu ir embora por um tempo, mas isso não durará muito.
— Meu mestre não, mas eu irei enfrentá-lo! – Grita Shiryu.
Fenrir fecha os olhos e ignora Shiryu. O cavaleiro de Dragão salta para cima do general.
— Você me contará sobre essa história de Atlântida agora!
Fenrir assobia, e vários lobos surgem atacando Shiryu, que mordem o cavaleiro.
— Argh...
— Você será devorado por minha alcateia Dragão! – Diz Fenrir se virando de costas.
—Não serei derrotado por lobos... "Cólera do Dragão."
Shiryu mata boa parte dos lobos. Fenrir volta se virar de frente, cerrando os punhos.
— Você não está à altura de ser meu inimigo. Mas você pagará pelo que fez: "Presas da Fera."
Shiryu coloca seu escudo na frente, mas mesmo assim acaba superado e atingido.
— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...
— Shiryu! – Grita Kiki.
— Afaste-se Kiki! – Pede o cavaleiro.
Fenrir repete várias vezes seu golpe, ferindo Shiryu. Suas pálpebras são feridas e Shiryu não consegue enxergar os golpes.
Fenrir invoca seu logo Ginge e ataca em conjunto. Sem conseguir abrir os olhos, Shiryu vira presa fácil.
— Você é muito fraco cavaleiro de Bronze. Agora quero enfrentar você, Mestre Ancião! – Fenrir aponta para o velho mestre.
O Mestre Ancião eleva seu cosmo. Shiryu se levanta.
— Eu ainda estou aqui Fenrir: "Cólera do Dragão."
Fenrir desvia. Ginge ataca Shiryu, que se defende com seu novo escudo. Porém o ataque de Fenrir Shiryu não consegue evitar.
— Aaaaaaaaaaaahhhhhhh...
— Você está encurralado Dragão hahaha.
Kiki está assustado. O Mestre Ancião fecha os olhos, voltando a elevar seu cosmo.
— Eu não posso ser derrotado aqui! Tenho que me unir a meus amigos para impedir os planos de Poseidon. – Shiryu se levanta.
— Amigos? Isso não existe. Você é um tolo por acreditar nisso. – Diz Fenrir.
— Eu acredito e confio nos meus amigos! – Shiryu caminha e fica novamente de frente ao general atlante.
— Isso até você ser traído! Por isso eu só confio nos meus lobos. – Diz Fenrir friamente.
Shiryu olha curioso para Fenrir após o comentário do general atlante.
— Você já foi traído? Pelo visto sim, mas se ficar com esse ressentimento jamais poderá ser feliz em sua vida.
Fenrir derruba Shiryu. Ele pisa em sua cabeça e conta sua história.
— Quando eu tinha seis anos eu caminhava com meus amigos em uma floresta da Finlândia, meu país natal, próximo ao mar, quando fomos surpreendidos por um urso. Ele atacou e matou meus pais. Eu corri e pedi ajuda para todos os nossos amigos da região. Todos se negaram e me abandonaram. Quando eu estava para ser morto, criaturas híbridas surgiram do mar e mataram o urso, me salvando. Descobri que se tratavam de monstros da era mitológica, os ofiotauros, que tem cabeça de touro e cauda de serpente. Vários ursos surgiram para enfrentar esses monstros, e essas criaturas mostraram que estavam presentes como almas e encarnaram em lobos da região, que surgiram e mataram todos os ursos e me salvaram. Eu me uni a alcateia liderada por Ginge e passei a viver com os lobos. As almas dos ofiotauros voltaram para o fundo do mar, mas sempre apareciam para me visitar encarnando nos lobos. Os anos se passaram e eu fui escolhido pela escama de Ofiotauro após treinamento que tive na cidade de Tebas, na Grécia, e admitido pela senhora Anfitrite, me tornando um general atlante, servindo Poseidon que quer purificar esse mundo desses seres humanos imundos.
Shiryu consegue segurar os pés de Fenrir e o empurra. Shiryu já consegue abrir os olhos.
— Eu entendo sua revolta, mas não é porque conheceu pessoas ruins, que todas sejam ruins. Existem pessoas boas, você tem que dar uma nova chance aos seres humanos.
— Cale-se! Eu só confio no Imperador Poseidon e na senhora Anfitrite, que foi quem me convocou. Por eles irei lutar para purificar esse planeta.
Os lobos voltam a atacar Shiryu, que segue os golpeando. Fenrir eleva seu cosmo.
— Morra: "Presas da Fera Imortal."
— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...
— Shiryu... Eu vou intervir... Precisamos de você vivo... Mas se você não for capaz de derrotá-lo... Estará mesmo preparado para enfrentar o exército de Poseidon? – Se pergunta o Mestre Ancião.
Shiryu eleva seu cosmo, lançando os lobos longe.
— Agora é minha vez Fenrir: "Cólera do Dragão."
Fenrir detém o golpe e lança novamente contra Shiryu.
— Argh...
— Você não passa de um idiota por lutar pelos seres humanos! – Grita Fenrir.
Shiryu se levanta. A resistência da armadura de Dragão faz Shiryu ter poucos ferimentos.
— Na realidade o idiota aqui é você Fenrir!
— O que disse?
— Eu e meus amigos também somos órfãos e não culpamos todo o mundo por conta disso. Nós compartilhamos nossas histórias, ajudamos uns aos outros, tudo isso é amizade. E por isso que se vale viver nesse mundo! Já você se revoltou, colocou a culpa no mundo e isso só te atrai coisa ruim.
Fenrir se irrita com as palavras de Shiryu e não esconde sua raiva.
— Basta! Você já falou demais desgraçado!
Fenrir lança vários ataques contra Shiryu. A cólera do Dragão é ineficaz e Shiryu fica sem saber como agir. Ele é lançado de ponta cabeça contra a cachoeira.
— Pronto Mestre Ancião. Seu discípulo está morto. Agora vai me enfrentar ou vou te aguardar em Atlântida?
O Mestre Ancião fecha os olhos.
— Irá se arrepender pelo que fez.
— Será que seu corpo velho aguenta um golpe meu? – Debocha Fenrir.
As águas da cachoeira fervem. Fenrir vira de costas.
— O que é isso?
— Minha armadura fica mais forte sendo banhada pelas águas dessa cachoeira onde permaneceu por muitos anos, general atlante. E isso me fez elevar meu cosmo. Te mostrarei o poder da amizade. Por Athena, pelo meu mestre, pelos meus amigos, receba isso: "Dragão Nascente." — Shiryu eleva as águas da cachoeira e seu cosmo explode.
— Mas o que é isso? As águas da cachoeira se misturaram com o golpe do Shiryu. Está fugindo do meu controle: Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...
Fenrir cai de costas no pico. Ele assobia e Ginge e os demais lobos atacam Shiryu. O golpe de Shiryu se eleva e todos os lobos são mortos. Fenrir é novamente atingido.
— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...
Shiryu se aproxima do Mestre Ancião.
— Não o deixaria te ferir, mestre.
O velho mestre sorri. Fenrir se levanta furioso e eleva seu cosmo.
— Agora só ficarei satisfeito com sua morte Shiryu de Dragão! Você matou Ginge.
Shiryu se surpreende com o cosmo do rival. Alguém segura o braço do general.
— Já basta Fenrir de Ofiotauro. Não desrespeite a senhora Anfitrite. Guarde sua energia para proteger Atlântida.
Fenrir percebe que foi Shido quem apareceu no local e o impediu.
— Shido de Cila!
— Então esse é o tal Shido que feriu Aldebaran! – Grita Shiryu.
Fenrir olha feio para Shido.
— Ele matou meus lobos...
— Faz parte quando se está guerreando. Quando o Imperador Poseidon dominar esse mundo todos esses malditos estarão mortos. Eles pagarão caro pelas imundices do mundo. – Responde Shido.
— Você invadiu o Santuário, feriu Aldebaran e diz que nós que somos imundos? Você que pagará pelo que fez: "Cólera do Dragão."
Shido impede o golpe com apenas uma mão. Logo outros ataques se lançam contra Shido, que desvia.
— Quem está aí?
— Achamos o sujeito que feriu Aldebaran!
Marin e Shaina surgem. Elas partem para cima de Shido.
— "Garras de Trovão."
— "Lampejos da Águia."
Shido desvia, salta e as golpeia no estômago. As duas amazonas caem na cachoeira.
— Marin! Shaina! Seu cretino! – Grita Shiryu.
Kiki sai de trás da cachoeira e vai socorrer as amazonas. Shido ignora Shiryu.
— Vamos embora Fenrir, temos nossas missões. Athena logo estará morta e o dilúvio iniciará. Se eles quiserem, que tentem em vão salvá-la. Você terá sua vingança!
— Seja você ou qualquer cavaleiro que cruzar o meu caminho, irei me vingar Shiryu! – Diz Fenrir.
