Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 92
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— Você tem ideia de por onde começamos? — Tsuyu, transformado em Asui, questionou assim que deixaram a cela, cruzou seus braços antes de dar continuidade. — Afinal… o plano é inteiramente seu. —

Rina parou de andar ao escutá-la, então olhou para a morena que optou pelo silêncio. Isso porque sentia confiança e seriedade nos olhos esverdeados da garota pouquíssimos centímetros maior do que ela, assim como a garota acabou sorrindo brevemente pelo canto dos lábios.

— Nenhuma ideia. — Rina respondeu, mas deu continuidade assim que cruzou os braços também. — Para ser franco… não sei nem onde estamos. Que tal sairmos daqui e perguntarmos para alguém em que andar estamos? —

— Você é um idiota. — Asui sussurrou e cobriu o rosto com a palma da mão direita, balançando sua cabeça de um lado a outro, mas continuou assim que removeu a mão do rosto e olhou para outras celas. — E o que fazemos com essas pessoas? —

Rina olhou em direção àquelas celas. O cômodo em que ficaram presos era um pouco escuro, por isso não enxergou inicialmente oito celas com seis ocupadas por duas pessoas que, assim como estavam a pouco tempo, foram algemadas. "O que acontece se libertarmos agora? Nem mesmo temos ideia de que andar estamos. Não tenho certeza se possuem experiência em combate…" a rosada pensou e então levou a mão direita ao cabelo, coçando-o um pouco e suspirando.

— Deixe-as… — Rina sussurrou, mas deu continuidade assim que afastou a mão do cabelo. — ...volte para buscá-las quando tudo isso acabar. Não tenho como saber o que farão se forem soltas, por isso deixe-as para trás por enquanto. —

— Mas… — Asui começou a dizer, mas foi interrompida.

— Eu também não quero fazer isso, mas tem que ser dessa forma. Pensaremos nelas enquanto lutamos, então nos distrairemos e alguma coisa de muito ruim pode acontecer conosco por causa dessa distração. Nessas celas… sabemos que não sairão e não serão machucadas, então… — Rina mordeu seus lábios por um momento e abriu e fechou suas mãos algumas vezes antes de dar continuidade. — ...sem distrações. —

Asui estava para dizer alguma coisa, provavelmente concordando com o comentário de Rina — por mais que odiasse deixar alguém para trás — mas não teve a oportunidade de falar. Isso porque ouviram uma voz masculina, então a rosada olhou na direção da única porta e se preparou para um confronto, mas ninguém entrou naquele estranho cômodo. Sua atenção se voltou para Asui quando a mesma pôs a mão direita em seu ombro e levava o braço esquerdo à frente do corpo com o punho fechado, exceto pelo indicador que apontava para uma televisão que mostrava um homem — apresentador — atrás de um palanque e a metros dele uma mulher algemada e de cabeça baixa. 

— O que é isso? — Rina perguntou.

— Eu só tinha escutado sobre, mas não imaginei que Ashram realmente faria algo do tipo… — Asui sussurrou e seu olhar tornou-se um pouco mais sério antes de dar continuidade. — ...é uma transmissão ao vivo para um canal local. —

— Hm… — Rina disse, então continuou assim que sorriu com um pouco de malícia e divertimento. — ...interessante, muito interessante. E isso acabou me dando uma ideia. —

— O que está pensando? — Asui perguntou.

E a morena não obteve uma resposta da rosada que confiante se aproximou da porta e tentou abri-la, mas não conseguiu. A porta de ferro estava trancada, assim teriam de aguardar por uma pessoa do outro lado para abri-la, mas essa espera não precisava acontecer se alguém estivesse acompanhada de alguém com força sobre humana quando bem entendesse. E esse era exatamente o caso de Asui que era acompanhada de Rina. A rosada fechou sua mão direita em punho com força e esticou o mesmo braço a frente do corpo, desta forma socou a porta que foi jogada para longe por causa do impacto, além disso havia-se nela a marca do punho da garota. A morena olhou para a rosada que por um momento observou a mão esquerda e a expressão tornou-se diferente, mas foi por um breve instante que isso aconteceu. Rina fechou seus olhos e suspirou antes de fechar sua mão esquerda em punho e abri-la em seguida, voltando sua atenção para a morena que olhava para ela.

— Que foi? — Rina perguntou.

— Quer falar sobre? — Asui perguntou.

— Não é porque usamos Henge no Jutsu, nos transformando em mulheres, que vamos conversar sobre nossos problemas agora. — Rina disse e usou a mão direita para coçar uma das bochechas coradas antes de dar continuidade. — Para isso, existem as namoradas. —

— Eu não vou discordar… — Asui sussurrou.

