Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 91
S04Ch32;




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— Você tem um plano? — Musashi perguntou.

O rosado olhou para o especialista em Kenjutsu enquanto afastava-se do corpo moribundo de Shiro, ao mesmo tempo em que duas pessoas entraram na sala quando receberam um aceno de Tsuyu, assim levaram o albino para longe puxando-o por suas pernas e braços. Rin abriu e fechou sua mão esquerda algumas vezes, mordendo seus lábios por um breve instante. Aquela foi a primeira vez que o mesmo matou uma pessoa usando uma técnica de Iryō Ninjutsu, por isso sentia-se estranho. Além disso, sentia ainda nervosismo por conta da carta não entregue e a preocupação com a saúde de seu pai. Há um mês uma carta deveria ter sido entregue, mas não chegou em suas mãos, há um mês estava treinando e agindo como se não houvessem problemas, mas havia um colossal problema. "Orochimaru-sama pode me ajudar. Dá para misturar as células de meu pai com as de Hashirama, desenvolver pulmões saudáveis para ele" pensou o rosado enquanto seguia para uma cadeira vazia e se sentava, ignorando completamente que a atenção daquelas pessoas estava nele. O mesmo ignorou quando a kunoichi de Sunagakure caminhou, sentou-se do seu lado e pôs as mãos quentes em suas bochechas, então puxou seu rosto para perto dela, desta forma encostando sua testa à dele.

— Rakun… acalme-se só um pouco. Mantenha sua cabeça aqui só mais um pouco. — Doro sussurrou.

Rin ficou em silêncio. Seus olhos avermelhados encaravam os púrpuros gentis de sua amiga, piscando e então o vermelho tornou-se verde esmeralda, depois fechando-os e aproveitando um pouco daquela boa sensação. Fazia algum tempo que não sentia as mãos gentis da garota em suas bochechas, sentindo até mesmo saudade de toda aquela proximidade. O rosado moveu seus braços e passou-os em volta da cintura de sua amiga, puxando-a para um abraço enquanto uma solitária lágrima escorria pelo canto de seus olhos. Ele sentia os polegares da kunoichi acariciando suas bochechas enquanto outros dedos acariciam logo atrás das orelhas, remexendo em alguns fios de seu cabelo róseo.

— Me diga… — Doro sussurrou, seu tom era amigável, dando continuidade assim que afastou um pouco suas testas. — ...o que tem em mente? —

— Você será uma ótima mãe… — Rin sussurrou enquanto suas bochechas ganham um pouco de calor, dando continuidade depois de um suspiro profundo. — ...eu não tenho um plano bem desenvolvido. —

— Quanto desse plano você tem em mente? — Doro voltou a perguntar.

Os outros três do cômodo ficaram em silêncio, assistindo com curiosidade a conversa dos outros dois. Tsuyu não sentiu-se incomodado com aquilo, pois conhecia o suficiente dos sentimentos da kunoichi, assim sendo sábio o suficiente para não intervir, além disso sabia que a garota confortava o amigo por conta da recente notícia. 

— 12% — Rin respondeu.

Musashi levou uma das mãos para frente da boca, desta forma abafando um riso que escapou. "12% de um plano? Isso não dá para ser chamado de plano" pensou o especialista em Kenjutsu. Fushin levou a mão direita ao queixo e semicerrou suas sobrancelhas. Ela não tinha enfrentado-o no Coliseu, mas soube como o mesmo lidou com Kanako e depois com Musashi. "Claro, da primeira vez ele usou o cérebro contra os músculos, mas dá segunda…" pensou a especialista em Genjutsu que desviou sua atenção para Musashi que parecia divertir-se com alguma coisa. Tsuyu foi o próximo a sair de seu assento e manter os braços cruzados enquanto se aproximava do rosado, entrou sentou-se na mesa e ao lado dele.

— Diga de uma vez. — Tsuyu pediu.

— Obrigado… — Rin sussurrou para Doro antes de afastar as mãos dela de seu rosto. Ele deu continuidade assim que saiu de seu assento e cruzou os braços. — ...atacaremos de dentro, não por fora. —

— Você acha que será simples criarmos disfarces de membros da Shi no Hana? Eles se conhecem. — Tsuyu disse.

— Eu não disse que seríamos membros da Shi no Hana. — Rin disse.

