Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 32
O Homem que Manipulou um Deus!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Chegamos nos últimos capítulos. Espero que gostem do desfecho que está chegando. Agradeço muito por estarem acompanhando.

Boa leitura!



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Na sala do trono Poseidon e Seiya percebem a queda do pilar do oceano Atlântico Sul.

— Esse barulho vem do pilar do Atlântico Sul. Shun ou Ikki devem ter conseguido destruí-lo. Agora só resta um pilar que sustenta esse grande suporte principal. Sua ambição será desfeita Poseidon. – Grita Seiya.

Poseidon não se abala com o seu sexto pilar sendo derrubado.

— Agora pouco importa. O grande suporte principal já se encheu de água e dará início ao dilúvio levando a vida de Athena.

Seiya se revolta. Ele retira uma flecha e mira no deus dos mares.

— Quer disparar a flecha? Vamos, dispare. Te garanto que ela retornará e vai cravar em seu coração. – Avisa Poseidon.

Seiya fica cismado. Shiryu e Hyoga seguem no chão. O deus dos mares demonstra tranquilidade.

 

No pilar do Atlântico Norte Kanon começa a se preocupar com a ação dos cavaleiros na sala do trono.

— Parem com isso cavaleiros cretinos. Vocês não devem despertar a ira de Poseidon. Se ficar ameaçando Poseidon com aquela flecha ele pode despertar por completo. Isso será terrível se acontencer!

— Que informação interessante você me passou agora! Agora me conte o que você tanto teme Kanon de Dragão Marinho, irmão de Saga!

Kanon fica surpreso ao ouvir a voz. Ele vê alguém surgindo no local.

— Então o cosmo intenso que havia sentido aqui era seu, Ikki de Fênix?

Ikki surge diante de Kanon com o cosmo ainda mais poderoso.

— Parabéns por voltar do triângulo das Bermudas em outra dimensão. Isso não é para qualquer um. – Diz Kanon.

— O cosmo de Athena me guiou! – Responde Ikki. – Aliás, eu já voltei uma vez de outra dimensão que Saga havia me enviado. Comparando a dimensão que Saga me levou, esse seu Triângulo de ouro não é de nada! Mesmo vocês sendo irmãos gêmeos, seu poder é muito inferior ao de Saga.

Kanon se revolta com as palavras de Ikki e fala em tom mais alto.

— O que disse? Se atreve a dizer que sou inferior ao meu irmão?

Ikki balança a cabeça positivamente.

— Exatamente. Você deve saber disso melhor que ninguém!

— Cale-se cretino. Agora acabarei com você de uma vez por todas: “Explosão galáctica.”

Ikki ergue os braços e consegue deter a potência do golpe. Kanon não acredita no que está acontecendo.

— Isso é impossível. Ele conseguiu bloquear a minha Explosão galáctica!

— Eu já te disse. Você é bem menos poderoso que Saga, de quem já conhecia essa técnica.

Kanon está revoltado. Ele ergue seu punho com ódio, mas com bastante rapidez Ikki ataca com seu dedo diretamente no cérebro de Kanon. O elmo de Dragão Marinho cai.

— O que foi isso? – Kanon se sente travado.

— Esse é o golpe fantasma de Fênix. Você disse que estava preocupado em Poseidon despertar totalmente. Agora você me contará tudo o que está por trás dessa guerra! – Exige Ikki.

