Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 33
Poseidon Desperta por Completo!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Capítulo novo chegando. As emoções finais se aproximam. Estão gostando?


Boa leitura.



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Ikki fica perplexo após escutar todo o plano ganancioso de Kanon. O efeito do golpe fantasma começa a surtir em Kanon, que tem uma ilusão. Nela ele estava trajado de sua escama de Dragão Marinho próximo a prisão do Cabo Sunion.

— Eu serei um deus. Dominarei a Terra e os mares hihehahahaha. Tomarei o poder de Athena e Poseidon e me tornarei imortal também.

— Sinto muito Kanon, mas não permitirei que faça uma coisa dessas. – Alguém surgiu e surpreende Kanon.

Kanon arregalou os olhos assustado.

— Mas você é... Saga!

Kanon não acredita ver Saga na sua frente trajado da armadura de Gêmeos.

— Você acha que está comandando Poseidon, mas se aproveitar do poder dos deuses é algo que não ficará impune. A punição divina já está chegando. – Diz Saga.

Kanon sente seu corpo queimando. Logo toda a sua pele derrete.

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Kanon cai de joelhos gritando. Logo ele abre os olhos e avista Ikki na sua frente não vendo mais Saga.

— Então essa foi a ilusão do seu golpe?

— Sim. Por sorte sua eu não o usei para destruir seu cérebro porque precisava que você me contasse tudo. Agora eu já compreendo tudo. Seu objetivo era similar ao de Saga lá no Santuário, mas ambos fracassaram em suas ambições.

Kanon irritado parte para cima de Ikki, que desvia de seus ataques.

— Athena para mim nunca foi problema. A batalha ocorrida no Santuário pela traição de Saga levou a vida de metade dos cavaleiros de Ouro. Nunca imaginei que cavaleiros de Bronze viriam aqui me confrontar, eu estava enganado. Pensei que conquistaria a Terra em nome de Poseidon sem ninguéme atrapalhar. – Confessa Kanon.

— Você estava equivocado Kanon! – Responde Ikki.

— Sim, talvez. Mas você também cometeu um erro muito grave.

Ikki fica tenso estranhando o comentário de Kanon.

— Qual erro?

— Você não devia ter contido seu golpe e ter me matado de vez. Você perdeu a única chance que tinha de me vencer. Eu jamais permitirei que um sujeito igual você atrapalhe meus planos ganancisos. Agora te matarei usando todo o meu poder!

Ikki percebe que mesmo vitimado pelo golpe fantasma, Kanon está em total condição de luta.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

CASA DE ÁRIES

 

Os cavaleiros Ouro avistam um brilho subindo pela casa de Aquário.

— Um brilho subindo da décima primeira casa. Ele também está indo em direção ao fundo do oceano. – Comenta Milo.

— Sim. Camus de Aquário, você também está querendo ajudar os cavaleiros de Bronze na Fortaleza Submarina. Isso será muito importante!— Diz Mu.

Nesse momento os cavaleiros de Ouro avistam outro brilho dourado se aproximando. Era Shaka. Ele chega na entrada da casa de Áries e cai debilitado.

— Shaka! – Gritam Milo e Aioria.

— Você precisa ser atendido imediatamente. – Percebe Aldebaran.

Mu levanta Shaka. O cavaleiro de Virgem olha para todos.

— É incrível o poder do general marina mais poderoso, Sorento de Sirene!

— E você venceu Shaka, parabéns! – Diz Aioria.

Shaka olha para cima vendo as chuvas caindo.

— Sim eu venci. Mas sinto que ele poderia ter continuado a luta. Se ele não continuou, até ele percebeu que essa guerra e a vontade de Poseidon de criar o dilúvio é equivocada.

Aioria que conhecera antes Sorento fica surpreso com a insinuação de Shaka sobre o general marina. As chuvas aumentam de intensidade.

 

FORTALEZA SUBMARINA

SALA DO TRONO

 

Shaina segue de frente a Seiya com a flecha de Sagitário fincada em suas costas.