Os dois desaparecem do local. Shiryu vai ajudar Kiki a socorrer as amazonas. O jovem aprendiz deixa o local para voltar ao Santuário.
— Mestre, eu não posso mais ficar aqui! – Diz Shiryu.
— Shiryu, você deve encontrar seus amigos. Nesse momento confio em vocês para agirem contra as forças de Poseidon. Eles estão em duas frentes.
Shiryu faz sinal positivo para seu mestre e olha para cima.
— Seiya e Shun foram para o Santuário. Tenho que encontrá-los, mas as amazonas...
— Pode ir Shiryu, estamos bem. Nós vamos seguir o rastro desse cretino. – Diz Marin.
Shiryu parte em direção ao Santuário.
SANTUÁRIO – GRÉCIA
Jabu, Nachi, Ichi, Geki e Ban estão na entrada do Santuário. Eles sentem um cosmo ameaçador. June se junta a eles.
— Deixei Aldebaran e Aioria descansando porque senti algo estranho daqui. – Diz a amazona.
— Sim é verdade. Alguma força ameaçadora se aproxima do Santuário. Não podemos permitir que ela invada o Santuário. – Responde Jabu.
Alguém se aproxima. Todos ficam em alerta.
— Vim conhecer a força dos cavaleiros. Mas pelo que sinto de seus cosmos, são fracos demais!
— Quem você pensa que é? Vamos, se revele! – Exige Geki.
Um homem de traços mais delicados, cabelos longos loiros, olhos vermelhos e com uma escama azul igual dos demais generais atlantes surge segurando uma harpa.
— Eu sou Mime de Polvo, um general atlante. Vejo que você é muito bravo grandão, será que é forte ou é fraco igual seu cosmo?
Geki se irrita e parte para cima de Mime. Em segundos ele está no chão.
— Como ele fez isso? – Grita Ichi.
— Só precisei de um toque em uma corda da minha harpa. – Responde Mime.
Ichi parte para cima de Mime, tendo o mesmo destino. Jabu e Ban pouco conseguem fazer. Nachi é lançado longe. June prende Mime com seu chicote.
— Comigo será diferente.
— O que pensa que pode fazer mocinha? – Mime fecha os olhos.
Ele toca sua harpa. O chicote de June paralisa.
— Mas o que é isso?
Uma corda acerta June, que vai ao chão. Outra corda iria a acertar, mas algo impede a ação de Mime. O general atlante não se abala.
— Tem mais alguém aí?
Shun surge protegendo June. Seiya também aparece lançando seus meteoros, que são repelidos por Mime.
— Então são vocês? Os tais falados cavaleiros de Bronze de tamanhas façanhas?
Seiya e Shun olham para o inimigo. Eles socorrem os demais cavaleiros de Bronze feridos pelos ataques de Mime.
— Vocês estão bem? – Pergunta Shun.
— Sim. Mas esse homem é muito poderoso. – Responde Nachi.
Seiya encara Mime. Shun se junta a ele.
— Onde está Athena? Diga logo! – Grita Seiya.
— Athena já aceitou a morte, Pégaso. Agora vim conhecer sua força, já que você é considerado um cavaleiro que fez milagres. Mas pelo visto você já era, nem armadura mais você tem. Assim como o seu amigo ao lado.
Seiya se irrita, sendo contido por Shun.
— Acalme-se Seiya. Sem nossas armaduras, temos que ter cautela no ataque.
Seiya está com os olhos vidrados em Mime, que novamente ameaça tocar sua harpa.
— Acho que é hora de acabar com essa valentia de vocês...
— Seiya... Shun...
Os dois cavaleiros de Bronze viram de costas e avistam Kiki chegando correndo.
— Kiki! – Grita Shun.
— Desculpe a demora. Devo entregar-lhes isso. — Kiki coloca as urnas das armaduras de Pégaso e Andrômeda no chão.
— O que está fazendo com nossas urnas Kiki? – Pergunta Seiya.
— As peguei em Jamiel a pedido de meu mestre.
Shun abaixa a cabeça e fecha os olhos.
— De que adianta? Nossas armaduras foram pulverizadas nas doze casas.
Kiki lança um sorriso moleque, puxando a alavanca das urnas e mostrando as armaduras renovadas.
— Então o que é isso?
— O que? As nossas armaduras estão novinhas! — Grita Seiya.
— Que incrível! Elas ressuscitaram. – Diz Shun.
As armaduras desmontam e trajam Seiya e Shun. Mime não esboça nenhuma reação.
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Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:
"A Persistência de Seiya e Shun."