Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 62
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Rin viu todo o acontecimento. Isso porque invadiu as memórias daquele senhor com uma das habilidades do Sharingan. 

Ele assistiu o senhor uns dezesseis anos mais jovem naquele mesmo prédio, de cabeça baixa enquanto uma senhora de carregada pelos cabelos até a entrada junto a outra pessoa de quinze anos. Naquela mesma entrada, de costa para o senhor que mantinha a cabeça baixa, estava um homem que moveu a cabeça em 90°, dessa forma Rin também pode enxergar o rosto estranho e um nome sendo registrado em sua mente.

Aquele era Ashram. Líder do que um dia seria a grandiosa Shi no Hana de Amegakure. O maior destaque dele eram seus cabelos loiros bagunçados, mas ao mesmo tempo dando-lhe um toque de elegância, ou de perigo. Seus olhos eram azuis suaves, normalmente transmitiriam gentileza ou sabedoria, mas aqueles não… aqueles mostravam superioridade acima de tudo e todos à sua volta. Suas sobrancelhas eram grossas e loiras. E uma barba bem preenchida. O mesmo segurava em sua mão direita uma espada curta cuja lâmina descansava no seu ombro. 

— Por favor, não faça isso… — O senhor comentou naquela época. Rin sussurrou aquelas mesmas palavras quando percebeu o que aconteceria.

— Eu o avisei. Não avisei? Devia nos contactar quando um novato chegasse procurando refúgio, mas veja o que aconteceu… — Ashram balançou sua cabeça de um lado a outro, sendo capaz de fingir decepção, mas então um sorriso bem conhecido tomou seus lábios. — ...como vou lucrar se você não me ajuda, vovô? Como vou tornar Amegakure uma aldeia melhor do que as outras? Como posso proteger sua esposa e filho se você não me ajuda? —

— Isso não se repetirá, Ashram-sama. Eu juro que isso não vai se repetir. Por favor, poupe-os. — O senhor comentou. Ele havia se ajoelhado no assoalho, encostando sua cabeça o máximo que pôde no chão frígido. — Estou implorando. Poupe-os. —

— Hm… — Ashram comentou e levou a mão disponível para sua barba, coçando-a por alguns segundos, mas aumentando um sorriso no canto esquerdo dos lábios. — ...não. Se poupá-los, você não aprenderá com seus erros, outra pessoa seguirá seu exemplo e aí vou ter de aceitar. Então, a resposta é não. Mas me diga uma coisa, vovô. Qual deles? —

— O que? — O senhor perguntou um pouco confuso, mas logo entendeu a pergunta do loiro e engasgou com a própria saliva, balançando a cabeça de um lado a outro. — Não, por favor, não. —

— Vou poupar um deles dessa vez. Então, escolha de uma vez. A mulher que te amou por várias décadas, ou o filho que foi o fruto desse amor duradouro? — Ashram perguntou. Seus olhos azuis se concentraram primeiro na mulher, mas depois foram ao garoto. Ambos foram postos de joelhos na entrada do hotel e com suas mãos amarradas e amordaçados. — Qual deles? —

— Eu tô implorando, Ashram-sama. Não faça isso. Por favor. — O senhor voltou a implorar enquanto lágrimas ameaçam escorrer de seus olhos. 

— Hm. Eu acho que o senso comum sempre é os mais velhos. Assim a nova geração pode viver por mais tempo e superar certos obstáculos. Estou correto nisso? — Ashram perguntou para ninguém em particular. Ele agitou seus ombros e levou sua mão disponível ao rosto da mulher, apertando um pouco a região. — Se sua boca não estivesse assim… teria dito ao seu marido para te escolher. Estou certo? —

