Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 4
Athena Aceita se Sacrificar!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje postarei um novo capítulo do meu remake/reboot da saga de Poseidon. Espero que estejam gostando. Boa leitura!



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 Seiya e Shiryu são transferidos para o mesmo quarto onde estão Shun e Hyoga. Shiryu os conta o que ocorreu quando foi lançado para as estrelas com Shura de Capricórnio, ao utilizar a técnica suicida Último Dragão.

— Quando estava para morrer Shura me salvou. Usou o resto de sua energia para me passar a armadura de Capricórnio e me lançar de volta à casa de Capricórnio. Eu caí no momento em que Ikki estava passando, que amorteceu minha queda. Eu estava inconsciente, despertei graças a Saori, mas logo entrei em coma. Eu agora me lembro de tudo perfeitamente.

— Incrível! E nós ficamos em coma mais de um mês... – Comenta Seiya.

Hyoga se levanta chamando a atenção dos outros três.

— Tenho que ir. Já fiquei tempo demais aqui. Tenho que ver o que está acontecendo na Sibéria...

— Também em breve irei ver o Mestre Ancião. Tenho receio que ainda há muitas coisas ruins para acontecer... – Comenta Shiryu.

Hyoga parte para a Sibéria mesmo sem a permissão dos médicos. Seiya olha pela janela do hospital.

— Eu não posso ficar aqui, Saori está em perigo, sinto isso.

Shun e Shiryu se olham concordando com o amigo.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Poseidon deixa o interior de seu Templo e olha pelo seu Santuário submarino. Ele começa a pensar como sua vida de Julian mudou, mas que ele poderá dominar o mundo. Thetis surge diante de Poseidon.

— Com licença Imperador Poseidon. A senhorita Anfitrite me pediu para realizar uma missão, mas estou preocupada e queria consultar o senhor.

— Vá fazer o que Anfitrite te pediu, Thetis. Eu já estou a par de tudo. – Responde Poseidon sem nem olhar para sua serva.

— Mas Imperador, e quanto a Athena? – Insiste Thetis.

Poseidon enfim olha para Thetis um tanto contrariado.

— Athena não tem muito que fazer, já tenho tudo em mente!

— Mas o Imperador sabe que sempre que tentou algo, Athena e os cavaleiros interferiram em seus planos. Sabemos que Athena não é menos poderosa do que o Imperador, principalmente ao lado de seus corajosos cavaleiros.

Poseidon vira as costas para Thetis. Logo alguém se aproxima confrontando Thetis.

— Se Athena tem seus cavaleiros, Poseidon tem seus generais marinas. — Era Sorento quem surgia.

Sorento entrega o capacete da armadura de Leão para a Sereia, que se surpreende.

— Você matou o cavaleiro de Leão?

— Esqueça os cavaleiros. Já estou com quem queriamos aqui. Athena!

Saori surge logo atrás de Sorento. Thetis se assusta. Capitães marinas próximos gritam ao avistá-la. Poseidon encara a deusa.

— Ela veio por vontade própria até a Fortaleza Submarina, incrível! – Diz Thetis.

Os deuses se encaram. Saori e Julian não acreditam ao verem um ao outro.

— Então você é Athena, senhorita Saori Kido?

— E você é Poseidon, senhor Julian Solo?

Os capitães marinas partem para cima de Athena vindo em suas costas. Poseidon os repreende.

— Não se aproximem dela! Retirem-se todos. Quero ficar a sós com Athena!

Todos se retiram. Julian e Saori se olham por alguns segundos.

— Agora entendo porque tive aquela sensação forte a primeira vez que a vi. – Diz Poseidon. – Nos confrontamos desde os tempos mitológicos. Somos inimigos de longa data!

— Eu também estou muito surpresa. Mas tudo o que está acontecendo me faz não ter tempo de discutir sobre isso. Vim para lhe pedir para parar com essas chuvas e tempestades. Vários países estão o caos.

Poseidon vira de costas para Athena.

— Sério que veio me pedir isso? Essa chuva continuará por mais trinta dias, até o mundo ser inundado. Tudo acontecerá até pior que no primeiro dilúvio que causei, na época de Noé. Assim como naquela época, devo purificar esse planeta tão contaminado de gente ruim. Quando tudo acabar, serei o dono de toda a Terra, de uma terra purificada pelas águas.

Saori volta a ficar na frente de Poseidon, o chamando a atenção.

— Você não pode dizer nem fazer uma coisa dessas. De fato existem homens impuros, mas existem muito mais pessoas boas do que ruins, e tenho total certeza disso. Você não pode punir inocentes. Como um deus, isso não é coisa que se faz. Se o seu desejo humano como Julian é de dominar o mundo com seu poder, é você quem não pode se deixar contaminar com isso.

Poseidon fecha os olhos ignorando as palavras da deusa.

— Athena... Ou melhor... Senhorita Saori Kido, mesmo me reconhecendo como Poseidon meus sentimentos não mudaram. Há pouco tempo te pedi em casamento. Deixar a humanidade comandar a Terra foi um erro. Junte-se a mim e vamos purificar e recuperar esse planeta.