— Você é nossa esperança Seiya. A Marin nesse momento está enfrentando Anfitrite em Atlântida. Você é o único que pode deter Poseidon com essa flecha dourada.

Shaina retira a flecha das costas e grita. Seiya a alerta do perigo do ferimento aberto.

— Dispare contra Poseidon novamente Seiya. E quantas vezes forem necessárias. Eu protegerei você todas as vezes que ela regressar, assim teremos alguma chance contra Poseidon. Vá Seiya, não hesite!

Seiya volta a mirar a flecha contra o deus dos mares. Poseidon o alerta que a flecha voltará contra Shaina e a matará.

— É a nossa única opção. Irei te superar Poseidon! – Grita Seiya.

Seiya dispara a flecha. Ela gira no ar e volta contra Shaina que já está como escudo de Seiya. Seiya agarra Shaina e vira de costas, a protegendo.

— Te agradeço muito Shaina, mas não posso aceitar que uma mulher sirva como meu escudo.

Nesse momento Shiryu se atira na frente e recebe a flechada no peito nu.

— Não! Agora Shiryu morrerá. Ele estava sem proteção! – Grita Seiya.

— Eu congelei o peito de Shiryu e a flecha no caminho. Mesmo de forma superficial será o suficiente para a flechada não ser fatal.— Diz Hyoga no chão.

— Seiya você tem razão. Não podemos permitir que Shaina, uma mulher, te sirva como escudo. Mas eu e Hyoga podemos servir! Dispare contra Poseidon quantas vezes forem necessárias. – Diz Shiryu.

Hyoga fica de pé ao lado de Shiryu. Shaina se levanta nesse momento e olha para os três cavaleiros.

— Sou uma mulher, mas sou uma amazona de Athena. Também estou aqui para lutar. Seiya, nós três seremos seus escudos.

— Eu também estou aqui. Te protegerei Seiya. — Shun invade a sala do trono e todos olham para ele.

— Shun! – Grita Seiya.

Os quatro cercam Seiya fazendo uma barreira de proteção. Seiya está com a flecha dourada nas mãos. Todos incentivam Seiya para disparar a flecha contra Poseidon elevando seu cosmo.

— Vamos unir nossos cosmos para o próximo disparo. – Diz Shiryu.

— Muito bem. Eu vou aceitar a ajuda de vocês, mas se algum de vocês morrer eu também morrerei junto. Vamos salvar Athena! Vou disparar essa flecha! – Grita Seiya.

Seiya dispara a flecha. Poseidon sorri.

— Você sabe muito bem que essa flecha voltará contra vocês... O que?

Poseidon não está conseguindo deter a flecha. Ele percebe várias energias cósmicas envolvendo a flecha e não a controla com sua vontade. Poseidon é atingido no elmo, que voa longe com a flecha. Sua testa sangra e ele trava.

— A flecha não voltou e acertou Poseidon! – Gritam os cinco cavaleiros.

Poseidon coloca a mão na testa. Ele fica atordoado. Suas memórias de vida de Julian Solo o dominam.

— O que estou fazendo aqui? Aquela Anfitrite me trouxe aqui, mas... Aqui não é meu lugar!

— O cosmo de Poseidon parece que desapareceu. – Percebe Seiya.

— Ele parece ter abandonado esse homem que ele reencarnou. – Diz Hyoga.

Seiya toma a frente de todos.

— Então vamos aproveitar e seguir em frente até a Saori!

Julian Solo segue se questionando atordoado. Os cavaleiros passam por Poseidon e se dirigem ao grande suporte principal. Poseidon retoma o corpo e os pensamentos de Julian.

— Já me orientei... Eu sou Poseidon, o deus dos mares!

Poseidon agarra seu tridente. Os cavaleiros sentem a imensa energia de Poseidon tomando todo o local.

— Nunca senti um cosmo tão poderoso. – Comenta Shiryu.

Os cavaleiros ficam travados diante do imenso cosmo. Poseidon lança todos contra o chão.

 

ATLÂNTIDA

 

Anfitrite caminha em direção a Marin e Thetis.

