Fenrir está todo dolorido após o potente golpe de Mu que foi em direção a cascata e o fez ser engolido pelas águas. O general atlante se surpreende que Mu pouco se importou com o ouro que a cascata continha.

— Você destruiu toda essa região... Nem ligou para o ouro...

— Nem todos os seres humanos são fascinados por riquezas Fenrir. A sua derrota foi definida no momento em que você achou que todos os seres humanos eram iguais: Gananciosos, egoístas e sujos. Infelizmente você teve uma experiência muito negativa, mas o fato de você ter generalizado foi fatal para você.— Explica Mu pisando em um pedaço do pilar destruído em que estava fincada a estrela do mar, que também foi destruída.

— Não estou derrotado!

Descontrolado e com sua escama rachada, Fenrir parte para cima de Mu, que com sua telecinese lança as rochas dos pilares partidos e lança contra Fenrir. O general tenta desviar, mas acaba sendo arrastado até um barranco, de onde tem uma queda fatal.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

— É uma pena. A mente desse homem era totalmente deturpada. Quem sabe ele não tenha a oportunidade de reencarnar novamente e possa confiar nas pessoas.

Mu se aproxima de Shaina desmaiada. Ele a pega no colo e se retira do local, ainda sentindo os efeitos das garras de Fenrir.

FORTALEZA SUBMARINA

O cosmo de Athena foi emitido com muita intensidade. Esse cosmo desperta Seiya desmaiado nas ruínas do pilar do oceano Antártico.

— Mmmm... Saori... Todos já partiram daqui... Eu fui derrotado vergonhosamente.

Seiya se levanta e está convicto.

— Vejo que mais alguns pilares foram destruídos. Obrigado amigos. Agora eu irei até o local onde se encontra Poseidon.

Seiya corre e se aproxima do Templo onde se leva a sala do trono. Próximo de um pilar ele avista um casebre diferente e isso o chama a atenção.

— O que terá ali?

Seiya avista vários capitães marinas rodeando o local. Eles veem Seiya se aproximando e partem para o ataque.

— Como conseguiu encontrar esse local restrito? Morra!

Seiya recebe golpes intensos e percebe os capitães nervosos. Seiya detém e contra ataca.

— "Meteoro de Pégaso."

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Seiya derrota os capitães marinas. Ele percebe que no tal casebre existe uma grande rocha fechando sua entrada e logo acima está escrito "Atlântida" em grego.

— Que estranho... Isso parece tão antigo... Tenho que ver o que tem lá dentro.

Seiya soa para conseguir tirar a imensa rocha da entrada. Ela não se partia de jeito nenhum, mas Seiya consegue abrir uma entrada. Na entrada ele avista um portal.

— Mas isso parece um portal? Será que esse local leva a...

Vários golpes são lançados contra Seiya, que é acertado e lançado afastado da entrada. Sorento de Sirene surge na frente dele.

— Um general marina?

— Sou Sorento de Sirene, guardião do pilar do Atlântico Sul.

— Sorento? Esse nome...

Seiya se lembra de quando se encaminhou para a Fortaleza Submarina e tudo que soubera antes. Sorento era de fato o general que havia ferido Aioria.

— Garoto saia desse local imediatamente!

— Você saiu da guarda do seu pilar para vir me impedir? Vejo que há algo muito importante aí.

— Dentro desse casebre existe um portal que da acesso ao Castelo Atlantis em Atlântida e apenas Poseidon pode utilizá-lo.

Ao ouvir falar de Poseidon, Seiya corre em direção ao portal e lança seus meteoros contra o casebre e a grande rocha, causando um abalo com o tremor do ataque. A rocha enfim se parte e uma grande parte dela atravessa o portal. Sorento se sente muito incomodado.

— Por ser tão insolente e bisbilhoteiro pagará agora com a vida ouvindo a "Sinfonia Final da Morte."

Sorento toca sua flauta e Seiya se sente travado.