Ele descruzou os braços no momento em que disse aquilo, então formou os selos do Cão, Javali e Bode. Nesse momento uma fumaça surgiu e cobriu todo seu corpo, mas não levou muito tempo para desaparecer, assim mostrando uma jovem de cabelo rosado comprido — até seus quadris — com uma franja reta cobrindo-lhe a testa, de olhos esverdeados e com uma bela curvatura corporal, além de um sorriso gentil apesar da expressão séria. Tsuyu e Fushin ficaram em silêncio e surpresos, Doro se chocou com a desconhecida charmosa, Musashi também ficou chocado, mas suas bochechas ruborizaram quando a mesma olhou para ele e inclinou a cabeça para o lado direito e piscou para ele, mas então a desconhecida fez uma expressão de nojo.

— Sou eu, idiota… — A garota pôs a mão esquerda em seu cabelo e o alisou para trás, balançando a cabeça em seguida e sorrindo com seriedade. — ...apesar de achar mesmo que estou linda com essa aparência, então você não tem culpa. —

— Ahn… Rin… que cacete é isso? — Tsuyu perguntou e atentou-se nas curvas atraentes da garota, mas desviou sua atenção para Doro quando a mesma o acertou com uma cotovelada. — Que foi? —

— Pare de babar. — Doro murmurou, e pelo tom de sua voz aquilo não foi uma sugestão, mas uma ordem. 

— Eu não estava… — Tsuyu começou a dizer, mas foi interrompido.

— Tava sim… — Fushin e Musashi disseram em uníssono.

— De qualquer maneira… — Tsuyu disse depois de olhar bem sugestivo para os dois que o interromperam, voltando sua atenção para a garota de cabelos rosados. — ...o que é isso? —

— Isso, meu caro… — A garota pôs o indicador da mão esquerda em seus lábios antes de dar continuidade. — ...é o Henge no Jutsu. Uma técnica que aprendemos na época da academia e que considerei não precisar dela, mas cá estou transformado numa garota. —

— Como passaremos a te chamar? — Musashi perguntou e pôs a mão direita em sua bochecha sem parar de olhar para a garota que a pouco tempo era um garoto.

— Você acha mesmo que um nome é necessário para o plano? — A garota perguntou, mas levou a mão direita ao cabelo e o coçou ao obter um silêncio mútuo como resposta. — Eu nunca pensei em um nome… —

— Eu tenho uma ideia! — Doro disse animadamente.

— Eu também… — Fushin disse com um pouco de rouquidão, afinal ainda não havia se recuperado totalmente do ataque contra sua garganta.

— Rina… — Doro disse e seus olhos brilhavam para evidenciar o quão animada estava.

— Ahn… — A garota de cabelos róseos disse e engoliu em seco antes de olhar para a especialista em Genjutsu.

— Katsumi… — Fushin sussurrou.

"Devíamos conversar sobre o plano, não darem ideias de nomes para essa transformação…" pensou a garota de cabelos rosados que sentia-se recuada, mas acabou olhando para Tsuyu em busca de ajuda. O moreno desviou a atenção quase que imediatamente, ou seja, não se meteria naquela conversa. "Desgraçado…" pensou e inflou as bochechas, mas voltou sua atenção para as duas garotas que não escondiam suas respectivas animações, possivelmente esperançosas por tais nomes serem aprovados.

— Ahn… — A garota começou a falar e as bochechas se esquentaram, então deu continuidade. — ...Katsumi Rina. Esse será o nome dessa transformação. —

"Porque um Henge no Jutsu precisaria de outro nome? Cara, eu já tenho nomes demais para uma vida. Katsuryoku Rin, Uchiha Rakun, Shiki… e agora Katsumi Rina… daqui a pouco vou perder a minha identidade" pensou, então cancelou a técnica pouco depois que cruzou seus braços, assim voltando a aparência masculina e sentindo-se um pouco irritado por reclamações virem de Doro e Fushin, mas estranhou quando escutou um "Ahn" vindo de Musashi.

— Sério mesmo? — Rin perguntou.

— Qual é o plano? — Tsuyu perguntou no momento em que o especialista em Kenjutsu abriu a boca para dizer alguma coisa, mas felizmente não teve a oportunidade.

