Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 3
Os Cavaleiros de Bronze Despertam!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje darei continuidade ao meu remake/reboot da saga de Poseidon. Espero que gostem. Boa leitura!



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Saori e Aioria chegam na Grécia ao anoitecer sob forte chuva, e Saori insiste em visitar os cavaleiros de Bronze no hospital.

— O melhor seria se a senhorita fosse direto ao Santuário, mas se você quer ver tanto os cavaleiros de Bronze, irei na sua companhia. Nós, os cavaleiros de Ouro, precisamos fazer uma reunião de emergênia, mas por enquanto ficarei aqui te protegendo. – Diz Aioria.

— Sim eu sei Aioria, mas o estado de saúde dos meus cavaleiros me faz ter que ficar aqui nesse momento.

Os dois adentram o hospital. Aioria a segue.

— Você poderá cuidar deles com tranquilidade.

— Obrigada Aioria. Confio muito em você!

Saori adormece no sofá que foi colocado para ela ficar junto aos cavaleiros. Aioria fica na porta, e escuta uma música.

— Que música é essa? Quem resolveu tocar flauta no meio da noite?

Um homem se aproxima trajado de uma misteriosa armadura dourada e alaranjada. Ele está tocando a flauta de mesma cor. Aioria estranha.

— Quem é você?

— Sou Sorente de Sirene, um dos sete generais marinas de Poseidon. Saibam que os que escutam essa canção não escapam da morte certa.— Sorento tem aparência delicada, cabelos curtos azuis claros e olhos vermelhos.

— O que você disse? Como se atreve? – Aioria se enfurece.

Sorento toca a flauta, paralisando Aioria. Ele ataca o pescoço de Aioria, e arranca seu capacete.

— Essa é a força dos cavaleiros de Ouro, os mais fortes que servem Athena? Muito fracos. Eu Sorento, acabo de arrancar a cabeça do cavaleiro de Leão!

Sorento adentra o quarto e avista os cavaleiros de Bronze em coma e Saori adormecida.

— Agora matarei os chamados cavaleiros de Bronze. Eles estão entre a vida e a morte. É só desligar os aparelhos, nem preciso me esforçar. E levarei Athena comigo!

— Espere Sorento. Você acha que eu vou deixar alguém fazer isso? – O corpo de Aioria responde, assustando Sorento.

Sorento se vira e olha para o corpo de Aioria. Ele não entende.

— Mas como? Eu acabei de arrancar a sua cabeça!

— Você deveria prestar atenção. O que você arrancou foi apenas meu capacete. Isso não é nada bom para você! – Aioria mostra que escondeu sua cabeça por dentro de sua armadura. Ele eleva seu cosmo.

— Entendi. Você encolheu a cabeça no momento do meu golpe. Nem parece um leão, parece mais uma tartaruga! – Ironiza o general.

— Você é muito atrevido general de Poseidon! – Grita Aioria.

Sorento volta a colocar a flauta na boca e a tocar uma canção.

— Que tal ouvir um pouco mais da minha melodia, cavaleiro de Leão?

— Negativo. Agora será você quem sentirá o efeito do meu golpe: "Cápsula do poder."

O golpe de Aioria lança Sorento contra o teto. Logo o general some das vistas de Aioria. Sorento surge nas costas de Aioria, intacto e com a flauta novamente na boca.

— Como você conseguiu sair ileso da cápsula do poder?

— Você é muito poderoso. Sem dúvidas eu teria sido derrotado pelo seu golpe, mas você só consegue alcançar um terço de sua força real. – Revela Sorento.

Aioria não entende, mas Sorento o explica que após ouvir sua canção a primeira vez os seus cinco sentidos e seu cosmo foram enfraquecidos.

— Você está querendo dizer que acertou meu cosmo e eu nem percebi? – Aioria está surpreendido.

— Dessa vez acertarei seu corpo e o deixarei em pedaços, cavaleiro de Ouro! – Ameaça Sorento. – Escute a "Sinfonia final da morte."

Aioria aprecia a bela canção, mas logo tampa os ouvidos, pois sabe que é um truque de Sorento.

— Essa bela canção é a mesma que as sereias usavam para atrair os marinheiros que cruzavam o Mediterrâneo. Eu não posso ouvi-la, senão será meu fim.

Aioria não consegue evitar a canção e resolve agir radicalmente. Ele eleva o dedo para atacar seus ouvidos e partir seus tímpanos.

— Será uma burrice partir seus tímpanos. – Sorento percebe a intenção do cavaleiro de Leão. – Espera escapar da sinfonia dessa forma? O som da minha melodia atinge diretamente o cérebro, por isso não adianta fazer isso. Porém se quiser, fique a vontade. Perder a audição não será nada para você que está prestas a morrer.