— Argh...

Seiya sente que sua cabeça vai explodir. Sorento segue tocando a flauta querendo matar Seiya.

ATLÂNTIDA

O ataque de Seiya na Fortaleza Submarina lançando a rocha pelo portal causou um abalo no portal e faz a região próxima ao Castelo Atlantis tremer. Aioria e Siegfried que estão se confrontando sentem um tremor de terra.

— Mas o que é isso? – Pergunta Aioria.

— Isso vem... Do portal secreto! – Exclama Siegfried.

A rocha atravessa o portal e cai como um meteoro no chão da região do Mar Egeu. Os dois combatentes caem. O solo começa a tremer e logo começa a se despedaçar.

— Mas o que está acontecendo aqui? Argh... – Pergunta Aioria.

— É incrível como esse portal causa abalos. Ele realmente deve ser atravessado apenas por deuses. – Conclui Siegfried.

A rachadura do solo separa os dois combatentes. Ambos são jogados longe de lados opostos. Pouco depois Aioria desperta e não avista mais Siegfried.

— Não sinto o cosmo dele... Ele não deve ter suportado o impacto do abalo. E eu estou muito ferido.

Aioria avista Marin próxima a ele desmaiada. Ele corre para socorrê-la.

— Marin! Acorde!

Marin começa a despertar. Aioria se sente aliviado. Logo ele avista alguém se aproximando.

— Quem está aí?

— Sou eu!

Era Mu de Áries. Ele estava com Shaina desmaiada no colo que ele resgatou após derrotar Fenrir.

— Aioria veja o que esse abalo causou em Atlântida. Não podemos agir sem prudência, vamos obedecer o Mestre Ancião e regressar ao Santuário.

— Mas eu ainda não encontrei o tal pilar... Não sei se de fato Siegfried foi derrotado.

— Fizemos nossa parte. O Mestre Ancião saberá como nos guiar. Shiryu tenho certeza que ficará bem, ainda sinto o cosmo dele. Vamos Aioria.

Aioria reluta, mas Marin coloca a mão no seu ombro.

— Vá Aioria. Eu agora cumprirei minha missão. Eu descobrirei como Atlântida é controlada invadindo o Castelo Atlantis e assim conseguir enfim derrubar esse continente.

Aioria percebe o quanto está ferido após dois combates. Ele enfim aceita regressar ao Santuário.

— Vou regressar nesse momento. Mas não pretendo ficar parado. Se cuide Marin.

Aioria e Mu deixam Atlântida. Marin pega Shaina no colo e segue se aproximando do Castelo Atlantis.

SANTUÁRIO – GRÉCIA

CASA DE ÁRIES

Aldebaran, Shaka e Milo estão preocupados com o aumento na intensidade das chuvas. Eles não querem mais ficar ali esperando. Logo eles avistam as chegadas de Mu e Aioria.

— Que bom que regressaram. – Diz Aldebaran.

— Sim. A pedido do Mestre Ancião conseguimos derrotar alguns generais atlantes e derrubar pilares de sustentação dando sobrevida a Athena. Agora também retornamos como era o prometido. – Responde Mu.

— "Fizeram um belo trabalho cavaleiros de Ouro. Impediram o avanço de Atlântida. Agora é momento de se pouparem, os cavaleiros de Bronze ainda não estão derrotados." — A voz do velho mestre os alcança vinda dos 5 Picos.

Mu e Aioria começam a cuidar de seus ferimentos. Shaka chama a atenção do Mestre Ancião.

— Mestre, permita-me ir até a Fortaleza Submarina de Poseidon!

— "Shaka como sabe os cavaleiros de Ouro só tiveram missões em Atlântida..."

— Eu sei, mas aquele abalo que ocorreu em Atlântida... Consegui me concentrando com a minha meditação descobrir o portal que liga Atlântida a Fortaleza Submarina pelo lado da Fortaleza.

