Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 7
A Persistência de Seiya e Shun!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Darei prosseguimento ao meu remake/reboot da Saga de Poseidon. Espero que gostem e, se puderem me deem um feedback do que estão achando.


Boa leitura ;)



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Seiya e Shun demonstram que estão surpresos com a vitalidade das novas armaduras de Bronze que os traja.

— Sinto algo além do poder tradicional dessas armaduras... – Comenta Seiya.

— Normal. Elas foram banhadas com o sangue dos cavaleiros de Ouro.— Revela o aprendiz de Mu.

Kiki os conta sobre a ação dos cavaleiros de Ouro na restauração das armaduras. Seiya e Shun ficam agradecidos. Mime começa a tocar sua harpa.

— Ótimo. Agora irão morrer felizes.

— Agora será diferente guerreiro de Poseidon. Estamos com nossas novas armaduras: "Meteoro de Pégaso."

— Cuidado Seiya! – Grita Shun.

Os meteoros simplesmente se desfazem na frente da harpa de Mime. O general atlante lança uma corda, que acerta Seiya. Ela se multiplica, fazendo vários cortes em Seiya.

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh...

Seiya vai ao chão. Shun lança suas correntes circulares.

— Você não irá nos ferir mais!

— Cavaleiro, não tem o porquê você lutar. Só apreciar a morte que virá através de mim, Mime de Polvo. As cordas da minha harpa vão te estrangular quando se transformarem nos tentáculos do polvo.

Shun lança suas correntes contra Mime, mas as correntes não reagem.

— Mas o que é isso?

— O que foi Shun? – Pergunta Jabu.

— A minha corrente não sente a presença de um inimigo!

Mime se aproxima de Shun colocando a harpa debaixo do braço.

— Conheço seus sentimentos Andrômeda. Você não gosta de lutar.

— Não gosto mesmo. Então nos diga como salvar Athena.

Mime fecha os olhos.

— Não vim aqui para falar nada. Apenas para testar a força dos cavaleiros. Então venha, me ataque, veja se consegue algo.

Shun lança as correntes, que não o respondem.

— O que ocorre com sua corrente Shun? – Pergunta Seiya se levantando.

— Minhas correntes não sentem um cosmo ameaçador vindo de Mime.

Seiya e Shun estão centrados em Mime, quando percebem Jabu, Geki, Nachi, June, Ichi e Ban sendo lançados longe. Kiki corre para socorrê—los. Seiya e Shun estranham.

— O que foi isso? – Grita Seiya.

Outro homem se aproxima. Ele é alto, cabelos castanhos bem longos e com uma franja que quase cobrem seus olhos. Ele também possui uma escama parecida com a de Mime.

— Quem é você? – Pergunta Seiya.

— Sou Siegfried de Leão Marinho, um general atlante. Não vim perder meu tempo com vocês, só vim chamar Mime para nossa missão. Os outros que se colocaram em meu caminho já estão fora de combate.

— Ainda não Siegfried. Tive autorização para vir testar a força dos cavaleiros. – Responde Mime.

Siegfried se aproxima de Mime.

— Eu sei, porém a senhora Anfitrite está ansiosa para a reconstrução de Atlântida. Ela quer que nós agimos logo.

— Atlântida? – Grita Shun.

Seiya corre em direção de Siegfried.

— Do que você está falando? Nos diga que história é essa de Atlântida. Você não sairá do Santuário sem nos dizer!

Siegfried e Seiya ficam frente a frente. Siegfried lança um olhar frio para Seiya.

— Não ouse me ameaçar.

— Fale que história é essa de Atlântida!

— Você grita demais rapaz: "Vendaval do Leão Marinho."

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh... – Seiya é lançado no vendaval, saindo rodopiando pela entrada do Santuário.

— Seiya! – Grita Shun.

Seiya vai de cara ao chão e sangra. Siegfried volta a se virar para Mime.

— Deixe isso para depois Mime!

— Não se preocupe. Farei o Andrômeda ter uma morte rápida e sem dor.

Mime lança vários ataques contra Shun, que se defende bem com sua defesa circular.

— Não será tão fácil Mime!

— Parabéns cavaleiro. Até que você se defende bem. Mas saiba, tenho que te matar.

Mime volta a atacar e Shun se defender. Uma abertura na defesa acerta Shun, que vai ao chão ao lado de Seiya.