— Duas pessoas serão sequestradas pela Shi no Hana e levadas a leilão, então atacaremos de dentro para fora. — Rin respondeu a pergunta de Tsuyu, mas deu continuidade assim que terminou de coçar seu cabelo. — Mantenha as ordens para os esquadrões, não mude em nada, desta maneira não criaremos suspeitas dentro da Shi no Hana, mas deixe o esquadrão de Kugutsu alertado para eventuais fugas. —

— Isso são os 12% de um plano? — Musashi perguntou e levantou as sobrancelhas antes de assobiar.

— Desculpe… eu poderia pensar em algo melhor do que isso, mas estou sem tempo. — Rin disse e coçou uma das bochechas levemente coradas, sentindo-se envergonhado por dar aquela ideia, mas assim mesmo continuou. — Eu e Tsuyu seremos levados para dentro da gangue, então lutaremos com… —

— Eu? — Tsuyu perguntou.

— Você é líder de uma gangue inimiga, mas é claro que você tem que participar dessa queda. — Rin disse, mas deu continuidade assim que piscou um dos olhos. — Não está com medo de ficar no coração da gangue inimiga, né? —

— Não mesmo… — Tsuyu disse.

— Ótimo, então você vai participar. — Rin disse, mas deu continuidade assim que suspirou. — ...então lutaremos com aquelas pessoas que, imagino eu, não esperam por algo desse tipo acontecendo. Bom, ninguém espera que duas mulheres bonitas sejam dois homens prontos para uma briga. Ashram será a responsabilidade de quem encontrá-lo primeiro, mas devemos evitar ao máximo sermos tocados por ele. —

— E como pretende que aconteça esse sequestro num único dia? — Tsuyu perguntou.

— O lado sul de Amegakure… — Musashi disse, assim chamando a atenção dos outros para si, por isso que deu continuidade. — ...há prostíbulos, além disso uma mulher comanda-os e se denomina Yokubō, mas ela não está em Amegakure a meses. —

— Não vou atrás de um prostíbulo. Nem mesmo de uma cafetina. — Rin disse. Ele não estava interessado em saber como o especialista em Kenjutsu tinha aquela informação. Ele deu continuidade assim que suspirou. — Iremos até a clínica, lá Uteki-san passa a notícia de duas garotas charmosas, então… —

— ...somos levados. — Tsuyu disse.

— Não é perigoso? — Doro perguntou.

— Já passamos das coisas perigosas e levemente estúpidas. — Rin disse, mas deu continuidade ao levar a mão direita ao cabelo e esfregá-lo para trás. — Assim que a Shi no Hana cair… —

— ...não nos veremos mais. — Doro disse e um sorriso gentil ocupou seus lábios enquanto seus olhos ficaram úmidos. — Essa é a nossa despedida? —

— Não chamo isso de despedida, mas... — Rin disse e mordeu seus lábios com um pouco de força antes de dar continuidade. — ...pretendo voltar para cá assim que cuidar do meu pai adotivo, além disso quero ajudar no nascimento dessa criança. E ainda tenho as responsabilidades com os membros da Rokujūshi, mas vamos resolver isso em nosso próximo encontro. —

— Quando partimos? — Tsuyu perguntou.

— Agora. — Rin respondeu.

O rosado depois olhou para Doro, por isso encurtou sua distância com ela e a abraçou calorosamente. O rosto dele acomodou-se no ombro da garota, a mesma coisa aconteceu com o rosto da garota que correspondeu ao abraço. 

— Peça para alguém levar minhas coisas para a entrada de Amegakure… — Rin sussurrou, então terminou o abraço e puxou da mesa um pedaço de papel e imediatamente um símbolo formado por letras surgiu no papel. — ...quando a batalha terminar, usarei o Hiraishin no Jutsu. —

O rosado levou suas mãos para as bochechas de Doro, acariciando-as e depois levando seus lábios a testa dela, beijando-a.

— Vou cuidar de seu namorado. — Rin disse.

— E quem cuidará de você? — Doro sussurrou no momento em que seus olhos ficaram úmidos.

Rin sorriu. "Essa é uma boa pergunta" o rosado pensou e afastou-se da garota que continuou olhando-o, seguindo para a saída da sala de reuniões e levando as mãos aos bolsos, então olhou para trás, ou seja, para Tsuyu que passava por Doro sem despedir-se dela, mas parou quando a mesma agarrou-lhe o braço e o puxou para perto de si, muito perto.

