Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 71
S04Ch12;




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— Isso foi muito divertido. — Foram as palavras de Kanako Urai. 

A mulher encontrava-se numa ala médica, bandagens envolviam a maior parte de seu musculoso corpo. Para sua felicidade um ninja médico desfez o rompimento dos tendões de seus ombros, por essa razão que a mulher levantou energicamente os braços com os punhos fechados, mas depois os baixou. Ela estava acompanhada por Tsuko que assentava numa cadeira almofadada e folheava com desinteresse uma revista, sem dúvida alguma que a ruiva não tinha vontade de estar ali naquele momento. Kanako abriu e fechou seus punhos algumas vezes, concentrando sua atenção na mulher que lambeu o indicador da mão esquerda e virou a página, suspirou e levantou seus olhos rubros para a mulher na cama.

— Você é uma idiota. — Tsuko comentou ríspida, semicerrou os olhos e os retornou para a página da revista. — Poderia ter se rendido no momento que seu braço direito foi inutilizado, mas continuou. Deveria agradecer aquele garoto pela bondade do dano ser reversível. —

— Cale a boca. Você não é capaz de a emoção de uma luta. O sangue esquentando com o desenvolvimento do combate… — Kanako começou a dizer, porém foi interrompida pela ruiva que folheou outra página.

— …"o choque de punhos que transmite suas emoções ao adversário." — Tsuko sussurrou, no entanto alto o suficiente para que a mulher de cama escutasse. Ela deu continuidade. — Já entendemos. A muito tempo que entendemos, Kanako. —

— Credo, o que aconteceu? — Kanako perguntou. Ela levantou as sobrancelhas não escondendo a surpresa pela reação da outra, porém as baixou com uma expressão mais séria. — Aliás, porque está aqui comigo? Isso é algo que ainda não entendi muito bem. —

Kanako estava certa em perguntar. Afinal, acordou depois de um descanso mais do que merecido e a ruiva já estava por alí, porém não lhe disse uma única palavra até aquele momento. 

— Não é sempre que um Shutsuen-sha precisa de repouso… — Tsuko explicou, mas deu continuidade depois de levar a mão direita ao cabelo, coçando-o. — ...Tsuyu-sama achou que alguma coisa poderia lhe acontecer, por isso sugeriu que eu ficasse por aqui. —

— Ele achou que alguém tentaria me machucar? Justo eu? — Kanako perguntou e levantou suas sobrancelhas, mas deu continuidade depois de olhar para a única janela do cômodo. — Está começando? —

Não precisava ser um gênio para saber ao que a especialista em Taijutsu referia-se. Era o evento da gangue Mangetsu no segundo dia, por essa razão os gritos animados seriam ouvidos caso elas buscassem um pouco de concentração.

— Não temos notícias dos passos da Shi no Hana desde a última aparição de Taiyo, então cuidado nunca é demais. — Tsuko contou, mas deu continuidade depois de mover sua cabeça e manter seus olhos rubros na janela. — Faltam alguns minutos ainda. Então, acho que Tsuyu-sama está aquecendo a platéia para o que acontecerá. —

— Sem notícias? — Kanako perguntou. Seu olhar tornou-se um pouco mais sério, mas havia uma leve preocupação neles. — A quanto tempo não há uma explosão? —

— Nenhuma notícia. Até mesmo as explosões cessaram. Ainda não avisei Tsuyu-sama para não preocupá-lo, mas tenho minhas teorias… — Tsuko sussurrou, fechando de vez a revista, porém deixando-a na sua coxa esquerda. — ...você sabe as três coisas que todo sábio deve temer? —

— "O mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil." — Kanako contou. Um sorriso divertido surgiu pelo canto esquerdo de seus lábios por mais que percebesse que o assunto estivesse mudando de rumo.

— Imagine que estamos num barco com a maré completamente calma, porém no horizonte há nuvens escuras. E os ventos começam a mudar. É isso que estou sentindo, Kanako. — Tsuko murmurou, diferente de sua colega seu olhar era bem preocupante, misturando-se perfeitamente com sua seriedade.