Ele também havia se envergonhado. Isso porque só transou com Doro porque a kunoichi de Sunagakure percebeu como o mesmo havia se estressado com a invasão do Coliseu, então as palavras de Rina eram das mais verdadeiras possíveis. Rin só havia se envergonhado em dizer aquilo porque pensou nele passeando com sua namorada por Konoha, consolando-o da mesma forma que fizera quando o mesmo sentiu-se para baixo com a morte dos amigos, até mesmo descansando sua cabeça nas coxas dela e a mesma acariciando seu cabelo o mesmo imaginou, por essa razão que sentiu-se envergonhado. Rina estava para dizer alguma coisa, mas sua atenção se voltou para o caminho livre no momento em que ouviram abafado uma voz masculina que parecia dar bronca em outra pessoa, então ouviram passos que desciam aparentemente alguns degraus. A rosada foi a primeira a perceber a pessoa que saia da escada e segurava uma arma de choque na mão direita, ativando-a no momento em que notou a falta da porta de ferro e a garota de cabelos róseos na entrada. O homem relativamente alto — um metro e oitenta centímetros — correu de encontro a garota que manteve-se imóvel e sem demonstrar medo.

Então… a garota de cabelos róseos curvou a parte superior do corpo, levando as mãos aos joelhos dobrados enquanto uma morena usava-a como apoio. Asui pôs as palmas de suas mãos nas costas da rosada, então jogou seu corpo para frente e acertou o abdômen do inimigo com um chute, desta forma fazendo-o inclinar o corpo para frente com uma óbvia falta de ar e soltando o aparelho de choque. Os olhos amarelos de Asui se tornam perolados, então a mesma atacou um ponto específico no corpo do adversário, desta forma apagando-o. Rina cruzou os braços e olhou para o desconhecido inconsciente, depois para Asui que sorria inocente e com as bochechas coradas. "Uma verdadeira DereDere…" a rosada pensou.

— Nada mal… — Rina disse.

— ...até quando manteremos o Henge no Jutsu? Já não estamos dentro da Shi no Hana? — Asui perguntou assim que seus olhos voltam ao amarelado costumeiro. 

— Tem razão. — Rina disse, mas deu continuidade assim que levou o indicador da mão direita para os lábios. — Aguente só mais um pouco. —

— O que você tem em mente? — Asui perguntou.

— Nada demais… — Rina disse e soltou um riso bem divertido antes de se agachar e pegar a arma de choque do homem caído. 

A rosada manteve a arma de choque em sua mão esquerda, então seguiu para a escada por onde o homem chegou até aquele andar. "Não há como descer mais, então estamos no último andar…" pensou enquanto sua expressão continuava calma, mas uma seriedade começou a se misturar a ela. Rina e Aqui subiram os degraus, desta forma chegando a outra porta que estava fechada e era igual à anterior.

— Vê se tem alguém atrás dela. — Rina sussurrou.

— O que? Porque? — Asui sussurrou.

— Pare de tantas perguntas e me obedeça! — Rina sussurrou com um pouco de raiva.

— Pare de fazer tanto mistério com as coisas, cretino! — Asui sussurrou com a mesma quantidade de raiva, dando continuidade assim que apontou para seu próprio rosto. — Eu sou o líder, então você tem que me obedecer! —

— Ah é? — Rina sussurrou com raiva e sorriu pelo canto dos lábios, nitidamente nervoso com a situação e algumas veias de seu rosto se acentuando. — Eu sou o responsável pelo plano. Sem ele, você estaria na base ainda propondo uma guerra civil. Meu plano é melhor, seu bostinha. —

— Você tá louco pra brigar comigo. — Asui sussurrou um pouco mais alto, sorrindo também pelo canto dos lábios e algumas veias do rosto também se acentuando. — Você fala tão bem do seu plano, mas só tem 12% dele. A minha ideia era melhor do que isso. —

Rina rangeu os dentes e então levou a mão direita para a gola da roupa de Asui, assim como a morena fez a mesma coisa com a rosada, assim mantendo os rostos próximos e com expressões desagradáveis com uma mão cada fechada em punho. Um estava tão concentrado no outro que sequer perceberam que a porta acabou sendo aberta por um homem com cavanhaque que havia ficado curioso com vozes do outro lado.

— Mas que… — O homem começou a dizer.

— CALA A BOCA! — As duas gritaram em uníssono.

Rina levou o braço esquerdo para o lado com o punho ainda fechado, desta forma acertando o desconhecido. E o impacto o jogou para longe, inconsciente. O desconhecido chocou-se com uma parede. A rosada entrou naquele espaço e reparou em algumas coisas. Haviam arquibancadas com mesas para muitas pessoas assistirem e participarem, além de um palco com um palanque que no momento era ocupado pelo apresentador que assustou-se com aquela violência. Rina olhou para o lado de forma discreta no momento que sentiu um toque em seu ombro, depois olhou para onde viu o indicador de Asui apontando, assim observando um televisor que mostrava as duas, não mais o palco em que uma mulher era vendida, mas elas. E não demorou para perceber as câmeras modernas. Rina sorriu e acenou enquanto caminhava para ao palco, levando os braços para suas costas e entrelaçando as mãos, aproximando-se solitária do apresentador.