Saiam lágrimas incessantes dos olhos assustados da mulher. Ela acenou com a cabeça, desta forma confirmando a pergunta do homem. Sangue escorreram dos olhos azuis do loiro. Azuis esses que mudaram de cor para vermelhos com as pupilas em tom púrpuro. Sangue escorria daqueles olhos, pingando no assoalho e lentamente formando uma poça. Aquele era  o Doujutsu do clã de Ashram. O odioso Ketsuryugan. O loiro afastou a mão do rosto da mulher, depois levou sua mão ao cabelo do garoto ao seu lado e o puxou para trás, para que fosse abraçado pelo senhor. Ashram usou a lâmina de sua espada para fazer um corte largo nas costas da mulher e depois a chutou usando a perna esquerda, desta forma a jogando para a multidão que parava para assistir, mas que começaram a se dispersar depressa por saberem o que aconteceria em alguns segundos. Os olhos do loiro voltaram à cor comum e ele estendeu seus braços, deixando-os retos, mas não a frente dele e sim dos lados. Ashram estava virado de frente para o pai e filho enquanto a mulher na rua começava a ter seu corpo deformado. 

— Eu sou a lei, vovô. — Ashram disse. Um sorriso de divertimento passou por seus lábios.

E a mulher explodiu. As janelas dos prédios mais próximos se estilhaçam e o prédio em que estavam tremeu um pouco, mas sem risco algum. Um vento forte — originário da explosão — levou um pouco de chuva, sangue e restos mortais da mulher para dentro. Ashram levou a mão disponível ao bolso da calça, suspirando e voltando sua atenção para o lado de fora, ou seja, para a cratera que havia se formado com aquela explosão. Ele estalou sua língua, desta forma fazendo um som semelhante a um "tsc".

— Devia ter posto um pouco mais de Chakra. Já vi explosões melhores do que essa, mas enfim… — Ele comentou e começou a andar, mas parou e olhou para o senhor e sorriu provocativo. — Vamos torcer para que você tenha entendido seu lugar, certo? Não queremos que algo ruim aconteça com uma das poucas lembranças que tem de sua amada esposa, né? —

O velho mantinha as mãos firmes nos ombros do garoto. Segurando-o com toda vontade do mundo. Ele balançou sua cabeça numa confirmação silenciosa para a pergunta de Ashram, que sorriu e enfim tomou distância. O velho desviou sua atenção para o lado esquerdo, mas se arrependeu já que viu um olho solitário e alguns dentes. Aquelas eram as partes de sua esposa. Ele levou a mão direita para a boca tentando se controlar, mas o vômito escapou por entre os dedos.

Então… o tempo avançou naquelas memórias. Algo que Rin não conseguia controlar, mas queria a todo custo evitá-las. 

Ele sabia que o tempo avançou porque Ashram estava ligeiramente diferente. Um ligeiro espaço ocupava sua cabeça, ou seja, a calvice chegaria até mesmo para ele, mas aparentemente ele não dava a mínima. E agora se tinha uma cicatriz acima da sobrancelha direita. Ashram continuava com sua espada curta por mais que fossem raras as vezes que usava-a para valer. Todos sabiam que ele confiava mais em seus olhos, no linguajar, do que nas habilidades de espada. 

— ...então seu filho foi capturado por meus empregados. Ele estava me roubando. Estava roubando de Amegakure. Eu não o considero como um usuário, mas como um fornecedor. Quem sabe até um concorrente de negócios se ele tivesse os contatos certos. Ou… o tempo de vida mais duradouro. — Ashram comentou e usou a mão disponível para coçar sua barba. — Não posso permitir um ladrão ou um concorrente na minha Amegakure. —

— Por favor… ele também não, Ashram-sama. Já levou minha esposa, deixe meu filho. — O velho implorou como fez da última vez. Sua cabeça novamente estava no assoalho e ele rangeu os dentes ao fim do pedido.