— Eu não conhecia esse seu lado, Tsuko. — Kanako brincou, mas era verdade. Por muito tempo esteve com a ruiva, entretanto nunca a ouviu falar daquela maneira. — Não importa o que aconteça, estaremos prontos. Muita coisa já aconteceu na história de Amegakure. Desde Hanzo até Pain. Então, um confronto entre duas gangues seria só mais um registro. —

— Você pode ter razão. — Tsuko murmurou.

Ninguém da Mangetsu — exceto por Tsuyu — nasceu em Amegakure, mas conheciam a trágica história dela. Todos os principais da gangue se consideravam perdidos, sem um rumo certo para suas vidas, mas uma pessoa os conectou e formou tais laços. Tsuko cruzou os braços abaixo dos seios, um sorriso lateral tomou seus lábios, um brilho de divertimento tomando seus olhos castanhos.

— Então, vai me contar de onde tirou as sábias palavras sobre o mar? — Kanako perguntou.

— O pai desta criança. Ele me contou sobre isso alguns dias antes da emboscada. Acho que estava acostumado com o mar já que veio de Kirigakure. — Tsuko respondeu e levou sua mão direita para a barriga, acariciando a região e dando continuidade. — Ele costumava viajar pelas águas deste mundo. —

Kanako não disse uma única palavra. Bom, até que tentou, mas os gritos de empolgação da arena se fizeram superior a qualquer coisa. Por isso que as duas souberam que o show estava prestes a começar. A especialista deitou-se na cama, levando as mãos para trás da cabeça e suspirou.

— Cara, essas pessoas estão lascadas… — Kanako murmurou. Ela conhecia o suficiente de Musashi, por isso sabia que ele não se controlaria. 

[ ۝ ]

As celas estavam abertas. E a atenção dos participantes estava no garoto de cabelos róseos que assobiou. Rin estava perto da saída — e entrada da arena — e mantinha seu Sharingan ativado, as mãos nos bolsos da bermuda e mexendo em alguma coisa que havia guardado. Do seu lado direito estava Ontake que ficará de braços cruzados. O rosado fechou por um momento seus olhos, concentrando-se o suficiente para visualizar duas reservas de Chakra que eram preenchidas vagarosamente, futuramente aquilo teria uma finalidade. Ele abriu seus olhos, suspirou.

— Tenho uma estratégia para vencermos esse próximo cara. — O rosado enfim começou a falar. Ele pôs a mão direita em seu cabelo, coçando-o antes de continuar. — Acredito que estamos com as cinco naturezas de chakra ao termos cento e quarenta e oito sobreviventes. —

— Quem transformou você em líder? — Uma pergunta na multidão, por isso não souberam de quem foi a pergunta, mas obviamente vinha de um homem.

— Só porque tem o Sharingan acha que vai nos liderar? — Outro homem na multidão, porém esse deu continuidade. — Só porque deu um show ontem, não quer dizer que vai mandar na gente. —

— Na verdade são cento e quarenta. Oito foram mortos na madrugada. — Uma mulher corrigiu o rosado. Essa também estava na multidão, por isso não dava para identificá-la.

"As três regras que Sakura-sama me ensinou. Lembre-se delas…" pensou, suspirando em seguida e balançando sua cabeça de um lado a outro. Se dois ou mais não queriam ouvi-lo, de nada adiantaria tentar convencê-los, além disso acreditava que tais opiniões iam se espalhar. "Vou tentar ficar no suporte" pensou, convencido disso e olhando para Ontake que movia sua cabeça para o lado, desta forma o olhando também. Os dois conseguiram pensar em algumas estratégias antes do primeiro dia, porém não conseguiram a oportunidade de usá-las. 