— Que guerreiro estranho... Sinto nele um cosmo cheio de mágoas, mas no fundo sinto que ele assim como eu não gosta de lutar. Por que ele está agindo assim mesmo com o companheiro dele pedindo para parar? – Diz Shun caído.

Seiya se levanta e eleva seu cosmo. Ele aponta para Siegfried o chamando atenção.

— Você não sairá daqui sem dizer onde está Athena, que história é essa de Atlântida e quem é Anfitrite: "Meteoro de Pégaso."

Siegfried defende sem dificuldade. Ele mostra para Seiya que ele possui uma espada.

— Essa é a espada do Tritão banhada pelo oceano por séculos. Tritão era filho de Poseidon e será com essa espada que te matarei cavaleiro.

Siegfried lança sua espada contra Seiya, o ferindo muito. Siegfried insiste para Mime ir embora.

— Eu preciso lutar Siegfried. E quero lutar com esse Shun de Andrômeda!

— Agora que você me atacou minha corrente o enxergará como meu inimigo Mime. Irei te derrotar com meu ataque.

Mime se multiplica no local, deixando Shun confuso. Ele não sabe qual versão do Mime é a verdadeira.

— Isso é uma ilusão... Minha corrente que sempre encontrou o inimigo onde quer que ele esteja não está conseguindo o encontrar... Inacreditável!

Mime surge nas costas de Shun. Ele o golpeia sem defesa, levando o cavaleiro ao chão.

— Cavaleiro, para que você luta para proteger Athena? Esse planeta está condenado.

— Eu tenho que proteger Athena, é ela quem traz paz para a Terra!

Mime balança a cabeça negativamente em desaprovação ao comentário de Shun. Ele eleva o tom de voz.

— Bobagem! Nunca haverá paz nesse planeta, os seres humanos são imundos e criminosos. Você sabe que não nasceu para lutar, então aceite a morte sem reação e não irá sofrer.

Shun segue na defensiva encarando Mime. O general tenta fazer a cabeça de Shun. Seiya se levanta e Siegfried segue em silêncio.

— Eu não concordo com você, acredito que esse planeta terá paz sim, e Athena representa isso. Talvez não tenha nascido mesmo para lutar, mas você também não! – Shun lança suas correntes.

— Farei você entender isso por mal então: "Réquiem de Cordas."

As cordas se tornam tentáculos de polvo e acertam Shun com violência. Shun começa a ter pensamentos confusos, e começa a acreditar que as palavras de Mime estão corretas.

— Será que ele tem razão? Nunca terá paz no mundo? Quantas pessoas inocentes mais terão que morrer? Acho que realmente eu não nasci para lutar, eu não aguento mais.

— Shun não escute a música! – Grita Seiya mostrando entender o plano de Mime.

Shun percebe que tudo o que ele está pensando é efeito do réquiem de cordas. Ele consegue enfim acertar Mime com suas correntes, mas o general atlante consegue se sobressair.

— Você não conseguirá me atingir de forma útil, Andrômeda! Você não gosta de lutar, não nasceu para lutar enquanto eu nasci para seguir Poseidon no novo mundo.

— Engana-se Mime. Você é igual a mim. – Responde Shun.

Mime olha fixamente para Shun, que eleva suas correntes.

— Você é igual a mim não gosta de lutar. E tem que lutar por achar que é sua missão, mas não é sua vontade. Então eu o farei enxergar isso: "Corrente Nebulosa."

As palavras de Shun irritam muito Mime. Ele sente que tem que superar Shun logo.

— Agora receba uma variação do meu golpe e seja derrotado: "Réquiem de Cordas."

— Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...— Shun é preso nas cordas da harpa de Mime e se sente sufocado. Uma voz alcança todos.

— "Generais atlantes, apressem-se! Atlântida já está novamente sobre a Terra." — A voz é de Anfitrite.

A voz faz Seiya reagir e se levantar.

— O que? Atlântida voltou a ser um continente? Não pode ser!

Mime fecha os olhos e logo os abre. Ele avista Shun desmaiado no chão. Mime percebe que já venceu a luta contra Shun.

— Agora tenho que matá-lo... É o meu destino.

Mime vai tocar novamente a corda, quando tem seu braço apertado por Siegfried.

— Siegfried!

