Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 11
O Brilho Dourado da Armadura de Pégaso!


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores. Hoje vou postar um novo capítulo do remake, espero que estejam curtindo essa versão utilizando também os elementos da Saga de Argard.


Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802998/chapter/11

 

Após escutar de Shun o que foi revelado por Aldebaran no Santuário, Shido se incomoda e eleva seu cosmo e cria uma grande ventania no ambiente. As correntes de Andrômeda não conseguem se mover. Shun se sente desconfortável.

— Por que não me responde? Argh... "Defesa Circular"... Minhas correntes não se movem!

— Você fala demais Andrômeda!

Shido aumenta a intensidade de sua ventania.

— Argh... Que pressão no ar... – Shun fecha os olhos incomodado.

— "Impulso da Águas Marinhas."

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh... — A ventania se torna um maremoto e as correntes de Andrômeda nada conseguem fazer. Shun é presa fácil e vai ao chão.

Shun sente seu corpo todo dolorido. Shido pisa no braço de Shun.

— Alguém tão poderoso como eu não tem dificuldade em superar uma barreira igual a sua. Se não fosse essa sua armadura que tem uma boa resistência, você estaria morto nesse momento.

Shun pensa nos cavaleiros de Ouro restaurando as armaduras de Bronze. Ele volta a se levantar.

— Minha armadura tem essa resistência porque foi restaurada com o sangue dos cavaleiros de Ouro!

— Humpf entendo. Aqueles que não tiveram coragem de vir aqui nos enfrentar. Pois bem, então destruirei essa armadura de que se orgulha tanto. – Shido se concentra.

Shun percebe que o cosmo de Shido aumentou de intensidade.

— Eu não posso aceitar tudo passivamente. Vamos correntes, reajam! "Corrente Nebulosa."

Shido não é atingido e novamente o golpe do general atlante supera as correntes. Shun se sente em apuros.

— Vamos acabar com isso logo cavaleiro de Bronze. Vou reconhecer sua grande resistência e te derrotar com meu golpe secreto. Morra: "Impulso Azul."

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Shun é arrastado pela floresta de Atlântida.

— Agora está tudo acabado. Logo tudo terá fim, senhora Anfitrite e Imperador Poseidon.

Shun está inconsciente. Ele sente o cosmo de Ikki se aproximando.

— Ikki...

— "Reaja Shun, meu irmão."

Shun abre os olhos e nada vê. Ele tem certeza que Ikki surgiu ao seu lado naquele momento.

— Meu irmão, eu não irei desapontá-lo.

Shido olha para seu pilar e para a estrela do mar presa nele que representa o Mar Mediterrâneo. Ele sente o cosmo de Shun.

— Isso não é possível!

— Eu não estou derrotado Shido! – A armadura de Andrômeda já mostra algumas rachaduras.

Shido volta a preparar seu impulso azul. Shun explode seu cosmo.

— "Corrente Nebulosa."

Shido abre as mãos para deter o golpe.

— Imbecil. Já disse que essa técnica é inútil... O que?

— Pensei que não precisaria utilizar novamente essa técnica. Pensei que não teria forças suficientes, mas meu irmão Ikki me trouxe essa força. Esse é o golpe que derrotei Afrodite de Peixes.

— Essa corrente... Está se tornando uma tempestade. Está superando a ventania do meu golpe!

Shun eleva seu cosmo pensando em Ikki. Shido começa a temê-lo.

— Mas que poder!

— "Tempestade Nebulosa."

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... — Shido é lançado contra o solo, mas antes quebra vários pilares. A tempestade invade seu corpo e racha sua escama. Ele está perplexo no chão. Shun volta a cair no chão.

Os dois estão praticamente sem consciência caídos no chão.

 

TEMPLO SUBMARINO

 

No pilar do Pacífico Norte, Bian percebe algo acontecendo em Atlântida.

— Um grande confronto de energias eu sinto do continente restaurado. O que está acontecendo lá?

Bian sente uma energia estranha. Logo percebe Seiya na frente dele novamente.

— Pégaso?

Seiya se aproxima de Bian com um pouco de dificuldade.

— Isso é inacreditável! Como conseguiu voltar ao Templo Submarino?

— Sou um cavaleiro de Athena. Para salvar Athena volto de onde for necessário! – Responde Seiya elevando seu cosmo.

Bian olha para cima e vê o mar. Ele percebe que Seiya conseguiu despertar uma grande energia para conseguir retornar ao mesmo lugar.

— Você sobreviveu ao meu fatal ataque! Tenho que parabenizá-lo. Mas meu nível é muito superior ao seu você só conseguiu prolongar por alguns minutos a sua vida.

Seiya fecha os olhos e agora ele que se mostra tranquilo.

— Cavalo Marinho, eu já lutei contra cavaleiros de Ouro, e o seu nível comparado ao deles é muito baixo!

— Posso perceber. São tão superiores que mandaram vocês, a classe mais baixa da hierarquia dos cavaleiros para nos enfrentar. – Debocha Bian.