— Certo, vamos às cegas para o próximo confronto. — O rosado murmurou e andou para o lado direito, baixando sua cabeça e suspirou preguiçosamente. — Só digo uma coisa para vocês… —

As portas de acesso à arena foram abertas. Aquele era o sinal de que saíssem para que o evento começasse. As pessoas passaram ao lado de Rin e Ontake, porém alguns pararam tomados pela curiosidade e esperaram por alguma coisa que devia ser dita pelo garoto de cabelos rosados. Quando Rin percebeu que era a atenção de algumas pessoas, sorriu e agitou os ombros.

— ...estarei no suporte, curando-os. — Ele concluiu seu comentário anterior. Um sorriso divertido escapou de seus lábios, um breve desafio tomou seus olhos. — Em troca, quero que ataquem com força total. —

"Aposto que vou diminuir o número de vítimas se ficar no suporte" o rosado pensou, sentindo-se um pouco mais animado por acreditar naquilo. Ele começou a andar para a saída, misturando-se na pequena multidão e removendo as mãos dos bolsos, levantando os braços e espreguiçando e dando o último passo que o levou para a arena. Ele não se importou em ouvir os gritos da plateia animada. Provavelmente, esperavam por algo semelhante ao dia anterior. 

Enquanto palmas e pisadas tornaram-se audíveis como no primeiro dia, os participantes e a plateia notam o aparecimento do próximo escolhido para o segundo dia. Era Musashi que segurava um machado em cada uma de suas mãos, porém a lâmina era arrastada pelo chão, desta forma criando um sutil rastro. O especialista em Kenjutsu parou a uma boa distância, levantou os braços e apoiou os machados nos ombros, moveu lentamente seus olhos sérios para os participantes, buscando o rosado em particular, lembrando-se da promessa de que o mataria naquele dia, entretanto o mesmo parecia se esconder bem entre as cento e quarenta pessoas restantes. "Vamos brincar de esconder" o especialista em Kenjutsu pensou, alargando um sorriso malicioso.

O rosado lembrava-se da promessa feita no dia anterior, por isso usava o capuz de sua camisa para esconder parcialmente seu rosto, desta forma cobrindo seu cabelo. "As chances dele vir atrás de mim são altas…" pensou, fechando suas mãos em punhos enquanto caminhava para o fim daquele amontoado de gente. As palmas, as pisadas, o ânimo da platéia de audível e sentido ainda, por isso percebeu alguns participantes ligeiramente animados. "Ainda bem que o gasto de Chakra do Sharingan é mínimo. Vou precisar demais das habilidades que ele me oferece" o rosado pensou, semicerrando os olhos por um momento, concentrando-se nos participantes que pareciam apreensivos. "Faz sentido estarem cautelosos. O adversário da vez usa Kenjutsu, então uma aproximação não seria adequada. Ataquem a distância, dará certo. Eu tenho certeza disso. Podemos vencê-lo…" o rosado pensou, sentindo o suor escorrer lentamente por seu rosto.

As pisadas e palmas continuaram. E Musashi levantou o braço direito, segurando o cabo do machado. Aparentemente, queria mostrar alguma coisa para todas aquelas pessoas. Em questão de poucos segundos a lâmina do machado foi infundida com Chakra, tornando-a mais letal. Aquela era uma conhecida habilidade do País do Ferro para tornar suas armas mais letais. Então, Musashi abaixou seu braço direito, alargou um sorriso malicioso ou cruel, girou seu corpo em 360° e lançou o machado da mão esquerda. 

"Ele vai atacar a longa distância? Que idiota. Podemos quebrar esse machado e aí lutará com a gente só com um. Ótimo, nossa vantagem só…" o rosado parou de pensar. Ele olhou para os participantes da frente que recuaram por mais que pudessem usar Ninjutsu para bloquear — um Doton, Suiton ou até mesmo Katon. O machado parou de viajar quando sua lâmina acertou o chão, ou seja, nenhum dos participantes foi atingido. O rosado não entendeu o porquê da maioria dos participantes estarem com medo, mas sua resposta foi logo sanada.