— Hm? — Ashram comentou com ligeira dúvida, mas deu continuidade depois de um riso que poderia até ser divertido se não fosse pela ocasião. — Não me lembro disso ter acontecido. Enfim…  —

Mas o velho se lembrava. E sabia o que aconteceria a seguir, no entanto era incapaz de fazer alguma coisa já que o loiro estava acompanhado de um outro loiro de olhos vermelhos que deixava as costas na parede ao lado da escada e de braços cruzados. O nome daquele indivíduo era Taiyo. O mais próximo servente de Ashram, considerado seu braço direito. O velho retornou sua atenção para o filho na entrada do hotel, novamente amarrado e amordaçado. Os olhos de Ashram mudam novamente para aquele Ketsuryugan, o sangue voltou a escorrer deles, manchando o assoalho. Ashram levou a mão disponível para o rosto do garoto e apertou um pouco. Demorando-se um pouco mais dessa vez ao enviar seu Chakra para aquele garoto. Com o tempo Ashram aprendeu a fazer explosões humanas maiores com um gasto um pouco mais exagerado de seu Chakra.

— Agora que parei um pouco para pensar… já estive aqui sim. Alguns anos atrás, né? — Ashram comentou depois que removeu a mão do rosto do garoto amordaçado. — Que coincidência. Eu não esperava revê-lo depois de todos esses anos, mas aconteceu uma infelicidade. Como andam os negócios, vovô? —

— A última hóspede dele foi enviada para um bordel no País da Grama. Aquela que foi vendida por trezentos mil Ryo. Um corpo bem agradável e que você sugeriu até que ficássemos com ela, lembra? — Taiyo comentou. 

— Ah! Aquela que tinha uma marquinha bem atraente na nádega direita? Ah, como será que ela está? — Ashram se perguntou e voltou a usar a mão disponível para coçar sua barba. 

— Se matou. Quebrou um copo e usou os cacos para cortar o pescoço. — Taiyo respondeu, suspirando em seguida antes de dar continuidade. — O freguês estará retornando para o próximo leilão. Pelo menos foi isso que escreveu na sua última carta. —

— Ah, que tragédia. Perdemos uma mulher tão atraente. Bom, arrume-nos uma ainda melhor, vovô. — Ashram comentou.

Ele novamente usou a espada, mas dessa vez a lâmina se afundou na carne do jovem, não como fez muitos anos atrás com a esposa do velho. Ele removeu a lâmina e balançou sua espada, jogando um pouco de sangue no assoalho e depois usando o pé direito para chutar o garoto. Ele se virou para que pudesse observar o mais velho, repetindo o mesmo movimento que fez há muitos anos.

— Eu sou a lei, vovô. — Ashram comentou, mas moveu a cabeça para trás, desta forma olhando para a figura do jovem. — Ah, merda… —

Ashram deu um passo para a esquerda, depois mais outro, desta forma se protegendo atrás da parede. Alguns segundos depois o filho do senhor explodiu quando tomou uma forma bem deformada, horrorosa para dizer a verdade. A explosão foi muito mais forte do que a de sua esposa a alguns anos atrás. Não sobrou nenhum pedaço que lembraria ao pequeno ladrão de drogas. Um vento forte se seguiu para dentro do prédio, atingindo o senhor e o jogando para trás com uma força violenta. Ashram esperou que aquilo acabasse para retornar para a entrada da porta, suspirou visivelmente contente pela grande cratera que se formou por conta da explosão. Ele olhou para Taiyo e não precisou chamá-lo para que o mesmo andasse e ficasse do seu lado, depois olhou para o velho escorado na parede e chorando pela morte de seu único filho.

— Ah, não me olhe desse jeito, meu velho. A culpa é toda sua por me causar problemas. Eu não peço muita coisa para vocês. — Ashram comentou, mas deu continuidade depois de olhar para o céu e retornar seus olhos ao mais velho. — Eu só quero o melhor para Amegakure. —

Ashram saiu andando. Taiyo o seguiu. E o velho levou a mão direita para a boca, desta forma abafando um choro que durou por horas. 

Rin conseguiu sair das memórias. E enfim ofegou enquanto passava a mão direita por sua bochecha, desse jeito confirmando que estava chorando. Seus olhos voltam ao esverdeado de sempre, ele olhou para o senhor que chorava por causa daquela memórias que foram lembradas quando sua privacidade foi invadida. Rin engoliu em seco, recuando um passo e depois outro, até suas pernas fraquejarem e ele se ajoelhou no assoalho. 