— Me dê o microfone. Eu só preciso da atenção de Amegakure e das pessoas que estão nesse prédio por um minuto. — Rina disse.

— Eu não posso. — O apresentador disse.

— Eu não estou pedindo. — Rina disse e levantou uma das sobrancelhas enquanto sorria maliciosamente. — A cinco minutos derrubei uma porta de ferro com um soco Então, se não quer se machucar… me dê o microfone. —

— Quem são vocês? — O apresentador perguntou enquanto passava o microfone para a rosada.

— Eu já respondo isso. — Rina disse.

A rosada pegou o microfone. E depois empurrou o desconhecido para longe. E olhou para uma das câmeras que estava apontada nela, depois olhou para a televisão que a mostrava no palco e logo atrás dela uma mulher que em algum momento daquele dia teria o pior destino de sua vida. A rosada olhou para algumas pessoas acessando aquele lugar por um estúdio, por isso olhou para Asui e acenou com sua cabeça naquela direção e a morena facilmente entendeu o que deveria fazer, então retornou sua atenção para a câmera.

— Olá, Amegakure… — Rina disse e acenou com sua mão disponível para a câmera antes de dar continuidade. — ...isso com certeza não era esperado por vocês, mas outras coisas irão acontecer hoje que ninguém imaginava que aconteceria. E o que exatamente acontecerá? A liberdade de vocês. Hoje é o dia em que serão livres das correntes que Chinoike Ashram pôs em volta de seus pescoços… — A rosada percebia um aumento na audiência, por isso deu continuidade. — ...hoje é o dia de darmos um basta nas ações da Shi no Hana. E amanhã em diante serão dias especiais. Eu prometo a vocês que o terror acabará hoje. Eu prometo como… — A rosada fez um selo, desta forma cancelando o Henge no Jutsu e sorrindo amigavelmente para a câmera. — ...eu prometo como líder do esquadrão Rokujūshi, da Mangetsu. Que tudo termina hoje. Vocês poderão sentir esperança uma vez mais. Eu prometo que lutaremos com tudo para acabar com a Shi no Hana. Ou melhor, para acabar com você… — O rosado moveu o braço disponível à frente do corpo com o punho fechado, exceto pelo indicador que apontava para a câmera. E seu Sharingan voltou a ativar. — ...Chinoike Ashram. —

Asui se aproximou, assim ficando ao lado de Rin e pegando o microfone da mão dele.

— Sinto informar para aqueles que tentarem fugir, mas haverá uma surpresa do lado de fora para vocês. — Era o que Asui dizia de forma séria antes de cancelar o Jutsu, desta forma voltando a ser Tsuyu.

Os dois até iam afastar-se das câmeras para seguirem ao próximo andar, mas aquilo esperaria por um pouco mais. O motivo para isso foi porque algumas pessoas saíram do andar superior ao ouvirem a transmissão. Rin e Tsuyu observam três homens armados e prontos para derrubá-los, provavelmente matá-los pela ousadia, os dois voltam a se olhar e sorriem um para o outro. O rosado estendeu o braço direito com a palma aberta e o moreno estendeu o braço esquerdo com a palma aberta, assim houve um comprimento entre os dois. 

— Vamos lá! — Os dois disseram em uníssono.

[ ۝ ]

O moreno disparou primeiro. Aproximando-se de um homem que segurava um pé de cabra e o moveu como se tentasse acertá-lo, mas isso não aconteceu. Isso porque o moreno usou um Palma Gentil no cotovelo do estranho, desta forma a trajetória do golpe mudou e o mesmo acertou o companheiro ao lado. Por causa da habilidade do Byakugan, o moreno sabia quem estava correndo em suas costas, por isso agachou-se e permitiu que o rosado subisse nele e depois saltasse. Rin estava ainda com seu Sharingan ativado, nem mesmo pensaria em desativá-lo até que tudo aquilo terminasse. O moreno girou seu corpo e estendeu a perna direita, assim acertando no rosto a pessoa que estava com o pé de cabra, desta forma derrubando-a no chão. O primeiro e o segundo caíram em simultâneo, e Rin caiu agachado no chão um segundo depois e a frente do terceiro homem que empunhava uma espada. O mesmo tentou acertá-lo com um golpe de lâmina, mas seu corpo foi paralisado. Aquele era um Genjutsu básico que aprendera e aperfeiçoou com Fushin. E um instante depois o terceiro homem foi impulsionado para o teto assim que recebeu um soco do rosado em seu abdômen. 

A dupla não trocou uma única palavra, nem mesmo um olhar. Apenas subiram as escadas que levavam ao andar superior, mas ali mesmo entre os degraus já tinham de lidar com uma pessoa, no entanto foi relativamente fácil. O estranho não possuía o mínimo conhecimento de Taijutsu, mas assim mesmo tentou acertá-los com socos. "Até Kanako dava mais trabalho" pensou o rosado que abriu sua palma direita e assim segurou o soco do estranho musculoso, então dobrou o punho dele e deu-lhe uma rasteira, desta forma derrubando-o no chão e o desmaiando com um chute no rosto. E os dois seguiram para o próximo andar.

