Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 31
O Auxílio da Armadura de Sagitário!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Capítulo novo dessa reta final. Espero que gostem.


Boa leitura ;)



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Dentro do Castelo Atlantis Shiryu confrontou a deusa Anfitrite e conseguiu com a espada sagrada Excalibur que habita em seu braço derrubar o pequeno tridente de Anfitrite.

— Não gosto de atacar mulheres, mas devo fazer isso por Athena!

— Espere Shiryu! – Grita Marin.

Marin fica de lado ao cavaleiro de Dragão. Anfitrite está irritada vendo seu pequeno tridente no chão.

— Shiryu atravesse o portal e vá até a Fortaleza Submarina auxiliar Seiya. Deixe que essa luta será entre mulheres.

Shiryu balança a cabeça positivamente.

— Tudo bem Marin. Confio em você. Irei partir.

Shiryu salta Anfitrite e parte em direção ao portal. A esposa de Poseidon ergue sua mão e lança seu ataque contra Shiryu. Marin se coloca na frente e consegue com seus golpes deter a ação da deusa dos mares. Shiryu atravessa o portal.

— Sua cretina!

— Os meus meteoros deteram sua investida. Agora o combate ficará entre nós. – Responde Marin.

Anfitrite olha para Marin com ódio. Atrás da esposa de Poseidon, Thetis está bastante tensa.

 

FORTALEZA SUBMARINA

SALA DO TRONO

 

Seiya volta a se levantar e olha para Poseidon que não se moveu sentado no trono. Ele agora sem armadura fica sem saber como agir.

— O cosmo dele é imenso, toma toda essa Fortaleza Submarina. Eu preciso fazer alguma coisa. A Saori está em grande perigo.

— Cavaleiro você não deveria ter se levantado. Levarei isso como uma afronta. Com isso o próximo golpe dilacerá seu corpo. – Ameaça Poseidon.

O deus dos mares sente uma energia adentrando sua sala e protegendo Seiya. Ele fica sério.

— Quem está aí que ousou adentrar minha sala para proteger o Pégaso?

— Eu sou Shiryu de Dragão!

Shiryu fica na frente de Seiya. O cavaleiro de Pégaso olha para o amigo.

— Shiryu você atravessou o portal...

— Sim, deixei tudo em Atlântida nas mãos de sua mestra Marin. Ela irá deter Anfitrite e agora serei eu quem irá deter Poseidon. Eu não ia deixar você lutar sozinho Seiya.

— E eu também não iria deixá-los lutar sem ajudar. – Alguém adentra o local.

Shiryu olha para trás. Seiya no chão também olha para a entrada da sala do trono. Poseidon segue sentado em seu trono sem mudar de expressão.

— Hyoga! – Grita Shiryu.

— Sim estou aqui Shiryu. Poseidon eu sou Hyoga de Cisne e também estou aqui para salvar Athena!

— Já disse que é inútil, não há nada que possam fazer. – Diz Poseidon.

Shiryu e Hyoga se olham e resolvem atacar.

— Saia do nosso caminho Poseidon: “Cólera do Dragão.”

— Vamos abrir caminho: “Trovão aurora, ataque.”

Os golpes vão em direção a Poseidon que pisca. Os golpes voltam contra os dois cavaleiros.

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

— Shiryu! Hyoga! – Grita Seiya.

Os dois estão sangrando, mas conseguem se levantar. Poseidon balança a cabeça negativamente.

— Então farei o que fiz com o Pégaso. Destruirei as armaduras de vocês dois!

O ataque de Poseidon vem de uma forma que nenhum dos cavaleiros consegue enxergar. As armaduras de Dragão e Cisne são totalmente destruídas. Eles caem no chão sem reação ao lado de Seiya.

— Que poder incrível! – Diz Hyoga estendido no chão.

— Parece que o corpo humano escolhido por Poseidon... Agora é totalmente pertencente ao deus dos mares. – Comenta Shiryu também caído no chão.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

CASA DE ÁRIES

 

As chuvas aumentam de intensidade. Vários trovões acertam o Santuário.

