Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 5
Atlântida: A Ameaça do Continente Naufragado!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. O que estão achando da história? Espero que estejam gostando da minha versão. Hoje tem capítulo novo.

Boa leitura!



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Hyoga tenta impedir a ação de Thetis que quer descongelar o lago e fazer Atlântida voltar à superfície. A Sereia se agarra a Hyoga e os dois saem rolando na neve.

Os dois rolam por alguns metros. Thetis fica acima de Hyoga.

— Você é bem poderosa...

— Sim. Como disse, sou uma general atlante. Os generais atlantes são a classe intermediária do exército de Poseidon.

— Classe intermediária? – Hyoga olha fixamente nos olhos de Thetis.

Thetis se levanta, dando as costas para Hyoga.

— Exatamente. Todos nós trajamos escamas poderosas concedidas pelo nosso Imperador. No exército de Poseidon existe a patente mais baixa, os capitães marinas, que possuem o nível parecido, ou um pouco inferior, aos cavaleiros de Bronze do exército de Athena, que possuem suas escamas laranja amarronzadas. Já nós, os generais atlantes, somos superiores aos cavaleiros de Prata, patente intermediária de Athena, que possuímos essas escamas azuis igual às águas dos mares. Já os generais marinas, é a classe superior do exército marinho, estando no nível dos cavaleiros de Ouro e possuem as escamas mais poderosas, douradas alaranjadas. Destes existem sete, que protegem os sete mares do mundo.

Hyoga se levanta e fica novamente diante de Thetis.

— Atlântida será comandada pela senhora Anfitrite, e nós, generais atlantes, daremos cobertura a sua edificação na superfície. Nossa classe é originária aqui do norte da Europa, conhecemos bem por aqui e guiaremos o continente perdido para seu lugar de origem. Já Poseidon ficará na liderança de sua Fortaleza Submarina, abaixo do Mediterrâneo, no fundo do mar, onde fica seu Templo, onde suas ruínas se encontram no Cabo Sunion. Poseidon terá um reino na Terra e outro no mar. A única coisa que sobreviverá ao dilúvio será Atlântida.

Hyoga pega Thetis pelo braço.

— E você sabe o que isso pode significar? Vejo que você não tem um cosmo maligno, quer mesmo a destruição da Terra?

— Originalmente sou uma sereia. Ficar na Terra ou no mar não faz tanta diferença.

— Quer um genocídio, concorda com isso? – Hyoga apela para o sentimentalismo sentindo que Thetis não é má.

A Sereia abaixa a cabeça e deixa uma lágrima cair.

— Devo minha vida a Poseidon. Só devo cumprir suas ordens, não posso desobedecê-lo.

Hyoga e Thetis se olham, quando são interrompidos.

— Esse sujeito está te incomodando Thetis?

Um homem jovem alto e musculoso surge trajado a uma armadura similar a de Thetis. Ele tem cabelos loiros com franja que quase cobrem seus olhos azuis claros.

— Hagen! – Exclama Thetis.

— Não deixaria você sozinha nessa missão, minha querida Thetis. – Hagen encara Hyoga.

Hyoga fecha a cara olhando o guerreiro a sua frente.

— Então você é um cavaleiro de Bronze! Acha que pode dar ordens aqui, só porque treinou nessas terras? Saiba que também treinei em Bluegraad, mas também treinei na Caverna do Calor Ardente, o lugar mais quente do norte da Europa.

— E quem é você? Também é um general atlante? – Pergunta Hyoga.

— Exatamente. Sou Hagen de Árion. Agora suma daqui se você tem amor à vida.

Hyoga eleva seu cosmo. Thetis fica sem saber como agir.

— Árion? Então ele representa o mitológico deus cavalo filho de Poseidon... Acha que você pode me dizer o que fazer aqui? Desapareça você senão conhecerá o meu ar frio.

Hagen começa a rir na frente de Hyoga, o irritando ainda mais.

— Acha que temo seu ar frio? Saiba que meus treinamentos entre a caverna e Bluegraad me fez ter imensa resistência ao choque térmico. Agora você não será capaz de encarar minhas chamas. E saiba também que os generais atlantes mesmo sendo da classe intermediária do exército de Poseidon nada devem a classe mais alta do exército de Athena. Você é apenas um cavaleiro de Bronze.

Hyoga prepara sua técnica. Ele golpeia para o alto.

— Isso é o que veremos: "Pó de Diamante."

Hagen fecha os olhos e detém o golpe com as mãos.

— Só isso? Uma leve brisa fria.

— Isso é impossível! – Exclama Hyoga.

Hagen eleva seu cosmo frio. Logo ele se torna quente.

— Como ele consegue fazer isso? Estava com o cosmo gélido igual o meu, agora está com o cosmo fervente. – Se surpreende o cavaleiro de Cisne.