Lá haviam sete pessoas aguardando-os. E um deles carregava uma luva. "Uma ferramenta científica ninja" pensou o rosado que sorriu pelo canto dos lábios antes de olhar para o moreno que o acompanhava, então fazendo os selos do Boi, Cobra e Carneiro antes de respirar fundo.

— Kirigakure no Jutsu! — Rin disse, então um nevoeiro saiu de sua boca.

A visibilidade do andar tornou-se difícil para qualquer um, exceto para o moreno que enxergava tudo por conta de seu Byakugan. E o mesmo disparou em encontro a primeira pessoa daquelas sete, acertando-a com um Palma Gentil e jogando-o contra a parede. Isso alertou os outros seis, mas nenhum deles o enxergava, por isso tornava a brincadeira mais divertida para o moreno.

— Eu tô subindo! — Rin disse.

— Beleza! — Tsuyu disse.

Rin não ficaria ali. Ele sabia como acabaria, além disso a vantagem era toda de Tsuyu. O rosado seguiu para a escada e sentiu-se um pouco aliviado por não haver ninguém esperando nos degraus, por isso continuou até o próximo andar. E parando no momento em que chegou nele. E ali havia quatorze pessoas com provavelmente as primeiras armas que encontraram, algumas nem mesmo tinham equipamentos e provavelmente usariam os punhos. "Aqui é muito estreito para que usem Ninjutsu, por isso que eu tô na vantagem" o rosado pensou e disparou de encontro ao numeroso grupo, enxergando cada futuro movimento com seu Sharingan. Ele desviou do primeiro que tentou acerta-lo com o punho, mas logo ficou nas costas dele e levou suas mãos ao pescoço do mesmo, usando-o como apoio para suspender-se no ar e mover suas pernas para frente, desta forma acertando duas pessoas que se aproximaram com aparatos de choque. Essas mesmas duas pessoas caíram no chão, mas conseguiram se levantar alguns segundos depois por mais que houvesse marcas de pés em seus rostos. Ele novamente usou a mesma pessoa para saltar, desta forma afastando-se do agrupamento e mantendo-se agachado, mas depressa se levantou quando cinco pessoas se aproximaram com luvas elétricas. 

E essas pessoas achavam que tinham-no acertado quando pularam em cima dele, mas estavam enganadas. Isso porque o rosado estava novamente ao lado da pessoa que havia usado como apoio para chutar duas outras. Ele segurou o braço direito dessa mesma pessoa e o girou, soltando-o e jogando nas cinco que tentaram eletrocutá-lo, então fechou seu punho direito com força e o levou ao chão, desta forma causando uma rachadura que seguiu para aquele pequeno amontoado que ele formou, circundou-os, então caiu. Um pedaço do andar caiu, desta forma criando um acesso rápido que Tsuyu usou e olhou sério para o rosado. Um olhar de "quase fui esmagado" foi transmitido pelo moreno, mas Rin não fez questão de entender a mensagem daquele olhar. 

O rosado estava mais preocupado em lidar com as oito pessoas que sobraram daquele andar. Ele usou o mais próximo como alvo, aproximando-se mais dele e acertando-o com um soco no estômago, depois olhando para o segundo que veio pronto para acertá-lo com manoplas de ferro, mas Rin usou o primeiro para se proteger dos primeiros ataques. E então jogou a mesma pessoa contra aquele que usava manoplas, fazendo-o ocupar as mãos por um breve momento. E foi nesse momento em que o rosado atacou ao levar seu punho no rosto dele, desmaiando-o na hora. O rosado olhou para o terceiro que tentou se aproveitar da oportunidade e acertá-lo com um soco, mas não teve essa chance. O punho parou bem perto do rosto de Rin, isso porque o rosado usou a habilidade de Genjutsu de seu Sharingan para paralisar o desconhecido e os outros dois atrás dele. E os três caíram inconscientes. 

— O que você fez? — Tsuyu perguntou.

— Genjutsu para imobilizá-los. Primeiro foi com o corpo, depois apaguei o cérebro. — Rin respondeu, mas deu continuidade assim que coçou o cabelo. — É um pouco difícil de explicar, mas… —

— Eu não quero saber. — Tsuyu interrompeu e seguiu para a escada.

Os dois subiram os degraus sem qualquer tipo de problema. E quando chegam ao próximo andar observam a única pessoa que ali estava. Tsuyu estava para atacá-lo, mas Rin o segurou depois de reconhecer aquela pessoa das memórias de Taiyo. Aquele era Kori, membro do mesmo grupo de Death. O moreno olhou para o rosado que mantinha uma expressão séria, depois olhou para o solitário inimigo que mantinha as mãos nos bolsos da calça e sorrindo para ambos.

— Vá na frente. Eu já te alcanço… — Rin disse.

