Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 12
Entre Cila e Caríbdis!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, hoje estarei postando um novo capítulo. Espero que estejam gostando.


Boa leitura!



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Shiryu está surpreso ao descobrir através da alma de Shura que em seu braço habita a espada sagrada Excalibur. Ele se lembra da sua luta na casa de Capricórnio e segue olhando para a imagem de Shura a sua frente.

— Shura, no meu braço...

"Sim Shiryu, no seu braço está a lendária espada que era minha técnica mais poderosa. É como que você tivesse no seu braço a minha alma Shiryu, saiba usá-la..." — A voz de Shura e sua imagem desaparecem.

Krishna está olhando para seu pilar quando sente um cosmo forte se aproximando. Shiryu está de pé.

— Levantar é inútil rapaz. Deixe a morte chegar a você sem dor.

— Não irei morrer. A primeira coisa que farei agora é me livrar da sua lança dourada de Crysaor! – Diz Shiryu bastante confiante.

Krishna volta a se virar de frente a Shiryu e admira sua coragem.

— Agora estou interessado em saber quem é você!

— Eu sou Shiryu, cavaleiro de Dragão. General eu vou te mostrar agora o verdadeiro poder desse escudo no meu braço esquerdo reconstruído com a ajuda dos cavaleiros de Ouro. E em meu braço direito eu possuo o poder da sagrada espada Excalibur.

Krishna olha sério para Shiryu. O general marina agora está mais interessado no combate contra o cavaleiro de Athena.

 

ATLÂNTIDA

 

Hyoga e Hagen trocam socos medindo suas forças. Além da proteção de Athena e Poseidon, a Sereia Thetis parece ser motivo de disputa entre os dois guerreiros.

— Eu não vou permitir que fale de Thetis como se tivesse intimidade com ela. Morra cavaleiro: "Força Congelante."

Hyoga consegue deter o golpe e contra ataca. Hagen também detém o golpe, quando os dois se sentem travados e gritam ao mesmo tempo.

— Thetis!

Hagen está abismado. Hyoga está tenso.

— O cosmo de Thetis parece ter desaparecido... — Diz Hagen.

— Não pode ser... Thetis, porque seguiu esse caminho? Você sabe que algo está errado...

Após ouvir as palavras de Hyoga, Hagen da um soco na cara do cavaleiro de Cisne. Hyoga segura as mãos do general e os dois elevam seus cosmos.

— A morte de Thetis será vingada por mim seu maldito. Você será o primeiro a morrer, depois quem a matou sofrerá ainda mais!

— Você está equivocado general atlante. Tenho certeza que Thetis não morreu. Eu mostrarei o valor da justiça, não deixarei vocês iniciarem o tal dilúvio. Thetis sem dúvidas concordará comigo.

Os dois estão exaustos. O cosmo de Hyoga se eleva ainda mais. Ele supera Hagen por alguns momentos. Os dois caem sangrando. Eles pensam na Sereia de Poseidon.

 

Enquanto isso nas proximidades do pilar que representa o Mar Mediterrâneo, Shun se levanta e avista Shido já de pé.

— Ele suportou minha tempestade nebulosa...

— Esse golpe foi incrível. Mas não é o suficiente para me derrotar. Eu ainda tenho forças para acabar com você. – Responde Shido.

Shun eleva seu cosmo. Shido faz o mesmo e ataca Shun com violência.

— "Impulso Azul."

Shun se defende o quanto pode. A poderosa técnica de Shido toma as correntes de Andrômeda, que são lançadas longe. Shido sorri.

— Sem suas correntes o que será de você?

Shun está concentrado e seu cosmo se eleva ainda mais.

— Como isso é possível?

Shun retira a parte de cima da armadura de Andrômeda. Shido não entende.

— O que está fazendo?

— Sem essa parte da minha armadura e sem minhas correntes eu ficarei mais leve para aumentar a potência da minha tempestade. Agora se eleve nebulosa: "Tempestade Nebulosa."

— Não pode ser! Está muito mais poderosa que antes... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

O ataque da Tempestade nebulosa é definitivo para Shido. Ele cai sucumbindo. Shun cai de joelhos.

— Usei o que me restava de energia...

