Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 13
Shiryu se Supera com a Excalibur!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, estão gostando do remake/reboot da Saga de Poseidon? Estão gostando dos elementos de Asgard que inseri? Quem puder me deixa um comentário por gentileza.

Boa leitura ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802998/chapter/13

 

Após destruir a lança de Crysaor, Shiryu está surpreso com a energia que Krishna desperta em posição de meditação.

— Incrível. Ele usa uma técnica indiana. Até me lembra o jeito de lutar do Shaka...

Shiryu se sente travado. Mesmo assim ele avança e é como ele trombasse em uma parede. Shiryu cai no chão sangrando e percebendo que está totalmente bloqueado. Logo ele avista Krishna levitando.

— Shiryu acompanhe em breve o domínio terrestre do Imperador Poseidon. Toda a corrupção da Terra será varrida. O mar tomará tudo, purificando o planeta. Essa Era do caos causada pelos seres humanos que se esqueceram dos bons sentimentos está prestes a se encerrar.

— Não fale bobagens. Na Terra existem milhares de pessoas dignas. Poseidon quer matar inocentes com esse dilúvio?

— Alguns sacrifícios são necessários para se iniciar uma nova Era. A Era das águas está para se iniciar!

Shiryu se irrita imensamente com a postura de Krishna. Ele eleva seu cosmo.

— Isso se chama egoísmo querer se impor pela força. E ainda querem falar de fazer justiça e lavar a Terra da corrupção. Eu não vou permitir que façam esse tipo de coisa. Se você está levitando meu ataque irá te alcançar. Receba o "Dragão Voador."

O golpe de Shiryu bate na barreira criada por Krishna e volta contra ele. Ele volta a sangrar e cai de cara no chão.

Krishna revela para Shiryu que os chakras são uma energia que se encontram dentro dos seus corpos e enquanto Shiryu não for capaz de superar esse chakra que ele criou com sua técnica, jamais destruirá tal barreira. Shiryu se da conta que os chakras citados por Krishna se tratam de pontos vitais. O general marina emite da barreira criada uma energia ofensiva.

— Agora morra com honras Shiryu de Dragão: "Maha Roshini."

Shiryu é lançado ao alto com violência. Krishna estranha ver a tatuagem do dragão nas costas do cavaleiro. Shiryu revela que aquela tatuagem só aparece em suas costas quando ele eleva sua cosmoenergia ao máximo.

— Agora estou com minha energia no limite. Mesmo que meu corpo não aguente, não darei chance a você que é meu adversário. Vou explodir toda a minha cosmoenergia no meu ataque: "Cólera do Dragão."

O golpe não atravessa a barreira de Krishna. Shiryu se sente incapaz diante da grande barreira. Ele não consegue avistar os sete pontos vitais que possui o chakra de Krishna. Shiryu percebe sua visão turva e se lembra de quando perdeu a visão e sabe que ainda possui sequelas em sua vista.

— Isso tudo é fruto de minha técnica Dragão. O ataque que eu crio através dessa barreira é poderosíssimo, você não sairia ileso. Agora definirei a luta te dando uma morte digna.

Shiryu está desesperado. Ele eleva seu cosmo e clama por Athena para conseguir ver os chakras do general marina. Ele consegue avistar os pontos vitais alinhados no centro do corpo de Krishna.

— Eu consegui...

— Agora é tarde Shiryu. Seja aniquilado com a "Maha Roshini."

— Um golpe de espada bem no centro poderá me ajudar. Excalibur se manifeste agora. Queime cosmo: "Excalibur."

A Excalibur parte a barreira de Krishna. Não só isso como faz um corte profundo bem no seu peito. Krishna começa a sangrar sem parar.

— Não pode ser... Ele conseguiu acertar os meus sete pontos vitais de uma vez... Agora sofrerei uma hemorragia.

Shiryu está cansado ofegante. Ele segue de pé. Krishna está travado.

— Ele está nessa situação... Ainda posso matá-lo, pelo Imperador Poseidon.

— Infelizmente terei que acelerar sua morte Krishna. Pense em tudo que planejou junto com seu deus Poseidon: "Dragão Nascente."

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...

O ataque é fatal. Krishna cai morto. Shiryu diante do pilar do Índico cai sem consciência.

 

ATLÂNTIDA

 

Na região do Mar Mediterrâneo Bado avista Ikki sem mostrar grande surpresa.

— Então você é o Fênix? Que interessante, já ouvi falar da sua fama de surgir das sombras. Algo em comum pelo menos tenho com você. Mas é apenas isso, meu poder é muito superior.

— Pelo contrário, nem nisso somos similares. Vivo de fato nas sombras, não gosto de andar em bando. Porém não ataco covardemente nem fujo de me apresentar a quem eu enfrento.— Responde Ikki acidamente.

Bado não gosta nem um pouco da insinuação do cavaleiro de Fênix.

