Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 26
Por Justiça! Lutando para Evitar o Dilúvio!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Momentos decisivos do remake se aproximando. Espero que gostem desse capítulo e do que está por vir.


Boa leitura.



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A armadura de Cisne fica dourada e Isaak fica fascinado. Hyoga que deteve o ataque de Isaak o olha decidido a derrotá-lo. Isaak compreende porque Hyoga ainda estava vivo.

— Agora entendo porque sua armadura resistiu tão bem a todos os meus golpes.

O pescoço de Hyoga começa a sangrar. Sua ferida anterior se abriu após o choque da Aurora Boreal de Isaak. Hyoga insiste que Isaak reveja sua posição, que ele seguindo as vontades de Poseidon vários inocentes irão morrer e que ele deveria seguir a justiça como ele sempre disse que faria. Isaak se nega dizendo que esse era seu ideal e que mesmo sua armadura brilhando dourada ele não iria resistir a outro ataque da Aurora Boreal.

Hyoga nada diz. Ele só levanta seus braços e entrelaça suas mãos sobre a cabeça.

— Essa posição dos braços... Essa é a postura que o mestre Camus usava para disparar seu principal golpe... Esse golpe não é seu, você não o domina, ele não havia nos ensinado. Com mais um ataque meu tudo estará acabado. Adeus Hyoga: "Aurora Boreal."

— "Execução Aurora."

O ar frio de Hyoga supera em muito o de Isaak. O general marina é acertado fatalmente indo ao chão.

— Isaak! – Hyoga corre em direção a seu antigo amigo.

— Que golpe incrível Hyoga. Você enfim conseguiu ser frio diante do inimigo.

Isaak perde a consciência. Hyoga sabe que não tem muito tempo, abre a urna da armadura de Libra e pega a tonfa de Libra.

— Mestre Ancião, usarei a sua tonfa!

Hyoga lança a arma contra o pilar e o estrondo é grande. O pilar é destruído. O tremor na Fortaleza Submarina ocorre novamente. Hyoga se aproxima de Kiki.

— Kiki obrigado. Eu consegui destruir o pilar do Ártico!

— Hyoga!

Isaak chama Hyoga que vai em direção a ele.

— Hyoga eu preciso te dar um último conselho. E é o conselho de seu antigo amigo. Não é só com Poseidon que você deve se preocupar. Por trás de tudo isso... Argh...

Isaak sangrando começa a sucumbir. Hyoga pede para ele reagir.

— Hyoga você precisa prestar atenção no homem que provocou toda essa guerra.

— Mas do que está falando? Diga Isaak!

Isaak morre. Hyoga se dá conta que esses combates só servirão para levar todos os combatentes à morte. Hyoga tenta entender quem está por trás disso.

— Será que há alguém manipulando Poseidon? Como a Thetis estava desconfiada... Eu preciso avisar os meus amigos... Mas agora que meu sangramento abriu, eu estou perdendo minhas forças. Thetis, onde estará você?

Hyoga desmaia ao lado do corpo sucumbido de Isaak. Kiki também está inconsciente um pouco atrás.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

CASA DE ÁRIES

 

June de Camaleão está cuidando dos ferimentos de Milo e Aldebaran, que já se sentem melhor. Shaka está logo atrás pensativo.

— Muito obrigado amazona June. Já estamos bem melhor. – Diz Milo.

— Não precisam agradecer. Agora eu preciso voltar ao Coliseu. O Mestre Ancião nos pediu para auxiliarmos Athena com nossos cosmos para evitar as imensas chuvas que estão ocorrendo e com isso impedir de iniciar o dilúvio. Preciso voltar a auxiliar contra o transbordamento do oceano Índico.

June deixa a entrada das doze casas. Milo e Aldebaran olham para Shaka.

— Aioria ainda não regressou... Onde estará o Mu que ficou de trazê-lo de volta e também combater Atlântida? – Pergunta Aldebaran.

— Não tenho dúvidas que logo ele regressará. O Mestre Ancião foi claro em ordenar que impedissemos o avanço de Atlântida, mas que tinhamos que permanecer no Santuário.— Responde Shaka.