— Eu fui clara em minha resposta na primeira vez que me fez essa proposta. – Saori é quem agora vira de costas.

Poseidon faz o mesmo. Os dois estão de costas viradas um para o outro.

— Muito bem. Então terei que te encarar como minha inimiga de séculos.

— Poseidon eu não permitirei que você faça o que deseja. Se insistir, terei que enfrentá-lo.— Saori eleva seu cosmo.

Poseidon se mostra surpreso. O cosmo de Athena cresce imensamente.

— Eu tenho os meus cavaleiros que tenho certeza que lutarão ao meu lado até o fim!

Poseidon balança a cabeça negativamente.

— O dilúvio já teve início. Agora só há um jeito de deter a força das águas, você se sacrificar!

Saori se assusta.

— Eu me sacrificar?

— Sim, eu lhe darei uma chance. Você deve receber toda a chuva que cai sobre a Terra. Assim você poderá prorrogar a vida humana no planeta.

Saori respira fundo. Ela sabe que nesse momento é a única coisa que pode fazer.

— Eu aceito. Direcione toda a água das chuvas para mim. Eu vou mostrar nesse tempo que a Terra pode ser salva!

Poseidon leva Saori para dentro de seu Templo. Ela avista os sete pilares, que sustentam os sete mares. Se esses pilares caírem, destruirá a Fortaleza Submarina.

— Mas além desses pilares, tem outro pilar, que está atrás de meu trono. O grande suporte principal. Ele é o principal que dá sustentação ao meu reino. Lá que você deverá permanecer para suportar a água das chuvas.

Poseidon tranca Saori dentro do pilar principal. Ela se surpreende ao ver uma sala dentro do pilar.

— Você agora faz parte do meu reino, Athena. Você será envolvida em toda a água que estava caindo sobre a Terra. Quando esse suporte for preenchido de água, significará que toda essa água irá invadir a Terra de uma vez só. Se você não for salva por ninguém até lá, será o fim do mundo.

 

Do lado de fora do Templo, Sorento e Thetis percebem o ocorrido.

— Será que Athena está totalmente sem reação? – Pergunta Thetis.

— Não diria isso. Após eu enfrentar Aioria ela me confrontou e pediu para me trazer até o Imperador Poseidon. Eu não consegui recusar, embora fosse o que realmente queríamos, me senti intimidado. Foi uma sensação muito forte, Athena me fez sentir um temor imenso. Esse era um sentimento que eu jamais havia conhecido.

Thetis vira de costas. Ela respira fundo.

— Então agora não da mais para evitar. Irei para minha missão!

Sorento avista Thetis partindo e espera os próximos passos.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

Aldebaran ainda está em recuperação após o ataque que recebeu. June cuida dele em uma das casas do Santuário, quando todos sentem o cosmo de Aioria. O cavaleiro de Ouro está ferido com os ouvidos e o nariz sangrando, e sem sua armadura, sendo amparado por Marin, que o levou de volta ao Santuário.

— O que aconteceu com Aioria? – Pergunta Shaina temerosa.

— Eu fui visitar os cavaleiros de Bronze no hospital e o encontrei nesse estado. – Responde Marin.

Aioria os conta sobre o ataque no hospital. Ele conseguiu enganar Sorento, que pensou que o matou, mas ele perdeu a consciência e Athena seguiu junto com Sorento por conta própria.

— Eu falhei... Foi Athena que acabou salvando minha vida... Já estou melhorando. Vou colocar novamente minha armadura e...

— No momento ninguém deve deixar o Santuário! — Diz Mu se aproximando.

— Como é que é? – Pergunta Aioria olhando para Mu.

Mu fica ao lado de Aioria. Ele fecha os olhos.

— Estávamos esperando seu retorno Aioria. Athena agiu por conta própria contra as forças de Poseidon. Sinto que os cosmos dos cavaleiros de Bronze estão reagindo. A pedido do Mestre Ancião, novo Grande Mestre, nós, os cavaleiros de Ouro, não devemos deixar o Santuário nesse momento.

— Isso é um absurdo! Eu só voltei a pedido de Marin para contar o que aconteceu. Não posso ficar aqui! – Grita Aioria.

Shaina olha para a entrada do Santuário.

— Se os cavaleiros de Ouro não podem deixar o Santuário, devo agir. Não posso ficar parada.

— Vou com você Shaina! – Diz Marin.

Shaina balança a cabeça positivamente. As duas amazonas de Prata deixam o Santuário. Mu pede para os cavaleiros de Bronze presentes cuidar da entrada do Santuário. Ele leva Aioria e Aldebaran feridos para sua casa de Áries. Lá chamará Shaka e Milo para uma reunião.