— Sabe que vai pagar por suas palavras não é débil cavaleiro?

— Se considera mesmo capaz de me derrotar com facilidade?

Logo atrás Shun se sente muito fraco. Ele consegue avistar Marin desmaiada. Shun não tem forças para se levantar, mas vê o irmão diante de Bado. Bado sorri se aproximando de Ikki.

— Veio mesmo desperdiçar sua vida aqui em Atlântida cavaleiro de Fênix?

— Desperdiçar minha vida? Não, ao contrário de você, surgi para auxiliar meu irmão. Enquanto você só ficava na sombra do seu e não fez nada para impedir sua derrota. – Responde Ikki.

Bado começa a rir. Ikki mostra um pouco de desconforto.

— Para mim que se dane o que aconteceu com Shido. Como disse, agora serei o comandante do pilar do Mar Mediterrâneo em seu lugar. E minha primeira missão será te matar Fênix.

Bado salta por cima de Ikki pegando altura. Ikki faz o mesmo. Os dois trocam golpes no alto. Ikki leva a pior e atingido no queixo cai de grande altura.

— Ikki! Incrível, as habilidades de Bado e Shido são semelhantes. Assim como eles são de fisionomia. – Grita Shun.

Bado vira de costas e avista Shun. Ele fecha os olhos.

— Pelo contrário Andrômeda. Eu e Shido somos completamente diferentes. Ele foi um imprestável que foi derrotado por um mísero cavaleiro de Bronze como você. Sua morte foi pouco! Ele não tem valor nenhum agora.

Ikki se levanta e acerta um soco em imensa velocidade em Bado, o arrastando.

— Não vou tolerar que fale uma asneira dessas do seu próprio irmão. Eu irei destruí-lo Bado de Caríbdis! Receba a punição do meu punho: "Ave Fênix."

Bado consegue desviar dos ataques de Ikki, o surpreendendo.

— O Ave Fênix não o atingiu...

— Isso é muito pouco para me atingir Fênix. Um homem que viveu nas sombras sabe se esquivar muito bem. – Responde Bado. – Agora chegou a minha vez: "Impulso Marítimo."

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh....

— Ikki! – Grita Shun ferido no chão.

Ikki está de cara no chão sangrando. Ele pensava que Bado iria utilizar uma técnica similar a de Shido, mas estava errado. Shun tenta se levantar, mas não consegue. Bado pega Ikki pelo pescoço e o surra.

— Não pense que por eu ter o mesmo sangue de Shido me faz ter algum sentimento por ele. Aliás, por ter o mesmo sangue que ele só me faz ter ódio. E tive ódio quando ele se tornou um general atlante guardião do Mar Mediterrâneo em vez de mim. Agora tomarei o lugar que me é de direito!

Bado deixa Ikki estendido no chão. Ele olha para Shun caído e fecha os olhos.

— Vocês são irmãos se amam e acham que por isso eu deveria sentir o mesmo pelo meu. Mas vocês estão enganados. Antes de matar os dois eu vou contar minha história. Quando eu e Shido nascemos na Noruega nossos pais viviam em uma região interiorana cheia de lendas. E lá era dito que filhos gêmeos traziam ruína à família. Com isso apenas um dos gêmeos deveria ser escolhido para viver com os pais. Shido foi o escolhido e eu fui abandonado em um dia de tempestade. Próximo ao mar, um turbilhão acabou me engolindo, porém na realidade foi ele quem me salvou. Sim, foi o lendário caríbdis que me salvou em nome do Imperador Poseidon vendo que meu destino era seguir o deus dos mares. Acabei sendo lançado em outro vilarejo e fui salvo por um aldeão. Anos mais tarde enquanto fazia caça para conseguir algo para comer, encontrei outro garoto fazendo o mesmo. Logo vi que ele era idêntico a mim. Era simplesmente Shido, o irmão escolhido por meus pais. Naquele momento fui tomado de ódio e amaldiçoei meu irmão jurando que me tornaria um homem melhor que ele.

Ikki se levanta ofegante. Ele olha para Bado sem saber se tem raiva ou pena dele.

— E que culpa seu irmão tinha do que os seus pais fizeram? Hoje em dia você já é bem grandinho para ter discernimento das coisas.

— Foi graças e ele ter nascido comigo que tive um triste destino e passei fome. Pouco tempo depois desse meu encontro com Shido, fui recrutado pela senhora Anfitrite e passei a treinar para um dia me tornar um general atlante. O sonho de fazer renascer Atlântida esteve comigo. Aperfeiçoei meu cosmo e minhas técnicas e me tornei muito poderoso. Consegui com isso meu objetivo e me tornei o general atlante de Caríbdis. Todo aquele orgulho foi desfeito quando a senhora Anfitrite me apresentou meu irmão Shido como general atlante de Cila. Ela me contou a ligação entre Cila e Caríbdis e pediu para eu segui-lo, já que ele seria o guardião do futuro pilar do Mar Mediterrâneo de Atlântida que daria suporte a Fortaleza Submarina de Poseidon. Eu discuti com Anfitrite o fato de ter uma posição inferior a de Shido, mas ela me disse que foi o Imperador Poseidon que quis assim. Porém se algo acontecesse a Shido, eu seria o guardião do pilar e teria minha região de Atlântida. E agora que Shido enfim morreu poderei ser um general atlante de destaque dando fim aos cavaleiros de Athena!