— Quem… — Tsuyu começou a dizer, mas foi interrompido.

— Vai de uma vez. — Rin disse.

O rosado não parou de observar o distante membro do clã Yuki. Ele não conhecia suas habilidades, por isso deveria ter precaução. Tsuyu ficou em silêncio por alguns segundos, mas obedeceu, por isso afastou-se do rosado e correu de encontro a escada. Kori deu um passo adiante, nenhum pouco preocupado quando o moreno começou a subir os degraus. O rosado levou a palma da mão ao chão, então duas grossas paredes de terra surgem. Uma para bloquear o caminho ao andar superior e outra para o inferior. O rosado mordeu os lábios por um momento enquanto voltava a se levantar e prestava um pouco mais de atenção no adversário que parecia tranquilo. "Além do Kekkei Genkai de natureza avançada, ele tem aquele bastão de madeira, ou seja, não precisa me atacar com Ninjutsu e nem estar perto de mim para me acertar" o rosado pensou.

— Você é o líder. Então, se eu acabar com você… — Rin começou a dizer, mas foi interrompido. 

— Não há um líder. Há respeito mútuo entre nós… — Kori disse, mas continuou assim que passou o bastão de sua mão direita para a esquerda. — ...e não acabará com meus planos, se é nisso que está pensando. Heh… nem mesmo comigo. —

— Bom… — Rin disse e levou o punho direito para a palma esquerda antes de dar continuidade. — ...não custa nada tentar. —

O rosado deu um passo adiante, mas logo teve de recuar. Isso porque estalagmites de gelo — Hissatsu Hyōsō — surgiram e seguiram em linha reta até ele. O rosado pulou e concentrou chakra em seus pés, desta forma se mantendo no teto enquanto as estalagmites só param quando acertam a parede atrás dele. "Um ataque mortal já no começo?" o rosado pensou e olhou para Kori que habilmente saltou entre as estalagmites, aproximando-se com um olhar calmo e acertando-o com um golpe do bastão do lado esquerdo do rosto, desta forma jogando-o no chão, mas longe das estalagmites. Rin levou a palma esquerda ao chão.

— Doton: Doryūheki! — Ele disse.

E nesse momento uma parede de terra surgiu e se elevou para acertar e provavelmente esmagar o adversário, mas Kori só sorriu pelo canto dos lábios e jogou o bastão no rosado que desviou. E depois tomou distância do obstáculo de terra que tinha outra função. Kori se aproximou do bastão para pegá-lo, mas Rin se adiantou e foi até ele. O rosado levou o punho direito de encontro ao rosto do azulado, mas o golpe foi desviado pelo movimento do bastão que se dividiu em dois — e não pareceu ter se quebrado. Ou seja, agora Kori possuía duas armas em vez de uma, ou sempre possuía duas. "Não deixe que ele use ninjutsu…" o rosado pensou enquanto usava seu punho esquerdo para um soco, mas o mesmo também foi bloqueado. Então o rosado agarrou os pulsos do azulado, afastando seus braços e criando uma abertura.

— Você não pode atacar também… — Kori sussurrou.

— SHANNARO! — Rin gritou assim que inclinou seu corpo para trás e depois para frente.

E ele acertou uma cabeçada no adversário, soltando seus pulsos assim que o viu com um pouco de confusão, ou seja, atordoado. E aquilo era o suficiente para criar uma brecha para que o rosado atacasse. Ele acertou Kori com um soco de direita, depois um de esquerda, depois outro de direita. Os socos eram rápidos, direcionados ao rosto dele. E o rosado levou seu punho esquerdo para um quarto ataque, mas não conseguiu. Isso porque Kori girou e desviou habilmente do último soco, então levou o braço direito com o pedaço de bastão ao rosto do rosado, acertando-o de raspão já que Rin conseguiu desviar por centímetros graças ao Sharingan, depois o rosado afastou o adversário chutando-o. "Eu não posso usar Katon, vou acabar queimando o oxigênio daqui. Então, dependo apenas de Doton e Raiton. Não tenho experiência com Suiton para criar Jutsus sem um pingo de água, nem mesmo conheço Jutsus de Fuuton suficientes. E conheço apenas dois Jutsus de Raiton…" o rosado pensou e tomou mais distância do adversário.

— Hyōken no Jutsu. — Kori disse.

E por sorte o rosado percebeu antes de ser atingido. O mesmo notou espadas de gelo indo na sua direção depois de serem formadas do próprio nada. Ele moveu o rosto para o lado direito por quinze centímetros, desta forma desviando de uma que provavelmente o acertaria de forma mortal e a lâmina gélida cravou-se na parede atrás dele. O rosado engoliu em seco e abaixou sua cabeça logo que desviou da primeira espada, desta forma evitando a segunda que arrancou alguns fios de seu cabelo. Rin girou seu corpo para o lado direito, assim desviando de outras duas que tentaram acertá-lo. "Os ataques são rápidos, mas dá para prever com o Sharingan" o rosado pensou e se levantou depois de evitar mais uma espada de gelo. Ele mordeu os lábios ao reparar que o adversário preparou-se para outra saraivada daquelas espadas gélidas. "Ele está mesmo querendo me matar" o rosado pensou ao contar aproximadamente quinze daquelas espadas, sorrindo pelo canto dos lábios.