Shun avista atrás de Shido uma sombra. Ele estranha porque avista alguém muito parecido com Shido, só a escama que veste é um pouco diferente. Shun nada pode fazer.

— Adeus maldito!

O ataque seria fatal para Shun, porém alguém segura Shun e desvia do ataque. Era Marin.

— Marin! – Sorri Shun com sua voz já fraca.

Marin levanta Shun, mas logo cai. Ela percebe que foi atingida.

— Pensei que tinha conseguido desviar, mas o ataque me pegou sem eu perceber.

— Quem era que atacou Marin? É como se eu tivesse visto o Shido...

— Eu desconfio de algo Shun.

Shun olha para Marin surpreso. Ele sente que uma sombra se aproxima.

— A sombra de Shido... Era idêntica a ele.

— Sim Shun. Já ouviu falar sobre a história mitológica da Cila e de Caríbdis? E do ditado popular de estar entre a Cila e Caríbdis?

Shun olha para a amazona de Águia com surpresa.

— Sim acho que já ouvi falar sobre essa história...

— Os antigos marinheiros quando iam atravessar o estreito de Messina tinham que escolher qual perigo iriam ter que enfrentar, pois se conseguissem fugir de cila, o famoso monstro de seis cabeças, do lado oposto estaria caribdis, um outro monstro marinho que trazia consigo uma enorme turbilhão maritimo. Ou seja, na mitologia grega, Caribdis e Cila são habitualmente relacionadas uma a outra, já que morava cada um em um oposto do estreito de Messina, que separa a península itálica da Sicília. Ambos personificavam os perigos da navegação. Por isso existe esse ditado popular de estar entre Cila e Caríbdis quando a pessoa está entre duas situações perigosas que não da para fugir.

— Compreendo Marin. Se Shido representa Cila... Então a sombra, aquela que atacou Aldebaran no Santuário, deve representar Caríbdis! – Grita Shun entendendo tudo.

Um novo ataque em direção a Shun ocorre. Marin se atira na frente.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

— Marin!

Um homem idêntico a Shido se apresenta.

— Vocês até que são bem inteligentes. Eu me chamo Bado de Caríbdis, sou um general atlante e sou irmão gêmeo de Shido. Sou um general atlante oculto e agora com a morte de Shido, assumirei o controle do Mar Mediterrâneo. E vocês têm razão, fui eu quem derrotou Aldebaran de Touro!

— Covarde! Atacou Aldebaran pelas costas enquanto ele lutava com o general atlante de Cila! – Marin ferida no chão está revoltada.

Bado não gosta de ser chamado de covarde e volta a atacar Marin. Shun mesmo em situação complicada e muito ferido, volta a trajar o resto de sua armadura e evocar suas correntes, protegendo Marin com a corrente circular.

— Shido e Aldebaran estavam empatados na luta, eu tive que agir para derrotar o cavaleiro de Ouro. Porém aqui em Atlântida Shido foi lamentável. Mas a sua morte me fará ser o titular na proteção do pilar do Mar Mediterrâneo.

— É um covarde e ainda critica o irmão que está na linha de frente? Você não merece ser considerado um guerreiro: "Lampejos da Águia."

Bado detém com facilidade o golpe e contra ataca Marin, que vai ao chão. Shun volta a protegê-la.

— Como pode falar assim do seu irmão? Embora seja um inimigo admito que ele era muito forte.

— Mas foi derrotado por você, logo foi vergonhoso. Agora te matarei para enfim dominar o controle dessa região de Atlântida. Morra agora: "Turbilhão Marítimo."

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh... — Shun e Marin são lançados bem à frente quebrando alguns pilares da região.

Bado invoca um turbilhão ainda mais poderoso que toma toda aquela região de Atlântida. Ele mira em Shun e Marin.

— Agora enfim o golpe fatal!

Shun é dominado pelo turbilhão. Ele grita sem reação. Marin já está sem consciência. Logo o turbilhão pega fogo.

— Mas o que é isso?

— Isso será o suficiente para te deter nesse momento.

Shun cai zonzo ao lado de Marin desmaiada. O intenso cosmo irrita Bado.

— Quem é você?

— Sou Ikki de Fênix!