Seiya abre os olhos e demonstra seu crescimento de cosmo. Ele ataca o adversário.

— "Meteoro de Pégaso."

Bian detém com o corpo parado.

— Não seja imbecil, vai tentar me atingir com o mesmo golpe? O que? — Bian acaba sendo acertado. Ele é arrastado, mas consegue se manter em pé.

— Se surpreendeu não é? Meus ataques podem te acertar sim, agora que meu cosmo se elevou! – Grita Seiya.

Novamente os meteoros de Pégaso acertam Bian. Ele contra ataca e derruba Seiya. Os dois medem forças e Seiya mostra estar igualando o cosmo de Bian.

— Ele é apenas um reles cavaleiro de Bronze e está conseguindo rivalizar comigo. Seus golpes acertaram o meu corpo!

Seiya parte para o ataque corporal com Bian. O general marina surra Seiya, porém os contra ataques do cavaleiro de Pégaso são intensos. O Cavalo Marinho volta a ir ao chão.

— Ele está conseguindo me acertar. E o meu golpe mais poderoso, unindo a vários outros golpes não estão conseguindo o derrotar!

— Você disse que os cavaleiros de Ouro se acovardaram, mas isso não é verdade. Eles estão protegendo o Santuário ameaçado por Poseidon e sem dúvidas eles lutarão no momento certo. Mas veja na minha armadura a herança deles!

Bian se levanta e se surpreende. A armadura de Pégaso está brilhando igual uma armadura de Ouro.

— Sua armadura se tornou dourada? Ela brilha e tem a cor de uma? Mas em que momento isso aconteceu? Ela é apenas uma armadura de Bronze! Devo estar tendo uma ilusão.

— Não está general marina. O brilho dourado da minha armadura é real. Ela renasceu graças ao sangue dos cavaleiros de Ouro.

Bian se mostra surpreendido e recua um pouco.

— As suas técnicas poderosas como o Vento de tempestade teriam me matado se eu estivesse com a minha antiga armadura, não tenho dúvidas disso. Mas agora ela está muito mais poderosa e resistente. E enquanto os cavaleiros de Ouro não podem lutar, eu os represento e não posso os decepcionar!

Bian também eleva seu cosmo.

— Mas não se esqueça que eu sou um general da maior hierarquia de Poseidon, e não será você que irá me derrotar. Veja sua armadura já voltou à aparência normal.

— Minha armadura não ficou dourada apenas por ser banhada pelo sangue deles Bian. Eu também atingi o sétimo sentido. E não me darei por vencido! "Cometa de Pégaso."

O golpe pega Bian com violência e o fere. Seiya diz que a forma de defesa dele o faz lembrar-se do cavaleiro de Prata Misty de Lagarto que ele enfrentou no passado e derrotou. Bian percebe que apesar de ser um cavaleiro de Bronze, Seiya tem experiência de batalha.

— Muito bem Seiya, mas se vocês, cavaleiros de Athena, são protegidos por armaduras, nós os guerreiros marinas de Poseidon, somos protegidos por escamas. E a minha, escama de general marina, é a mais poderosa da hierarquia de Poseidon, similar a uma armadura de Ouro na hierarquia de Athena.

— Talvez não tenha a mesma resistência de uma armadura de Ouro. – Diz Seiya fechando os olhos.

— Hein? – A escama de Cavalo Marinho começa a rachar em algumas partes.

Bian não acredita ao ver as rachaduras e passa a mão em sua escama inconformado.

— Fissuras na minha escama? Não é possível que seus golpes tenham causado isso.

— Eu já disse você é poderoso, mas não se compara a um cavaleiro de Ouro.

Bian cerra os punhos e explode sua energia assustando Seiya.

— Você fala muito desses cavaleiros de Ouro e de sua armadura banhada no sangue deles. Chega de conversa, usarei toda a minha energia para acabar com você e destruir sua armadura. Matarei depois os cavaleiros de Ouro. Morra Seiya: "Sopro Divino."

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh... – Seiya cai sangrando no chão.

Bian pega Seiya pelo pescoço e lhe aplica um soco. Ele joga novamente Seiya no chão.

— Levante-se cretino. Morra de pé: "Sopro Divino."

Seiya detém o golpe dessa vez. Bian não acredita.

— Como é possível?

— Já descobri seu truque Bian. Agora é a minha vez!

— Vou te aniquilar agora: "Ventos de Tempestade."

A armadura de Pégaso volta a ficar dourada, surpreendendo o Cavalo Marinho.

— "Cometa de Pégaso."

O Cometa supera os Ventos de tempestade. As energias se misturam e acertam Bian em cheio em imensa intensidade. A escama de Cavalo Marinho sofre mais rachaduras e Bian é jogando com violência para cima, caindo com muita velocidade no chão.

— Eu venci... – Seiya sente seu corpo todo doído e olha para o pilar.

— Não comemore Pégaso. – Diz Bian com a voz fraca.