— Para onde levaram ela? — Rin voltou a perguntar. Dessa vez o mesmo estava um pouco mais calmo. Suas mãos foram ao cabelo, coçando-o e puxando-o um pouco. — Onde? —

"Ela não foi levada para ser leiloada, né? Ela não será vendida para nenhum dono de bordel, né? Eu não devia ter saído daqui para procurar por aquele hospital. Não, eu não devia ter vindo para Amegakure. Doro está em risco. É tudo minha culpa. Se ela morrer… terei sangue inocente nas mãos. Como vou voltar para Suna e contar para Saryu que Doro morreu porque fui idiota? Eu devia ter ficado e protegido ela…" Rin pensou. Ele se levantou e soltou as mechas de seu cabelo, aproximando-se da porta, mas parando em sua entrada e levando a mão direita ao peito e apertando a camisa. Ele engolia em seco. Suor frio escorria de seu rosto, seus olhos se moviam de um lado a outro da rua adiante. Ele ofegava descontroladamente. Ele mordeu os lábios e voltou a pôr as mãos em seus cabelos, puxando algumas mechas. 

Ele começou a sentir falta de ar e tentou dar um passo adiante, mas sentiu-se tonto, por isso levou a mão direita para a porta ao lado, encostando-se. O estômago dele se revirava enquanto pensava em casa possibilidade. Seus joelhos voltam a ceder, desta forma caindo do lado da porta e olhando para o senhor que ficava em silêncio, mas lentamente aproximou-se dele. A visão do rosado ficou turva, então perdeu sua consciência.

Enquanto isso… Doro continuou em silêncio. Seus olhos púrpuros se concentravam apenas no rapaz que também a olhava, mas com uma ligeira seriedade. Ela sentia aqueles olhos amarelos subirem e descerem por seu corpo, analisando-a. 

— Como se chama? — Tsuyu enfim perguntou. Quebrando um silêncio que durava alguns segundos desde que Tsuko os apresentou. Sua voz era calma e causava uma boa sensação. Ele percebeu que Doro ainda estava assustada ou receosa, por isso deu continuidade. — Você estará em segurança aqui desde que coopere com as respostas. Minha espada a trouxe, por isso seria bom conhecê-la um pouco mais. —

— Sou… — Doro se esqueceu. Não se lembrava se teria inventado um nome para ela assim como fizera com Rin, por isso que deu seu nome verdadeiro. — ...Kawaita Doro. —

— Hm… — Tsuyu murmurou. Sua mão direita deslizou da boca para a bochecha, desta forma demonstrando uma expressão séria e tediosa. — ...de onde veio, Doro? E porque escolheu Amegakure? —

— Sou de Sunagakure… — Doro respondeu a primeira pergunta. Ela olhou para o braço direito, mas não encontrou o equipamento ali. 

— Se está procurando aquele troço… está aqui. — Tsuyu comentou e usou sua mão esquerda para arremessar o equipamento da garota. E o item caiu no chão e deslizou alguns centímetros até chegar na garota. — O que faz tão longe de Sunagakure? —

— Eu… — Doro começou a responder, engolindo em seco antes de tocar o disparador, mas não o equipando. — ...vim com outra pessoa para cá. Estamos nos desenvolvendo na área do Ninjutsu Médico. Estou me concentrando em venenos e antídotos. —

Doro olhou para Tsuko que depois daquela resposta curvou seu corpo, levou a mão direita para a boca, desta forma a cobrindo e sussurrando alguma coisa para Tsuyu que moveu com suavidade seus olhos para a mulher que era considerada sua espada, mas depois os voltou para a garota.

— Curiosa a história que contou para a minha espada. Então, veio de Sunagakure com outra pessoa que não está aqui e está se especializando em venenos, ou… — Tsuyu se moveu no trono. Seus olhos não eram capazes de esconder sua seriedade, sua voz era mais séria. — ...veio de um país distante com seu namorado porque suas famílias tinham uma antiga rixa? —

Doro novamente olhou para Tsuko. 