— Ele tem razão... Mesmo que eu parta meus tímpanos... Essa canção está travando meu corpo e cosmo.

Aioria volta a se colocar na frente de Sorento, que ia em direção a cama dos cavaleiros de Bronze.

— Mesmo que eu morra não vou deixar você se aproximar desses cavaleiros. Muitas batalhas ainda aguardam esses quatro. Serão eles que irão nos suceder como cavaleiros de Ouro. Eu pude perceber quando nos enfrentamos no Santuário.

Sorento fecha os olhos e debocha da fala de Aioria.

— Você não tem mais forças para protegê-los e muito menos proteger Athena. Agora desintegrarei seu corpo!

— Seiya... Você deve proteger Athena... Shun, Shiryu, Hyoga, vocês também! – Aioria entra em contato com o cosmo debilitado dos cavaleiros.

— Chega de papo: "Clímax Final da Morte."

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Aioria grita incomodado com a canção. Uma explosão ocorre e a armadura de Leão aparece montada diante de Sorento. Sorento tenta se aproximar dos cavaleiros de Bronze, mas seu corpo não consegue ultrapassar a barreira do cosmo de Aioria.

— Mesmo tendo seu corpo desintegrado, o cavaleiro de Ouro segue protegendo os demais. Essa energia está me travando!

Sorento resolve recuar. Na saída do quarto, ele encontra Saori na sua frente.

— Athena!

— General de Poseidon, foi atrás de mim que você veio, não foi? Então estou aqui, me leve na presença de Poseidon. Eu preciso falar com ele.

Sorento se aproxima de Saori com respeito.

— Muito bem Athena, sábia decisão. A levarei até a Fortaleza submarina.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Anfitrite já entregou a Poseidon sua escama divina e seu tridente. Escama é como são chamadas as armaduras de Poseidon e seus guerreiros marinas. Julian já despertou as memórias de Poseidon. Anfitrite apresenta Julian a todos os guerreiros. Após a apresentação, o agora Poseidon pergunta a sua esposa.

— Anfitrite, em quanto tempo a Terra ficará completamente coberta pelas águas com essas chuvas?

— Acredito que mais ou menos uns trinta dias, Imperador.

— Então em trinta dias não restará um palmo de terra seca e será o início do meu reinado. O reinado do deus dos mares.

— Além disso, meu Imperador, eu tenho uma grande surpresa para você. Talvez tenha sim uma terra em que permaneça sem ser invadida pelas águas. Uma que já estava. Será o inverso no seu reinado.

Poseidon se mostra curioso. Anfitrite leva Poseidon para dentro de seu templo.

 

Um pouco distante dali, Thetis surge diante de outro general marina, que cobre seu rosto com o elmo de sua escama.

— Soube que você fracassou na tentativa de trazer Athena para cá, Thetis!

— Sim, eu sinto muito Dragão Marinho. Nosso Imperador já saiu do estado de choque e está se recuperando com a ajuda da senhora Anfitrite.

O Dragão Marinho se aproxima de Thetis que está de cabeça baixa.

— Idiota! Você perde tempo demais com coisas que não são urgentes. O importante é o domínio do Imperador Poseidon sobre a Terra. Agora você deve ir para aquela missão.

— Acho que é perigoso Dragão Marinho.

— Cale-se! Vá imediatamente fazer o que a senhora Anfitrite ordenou. Essa também é a vontade do Imperador Poseidon!

Thetis se mostra contrariada com a exigência do general. Ela observa os entornos da fortaleza submarina e volta a falar com ele.

— Mas não podemos esquecer Athena, ela pode ficar no caminho e estragar os planos do Imperador.

— O que ela pode fazer? Grande parte dos cavaleiros foi dizimada. – Responde o Dragão Marinho.

Thetis levanta a cabeça e olha fixamente para o misterioso Dragão Marinho.

— Eu achei que seria fácil trazer Athena para cá, mas os cavaleiros que sobreviveram ainda protegem Athena. Parece que a terrível batalha nas doze casas do zodíaco fortaleceu a união daqueles cavaleiros.

O Dragão Marinho olha para cima, avistando o mar no céu. Ele volta a olhar para Thetis.

— Precisamos aproveitar o número reduzido de cavaleiros e eliminar Athena. Mas você, Thetis, tem sua missão a realizar. Comunicarei os capitães marinas para agir. Soube que o general atlante Shido já deixou um recado no Santuário, logo eles cairão na nossa armadilha!

Thetis deixa o local contrariada. O Dragão Marinho, que não deixa seu rosto aparecer sendo coberto pelo capacete de sua escama mostra um sorriso satisfeito.

 

No Templo de Poseidon, Julian descansa. Anfitrite recebe Shido.

— Esteve no Santuário de Athena Shido?