— Isso não pode continuar. O cosmo de Athena diminuiu drasticamente e os cavaleiros de Bronze estão todos sem condições. Não podemos ficar de braços cruzados se ainda temos condições de lutar. – Diz Milo.

Shaka se vira de costas e fica pensativo.

— O Mu havia me alertado... Que o Mestre Ancião esperava pela morte dos cavaleiros de Bronze desde o começo.

Milo e Aldebaran são pegos de surpreso com a revelação de Shaka.

— Por que será que o Mestre Ancião não nos deixa ir até o Templo Submarino de Poseidon? Sua Fortaleza Submarina se tem acesso também abaixo do Mar Mediterrâneo, não é longe do Santuário... – Questiona Aldebaran.

Shaka respira fundo. Os três avistam a chuva aumentando de intensidade se sentindo sem reação.

 

ATLÂNTIDA

 

Na região do Mar Egeu Siegfried segue olhando em direção a Aioria. Shiryu está caído inconsciente. Marin está ao lado de Aioria.

— Então vão mesmo querer me enfrentar? – Pergunta Siegfried.

— Eu lutarei com você general. Marin, vá na frente. – Pede Aioria.

Siegfried abre seus braços e tenta impedir o caminho da amazona.

— Aceito lutar com você cavaleiro de Ouro, mas ninguém irá passar desse território!

Aioria parte para dar um soco em Siegfried, que se esquiva. Siegried investe contra Aioria, que também consegue se desvencilhar. Os dois trocam golpes no chão e Marin aproveita e tenta se aproximar do Castelo Atlantis.

— Agora enfim irei chegar ao centro de comando de Atlântida!

Quando Marin ultrapassa os dois combatentes, Siegfried consegue se desvencilhar de Aioria e pega sua espada que estava no chão após o confronto com Shiryu.

— "Espada do Tritão."

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Marin é acertada em cheio e cai ferida. Aioria se revolta com Siegfried.

— A atacou por trás covarde!

— Não sou covarde. Avisei que só sairiam daqui se me derrotassem. Ela quis fugir da luta. – Responde o general atlante.

— Cretino! Pagará por isso.

Os dois voltam a trocar golpes. Aioria sente dores.

— Esse é o efeito... Da minha batalha contra Mime... Meu corpo está sentindo... Argh...

Ao lado Siegried sente também dores fortes. A dele é bem no peito. Ele olha para Shiryu no chão.

— Esse Shiryu de Dragão... Ele conseguiu me ferir de forma mais séria do que imaginava...

Os dois adversários fraquejam. Eles se olham exaustos e debilitados. Marin e Shiryu seguem desmaiados.

 

Na região do Mar do Caribe, Mu e Fenrir se confrontam. Mu tem dificuldades em atingir o general atlante.

— De fato você é muito ágil.

— Sim cavaleiro de Ouro. Se prepare que será em você que irei aplicar a minha vingança! – Responde Fenrir.

Fenrir usa suas garras para atacar Mu. O cavaleiro de Áries volta a se defender.

— "Muralha de Cristal."

Fenrir trava suas garras e sorri. Ele salta por cima de Mu, que se surpreende.

— Receba agora as "Presas da Fera Imortal."

A muralha sofre fissuras, o suficiente para conseguir ferir Mu com as garras do general. Mu fecha os olhos e fica sério.

— Isso não será o bastante para me deter Fenrir. Estou aqui para impedir o avanço de Atlântida e logo tenho que retornar ao Santuário.

— Você não ficará vivo para retornar! – Responde Fenrir.

Fenrir volta a investir contra Mu, que se defende. Logo o cavaleiro de Áries não avista mais o general atlante de Ofiotauro.

— Onde ele foi parar?

Mu anda cautelosamente pela região de Atlântida. Mu logo avista uma cascata envolta de ouro.

— Que bela cascata.

De dentro da cascata Fenrir surge com suas garras em direção ao cavaleiro.