Musashi desapareceu. O corpo inteiro dele com suas roupas e o segundo machado na mão direita. Tudo desapareceu. No instante que houve a repetição das palmas. Porém, ressurgiu ao lado do machado que lançou a poucos segundos. Quando reapareceu já começou girando seu corpo em 360° novamente, como braço direito estendido e segurando firme o machado que emanava aquele Chakra na lâmina. Esse movimento foi o suficiente para acertar duas pessoas que se aproximaram para tentar a sorte com ele. Essas duas pessoas caíram a centímetros do especialista em Kenjutsu. Sangue escorria de duas barrigas profundamente abertas por um único corte horizontal. 

"Que merda de velocidade é essa?" o rosado pensou, engolindo em seco enquanto baixava seus olhos para encarar as duas pessoas. Não havia um único movimento delas, por isso ele acreditou que foi instantâneo. Ele olhou para uma pessoa no momento em que ela começou a fazer selos.

— Doton: Doryūheki. — A pessoa comentou. 

E assim algumas paredes de terra se ergueram dos quatro lados de Musashi, desta forma impedindo-o de avançar. As paredes de terra eram grossas, com quatro metros de largura, por isso resistiriam a qualquer ataque das lâminas do atual adversário, porém… um machado foi jogado pela abertura. E girou no ar algumas vezes. Então, o moreno reapareceu, segurou o machado e abriu um sorriso provocativo pelo canto dos lábios enquanto estava no ar, seus olhos esverdeados se concentram na pessoa que tentou prendê-lo. Então, ele girou seu corpo e lançou o machado da mão direita. A arma girou algumas vezes, então acertou seu alvo e separou a cabeça do restante do corpo no momento em que os pisões ficaram mais frenéticos. Sangue jorrou do corpo que ajoelhou-se e depois caiu no chão. O machado lançado só parou quando acertou outra pessoa, porém o golpe não foi letal. A lâmina de bons centímetros perfurou o abdômen de alguém que foi arrastado para trás pelo impacto, entretanto não caiu. 

"Eu posso cuidar daquilo" o rosado pensou. Sim, cogitou cuidar daquele estranho, porém Musashi desapareceu outra vez. E reapareceu ao lado da pessoa que foi machucada pelo seu machado. O especialista em Kenjutsu exibia um olhar tranquilo, mas seu sorriso era o completo oposto, era cruel e malicioso, assim como a leve aura assassina que emanava de seu corpo. Ele levou a mão para o cabo do machado.

— Obrigado por tê-lo pego. — Musashi comentou com um pouco de ironia. 

O especialista puxou a lâmina enquanto girava seu corpo, usando o outro machado para atacar mortalmente a pessoa. Enquanto o sangue jorrava sobre ele, voltou sua atenção para as pessoas que recuaram alguns passos, suspirando e balançando a cabeça.

— Vamos deixar a brincadeira mais divertida? — Musashi perguntou, mas deu continuidade antes de obter uma resposta, usando a mão direita para fazer um selo conhecido. — Suiton: Kage Bunshin no Jutsu. —

Dois clones dele. E todos com machados, cujas lâminas possuíam a mesma energia que o original. "Um usuário de Suiton…" o rosado pensou, de forma agressiva mordeu seus lábios ao ponto de fazer com que sangrem. "Eu poderia lidar com ele até certo ponto, mas não tenho noção do que fazer com essa habilidade estranha que o faz desaparecer e aparecer…" o rosado continuou pensando. Ele sequer conseguia ver se o adversário usava selos para poder copiá-lo, por isso sentia a ameaça crescente, mas sabia que alguma coisa era possível, por tal razão que retornou sua atenção para onde Ontake estava, assobiou chamando por sua atenção e fez um sinal de três para o rapaz, que balançou a cabeça em compreensão.

— Doton: Doryūheki! — Rin comentou depois de copiar os selos usados anteriormente. E levou as palmas abertas ao chão.