Aioria revela do portal quando enfrentava Siegfried, que o mesmo havia citado que realmente existia um portal, mas não deu maiores detalhes.

— "Muito bem Shaka, como você ficou o tempo todo no Santuário te darei a permissão. Mas, por favor, tenha cautela e se preserve."— Pede o Mestre Ancião.

Shaka aceita. O cavaleiro de Virgem deixa o local com velocidade. Os demais cavaleiros de Ouro ficam pensativos.

FORTALEZA SUBMARINA

No caminho secreto do portal, Seiya segue sofrendo com a Sinfonia final da morte tocada por Sorento.

— Agora tocarei a canção final cavaleiro. Tenha seus tímpanos partidos! – Sorento se prepara para ferir os ouvidos de Seiya.

Uma barreira atrapalha Sorento. Ele fica em alerta.

— Quem chegou aqui e ousou me atrapalhar?

— Sou Shaka de Virgem, cavaleiro de Ouro de Athena!

Shaka está em posição de meditação. Sorento o olha com tranquilidade. Seiya cai no chão e está zonzo e surpreso.

— Shaka!

— Vejo que é muito habilidoso. Chegar aqui com a rapidez que chegou não é para qualquer um. – Diz Sorento.

— Sim, eu vim até aqui no momento em que tive a certeza sobre o portal. E para termos como acessá-lo irei enfrentá-lo.
Shaka pede para Seiya se levantar. O cavaleiro de Pégaso se levanta.

— Seiya você deve entrar nesse portal e chegar até o Castelo Atlantis em Atlântida. Destruir o continente perdido é nossa primeira missão. Com isso você poderá regressar e ir ao encontro de Poseidon. Mas antes deterei esse Sorento.

Sorento fica sério e coloca novamente sua flauta na boca.

— Está chateado pelo que fiz com seu companheiro Leão? Ele foi bem ágil em escapar da morte deixando apenas o elmo. Mas aqui no território de Poseidon ninguém irá escapar.

— Seiya entre no portal! – Insiste Shaka.

Seiya fica surpreso. Sorento tenta investir, mas a barreira protetora de Shaka não permite Seiya ser atingido.

— Obrigado Shaka, assim farei. Irei derrubar esse continente e regressar pelo portal para enfrentar Poseidon e salvar a Saori.

Seiya parte em direção ao portal. Sorento segue tentando impedir, mas a barreira de Shaka continua o bloqueando.

— Muito bem Shaka de Virgem, então eu, Sorento de Sirene darei agora um fim a sua vida.

— Não acredite muito nisso general marina! – Responde Shaka.

Shaka medita elevando seu corpo. Sorento volta a levar sua flauta até a boca.

ATLÂNTIDA

Seiya cai com violência no solo da região do Mar Egeu. Seiya se levanta e está zonzo. Ele avista um pouco a frente Shiryu se arrastando para encontrar o caminho.

—Shiryu!

Seiya vai correndo socorrer o amigo, mas uma energia o bloqueia. Era Siegfried.

— Ninguém irá ultrapassar esse local!

Seiya avista Siegfried, o mesmo que Aioria acreditava estar morto. O cavaleiro de Pégaso está surpreso.

— Então você está aqui Siegfried? Tenho que chegar até o Castelo Atlantis.

— Jamais Pégaso. Eu darei minha vida para proteger a senhora Anfitrite, mas você não sairá daqui!

Siegfried vê Shiryu caído e fica surpreso em vê-lo ainda com vida.

— Está vivo?

— Sim e a nossa luta não acabou. – Responde o cavaleiro de Dragão.

Seiya sorri ao ver Shiryu se levantando. Ele se coloca a frente do amigo o surpreendendo.

— Seiya!

— Deixe Shiryu, eu irei enfrentá-lo novamente! Eu lutarei até o fim por Athena!

— E eu por Anfitrite. – Responde Siegfried sem pensar duas vezes.

Seiya e Siegfried se preparam para iniciar o confronto.