Ikki fica de lado a Bado. Ele socorre Shun que diz se sentir um pouco melhor. Bado ergue seu punho e se irrita com Ikki o ignorando. O cavaleiro de Fênix volta a se virar de frente.

— Eu tenho pena de você. Eu passei por algo parecido. Cheguei a ter ódio do meu irmão e dos meus amigos por conta do treinamento que recebi na Ilha da Rainha da Morte. Meu mestre me ensinou a ter apenas ódio e a querer matar e me vingar de todos. Porém quando comecei a lutar percebi o valor do amor fraterno e da amizade. Estar com as pessoas que temos vínculo é o que há de mais importante. Shun sempre me amou, ele não teve nenhuma culpa do que me aconteceu naquela Ilha. Se você com sua experiência de batalha não é capaz de enxergar isso, eu mesmo terei que dar fim a você com o bater das minhas asas flamejantes. Você é alguém que representa uma grande ameaça.

— Hahahaha eu irei cortar suas asas com meu turbilhão. Sua ave mitológica não é nada diante do grande monstro Caribdis! "Turbilhão Marítimo."

— "Asas de Fênix."

O confronto dos dois golpes é intenso. O poderoso turbilhão marítimo engole as asas flamejantes e Ikki é engolido pelas águas. Bado se mostra satisfeito. Ele se aproxima de Shun.

— Agora darei um fim a você, já que o imprestável do Shido não foi capaz. Morra!

Quando ia atacar, Bado sente algo o incomodando. Era Ikki quem estava de pé a sua frente.

— Impossível!

Ikki fica próximo a Bado em silêncio.

 

Nas proximidades da região do Mar Báltico, Hyoga e Hagen se levantam e confrontam seus punhos. Eles sentem uma energia se aproximando.

— Esse cosmo só poder ser... De Thetis! — Grita Hagen.

— Sim sem dúvidas é o cosmo de Thetis. Como havia dito, ela não morreu. Será que a Shaina está bem? – Se pergunta Hyoga.

Hagen volta a olhar com fúria para Hyoga.

— Já te disse para não agir como se tivesse algum tipo de intimidade com a Sereia Thetis. Vou te fazer sofrer muito antes de matá-lo de vez.

— Você já falou demais. Estou aqui para impedir o avanço da reconstrução de Atlântida. Para isso irei destruir a estrela do mar que está fincada no pilar que representa o Mar Báltico do qual você é guardião.

Hagen sorri com o comentário de Hyoga. Ele lhe dá as costas.

— Quer destruir a tal estrela do mar? Não conseguirá aqui. Vamos a outro lugar continuar nossa batalha.

Hyoga segue Hagen. O general atlante adentra o local mais escuro do belo continente perdido. Hyoga também adentra e estranha ver que está dentro de uma caverna extremamente quente.

— Que lugar quente... Argh...

Hagen sorri olhando para Hyoga.

— Já havia percebido em Bluegraad. Você não está adaptado em ambientes quentes. Isso te afeta já que treinou na Sibéria hahahahaha.

Hagen está se divertindo. Ele usa seu cosmo quente e deixa Hyoga ainda mais desconfortável. Ele resolve atacar logo o rival:

— "Raio de Fogo."

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Hyoga sente seu corpo fervendo. Logo ele avista um lago que parece ter fogo dentro.

— Mas o que é isso?

— É o lago de magma aqui de Atlântida, dessa região do Mar Báltico. Tenho a capacidade de controlar o ar frio, as águas e esse magma com meus raios de fogo. Você não tem mais o que fazer cavaleiro de Cisne.

Hagen lança rajadas de fogo e magna em Hyoga, o deixando em apuros e sem ação. Hyoga tenta se defender, mas não tem como atacar.

— Eu protegerei essa terra sagrada de Atlântida e a região do Mar Báltico que comandarei ao lado da minha querida Thetis. Morra com a minha onda de magma.

O lago de magna é controlado para lançar seu conteúdo em cima de Hyoga. Hyoga detém a ação, mas não consegue destruir o lago de magma.

— Já que não consegue atacar e só se defende, morra logo: "Raio de Fogo."

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Hyoga cai sem forças. Seu elmo está no chão. Hagen pega o elmo de Cisne e o olha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"A Derrota de Hagen e a Hesitação de Bado."



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.