— O que aconteceu? — Tsuyu perguntou.

— Só… tome cuidado. — Doro disse, mas deu continuidade depois que mordeu os lábios com suavidade, porém sussurrando as próximas palavras. — Rakun está nervoso e apressado, não deixe que erros aconteçam. —

— Certo… — Tsuyu disse. Ele deu continuidade assim que se afastou de Doro e chegou perto do rosado. — ...em algumas horas tô de volta. E essa será uma boa história a ser contada para a criança. —

Doro estava para dizer alguma coisa, mas não teve a oportunidade. Isso porque Rin levou sua mão direita ao ombro esquerdo do moreno e, num piscar de olhos ou menos do que isso, os dois sumiram não apenas da sala de reunião, mas também da base da Mangetsu.

E os dois voltaram a aparecer, mas em outro lugar e distante da Mangetsu. Eles estavam num quarto branco que dispunha de apenas uma cama. E nessa cama encontrava-se Taiyo. O loiro somente olhou para os dois recém chegados em seu quarto e sorriu pelo canto dos lábios.

— O que estão fazendo aqui? — Taiyo perguntou, mas deu continuidade ao assumir um olhar mais sério. — Você me tornou um inválido, seu desgraçado! Você cortou as minhas asas! —

— Estamos na clínica? — Tsuyu sussurrou aquela pergunta para o rosado ao seu lado.

— É. Coloquei uma marca nele. Bem útil essa coisa, né? — Rin perguntou enquanto sussurrava também, mas olhou para a porta do quarto. — Vai na frente. Conte o meu plano para Uteki-san. Eu tenho que terminar uma conversa. —

— O que vocês estão conversando aí? — Taiyo perguntou.

— Não demore. — Tsuyu sussurrou, mas deu continuidade ao levantar uma das sobrancelhas. — Porque lá você disse que viria para cá somente para ajudá-la a dar a luz? A Mangetsu não acabará como foi o nosso acordo? —

— Quer falar disso na péssima companhia dele? — Rin sussurrou também, mas deu continuidade quando obteve um silêncio como resposta. — A Mangetsu só acaba quando você quiser, mas veja bem… sem ninguém no poder de Amegakure, há duas opções. A primeira é desordem por falta de alguém no comando, a segunda é outro idiota querendo controlar Amegakure a base do medo ou coisa pior, por isso você é a melhor opção. Você cresceu aqui, então sabe do que Amegakure precisa para melhorar. —

— Obrigado pela confiança… — Tsuyu disse.

O moreno então saiu do quarto. E o rosado suspirou e olhou novamente para a cama em que Taiyo ficaria pelo resto de sua vida. O rosado se aproximou e sentou-se num assento ao lado da cama e pôs os pés na cama enquanto cruzava os braços e depois olhava para o teto do quarto.

— Você é um porco. — Taiyo disse.

— Essa é a primeira vez que estou sentado ao lado de uma cama de hospital em que sinto vontade de matar a pessoa que está na cama… — Rin disse. Seus olhos passaram do esverdeado costumeiro para o vermelho com três tomoes em volta da pupila escura. — ...matei o traidor do Shiro. E vou matar o desgraçado do seu chefe. Então, tem alguma mensagem que gostaria que eu transmitisse para ele? —

— Você não matará Ashram-sama, ele matará você. E vai gargalhar enquanto pisa em seu corpo moribundo. — Taiyo disse.

— Você matou Kanako e minha Oba-san que gestava meu sobrinho… — Rin disse, mas deu continuidade ao concentrar seus olhos em Taiyo. — ...e tem várias outras mortes. Então, me diga. Você se arrepende de alguma coisa? —

— Só de não ter cortado sua garganta. — Taiyo disse.

Rin suspirou. Ele olhou para a mão que usou para matar Shiro, mas desviou sua atenção imediatamente e adotou um pouco mais de seriedade. Ele estava para dizer alguma coisa para Taiyo, mas a porta do quarto é aberta e assim o rosado olhou para alguém que não parecia ser médica ou enfermeira da clínica. A pessoa que chegou ao quarto era uma garota de cabelo escuro comprido — indo até os cotovelos — e com uma franja cobrindo-lhe a testa, de olhos amarelos, quase comparados a cor de ouro, com uma expressão bem agradável. Rin ficou em silêncio por alguns segundos.