— Aquelas armaduras de Ouro... Ou melhor, seus antigos portadores acabaram me fazendo enxergar que de fato essa guerra não foi planejada pelo meu Imperador Poseidon. Athena não reencarnou nessa Era na intenção de enfrentá-lo.

— Sim senhora Anfitrite. O antigo selo que havia no Porto de Atlântida foi destruído pela força de um homem e não de um deus. Não foi o Imperador Poseidon quem quis trazer Atlântida de volta a superfície, logo, não foi a vontade divina dele que quis promover uma guerra e sim de algum humano que está usando dele! – Explica Thetis.

Anfitrite fecha os olhos tranquila.

— Humanos são mesmo sujos e tolos. Mas agora é tarde. O Imperador Poseidon despertou totalmente. Não há como ele ser detido nem controlado. Porém descobrirei quem foi o responsável por isso e punirei severamente. Acredito que tenha sido aquele general marina de Dragão Marinho, que foi quem me despertou se mostrando o comandante do exército de Poseidon e que estava seguindo as vontades do deus dos mares. Mas independente disso a guerra Santa já está em andamento e Athena está praticamente morta. Eu tomarei seu posto, serei a deusa da Terra e reinarei ao lado de Poseidon. E você amazona, será a primeira a morrer por me desafiar! – Anfitrite aponta seu pequeno tridente para Marin.

Thetis fica surpresa ao perceber tamanha ganância da esposa de Poseidon.

— Senhora Anfitrite, assim como nós, os generais de Poseidon e os capitães marinas, a senhora deve seguir a vontade de Poseidon! E se ele não quer essa guerra...

— Não me compare a simples serviçais de Poseidon general atlante de Sereia. Eu já disse que dominarei o mundo com a morte de Athena! – Grita Anfitrite.

— A senhora não deve cometer mais crime nenhum. Essa guerra não é vontade de Poseidon!

A voz masculina é escutada adentrando o castelo prateado. As três mulheres olham para trás. Anfitrite fica surpresa.

— Mas você é...

— O general atlante  Bado de Caribdis!— Bado se apresenta.

Marin fica assustada. Logo ela percebe que Bado não está a fim de continuar com a guerra.

— O que está fazendo aqui Bado? Você abandonou o campo de batalha!

— Sou aquele general atlante que você sempre desprezou em detrimento ao meu irmão Shido. Porém hoje vejo que a senhora se aproveitou do ódio que eu tinha do meu irmão. Mas isso já não existe mais. Se existem humanos que merecem punição, existem bons humanos. Assim como existem bons e maus deuses. E a senhora que só é deusa por conta do poder cedido por Poseidon é uma má deusa!

Anfitrite se revolta com o almirante marina.

— Como você se atreve seu cretino?

Bado golpeia fortemente contra o solo do castelo. Tudo treme no local. A parte do fundo do castelo cede.

— Você enlouqueceu? – Anfitrite não entende a intenção de Bado.

— Atlântida deve naufragar. Se não foi o desejo de Poseidon não há o porquê restaurar o continente perdido.— Responde Bado.

Anfitrite eleva seu cosmo e ataca Bado com violência.

— Morra cretino!

Bado usa todo o seu poder para deter o ataque da esposa de Poseidon. Thetis olha para Marin.

— Marin atravesse o portal e vá até o Templo Submarino. Ajude os cavaleiros a acabar com essa guerra. Deixe que Anfitrite é um problema a ser resolvido por nós generais atlantes. Atlântida deve voltar para o fundo do mar.

Marin balança a cabeça positivamente.

— Está certo Thetis. Te agradeço muito pela sua integridade. Evitaremos uma grande injustiça.

Thetis sorri. Marin se atira no portal. Anfitrite se revolta, mas Bado volta a ficar na frente dela.

— Então vai querer morrer mesmo Bado de Caríbdis?

— Se a senhora quer se aproveitar que alguém está usando o poder do Imperador Poseidon por ganância eu vou lutar sim e impedi-la.

Anfitrite volta a erguer seu pequeno tridente. Bado eleva seu cosmo e Thetis fica ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"A Ânfora de Athena."



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