— As enchentes estão começando. Sinto os cosmos fraco de Seiya, Shiryu e Hyoga. Precisamos ir ajudá-los imediatamente. – Grita Aioria.

— Temos ordens do Mestre Ancião para permanecermos no Santuário, Aioria. Já repeti isso várias vezes. – Responde Mu.

— Com ou sem ordens sou um cavaleiro. Não posso deixar os cavaleiros de Bronze morrer, e muito menos Athena.

Mu fica na frente de Aioria e o clima dos dois volta a ficar tenso.

— Se não fizermos nada nossa deusa Athena irá morrer! – Diz Milo.

Um brilho sai da nona casa zodiacal, Sagitário. Os cavaleiros de Ouro ficam olhando.

— Uma grande luz saiu da casa de Sagitário e foi em direção ao fundo do mar. Essa é a vontade do meu irmão Aioros.— Diz Aioria.

— Sim. Obrigado Aioros. Nós não podemos sair nesse momento do Santuário. Por favor, ajude os cavaleiros de Bronze no Templo de Poseidon. – Comenta Mu olhando para o céu.

 

FORTALEZA SUBMARINA

SALA DO TRONO

 

Shiryu e Hyoga estão novamente de pé. Poseidon volta a os encarar.

— Estão cheio de ferimentos e quase mortos, vão mesmo insistir? Querem então os três morrer juntos?

Poseidon ataca Shiryu e Hyoga. Algo interfere no ataque. Shiryu e Hyoga caem novamente no chão ao lado de Seiya. Poseidon enfim se levanta do trono.

— Essa energia... Athena? Parece que ouvi novamente a canção de Athena. Então ela ainda não morreu?

Poseidon vira de costas e vai em direção ao grande suporte principal.

— Você continua orando por aqueles que em breve morrerão na Terra. E também por seus cavaleiros. Pois bem Athena, siga orando até o fim de sua vida e morra em paz.

Poseidon sente que alguém se levantou. Era Seiya. De costas Poseidon fecha os olhos.

— Saia da minha frente Poseidon. Eu vou salvar Athena de qualquer jeito!

Shiryu e Hyoga alertam que sem armadura Seiya receberá o golpe fatal do deus dos mares. Seiya diz que mesmo que morra não irá desistir e enquanto tivesse vida continuaria lutando.

— Muito bem cavaleiro. Então tomarei sua vida junto com a dos outros dois cavaleiros. Os concederei uma morte digna sem sofrimento. – Diz Poseidon ainda de costas.

Logo Poseidon sente uma imensa energia. No pilar do Atlântico Norte, Kanon sente a mesma sensação ficando preocupado. A armadura de Sagitário surge na sala do trono de Poseidon.

— A armadura de Ouro de Sagitário! – Grita Shiryu.

— Sem dúvidas foi a alma de Aioros quem enviou a sua armadura até aqui. – Conclui Hyoga.

— Incrível! – Suspira Seiya.

A armadura desmonta e traja o corpo de Seiya. O cavaleiro de Pégaso fica surpreso. Poseidon se vira de frente ao cavaleiro. Shiryu e Hyoga estão no chão observando.

 

No pilar do oceano Atlântico Norte, Kanon percebe que a armadura de Sagitário chegou na sala do trono de Poseidon.

— Essa fatídica armadura... Como isso é possível? E eu não posso sair daqui porque aquele intenso cosmo continua rondando meu pilar. Porém não percebi a chegada de mais ninguém aqui. A armadura de Sagitário veio com o auxílio de seu antigo cavaleiro morto? Ela não pode arruinar meus planos, não vou permitir.

 

Enquanto isso nas ruínas do pilar do oceano Pacífico Sul, Shun desperta ao sentir o cosmo de Athena.

— Mmmmm... Que bela canção... Essa canção só pode ser... Athena!

Shun consegue forças para se levantar. Ele fecha os olhos e respira fundo.

— Mas não é apenas a bela canção de Athena que estou ouvindo. Foi ela que me fortificou, mas também estou escutando uma bela canção vinda de outra parte aqui da Fortaleza Submarina.

As correntes de Andrômeda balançam. Shun segue o caminho apontando por suas correntes.