Seiya olha para Bian detonado no chão.

— Seu cosmo chegou ao nível de um cavaleiro de Ouro, mas isso não é o suficiente. Mesmo um cavaleiro de Ouro não conseguia arranhar a superfície do pilar do Pacífico Norte. Nem esse pilar, nem de nenhum que sustenta os sete mares. Apesar dessa derrota, nós venceremos! – Bian morre.

Seiya olha para o pilar e ignora as palavras de Bian.

— Não será um pilar que irá me deter: "Meteoro de Pégaso."

Os golpes nada fazem ao pilar. Seiya se sente fraco e zonzo.

— Estará Bian falando a verdade? Eu já não tenho mais forças... Ele de fato era muito poderoso...

Seiya desmaia ao lado de Bian.

 

No pilar do Índico Krishna ergue sua lança e mostra para Shiryu. Ele logo estranha algo.

— Bian, seu cosmo desapareceu?

Shiryu olha tenso para o general marina.

— Seiya... Seu cosmo parece estar mais fraco...

Krishna se aproxima de Shiryu e lança o ataque com sua lança contra o cavaleiro de Dragão. Shiryu sente cortes em seu corpo, mesmo sem a lança o atingir.

— A lança de Crysaor não é uma lança comum. Crysaor em grego significa detentor da lança dourada. Na mitologia Crysaor é conhecido por sua coragem e considerado filho de Poseidon. A missão dessa lança é destruir o mal até que não reste nenhuma proteção. Qualquer ser que tente usar as forças do mal para deter Poseidon será aniquilado por essa lança.

Shiryu se irrita com as falar do general marina.

— Você está falando um absurdo. Nós não somos malignos. Aliás, quem está agindo com maldade são vocês fazendo milhões de pessoas sofrerem.

Krishna ignora as palavras de Shiryu e volta a atacá-lo. Shiryu consegue desviar, mas mesmo assim segue sofrendo cortes pelo seu corpo.

— Você só está se desgastando. É impossível escapar da minha lança! – Avisa o general.

— Tenho que tentar deter a lança em vez de fugir dela. Estou conseguindo me esquivar, mas em breve ele conseguirá me acertar em cheio! Tenho que imobilizar a arma dele agora!

Shiryu coloca seu escudo na frente de seu rosto e para proteger seu corpo.

— Vamos ver se sua lança é capaz de atravessar a poderosa defesa do escudo do Dragão.

— Muito bem, mas já aviso que quando minha lança atravessar seu escudo você não sofrerá apenas arranhões, será perfurado e morrerá!

Shiryu eleva seu cosmo e mostra não temer.

— Em uma batalha se deve estar preparado para tudo, eu não temo.

— Então morra agora, acerte ele "Lança Dourada."

— Proteja-me "Escudo do Dragão."

A lança perfura o escudo e o braço de Shiryu que grita. Ele se surpreende com o quanto que a lança de Crysaor é poderosa e conseguiu atravessar o escudo do Dragão. Krishna tenta puxar a lança de volta para dar um ataque fatal, mas Shiryu segue a prendendo entre seu escudo e seu braço.

— Krishna eu não vou morrer antes de quebrar sua lança!

Shiryu acerta um golpe na lança com sua mão como um golpe de karatê, porém ele só fere sua mão e a lança nada sofre.

— É impossível fazer sequer um arranhão nessa lança com as mãos nuas. Ela é indestrutível rapaz.

Shiryu sente os ferimentos em seu corpo e zonzo e sangrando cai no chão.

— Ele não é um cavaleiro qualquer. Deveria ter procurado saber melhor quem ele era. – Diz Krishna olhando para Shiryu sangrando no chão.

Shiryu se sente muito fraco. Seu braço sangra assim como os ferimentos pelo seu corpo.

— Eu não tenho o que fazer contra aquela lança. Ele estando a portando, não conseguirei superá-lo. O que devo fazer?

— "O que aconteceu Shiryu?" — Uma voz que parece vir bem de longe é escutada pelo cavaleiro de Dragão. Shiryu reconhece a voz e abre os olhos. Ele vê Shura de Capricórnio na sua frente.

— Não pode ser... Shura!

Shiryu percebe que a alma de Shura está se contatando com seu cosmo. Ele o enxerga perfeitamente.

— "Sei que você não desiste de um combate tão rápido. Você é um dos guerreiros mais justos que conheço. Um homem que deve ser o ponto de equilíbrio entre os cavaleiros."— Diz Shura. — "Não salvei sua vida à toa, você não deve desistir. Você tem a missão de salvar Athena e para isso lhe dei tudo o que tinha. Quando te salvei transportei a minha Excalibur para seu braço direito. Ou seja, no seu braço repousa uma arma capaz de destruir qualquer coisa."

Shiryu fica abismado com a informação dada por Shura, que em seu braço está habitando a Excalibur, antiga arma do cavaleiro de Capricórnio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Entre Cila e Caríbdis"



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.