 

BLUEGRAAD

*Nesse momento ocorre a história solo de Hyoga no mangá: "Natássia no país do gelo." Nessa nova versão, a única alteração é que a pedido de Mu, Kiki leva a nova armadura de Cisne até a Sibéria e a entrega a Jacob, para o mesmo entregar a Hyoga. É o que ele faz, Hyoga derrota os guerreiros azuis e posteriormente Alexei, salvando a vida de Natássia e a deixando aos cuidados do arrependido Alexei.

Hyoga e Jacob estão deixando Bluegraad. Jacob pergunta a Hyoga:

— Hyoga será que Natássia irá sobreviver?

— Eu acredito que sim Jacob. Alexei dará sua vida para isso, senti o arrependimento dele.

Os dois avistam uma luz estranha no lago congelado do vilarejo.

— O que é aquilo? – Pergunta Jacob apontando.

— Tem alguém ali quebrando o gelo do lago... Mas que energia é essa? O que essa pessoa pretende? – Diz Hyoga se mostrando preocupado.

A luz aumenta de intensidade. Hyoga se coloca na frente de Jacob.

— Jacob volte para casa. Eu preciso averiguar o que está acontecendo ali!

— Mas Hyoga... O que uma pessoa iria querer quebrando o gelo de um simples lago?

Hyoga se agacha e fica na altura de Jacob.

— Não se esqueça que estamos em Bluegraad. Foi aqui que Athena selou as almas de Poseidon e seus guerreiros após a primeira guerra Santa dos tempos mitológicos. Inclusive os chamados guerreiros azuis ficaram para proteger esse selo, mas seus descendentes como vimos, por ganância, mudaram suas intenções. Provavelmente é alguém com essa ambição que está lá.

Jacob obedece Hyoga e parte. Hyoga se aproxima da pessoa e avista alguém com uma armadura azul, bem diferente dos guerreiros azuis, parecida com a dos exércitos de Poseidon e com um capacete cobrindo o rosto. Ela está com algo na mão, derretendo o gelo. Hyoga percebe e ataca, fazendo a pessoa desviar.

— O que você pretende aí? Quem é você?

A pessoa não responde e ataca Hyoga, que desvia. Hyoga se irrita.

— Não estou com paciência para seus mistérios. Mostre agora seu rosto!

Hyoga derruba o capacete da pessoa. Era simplesmente Thetis. Hyoga fica encantado com a beleza da bela jovem.

— Que moça bonita... Bem, o que você pretende aí garota?

— Você é um cavaleiro de Athena não é? Então deve morrer: "Ataque dos Corais."

Hyoga salta e desvia. Ele fica de frente a garota.

— "Pó de Diamante."

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhh...

Thetis sai ralando na neve. Hyoga corre para socorrê-la.

— Você está bem?

— Cale-se! – Thetis acerta um soco na cara de Hyoga, que cai no chão com a boca sangrando.

Mesmo encantado com a garota, Hyoga sabe que não pode recuar. Ela volta a se aproximar do lago. Hyoga salta na frente dela.

— Diga logo o que quer aqui!

— Suma daqui cavaleiro.

Hyoga fecha os olhos.

— Você está em Bluegraad, um local extremamente frio. Você morrerá se continuar aqui com suas pernas congeladas.

Thetis percebe que está com as pernas imóveis. Ela está travada.

— Seu idiota!

— Acho que você está em apuros garota. Eu como cavaleiro de gelo posso te tirar daí, porém, deve me dizer o que está a fazer.

— Muito bem eu vou te falar. Eu sou Thetis, a Sereia. Sou uma general atlante de Poseidon.

Hyoga arregala os olhos. Ele fica impressionado que Poseidon possa estar de volta a Terra nessa Era.

— O que quer dizer com isso? Você segue Poseidon?

— Exatamente cavaleiro. Eu estou aqui para derreter esse lago, e com a permissão de Poseidon e Anfitrite, agir para que Atlântida volte à superfície. Abaixo desse lago congelado, está o continente perdido que foi submerso após a primeira guerra Santa entre Athena e Poseidon.

Hyoga olha para o lago atônito.

— Então o mito de Atlântida é verdadeiro? Não, eu, Hyoga de Cisne, não posso permitir. Com o meu ar frio, deixarei esse lago ainda mais congelado.

— Não cavaleiro. Derreterei o lago com a estrela do mar consentida a mim por Anfitrite, esposa de Poseidon nos tempos mitológicos que também voltou à vida. Ela tem o poder cósmico para derreter toda essa cama de gelo. O selo de Athena que era protegido pelo povo de Bluegraad já foi destruído por ganância dos guerreiros azuis, já que não foi protegido como devia. Atlântida voltará à vida! Haaa... — O cosmo de Thetis se eleva e ela destrói o gelo das pernas. Hyoga volta a se colocar no caminho da Sereia.


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Notas finais do capítulo

Para quem não acompanhou a história solo do Hyoga no mangá "Natássia no país do gelo" vou deixar o link abaixo:

https://unionmangas.top/leitor/Saint_Seiya/46.5


Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Atlântida: A Ameaça do Continente Naufragado."



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