— Olhe para mim. Minha espada não tem mais assuntos com você. — Tsuyu ordenou e usou o punho direito para bater com uma ligeira força no apoio do trono. — Qual história é verdadeira? —

Doro estava para responder, mas alguém a interrompeu. Então, percebeu que não estavam só os três naquele cômodo, mas havia uma quarta pessoa. Este último saiu das sombras e com a mão direita no bolso de uma calça marrom. Era um homem alto que usava um isqueiro na mão esquerda para acender um cigarro, mas só saia fagulhas. O cabelo do mesmo era branco como a neve com uma franja longa cobrindo o olho direito, seus olhos possuíam o tom verde limão. 

— Eu acho que essa daí está nos enganando, Tsuyu-sama. Tsuko-chan trouxe alguém dele para nós, para matá-lo quando tiver oportunidade. A única verdade dessa história me aparenta ser do veneno… que usará quando tiver oportunidade, desta forma acabando sua vida vida. — Foram as palavras do quarto indivíduo que dava alguns passos adiante, passando ao lado de Doro e seguindo ao trono.

— Awai Shiro. Diga-me uma coisa. — Tsuyu começou a falar. Sua voz inicialmente sendo um pouco amigável com o companheiro de gangue.

— Pois não? — Shiro perguntou. Um sorriso alegre escapando por seus lábios após acender seu cigarro.

Foi então que a mudança apareceu. E foram naqueles olhos amarelos que aconteceram a mudança. Eles passaram para brancos como pérolas enquanto as veias se acentuaram em volta dos olhos.

— Eu não lembro de ter pedido sua opinião. Então, mantenha sua boca fechada. Reconheça o seu lugar, tolo. — Foram as palavras frígidas de Tsuyu. Não havia qualquer bondade para com aquele indivíduo. Só havia o claro sinal de ameaça.

Doro observou aqueles olhos. Os reconhecíveis Byakugan de Konoha. Sua atenção se desviou para Shiro que parou em seu lugar enquanto via aqueles belos olhos e sentia o temperamento agressivo de seu superior. Ele curvou sua cabeça, prostrando uma reverência.

— Claro, perdoe-me. Eu não tinha intenção. — Shiro contou. Engolindo em seco enquanto seu cigarro era lentamente queimado.

— Responda a minha pergunta, Kawaita Doro. Qual história é verdadeira? Aparentemente, não há nenhum bebê em seu ventre. — Tsuyu comentou. Seus olhos retornando ao tom amarelado e as veias desaparecendo.

— Desculpe, Tsuko. As coisas que contei a você são mentiras… — Doro comentou, desta vez olhando para a ruiva que havia cruzado os braços, mas retornou seus olhos para o que estava sentado. — ...sou de Sunagakure. Meu amigo veio de Konohagakure. Somos viajantes. Estamos nos especializando em Ninjutsu Médico, mas minha área são venenos e antídotos. —

— Hm… e porque mentiu? — Tsuyu perguntou. Mantendo seus olhos bem concentrados na garota. Ele não estava mais tão sério como estava a poucos instantes.

— Temos pessoas que queremos proteger. Quando vimos como Amegakure era… preferimos contar essa mentira do que a verdade. Tudo para proteger quem gostamos… — Doro respondeu.

Doro engoliu em seco quando enfim deu sua resposta. Ela ouviu um zíper descendendo e fechou seus olhos enquanto ouvia os passos dele enfim se aproximando. Suas mãos se fecharam em punho e ela abriu os olhos a tempo de ver os pés dele à sua frente. Então… o casaco dele foi colocado em cima dela. E ela olhou para aqueles olhos calmos, mas ligeiramente sérios, com um sorriso amigável. As bochechas da garota ficaram ruborizadas.

— Vamos protegê-la. — Foram as gentis palavras de Tsuyu.


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