Kanon é dominado pelo golpe mental de Ikki. Ele começa a contar como tudo aconteceu há mais de dez anos. Saga já era cavaleiro de Ouro de Gêmeos e surrava Kanon, que pedia para o irmão matar Athena e o Grande Mestre, já que o Mestre do Santuário havia escolhido Aioros como seu substituto em detrimento de Saga. Ninguém no Santuário sabia da existência de Kanon, e com isso Kanon poderia ajudar Saga no domínio da Terra. Saga se revoltava ainda mais dizendo que eles dois eram cavaleiros de Athena e que deviam protegê-la e se algo acontecesse com ele, Saga, Kanon seria seu substituto. Kanon dizia que Saga sempre teve o coração puro como um anjo enquanto ele, Kanon, sempre admirava o mal. Mas dentro do coração de Saga existia um grande mal oculto similar ao de Kanon. Saga ficou incomodado com as insinuações do irmão, sabendo que ele sofria de dupla personalidade e lutava contra esse mal. Com isso Saga prendeu Kanon na prisão de rochedo do Cabo Sunion. Kanon insistiu para Saga soltá-lo, caso contrário ele seria assassino do próprio irmão, mas Saga disse que agora só a vontade de um deus poderia libertá-lo daquela prisão, que ele só seria liberto se o mal que havia dentro dele fosse purificado e Athena perdoasse ele. Kanon gritava que não havia mal nenhum em ter a ambição de conquistar tudo o que desejava já que era poderoso e que ele não poderia aprisionar o mal que existia dentro dele para sempre. Kanon instigava o lado maligno de Saga e dizia que Saga era muito poderoso para aceitar ser apenas um servo, mas que ele, Kanon, pensava diferente e iria matar Athena com as próprias mãos.

Ikki está surpreso escutando a história contada por Kanon. Ele quer escutar mais.

 

ATLÂNTIDA

CASTELO ATLANTIS

 

Anfitrite ergue sua mão e ataca Marin. O golpe é tão rápido e poderoso que Marin nada consegue enxergar, sendo atingida.

— Argh... Ela não precisa daquele tridente para mostrar seu poder.

Anfitrite volta a pegar seu pequeno tridente e mira em Marin.

— Já que interferiu te matarei antes da traidora!

— Pare senhora Anfitrite! – Insiste Thetis.

Anfitrite ignora. Quando ela ataca, algo interfere no seu golpe.

— Mas o que é isso?

— “Garras de trovão.”

Shaina despertou e atacou a deusa Anfitrite. A deusa dos mares detém o ataque e encara Shaina.

— Então sobreviveu ao ataque de Fenrir?

— Sim e ajudarei Marin e te derrotar: “Venha Cobra.”

— Te ajudarei Shaina: “Meteoros.”

Anfitrite concentra os dois ataques em seu tridente e os lança de volta contra as amazonas.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Anfitrite olha para Thetis e mira seu tridente.

— Agora enfim sua punição.

— Senhora Anfitrite, preste atenção no que tenho a dizer! – Insiste a Sereia.

Marin e Shaina se levantam e saltam atrás de Anfitrite. Cismada em pensar que as amazonas querem atravessar o portal, Anfitrite volta a ficar diante das amazonas.

— Morram!

O ataque de Anfitrite atinge as duas. Marin o recebe de frente e Shaina é jogada pelo portal.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh...

— Cretina! – Se revolta a esposa de Poseidon.

Anfitrite olha para Marin estendida no chão e resolve arrancar sua cabeça. Thetis salta na frente dela.

— Vai mesmo proteger uma aliada de Athena?

— Senhora Anfitrite essa guerra Santa não foi vontade do Imperador Poseidon!

As três percebem um brilho dourado no céu de Atlântida. Marin se levanta. As três olham pelo buraco no teto criado com a batalha que ocorrera ali.

— Esses brilhos dourados... Armaduras de Ouro! Elas parecem trazer algo...

Marin reconhece as armaduras de Ouro de Gêmeos, Capricórnio e Peixes.

— Essas armaduras no céu ressoando. Parece trazer um recado de seus antigos cavaleiros... Ou pelo menos a força deles para me guiar! Eu consigo até vê-los... – Diz Marin.

Anfitrite avista a imagem dos três antigos cavaleiros daquelas constelações: Saga, Shura e Afrodite. Ela arregala os olhos.

— Um desses homens... É idêntico ao Dragão Marinho. O general marina comandante de todo o exército marina de Poseidon!

O cosmo de Marin brilha e se eleva.

— Mas o que é isso? – Questiona Anfitrite.

— Esse golpe também é pelos cavaleiros de Ouro: “Lampejos da Águia.”