Thetis entra na frente da luta entre Hyoga e Hagen.

— Pare Hagen. Temos algo mais importante para fazer.

— Não Thetis. Esse sujeito sabe de nossa intenção. Deve morrer agora!

Hagen passa por Thetis e fica de frente a Hyoga.

— Você é adaptado ao frio não é? Agora morra com um imenso calor: "Raio de Fogo."

Uma imensa chama se forma com o cosmo de Hagen. A temperatura se eleva. Com seus punhos, Hagen lança uma correnteza de chamas em direção a Hyoga, se tornando vários raios de fogo.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

— Hyoga... – Cochicha Thetis.

Hyoga cai na neve com o corpo ardente e bastante perturbado. Hagen se aproxima.

— Agora morra com o choque térmico: "Força Congelante."

Hyoga é lançado em um vendaval de gelo. Ele cai com violência com o corpo congelado.

— Irei parti-lo ao meio.

— Venha Hagen. O lago está derretendo. – Thetis intercepta.

— Hahahaha. Volte a superfície, Atlântida!

Uma imensa luz sai de dentro do lago, causando terremotos. O gelo começa a derreter. Hyoga está no chão, quase sem consciência.

Hagen abraça Thetis e salta. Hyoga é lançado longe com os terremotos. Hagen sorri.

— O continente perdido renascerá após tantos séculos!

Thetis mistura empolgação e preocupação. Ela olha pelas montanhas derretendo procurando Hyoga, quando é puxada por Hagen. Os dois deixam o local.

 

5 PICOS DE ROZAN – CHINA

 

O Mestre Ancião arregala os olhos e levanta do pico de frente a cachoeira. Shunrei se aproxima.

— O que foi mestre?

— Uma tremenda energia... Um terremoto marítimo, vindo do Ártico no norte da Europa, indo em direção ao norte do Atlântico.

Shunrei abaixa a cabeça.

— A China também tem sofrido com terríveis terremotos e as chuvas têm elevado os níveis do mar. É um milagre que muitas cidades ainda não tenham sido inundadas.

— Sinto o cosmo de Athena... – O Mestre respira fundo.

Shunrei senta no pico e o velho mestre segue de pé.

— Não posso permitir que os cavaleiros de Ouro deixem o Santuário... Mas isso que está acontecendo está me deixando ainda mais preocupado. Sei que houve invasões de guerreiros de Poseidon e que o Templo Submarino pode estar sendo reativado, Poseidon parece ter de fato reencarnado. Mas o que será essa energia vinda do fundo do mar se movimentando e conseguindo chegar à superfície? Isso pode causar o fim do mundo!

Alguns minutos se passam e a chuva diminui de intensidade.

— A chuva está começando a diminuir.

— Obervou bem, Mestre Ancião. Sei que você está aí em frente a essa cachoeira há mais de duzentos anos e pouco sai daí. Não se cansa não? — Uma voz surge de dentro da cachoeira.

— Mas quem está aí? Alguém bem atrevido pelo visto. – Comenta o velho mestre.

— Deixe-me apresentar Mestre Ancião. Sou Fenrir de Ofiotauro, um general atlante do exército do Imperador Poseidon. Vim trazer uma mensagem do deus dos mares para o sucessor do Grande Mestre no comando dos cavaleiros de Athena.— Fenrir é um homem de estatura média, olhos castanhos demonstrando bastante raiva, cabelos repicados azuis claros e possui uma armadura azul de general atlante.

Mestre Ancião demonstra surpresa. Ele volta a se levantar.

— Poseidon? Então realmente ele se manifestou depois de tanto tempo? E causando essas chuvas e terremotos, que falta de bom senso. Isso tem que parar imediatamente.

Fenrir abre um sorriso encarando o mestre.

— Você devia se preocupar mais com seu destino, ou melhor, com o destino da Terra.

— O que está insinuando?

Fenrir salta e fica de frente ao Mestre Ancião.

— Athena foi sozinha ao Templo de Poseidon e aceitou se sacrificar para evitar mais alagamentos. Quando o pilar principal em que ela foi presa pelo nosso Imperador encher totalmente de água ela morrerá e o dilúvio começará. Se você tem a pretensão de ajudar Athena as portas da Fortaleza Submarina estão abertas, estaremos esperando.

O Mestre Ancião encara Fenrir bastante contrariado.

— Então se trata de uma declaração de guerra?

Fenrir fecha os olhos e vira de costas. Ele os abre olhando a cachoeira.

— Entenda como quiser. Se forem lá encontrarão os mais poderosos guerreiros a serviço do Imperador Poseidon, os generais marinas. Mas creio que não é apenas com a vida de Athena que devem se preocupar.

— Você enrola demais. Por que não fala tudo logo sem meias palavras? – O velho mestre se irrita.