— Boa sorte tentando desviar. — Kori disse.

E as espadas em simultâneo foram numa direção específica. O rosado concentrou chakra em seu corpo, desta forma preparando-se para regenerar-se antecedendo os danos que receberia, mas obviamente que não ficou parado. Ele avançou de encontro às espadas gélidas, então desviou de uma ou duas enquanto recebia um corte em alguma parte aleatória de seu corpo, mas o ferimento rapidamente desaparecia. Enquanto desviava das espadas, aproveitava para se aproximar de Kori que continuou usando o mesmo Jutsu, e o rosado continuou desviando e se aproximando enquanto alguns cortes surgiam em seu corpo e na roupa. Ele estava muito perto de Kori e já mantinha o punho fechado para acertá-lo com um soco, mas viu quando o mesmo sorriu e então estalagmites de gelo surgiram. O rosado acabaria empalado por aquelas coisas se não tivesse desaparecido da frente do ataque num piscar de olhos, então aparecendo no teto onde a algum tempo ficou. O rosado ofegou enquanto continuava olhando para o azulado que cruzava os braços.

"O que é aquilo?" o rosado pensou ao reparar na cabeça de Kori, ou melhor, na testa dele. Lá havia-se uma rachadura que espalhou-se pela metade de seu rosto, mas era tão fina que facilmente seria confundida com um fio de cabelo desalinhado. O rosado retornou ao chão, mantendo-se agachado por alguns segundos, mas aproveitando para olhar aquela rachadura e levantou uma das sobrancelhas. Ele pôs as palmas de suas mãos no chão.

— Doton: Doryū Taiga. — Rin disse, mas deu continuidade assim que o chão ao seu lado tornou-se lama. — Doton: Doryūdan. — 

"Katon nem pensar. Só Doton e Raiton" o rosado pensou enquanto toda aquela lama tomava a forma de uma cabeça dragônica que abriu a boca e começou a disparar projéteis de encontro ao adversário que enfrentou-os inicialmente com o Hyōken no Jutsu, ou seja, projéteis de lama contra espadas de gelo. Rin sorriu pelo canto dos lábios quando as espadas cessam e então os disparos saindo da boca lamacenta do dragão começaram a atingir Kori, pelo menos era isso que o rosado achava já que as colisões de impacto anterior tinham levantado muita fumaça. Por isso, quando a mesma cessou junto aos disparos, o rosado sentiu-se incomodado por causa de um domo de gelo parcialmente estilhaçado em volta de Kori.

— Você já percebeu, né? — Kori perguntou e levou a mão direita ao rosto, ou melhor, para aquela rachadura fina. — Sua cabeçada. — 

— Você… — Rin começou a dizer, mas foi interrompido.

— Sou um Hyouton: Kage Bunshin no Jutsu. — Kori respondeu, mas deu continuidade depois de um sorriso provocativo. — Mas ainda vou durar muito tempo. —

"Ele já deve estar longe" o rosado pensou e tentou imaginar onde o Kori original estaria naquele momento. A cabeça lamacenta dragônica se desfez e o rosado manteve-se observando o azulado antes de suspirar e seu corpo ser coberto por eletricidade, além de seu cabelo se arrepiar um pouco. Ele acabara de ativar o Raiton: Hageshi Senkō. "Velocidade = Força. Eu só preciso de um soco para acabar com isso e prosseguir" o rosado pensou e fechou sua mão direita em punho. Ele olhou para Kori que preparou novamente mais espadas de gelo que foram em sua direção, mas o rosado daquela vez conseguiu evitá-las com o recente aumento de sua velocidade, nenhuma atingindo-o. Ele saltou em determinado momento e girou seu corpo enquanto se aproximava de Kori, então levou sua perna direita para frente no momento certo, desta forma acertando um chute de cima para baixo na cabeça do azulado que agachou quase por inteiro seu corpo depois de receber aquele último ataque. 

O golpe foi certeiro já que o corpo do adversário estava coberto de rachaduras que se iniciaram em sua cabeça e se espalharam por todo seu corpo, não levando nem seis segundos e o corpo se estilhaçou em incontáveis pedaços, como se não passasse de gelo quebrado. O rosado suspirou e a eletricidade desapareceu de seu corpo, então o mesmo se aproximou do obstáculo de terra que criou na escada que dava acesso ao primeiro andar e deu um único soco, dessa forma criando uma abertura. 