O golpe de Marin parece se somar a energia das armaduras de Ouro. Anfitrite não consegue deter.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...

— Eu atingi Anfitrite! – Grita Marin.

Pouco depois Anfitrite já está de pé. Marin recua sentindo seu corpo todo dolorido. Ela limpa o sangue do rosto e se aproxima calmamente.

— Amazona de Athena eu agora pude perceber que essa guerra realmente não foi orquestrada pelo meu Imperador Poseidon. Devo admitir que Thetis de Sereia tem razão.

Marin e Thetis se olham. Elas se surpreendem com a esposa de Poseidon enfim acreditando na Sereia.

 

FORTALEZA SUBMARINA

SALA DO TRONO

 

Seiya segue apontando a flecha de Sagitário contra Poseidon, que não se altera.

— Poseidon nós não temos tempo a perder, temos que salvar Athena. Saia da frente, eu te peço. Senão eu irei atirar essa flecha!

— Já disse que pode disparar. É no seu peito que ela irá fincar! Você está com medo de dispará-la porque já sabe que digo a verdade. – Responde Poseidon.

Seiya realmente está cismado, mas ele não vê outra alternativa.

— Nesse caso não hesitarei mais. Eu vou atirar.

Shiryu e Hyoga alertam Seiya que ele está diante de um deus. Muito cismado, Seiya enfim dispara a flecha dourada. A flecha gira no ar e volta contra Seiya, atingindo seu peito.

— Seiya! – Gritam Shiryu e Hyoga.

— Ele tinha razão. Assim como meu golpe, a flecha dourada voltou contra mim. Ele usou seu poder divino... Argh...

Seiya cai no chão com a flecha em seu peito. Poseidon olha os três cavaleiros aniquilados e volta a olhar para trás, no grande suporte principal.

— Athena já não sinto mais seu cosmo. Parece que a nossa guerra acabou e eu sou o vencedor. Darei início ao dilúvio.

Poseidon percebe que Seiya se levantou. O cavaleiro diz que a flecha não o perfurou totalmente.

— Já imaginava. A armadura de Ouro o protegeu!

Seiya arranca a flecha de seu peito e volta a colocá-la no arco mirando em Poseidon.

— Vai cometer o mesmo erro? – Pergunta Poseidon.

— Eu sou muito insistente, esse é o meu maior defeito... E também uma grande qualidade.

— Dessa vez a flecha irá atravessar a armadura de Ouro e perfurar seu peito, já estou avisando!

Seiya segue convicto mirando a flecha contra o deus dos mares.

— Eu não tenho tanta certeza que isso acontecerá novamente. Agora acredito que será você quem será atingido!

Shiryu e Hyoga gritam para Seiya tomar cuidado. Seiya eleva seu cosmo e dispara. A flecha novamente para diante de Poseidon, gira no ar e volta para atravessar Seiya. Nesse momento o portal se abre. Shaina surge e vendo o ocorrido, se atira na frente de Seiya. A flecha dourada atinge as costas da amazona.

— Shaina! – Grita Seiya.

— Seiya você não pode morrer. Você é a nossa esperança de deter a ação de Poseidon. A esperança de todos os habitantes da Terra.

Seiya fica tenso vendo Shaina jogada na sua frente com a flecha fincada em suas costas. Poseidon olha com desdém.

 

No pilar do oceano Atlântico Norte Kanon segue vitimado pelo golpe fantasma de Fênix.

— Kanon controlei a ação do meu golpe fantasma para antes de sofrer qualquer coisa você me conte tudo sobre o que aconteceu com relação à Poseidon mesmo que não queira. Diga o que aconteceu após você ficar preso na prisão de rochedo do Cabo Sunion.

— Argh... Argh...