Bado se aproxima de Ikki. Shun olha para Ikki satisfeito, porém bastante preocupado.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Shiryu está de pé diante de Krishna agora sabendo que possui a Excalibur em seu braço direito.

— Acha mesmo que com suas técnicas poderá se livrar da lança de Crysaor? É melhor você desistir se ainda quer permanecer vivo. Não estou a fim de prolongar seu sofrimento. Ou vá embora imediatamente dessa Fortaleza ou terei que dar um fim rápido a você.

— Já disse que não vou desistir, pois tenho uma missão aqui!

Krishna parte para cima de Shiryu com sua lança. Shiryu pensa em Shura e se lembra de tudo o que fez na luta na casa de Capricórnio. Ele precisa se superar mais uma vez.

— Eu preciso elevar meu cosmo ao máximo mais uma vez. Devo alcançar o sétimo sentido como os cavaleiros de Ouro. Primeiro preciso detê-lo!

Krishna ataca Shiryu que coloca seu escudo na frente. O general balança a cabeça negativamente.

— Tolo. Esse escudo já está rachado, não poderá deter minha lança... O que? Mesmo com um racho minha lança travou diante dele... E esse escudo agora está brilhando igual ouro! Não apenas o escudo como toda a armadura de Bronze de Dragão está com um brilho dourado... Parece até uma armadura de Ouro!

— É isso mesmo Krishna. Minha armadura de Dragão foi revivida com o sangue dos cavaleiros de Ouro. A poderosa energia deles foi passada para nós.— Responde Shiryu. – Com a elevação do meu cosmo minha armadura tomou o brilho dourado como seu fosse uma armadura de Ouro!

Shiryu agarra a lança detida por seu escudo. Ele eleva seu punho direito como se fosse uma espada.

— E agora chegou o momento de destruir sua lança de Crysaor. Vou elevar ainda mais meu cosmo e quebrá-la com a sagrada espada Excalibur que está viva em meu braço direito!

O ataque de Shiryu nada faz contra a lança de Krishna. O general marina debocha que mesmo com a armadura com brilho dourado e com uma técnica de espada sagrada Shiryu não passa de um cavaleiro de Bronze.

— Já disse que não quero me alongar: "Lança Relâmpago."

Os golpes da lança abrem vários cortes no corpo de Shiryu. Ele vai ao chão ferido.

— Agora morra sem resistência. Vou perfurá-lo com minha lança de vez!

— Não consegui intensificar a minha energia no ataque. Talvez se eu...

Shiryu se levanta estando frente a frente com Krishna. Shiryu retira a parte de cima de sua armadura.

— Para elevar minha cosmoenergia ao extremo vou precisar do meu corpo leve. Com isso conseguirei invocar a espada Excalibur presente no meu braço.

— Com isso te matar será ainda mais fácil, já que estará sem nenhuma proteção. Vai mesmo se arriscar assim?

— Sim. Para mim esse ataque será de vida ou morte!

Krisha sorri. Ele aponta sua lança para Shiryu e parte para o ataque.

— Agora morra com o ataque fatal da lança de Crysaor.

— Exploda cosmo. Agora toda a minha energia estará concentrada em meu braço direito. Desperte... "Excalibur."

O ataque cortante da Excalibur acerta a lança de Crysaor bem no meio. A lança se parte. A parte de cima da lança voa longe. Krishna está perplexo.

— Ele conseguiu partir minha poderosa lança... Então no braço dele que estava desprotegido de fato habita uma espada sagrada. Argh...

O corte também racha a escama de Krishna no peito e no elmo. Ele ainda está surpreso.

— Agora você não possui mais uma lança Krishna. Eu não quero te ferir com mais golpes de espada, então chegou a hora de você se render.

Krishna senta no chão e fica em posição de meditação. Shiryu estranha.

— O que está fazendo?

— Agora que você destruiu minha lança despertou minha ira. Com essa energia que emito em posição de meditação crio uma imensa barreira que bloqueia seu caminho. Se você se aproximar de mim certamente morrerá. Com essa minha técnica indiana você jamais conseguirá chegar perto do pilar do Oceano Índico.

Shiryu fica tenso sentindo a imensa energia que o general marina desperta.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Shiryu se Supera com a Excalibur."



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