E foi ela que o rosado usou para subir. Ele chegou rapidamente ao andar superior e observou algumas pessoas caídas e com algumas armas próximas de seus corpos. Aquelas pessoas combateram Tsuyu e perderam, provavelmente venceriam se o espaço fosse bem maior do que aqueles andares, como por exemplo a rua, mas felizmente isso não aconteceu. O rosado seguiu para o próximo andar e olhou para uma pessoa que já havia se colocado de pé e preparando-se para enfrentá-lo, mas Rin estava obviamente sem tempo. Ele só correu até aquela pessoa e pulou, girou seu corpo no ar e o acertou com um chute no canto esquerdo do rosto, desta forma derrubando-o, novamente inconsciente. 

Ele parou por um segundo ao sentir um cheiro ligeiramente familiar, algo que não sentia nos andares inferiores. O cheiro era de ferro, um forte odor dessa substância. Ele abriu sua boca, assim respirando por ela e seguindo ao próximo andar que encontrava-se igual aos dois inferiores.

Ele só parou depois de subir por mais três andares. Algumas pessoas estavam machucadas enquanto outras estavam de pé e lidando com Tsuyu que estava um pouco cansado depois de agir completamente sozinho. O rosado disparou de encontro ao moreno, ou melhor, de encontro a pessoa que havia tentado acertá-lo com um soco e que o líder da Mangetsu defendeu-se com os antebraços, o desconhecido ia usar o outro punho se Rin não tivesse aparecido e acertado uma voadora em seu rosto, desta forma jogando-o violentamente contra a parede que se rachou. Rin manteve-se agachado por alguns segundos e olhou para as pessoas que sobraram. O rosado disparou de encontro a pessoa do lado esquerdo e acertou-lhe com um soco na barriga, depois girou seu corpo e acertou uma cotovelada na outra pessoa que curvou seu corpo o suficiente para o braço esquerdo — da cotovelada — seguir para cima com o punho fechado, desta maneira acertando o queixo do estranho com um soco e derrubando-o. Não havia mais ninguém de pé naquele andar, exceto por Rin e Tsuyu.

— Você demorou. Tava conversando sobre o relacionamento? — Tsuyu perguntou.

— Cadê a escada? — Rin perguntou e ignorou completamente a pergunta do moreno. 

— Não tem. Só tem um elevador… — Tsuyu disse e passou o antebraço por seu rosto para secar um pouco do suor.

— Tem um elevador? E porque não me disse antes? Tanto problema seria evitado… — Rin disse.

— Acha mesmo que eu sabia que aqui tinha um elevador? — Tsuyu perguntou e levou a mão direita ao rosto e balançou a cabeça de um lado a outro. 

— Ah, cara… — Rin disse e coçou seu cabelo antes de dar continuidade. — ...seria bem mais rápido se tivéssemos usado ele no começo. —

Rin olhou para a escada que levava ao andar inferior, então pôs a palma direita no chão depois de concluir alguns selos. E em seguida uma parede de terra surgiu e cobriu a escadaria. "Assim ninguém vai tentar nos seguir…" pensou o rosado que voltou a se levantar e seguiu de encontro ao elevador e abriu suas portas, entrou e olhou para Tsuyu que ficou ao seu lado e as portas metálicas se fecham. E o elevador começa a subir.

— Você apertou alguma coisa? — Tsuyu perguntou.

— Nem… — Rin disse. 

— Tem certeza que você não apertou nada? Como essa coisa tá subindo, desgraçado? — Tsuyu perguntou.

— Você tá louco pra brigar comigo, né? Isso é porque tô indo embora e vai sentir saudade? — Rin disse com um tom provocativo e levando o dedo indicador para perto de um botão. — Esse é o botão de emergência. Podemos cair no soco aqui por uns cinco ou dez minutos, mas eu vou vencer porque sou melhor do que você. —

— Eu tô louco pra ver você tentar… — Tsuyu disse, mas deu continuidade após rir de maneira provocativa. — ...você me vencer? Eu acho que não. Isso não ia acontecer no Coliseu, nem mesmo aqui a história seria diferente. —

Rin semicerrou seus olhos primeiro. E as portas metálicas se abrem no próximo andar com alguns homens bem armados e que são surpreendidos por Tsuyu que foi jogado de dentro do elevador pelo único aliado. O moreno agachou-se enquanto deslizava pelo chão e olhava para dentro do elevador, ou melhor, para o rosado que acabara de sair e aproximou-se em alta velocidade dele. Rin tentou acertar o moreno com seu punho direito, mas Tsuyu se defendeu ao pôr o braço esquerdo na frente. O moreno aproveitou para segurar os braços do rosado, então jogou seu corpo para trás e Rin foi junto, assim sendo jogado para trás. Os dois pareciam ignorar momentaneamente os homens que olhavam para aquela briga e não entendiam o porquê brigavam, mas tentaram aproveitar a chance para atacá-los. Um daqueles homens, com um taco de ferro, se aproximou do rosado e tentou golpeá-lo, mas Rin desviou do ataque e ainda acertou o rosto do mesmo com dois socos, depois girou seu corpo e acertou o estranho com um chute que o afastou. 