— Sim senhora. Eles já sabem que Athena deve vir aqui se quiserem evitar o fim do mundo. A senhora já sabe me dizer quando iremos para o nosso divino local?

— Em pouco tempo Shido. Thetis já está com a missão de restabelecer o sagrado local. Logo apenas a nossa terra estará acima das águas. Ela que por tantos séculos vive naufragada.

Shido balança a cabeça positivamente. Anfitrite se mostra ansiosa.

 

ATENAS – GRÉCIA

 

No hospital de Rodório, Kiki se aproxima da recepção ao lado de Mihu e Shunrei. Ele pede para visitar os cavaleiros de Bronze no quarto. A recepcionista os permite ir. Eles entram no leito onde estão as quatro camas.

Shunrei se aproxima da cama de Shiryu e ora. Mihu pega nas mãos de Seiya. Logo uma jovem loira adentra o quarto e vai em direção a cama de Shun. Kiki estranha.

— Quem é você moça?

— Sou uma amiga do Shun. E você quem é?

— Me chamo Kiki. Não sabia que Shun tinha uma amiga por aqui.

— Meu nome é June. Fui parceira de treinamento dele. Fiquei desacordada quando ele queria ir até o Santuário e eu não queria deixar. Apresentei-me ao Santuário e soube o que aconteceu. Vim visitá-lo. (*)

Kiki coloca a mão no queixo olhando a bela garota.

— Ah então você é uma amazona... Também treinou na Ilha de Andrômeda.

June confirma. Kiki diz ser um aprendiz de cavaleiro e ela se assusta.

— É só aprendiz mesmo né?

— Sim, não se preocupe por eu ter visto seu rosto. – Diz Kiki com um sorriso no canto da boca.

— June! — A voz de Shun chama a atenção de todos.

June corre para pegar as mãos de Shun, que abriu os olhos.

— Shun, você...

— Eu senti muito forte o cosmo do meu irmão...

Kiki se aproxima de Shun.

— Seu irmão já despertou há um tempo pegou sua armadura e se mandou. – Ri o aprendiz de Mu.

Shun sorri. Shunrei e Mihu ficam felizes ao verem Shun desperto. Logo todos percebem que Hyoga está se mexendo.

— Hyoga! – Grita Kiki se aproximando.

— Kiki? Onde estou? – Hyoga abre os olhos.

Kiki o conta que ele está no hospital. Hyoga se levanta da cama.

— Eu pensei que tinha morrido congelado. Saori conseguiu me resgatar com vida. Meu mestre Camus...

 

Se passam algumas horas e Hyoga e Shun são transferidos para outro quarto, já que eles estavam em uma semi-UTI. Shun conta a Hyoga que sentiu o cosmo de Ikki.

— Sem dúvidas Ikki esteve aqui perto para vê-lo Shun. Onde será que ele foi? O Ikki age assim mesmo.

— Tem razão Hyoga. Mas fico feliz por ele estar bem...

Na semi-UTI seguem Seiya e Shiryu, na companhia de Mihu e Shunrei.

— Saori... Athena... — Seiya salta da cama assustado. Mihu se aproxima.

— Seiya você despertou!

Mihu abraça Seiya que se mostra desorientado. Logo ele recupera sua consciência total.

— Preciso ver a Saori... Senti algo a ameaçando.

— Acalme-se Seiya. Ela está bem. Agora está tudo em paz. – Diz Mihu.

— Não sei Mihu...

Shunrei se aproxima de Seiya e Mihu.

— Seiya você sabe o que aconteceu com Shiryu? O mestre disse que ele usou o último dragão contra o cavaleiro de Capricórnio e seu corpo se perdeu nas estrelas, mas a Saori o encontrou desmaiado na casa de Capricórnio.

— Eu não sei Shunrei...

— Foi o Shura! – Shiryu desperta respondendo Shunrei. A garota corre e abraça Shiryu chorando.

Seiya e Shiryu se olham. Os dois assim como Shun e Hyoga, recuperaram a consciência.

 

(*) o remake/reboot da saga de Poseidon foi criado para se adequar tanto na história do anime como do mangá, além do meu remake da saga clássica do Santuário. Para quem segue o meu remake, a informação da June ter ficado desacordada e o fato da máscara pode ser descartado, pois no meu remake da saga do Santuário as amazonas já não usam máscaras e os acontecimentos com June são diferentes.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

(*) O remake/reboot da saga de Poseidon foi criado para se adequar tanto na história do anime como do mangá, além do meu remake da saga clássica do Santuário. Para quem segue o meu remake, a informação da June ter ficado desacordada e o fato da máscara pode ser descartado, pois no meu remake da saga do Santuário as amazonas já não usam máscaras e os acontecimentos com June são diferentes.


Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra dos Reinos Marinhos:

"Athena Aceita se Sacrificar."



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