 

No pilar do Atlântico Sul, Sorento segue tocando a flauta e Shaka está sofrendo sem conseguir se desvencilhar. Os dois sentem a chegada da armadura de Sagitário.

— Mas que sensação é essa? Uma energia poderosa adentrou nesse momento a sala do trono do Imperador Poseidon.

— Sorento não se esqueça que você foi vítima do meu Tesouro do céu. Agora que parou de tocar sua flauta, não a tocará novamente.

Sorento tenta levar sua flauta até a boca, porém se sente travado.

— Não estou conseguindo me mexer... Argh...

— Chegou o momento de remover os seus sentidos. Começarei pelo olfato!

— Espere Shaka.

Shaka e Sorento olham para trás. Shun se aproxima do local bastante ferido.

— Shun?

— Shaka não mate esse homem. O belo som dessa flauta que ele emite só pode ser tocado por alguém de boa índole. Uma pessoa má jamais seria capaz de tocar flauta de uma forma tão bonita. Ele não é uma pessoa má. General pare com essa luta, sei que você não é mau.

Sorento se surpreende com o elogio do cavaleiro de Andrômeda, mas segue firme em sua missão.

— Outro cavaleiro de Athena. Terei que eliminar os dois. Vocês deixarão de existir quando ouvir a última harmonia da minha flauta. Algo sério está acontecendo na sala do trono e tenho que ir logo junto ao Imperador Poseidon para auxiliá-lo.

— Afaste-se Shun. Tenho que deter esse general imediatamente. – Diz Shaka.

Shun observa os dois guerreiros elevando suas energias. Debilitado, Shun nada consegue fazer.

— Agora é tarde cavaleiro. Já estou novamente tocando minha flauta. Você que tenta impedir a grande revolução na Terra, vai morrer agora! – Diz Sorento voltando a emitir o som.

— Agora eu não estou conseguindo remover seus sentidos... Argh... Mas não adianta general, você já está vitimado pela minha técnica. Qualquer reação poderá ser fatal para você.  – Avisa Shaka.

Sorento ignora as palavras de Shaka e toca sua flauta. Shaka volta a colocar as mãos na cabeça. Sorento começa a deixar tanto Shaka como Shun atordoados com a canção.

— Quer que eu me dê por vencido cavaleiro? Um general marina de Poseidon jamais desiste da luta. Encerrarei a sua vida em um sopro. O sopro da minha flauta terminará logo com isso: “Climax final da morte.”

— Tenho que usar toda a minha energia. Receba a minha “Rendição divina.”

— Mas o que é isso? Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

A potência do golpe de Shaka pega Sorento com tudo, que nada consegue fazer com sua flauta. Shun observa tudo com bastante surpreso. Sorento é lançado longe e tromba em seu pilar. Ele cai sangrando muito.

— Incrível! – Diz Shun.

— Shaka! Shun! — Kiki chega ao local com a armadura de Libra.

Shaka se aproxima de Kiki e avista a urna nas costas do garoto.

— Agora sim Mestre Ancião. Cumprirei minha missão aqui na Fortaleza Submarina.

Shaka pega a barra tripla de Libra e mira no pilar do Atlântico Sul. Ele golpeia o pilar que racha. Logo o pilar é todo destruído.

— Mais um pilar destruído. Só falta um! – Sorri Shun.

Shaka cai. Shun vai socorrê-lo e ele percebe os ouvidos de Shaka sangrando.

— Shaka você...

— Shun vá ao encontro de Seiya, Shiryu e Hyoga. Eu recebi a ordem do Mestre Ancião para retornar ao Santuário imediatamente.

— Shaka!

Shaka muito zonzo se levanta.

— Eu lamento muito ter que regressar. Mestre Ancião, por quê? Estou debilitado, mas poderia salvar Athena... Argh...

Shaka ia cair, mas Shun o segura.

— Conte conosco Shaka!

Shaka balança a cabeça positivamente. Shun parte rumo à sala do trono. Shaka volta a levitar. Sorento está caído entre as ruínas do pilar do Atlântico Sul.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"O Homem que Manipulou um Deus."



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