— "Presas da Besta."

— O que? Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Mu é pego em cheio e com surpresa. Ele cai ferido no chão.

— Caiu na minha armadilha. Essa bela cascata te prendeu a atenção não é? Os seres humanos só são atraídos por riquezas, são gananciosos. Por isso não confio nos seres humanos, apenas nos animais. Como na época de Noé, cada par de animal será salvo antes do dilúvio e os humanos morrerão todos!

Mu se levanta e limpa o sangue da boca.

— Então você pensa em sacrificar os demais animais junto com os humanos? Que intenção mais tola.

— Tudo é para um bem maior! – Grita o general.

Mu balança a cabeça negativamente e sorri, irritando Fenrir.

— Agora entendo porque tem tanto ódio de Shiryu. Ele é seu oposto. Um homem íntegro, leal, que defende a humanidade até o fim e que se sacrifica pelos outros.

— Eu odeio porque ele matou meu lobo Gange. Aquele cavaleiro imprestável!

Fenrir ergue seu punho. Mu se teletransporta atrás dele.

— O que?

— General receba a "Extinção estelar."

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Fenrir cai dentro da cascata, que é tomada de sangue. Logo o general atlante sai da cascata atordoado, mas se mantém de pé.

— Você acha legítima sua vingança contra Shiryu, mas não hesita em matar os entes queridos das outras pessoas. Você tem uma visão deturpada e contraditória.

Fenrir não gosta nada das palavras de Mu. Ele relembra do seu passado.

— Você não sabe nada a meu respeito.

— E pelo visto você não sabe nada sobre os cavaleiros. Você está obcecado em se vingar de Shiryu porque ele matou seu amigo lobo. Mas não da valor a amizade das pessoas, quer matar todos com o dilúvio de Poseidon. Você é injusto, e como sou um cavaleiro tenho um compromisso com a justiça!

— Eu não confio em pessoas. Elas são podres!

Fenrir conta a Mu sobre seu passado como havia contado quando enfrentou Shiryu. Mu o alerta que ele está equivocado em generalizar, mas o general ignora e volta a atacar:

— "Presas da Fera."

As garras de Fenrir tomam forma de lobo e jogam Mu contra o pilar. Mu sente como se estivesse sendo mastigado, mas sua ação criando novamente a Muralha de cristal detém tal sensação. Ele cai no chão.

— Agora morra cavaleiro de Áries... O que é isso?

Fenrir sente uma sensação intensa e um cosmo poderoso.

— Isso é...

— Athena mesmo sofrendo presa em um pilar parece emitir seu cosmo e ele atravessa o Templo Submarino. Em alguma região próxima daqui existe um portal que liga Atlântida a Fortaleza Submarina de Poseidon, não é general atlante de Ofiotauro?

— Isso pouco importa, sua deusa Athena logo estará morta e a deusa Anfitrite reinará sobre o mar e a Terra ao lado do Imperador Poseidon. Vou acabar logo com isso: "Presas da Fera Imortal."

— "Extinção Estelar."

Os golpes se colidem. Os dois vão ao chão. Fenrir no chão segue surpreso pelo cosmo de Athena conseguir atingir aquele local.

— Infelizmente não tenho muito tempo general. Athena está em grande perigo. Preciso derrubar Atlântida. Terei que te derrotar agora. – Diz Mu se levantando.

— Se usar o mesmo golpe será contra golpeado de forma fatal cavaleiro. – Diz Fenrir com sorriso sarcástico.

Mu ignora suas palavras. Ele eleva seu cosmo.

— Não resistirá a um golpe no sétimo sentido: "Extinção Estelar."

— Hahaha eu conheço esse golpe, agora... O que?

O potente golpe de Mu vai em direção a cascata. A cascata contornada de ouro tem toda a sua estrutura partida junto aos pilares do local e Fenrir é engolido pelas águas.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Fenrir se surpreende com o grande ataque de Mu. Ele sente seu corpo todo dolorido.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"O Portal Secreto Entre Atlântida e a Fortaleza Submarina."



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