O chão tremeu por alguns segundos, então imensas paredes de terra se elevaram, mas diferente das primeiras aquelas eram finas, porém ainda tinham alguma resistência. Elas se elevaram a mais de quinze metros e conectam-se entre si. A plateia parou de bater palmas e bater os pés para apreciar a pequena demonstração de habilidade do rosado que ofegou levemente ajoelhado, com suor lhe escorrendo pelo rosto e uma expressão cansada, porém ele não pararia. Conseguiu se levantar, ativar seu Sharingan e disparou na direção de Musashi. O verdadeiro que não havia se movido desde aquela demonstração do elemento Doton. E parou na sua frente com os dois Bunshin de Suiton lhe olhando com surpresa pela velocidade. O rosado levou as mãos para a gola da roupa de Musashi e o girou uma única vez, depois o soltou. Jogando-o para cima, acima dos muros recém levantados, então o rosado pulou usando um último "Doton Doryūheki". Musashi levou os braços para trás, aparentemente os moveria para frente num golpe cruel, porém o rosado aproveitou-se daquele momento para chutá-lo, assim jogando-o para o buraco formado pelas quatro paredes.

O rosado levou a mão direita para o bolso da bermuda, depois para sua boca e engoliu alguma coisa. Então, refez o selo do "Doton: Doryūheki" e jogou Ontake para cima como ele. Os dois ficaram em cima dos muros de pedra.

— Kage Bunshin no Jutsu! — Rin comentou. E desta forma criou dois Kage Bunshin; um do lado esquerdo e outro do direito.

— Kirigakure no Jutsu! — Os Bunshin comentaram, então liberaram de suas bocas um forte nevoeiro para dentro daquela escuridão.

[ ۝ ]

— Nenhuma afinidade com o Doton, entretanto fez quatro muros com um Doton: Doryūheki, dois Kage Bunshin? Esse cara deve ter uma quantidade enorme de Chakra… — Tsuyu murmurou. Ele escutava o acontecimento já que sua visão ainda estava prejudicada.

— Eu acho que é outra coisa, Tsuyu-sama… — Doro comentou. Ela estava ao lado dele e levava a mão direita ao queixo, refletindo sobre a luta que via.

Doro estava com medo. Ela temia pela vida de seu amigo, mas evitava mostrar aquele sentimento. Agradecia um pouco que Tsuko não estava ali para contar sobre isso para o moreno. Sequer conseguirá dormir direito na noite anterior por pensar que qualquer movimento errado e seu amigo seria morto por Kanako Urai, mas Musashi parecia ainda mais ameaçador. E sabia o porquê de suas repentinas aparições: Hiraishin no Jutsu. O especialista em Kenjutsu marcava um dos machados e o jogava, tornando a técnica mais letal do que já era. E usava o "Sama" por causa de Shiro que os acompanhava naquele dia, porém o conselheiro estava mais distante e mantendo um cigarro aceso nos lábios.

— Diga-me sua teoria. — Tsuyu murmurou.

— Eu posso estar errada, por isso prefiro manter esses pensamentos ainda reservados, Tsuyu-sama. — Doro comentou e cruzou os braços abaixo dos seios.

"Ele comeu alguma coisa. E todo o cansaço e falta de Chakra desapareceu. Já vi isso em Sunagakure…" a Shinobi de Suna pensou, sorrindo pelo canto dos lábios. Ela sentiu-se observada, por isso moveu um pouco sua cabeça, assim mantendo seus olhos púrpuros levemente concentrados em Shiro, que realmente a olhava, porém parecia que a avaliava junto da situação.

[ ۝ ]

Com a visão comprometida no interior das quatro paredes, Musashi não teria como saber exatamente onde lançaria seu machado, entretanto a estratégia não era apenas aquilo. E agora era a vez de Ontake.

— Futton: Komu no Jutsu! — Foram todas as palavras que o mesmo proferiu.

Então, liberou de sua boca uma névoa. Aquela névoa lentamente misturava-se ao "Kirigakure no Jutsu", mas mantinha as propriedades extremamente corrosivas.


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