— Mime você escutou! Vamos imediatamente para Atlântida!

Mime vira de costas para Siegfried.

— Primeiro tenho que terminar aqui!

— Eu te proíbo!

Mime se vira diante de Siegfried bastante irritado.

— E se eu não obedecer, o que fará?

— Irei te matar como um rebelde que está desobedecendo a senhora Anfitrite.

Mime se surpreende com a reação de seu companheiro. Ele pensa alto.

— Siegfried é o general atlante de confiança de Anfitrite, que está planejando toda essa batalha para Poseidon. Se eu ir contra, terei problemas. Tenho que agir com cautela, fora que ele é muito poderoso.

Mime fecha os olhos e recolhe sua harpa. Ele passa por Siegfried.

— Não é momento de nos desunirmos. Vamos para Atlântida, Siegfried.

Os dois viram de costas, quando Seiya grita.

— Espere Siegfried!

O general atlante volta a olhar friamente para Seiya. Ele o ignora.

— Adeus cavaleiro, não irei perder meu tempo com você!

— Não irá não: "Me dê sua força Pégaso."

O cosmo de Seiya se intensifica, fazendo Siegfried contra atacar.

— "Vendaval do Leão Marinho."

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Seiya é arrastado no chão. Siegfried olha para Mime.

— Agora podemos ir Mime.

— Ainda não Siegfried. Lutando com você me fez lembrar da minha luta contra meu amigo Shiryu.

Siegfried não esconde a surpresa e olha para Seiya.

— Com certeza nada tenho a ver com esse seu amigo.

— Tem sim. Assim como ele você possui um ponto fraco!

Siegfried se mostra perplexo com o que Seiya descobriu. Mas ele não acredita no cavaleiro.

— Belo blefe cavaleiro. Mas não irá me intimidar. Um último ataque para você não me incomodar mais: "Vendaval do Leão Marinho."

— Posso ver perfeitamente. Exploda cosmo: "Cometa de Pégaso."

Nada acontece a Siegfried. Porém na segunda tentativa, Seiya acerta seu ponto fraco e Siegfried é lançado com violência contra um pilar do Santuário. Seu tórax sangra.

— Eu não posso acreditar...

— Uma vez Shiryu me contou sobre a lenda do lendário Siegfried, que após matar o dragão se banhou em seu sangue para proteger o seu corpo. Porém uma folha cobriu seu tórax e ele acabou não banhando a região. Sem dúvidas você é descendente desse lendário Siegfried, sua forma de lutar não nega.

Siegfried sente dores no peito. Ele vai desafiar Seiya, quando Mime se coloca na frente.

— Esqueceu da missão, Siegfried?

— Não. Ainda iremos nos rever Seiya! – Diz Siegfried.

Seiya sente dores, mas parte para cima de Siegfried.

— Você não irá embora.

— Saia da minha frente: "Espada do Tritão."

Seiya consegue desviar, porém o ataque foi apenas para os dois generais conseguirem deixar o local. Seiya se revolta.

— Maldito!

Seiya vai acudir Shun, que custa, porém desperta.

— Como agora iremos encontrar a tal Atlântida?

— Talvez eu possa ajudar!— Hyoga surge no local trajado da nova armadura de Cisne.

Seiya e Shun se aproximam de Hyoga.

— Hyoga! Você também está com uma nova armadura! – Diz Shun.

— Sim. Graças a Mu e os demais cavaleiros de Ouro. Acho que através de Bluegraad, vilarejo da Sibéria, podemos chegar até Atlântida.

Hyoga os conta o ocorrido na Sibéria e Seiya e Shun sobre o que ocorreu no Santuário. Todos se encaminham a uma casa do Santuário para Seiya e Shun cuidarem dos seus ferimentos, assim como os outros cavaleiros de Bronze. Se passa uma hora e eles voltam a conversar.

— Temos que realmente encontrar Atlântida, mas também temos que salvar Athena. E ela não está em Atlântida! – Diz Seiya.

— Ela está no Templo Submarino de Poseidon! Acredito que sei como conseguir chegar até lá! — Responde Shiryu chegando na casa.

Seiya, Shun e Hyoga olham para Shiryu se aproximando. Os quatro amigos estão novamente reunidos com suas novas armaduras.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Adentrando a Fortaleza Submarina."



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