Kanon conta a Ikki que na prisão do Cabo Sunion se encontrava as ruínas do que um dia tinha sido o antigo Templo de Poseidon. Aquela prisão era onde Athena punia os inimigos capturados durante as guerras dos tempos mitológicos. Quando a maré subia inundava totalmente a prisão. Kanon diversas vezes ficou a beira da morte, mas sempre nesses momentos um poderoso e confortante cosmo o salvava. Kanon nesses momentos tinha mais vontade de se vingar de Saga, até que um dia após abaixar a maré ele percebeu o rochedo do fundo da prisão brilhando intensamente. Kanon imaginando ter algo por trás que poderia levá-lo a sair dali golpeou o rochedo com toda a sua força partindo a parede e avistando o tridente de Poseidon fincado em uma pedra com o selo de Athena. Kanon usou de muita força e conseguiu desprender o tridente, sendo tragado para baixo da prisão. Logo ele percebeu estar no Santuário marinho ao ver o mar acima de sua cabeça. O local estava abandonado e parecia não ser frequentado há séculos. Ele adentrou o templo e viu várias escamas de generais marinas e a divina de Poseidon além de uma ânfora também com o selo de Athena. Ele tirou o selo da ânfora e uma alma saiu de dentro dela, indo em direção a escama divina de Poseidon. Kanon relembra que o deus dos mares se manifestou naquele momento.

— “Quem é você que ousa perturbar meu sono?”

— Incrível. Esse é Poseidon! Ele que estava preso na ânfora. – Gritou Kanon.

— “Foi você quem se atreveu me acordar?”

Kanon ficou em posição de reverência e confirmou. Ele disse a Poseidon que o selo de Athena havia perdido o efeito e Poseidon se revoltou dizendo que queria dormir por mais anos, que aquele selo de Athena já não tinha efeito e que ele despertaria a hora que desejasse. Então Kanon demonstra sua ambição:

— Perdão a insolência Imperador, mas acredito que te interesse saber que Athena reencarnou recentemente na Terra.

— “Athena reencarnou? Será que ela deseja me enfrentar?”

— Acredito que sim Imperador! – Responde Kanon sem pensar duas vezes.

Poseidon relembrou das diversas guerras que já teve com Athena durante os séculos e Kanon voltou a confirmar que Athena queria novamente confrontá-lo. Poseidon se lembrou do principal adversário dos últimos séculos de Athena e se perguntou se ela reencarnou para enfrentá-lo novamente. O deus dos mares questionou Kanon quem era ele, e astuto, olhando para uma das escamas ele respondeu:

— Sou o Dragão Marinho Imperador.

Poseidon disse que iria reencarnar em Julian, um dos descendentes da família Solo que dominava grande parte do comércio marítimo, mas que só iria despertar no garoto em sua adolescência. Como Athena era naquele momento um bebê não seria para ele uma ameaça. Os marinas sentiriam seu chamado e deu a Kanon a liderança sobre eles e somente quando todos eles se reunissem a guerra Santa contra Athena iniciaria. Ele pediu para Kanon só o despertar nesse momento e sua alma partiu do local rumo onde estava o pequeno Julian Solo. Kanon ficou satisfeito.

— Poseidon não vou despertá-lo daqui a alguns anos, vou me aproveitar do seu poder. Você dormirá eternamente no garoto Julian Solo hihehahahaha. Dominarei os marinas, o mar e a Terra, tudo em seu nome!

Kanon trajou a escama de Dragão Marinho dando início a sua ambição.

Kanon após isso iniciou seu plano ambicioso. Ele passou a explorar o Templo Submarino e revela que descobriu dentro da sala do trono de Poseidon arquivos que contavam sobre o reino de Atlântida, o continente naufragado nos tempos mitológicos que despertou a ganância dos humanos e foi destruído após a guerra entre Poseidon de Athena. Kanon conseguiu encontrar os vestígios da terra submersa presa em um selo dos deuses e o rompeu para Atlântida voltar à superfície quando Poseidon tivesse já desperto em Julian Solo e com isso ter um reino tanto na Terra como no mar para reinar. Ele também libertou Anfitrite, que acreditou que tudo aquilo era vontade daquele que era seu marido nos tempos mitológicos: Poseidon.

Ikki olha perplexo para Kanon após escutar toda a revelação.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Poseidon Desperta por Completo."



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