— Ahn… pois não? — Rin perguntou.

— Sou eu… o Tsuyu, mas pode me chamar de… Atsui. — A morena disse, mas deu continuidade depois que ouviu um riso desagradável do rosado. — Que foi? —

— Não é nada… — Rin disse e coçou seu cabelo antes de fazer os selos do Henge no Jutsu e se transformar em Rina. 

Taiyo ficou em silêncio ao ver que o rosado se transformou numa garota. E tanto a morena quanto a rosada afastaram-se e seguiram para fora do quarto, assim deixando-o sozinho.

— O que Uteki-san disse? — Rina perguntou.

— Ele gargalhou do plano. — Atsui respondeu, mas deu continuidade assim que agitou seus ombros. — Mas chamou alguém para vir buscar duas garotas charmosas. —

— Certo… — Rina disse.

As duas continuaram caminhando por alguns minutos pela clínica, mas pararam no momento em que entraram num corredor e viram alguém que estava acompanhado de Uteki que se esforçou para não rir quando olhou para as duas garotas. Apesar do homem sério que era, aquele momento o levou ao limite de sua seriedade. E Rin percebeu isso, mas não deu a mínima. Ele se aproximou daquele estranho e inclinou a parte superior do corpo para frente ao mesmo tempo que colocava os braços nas costas com as mãos entrelaçadas, sorrindo para aquele que não conhecia.

— Já estava na hora de alguém vir nos buscar. Você é o babaca que vai nos acompanhar? — Rina perguntou, mas deu continuidade assim que aumentou o sorriso. — Você tem um cheiro agradável. Não é mesmo, Atsui? —

Rin, como Rina, tentaria bancar uma Tsundere. Afinal de contas as pessoas gostavam desse tipo de mulher, mas havia outro tipo que atraía bem os homens.

— Ah… si-sim… — Atsui disse e seu rosto corou um pouco e ela desviou imediatamente sua atenção. — ...mu-muito… pra-prazer… —

"Eu te odeio…" Tsuyu pensou. Ele tentaria bancar uma Deredere. Outro tipo que atraía os homens. E pareceu ter surtido efeito já que o desconhecido não desconfiou por um único momento, então aproximou-se de Rina e pôs uma das mãos nas costas dela.

— Seu cheiro é de porco. — Rina disse com um olhar sério, mas um sorriso gentil enquanto levava sua mão direita ao queixo do desconhecido e o empurrava para longe um pouco. — Vamos. —

— Que temperamento… com certeza será vendida por um preço alto. — O desconhecido sussurrou.

— "Alto"? Eu espero um valor exorbitante… — Rina disse e piscou seu olho direito para o desconhecido antes de acrescentar. — ...eu faço um bom estrago. —

— Ri-Rina! — Atsui disse enquanto gaguejava e se aproximava da rosada, mas olhava para o desconhecido que também a avaliou. — Não fale desse jeito… —

— Ah, por favor… — Rina disse e cruzou os braços abaixo dos seios antes de dar continuidade. Aquele era o momento decisivo. — …você age como quietinha, mas em Takigakure dava para ouvi-la trepando a quilômetros por horas. —

O desconhecido sorriu maliciosamente com a informação, informaria aquilo como um adicional no momento em que houvesse o leilão. Ele então pôs as mãos nos ombros das duas garotas e começou a puxá-las de encontro à saída da clínica. Sua mão era um pouco mais gentil em Rina, inclusive o mesmo deslizou sua mão pelas costas da rosada e apalpou-lhe a bunda enquanto continuavam caminhando.

— Gosta do que sente? — Rina perguntou maliciosamente enquanto olhava para ele com a mesma seriedade, dando continuidade antes que ele tivesse a chance de respondê-la. — Vou me lembrar de você. — 

[ ۝ ]

Quarenta minutos depois, Rin encontrava-se numa cela acompanhado de Tsuyu, ambos algemados e mantendo os disfarces de garotas. E não foi difícil para o rosado quebrar as algemas em seus pulsos e fazer a mesma coisa com Tsuyu, depois quebrar as grades da cela e se libertando, assim… a solta na Shi no Hana.

 


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