— Eu não tenho chance contra você? — Rin disse enquanto olhava para o moreno e lambeu seus lábios. — Ah, eu tenho sim… e vou adorar esfregar essa sua cara no chão. —

— Vem. Pode tentar se quiser. — Tsuyu disse.

"Desgraçado" o rosado pensou e avançou de encontro ao moreno. Ele tentou um soco com seu punho direito, mas o golpe foi evitado quando Tsuyu mudou a trajetória usando um Palma Gentil, então ele experimentou com o punho esquerdo e a mesma coisa aconteceu. Rin sorriu pelo canto dos lábios e saltou, levando suas mãos aos ombros do moreno e passando por cima dele, mas depois empurrando-o para trás com um chute em suas costas. O ataque foi o suficiente para aproximar Tsuyu de algumas das pessoas que assistiam ao confronto, e essas mesmas pessoas imaginaram que teriam chance contra ele, por isso tentaram atacá-lo.

— Seus bostas. — Tsuyu disse. 

Ele acertou as cinco pessoas que tentaram atacá-lo, acertando-as com os dedos indicador e médio num ponto específico de suas barrigas. E imediatamente caíram inconsciente. E então ele se agachou, desta forma evitando uma voadora do rosado que tentou pegá-lo de surpresa, mas obviamente não deu certo por causa da habilidade principal do Byakugan. Quando a voadora fracassou, Rin estava no chão, mas logo disparou de encontro ao moreno e tentou acertá-lo com uma saraivada de socos, mas todos foram bem defendidos pelo moreno que sorriu ligeiramente orgulhoso. E então o moreno afastou o rosado após acertá-lo com um Palma Gentil, assim jogando-o para perto de outras pessoas. 

— Peguem ele! — Um homem disse.

— Genjutsu: Sharingan. — Rin disse.

Seis pessoas tentaram atacar o rosado. E essas mesmas pessoas caíram inconsciente sem que o rosado movesse um único músculo. Ele voltou sua atenção para frente e depois moveu seu corpo um pouco, assim evitando um Palma Gentil do moreno que seria em seu rosto e que provavelmente o machucaria demais. O rosado sorriu e fechou seu punho direito com bastante força, então o levou ao rosto de Tsuyu e o acertou, desta forma jogando-o para perto de algumas pessoas que sabiamente não tentaram atacá-lo. Rin voltou a se aproximar de Tsuyu e tentou socá-lo, mas seu punho direito acabou sendo bloqueado, ele então tentou com o esquerdo, mas a mesma coisa aconteceu. O rosado inclinou seu corpo para trás e depois o jogou para frente, desta forma acertando uma cabeçada no moreno, assim deixando-o desnorteado e afastando-o um pouco. O rosado se aproximou para um soco com o punho direito, mas o moreno preparou-se para bloqueá-lo com a palma esquerda e também disposto a usar um Palma Inferior em Rin quando bloqueasse o ataque, mas o garoto desapareceu da sua frente. E reapareceu atrás dele com um sorriso divertido e o acertou com aquele soco em suas costas, desta forma afastando-o por conta do impacto.

— Eu odeio o Hiraishin… — Tsuyu disse, mas deu continuidade assim que levou a mão direita ao cabelo e o esfregou para trás. — ...quando me marcou? —

— Quando coloquei a mão em seu ombro e pedi para você continuar. — Rin respondeu e levou a mão esquerda para o cabelo e o esfregou para trás também antes de dar continuidade. — Ainda nem comecei a te machucar direito, mas… podemos deixar isso para outra oportunidade. —

— Está desistindo tão cedo? — Tsuyu disse com malícia. 

Rin ignorou a provocação, assim como também ignorou os inimigos restantes que assistiam-os conversarem depois de uma pequena briga entre eles. O rosado se aproximou do elevador e apertou o botão para que as portas fossem abertas, então olhou para o moreno que ficou ao seu lado enquanto esperava. Os dois mantiveram-se em silêncio enquanto esperavam de braços cruzados com oito inimigos observando-os e cogitando se atacavam ou não a dupla, mas no final optaram por continuarem conscientes. O moreno entrou primeiro no elevador e depois apertou o botão para que as portas metálicas se fechassem quando o rosado adentrou. E o elevador começou a subir por alguns andares, sem parar desta vez. O elevador parou depois de alguns andares e as portas se abriram e os dois observam o cômodo espaçoso que se encontravam, mas também olham para a única figura no que parecia ser uma abertura para vislumbrar Amegakure. A figura solitária de costas para eles moveu seu rosto um pouco, desta forma olhando-os e sorrindo pelo canto dos lábios. Aquele era Chinoike Ashram que empunhava sua espada curta e mantinha seu Ketsuryugan ativado, mas não havia ninguém — exceto os dois recém chegados — para que ele pudesse explodir. Rin percebeu que o cheiro de ferro tornava-se bem mais forte naquele andar.

— Olá, garotos. — Ashram disse com gentileza.


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