Fenrir volta se virar de frente e demonstra raiva no olhar.

— Junte os cavaleiros de Ouro e vá até o Templo de Poseidon. Lá você descobrirá mais coisas. Não lhe devo falar mais nada.

— Não será necessário nem o Mestre Ancião e nem os demais cavaleiros de Ouro ir até lá, até porque você não sairá daqui sem dizer o que está insinuando. — Alguém se intromete na discussão. — Eu não permitirei que saia daqui.

O Mestre Ancião olha em direção a cachoeira, de onde alguém falou. O fluxo da cachoeira parece travar. O Mestre se surpreende.

— Você?

— Isso é impossível! – Exclama Fenrir.

Shiryu aparece diante de Fenrir. O general atlante se incomoda.

— Quanto tempo Mestre Ancião! – Diz Shiryu.

— Um dos cavaleiros de Bronze famoso pelas façanhas das doze casas. Você é o Dragão, que derrotou dois cavaleiros de Ouro, não é? – Pergunta o general atlante.

O cavaleiro de Dragão olha em direção a Fenrir.

— Por que você não diz logo porque não é apenas com a vida de Athena que devemos nos preocupar? – Insiste Shiryu se aproximando.

Fenrir encara Shiryu mostrando fúria no olhar. Logo ele fecha os olhos e fica mais calmo.

— Isso não é coisa para você. Não pense que milagre se faz todo dia. Se você se meter nisso, será pior para você. Não terá nem capacidade de ultrapassar os portões do Santuário submarino. Por isso acredito que o destino de Athena está selado. Porém a mensagem já foi passada.

Fenrir pula em direção a cachoeira para partir. Shiryu salta em sua frente e mesmo sem armadura, dispara contra o inimigo. Um lobo surge e morde Shiryu, que sangra.

— Argh... O que é isso?

— Esse é o Ginge... Meu lobo de estimação.

Shiryu ataca o lobo e o derruba, revoltando Fenrir.

— Vai pagar por isso maldito: "Presas da Besta."

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhh... — Shiryu é lançado contra a cachoeira e sangra.

Fenrir socorre seu lobo. O Mestre Ancião estranha.

— Curioso um sujeito que segue o deus dos mares ter afeição a um lobo.

Fenrir olha para o Mestre Ancião, logo vê Shiryu de pé.

— Como disse você não conseguirá passar das portas da Fortaleza Submarina, mas para mim será um imenso prazer te matar em meu novo lar: Atlântida.

— Atlântida? – Gritam Shiryu e Mestre Ancião juntos.

Fenrir sorri e abraça seu lobo.

— Exatamente. Atlântida logo estará novamente na superfície e será o único local que sobreviverá diante o grande dilúvio do Imperador Poseidon.

Shiryu e Mestre Ancião se olham bastante preocupados. Shiryu volta a se colocar a frente do almirante marina.

— Me fale mais sobre isso.

— Eu não vou te falar mais nada, imbecil. Suma da minha frente! – Fenrir da um soco em Shiryu e ele é lançado para baixo do pico.

— Shiryu! – Grita o Mestre Ancião.

Shiryu sente dores em seu corpo. Porém sua queda foi amortecida. Ele percebe que o jovem Kiki o amparou.

— Kiki?

— Olá Shiryu. Vim aqui a pedido do mestre Mu.

— O Mu? – Shiryu se levanta.

Fenrir se prepara para ir embora, mas o cosmo do Mestre Ancião o trava.

— Mesmo veterano vai querer me encarar, velho mestre?

O Mestre Ancião ignora o guerreiro de Poseidon e olha para Shiryu.

— Shiryu você e os demais cavaleiros de Bronze saíram de uma intensa batalha no Santuário. Pensei que ainda estivesse no hospital.

— Não podíamos ficar repousando. Já soube que Aioria foi atacado nos protegendo no hospital e ficou ferido. Sabemos também que Aldebaran recebeu um poderoso ataque de um invasor no Santuário e se feriu gravemente. Não sabíamos de nada, e agora eu não podia ficar sem fazer nada, tive que vir aqui. Estamos à disposição para enfrentar o exército de Poseidon, porém nossas armaduras foram reduzidas a pó após a batalha no Santuário.

— A armadura que foi reduzida a pó por acaso foi essa aqui?— Kiki mostra a Shiryu sua urna com a armadura em tom de brincadeira.

Shiryu arregala os olhos surpreendido com a presença de sua urna.

— Onde encontrou essa urna Kiki?

— Em Jamiel, claro. Meu mestre Mu pediu para entregar a você. A do Hyoga já entreguei, faltam a do Shun e do Seiya.

Shiryu abre a urna e traja sua nova armadura de Dragão. Ele está surpreendido com o enorme poder emanado da armadura. Fenrir o encara sem se abalar.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Os Poderosos Generais Atlantes."



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