Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 51
S03Ch15;




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Misa caminhava pelo hospital. Passaram oito dias desde o início do treinamento com Konohamaru. Naquele dia em questão não sentia-se bem, por isso considerou uma boa opção cancelar seu treinamento, deixando-o para o dia seguinte. 

Misa vestia uma camisa vermelha de manga longa com bolsos que se conectam, com o símbolo de Konoha em aparelho na frente e símbolo de seu clã nas costas, uma saia preta um pouco acima dos joelhos e, para complementar, sandálias com aberturas nos dedos. Seu cabelo naquele dia estava preso por um rabo de cavalo. 

Ela sabia exatamente o rumo que seguiria desde o momento em que chegou ao hospital. A melhor pessoa que encontraria, que lhe passaria uma medicação, era Sakura Haruno, mas primeiro deveria encontrá-la. O que estava se tornando uma árdua tarefa. Claro, poderia usar suas habilidades como uma ninja sensorial e identificar onde o Chakra da kunoichi das lesmas estava, mas só levaria mais tempo.

— O que está fazendo aqui? — Uma voz familiar.

Misa se arrepiou. Não admitiria, mas acabou se assustando. Ela parou de andar, olhou para trás no momento em que pôs a palma direita no peito, sentindo o coração levemente acelerado. Quem soltou aquelas palavras era Akami, o Katsuryoku vestia um tradicional uniforme de médico, sua mão esquerda casualmente encostava no pescoço arranhado, enquanto sua mão direita era ocupada por um lenço de papel com um pouco de sangue. Ele percebeu que a atenção da garota parou na sua mão direita, por isso a fechou em punho, desta forma escondendo o papel e levando a mão ao bolso do jaleco.

— O que está fazendo aqui? — Akami perguntou pela segunda vez. Sua voz sairá com mais seriedade, aparentemente não gostando de repetir a pergunta. 

— Procurando a Sakura-sama. — Misa respondeu, mas continuou depois de revelar sua mão direita coberta por bandagens para o ruivo. — Acho que está na hora de trocá-las. Fora que estou me sentindo cansada e com dor de cabeça, por isso queria vê-la. —

— Argh. Não tem só ela de médico por aqui. Sabe disso, né? — Akami perguntou, no entanto não deixou que a garota lhe desse uma resposta. Ele pôs a mão esquerda na cabeça da garota, desta forma a puxando numa direção específica. — Vamos para a minha sala, mas quero saber o que está fazendo ultimamente. —

Misa entendeu que não dava para recusar aquela oferta. Se ele pôs a mão em sua cabeça e a empurrava para algum lugar, então não teria escapatória. E não duvidava que ele seguraria seu rabo de cavalo se ela tentasse escapar.

— O que estou fazendo ultimamente? — Misa perguntou. Sabia que não era uma resposta muito difícil de ser dada, por isso que continuou a falar antes dele ter a chance. — Das nove da manhã até às quatro da tarde trabalho no restaurante, das quatro e dez da tarde até às oito da noite treino com o Konohamaru, das oito e quinze da noite até às nove e meia brinco com a filha do Hokage. —

— Ah, seu corpo está cansado. Não precisa se preocupar com nada. — Akami contou. Sua mão direita seguia direto ao seu pescoço, arranhando com um pouco de vontade quando passaram por um bom número de médicos que conversavam. — Está exigindo demais do seu corpo. Fora que está gastando Chakra de uma forma que não estava acostumada antes, né? —

— Sim… — Misa respondeu.

— É só cansaço. Não é nada demais. — Akami contou com certa despreocupação. Apesar de terem andado pouco, o mesmo já parecia um pouco cansado, ofegante. Ele deu continuidade em seu comentário depois de se lembrar das bandagens na mão da garota. — Deixe-me ver sua mão. —

Misa obedeceu. Ela desenrolou as bandagens com cuidado de sua mão, mas não tinha nada de grandioso com ela. Exceto pelas óbvias marcas de mordida no polegar, mas as palmas não estavam mais com as queimaduras de Chakra pelo treinamento do Rasengan. Ela olhou para Akami que só direcionava seus olhos para a mão dela, mas os desviou um pouco depois.

— Posso cobrir sua mão com bandagens, mas seria apenas para estilo. Não estou vendo nada prejudicial. — Akami contou. Removeu sua mão da cabeça da garota e aproveitou para cruzar os braços. Então, usou um tom agressivo. — Ia mesmo incomodar Sakura-sama com isso? Francamente, que desperdício de tempo. —

— Me incomodar com o que? — Uma voz atrás de Akami. 

Misa inclinou seu corpo para o lado, desta forma olhando para a kunoichi das lesmas. Akami só moveu seu rosto para o lado para que olhasse sua superiora. A Sannin segurava alguns papéis contra seu corpo, mantendo seus belos olhos esverdeados na dupla.

— Me incomodar com o que? — Sakura perguntou pela segunda vez.

— Com a notícia do Rin, Sakura-sama. — Misa comentou, puxando do bolso de sua camisa vermelha o pedaço de metal que recebeu a alguns dias, sorrindo então para a kunoichi enquanto suas bochechas se esquentavam. — Meu amuleto da sorte, Sakura-sama. —

— Já estou sabendo. E que bom que se apegou a isso, Misa-chan. — Sakura comentou. Ela se aproximou da Yamanaka e beijou com suavidade a testa dela. — Não vou me esquecer de contar para ele. —

— Como assim? — Misa perguntou. O calor de suas bochechas se espalhou para suas orelhas.

— Ela estará indo para Sunagakure em alguns dias. — Akami explicou. Seus olhos se concentraram por um momento nos papéis da rosada, mas voltaram para a garota. — Aparentemente, quer entregar pessoalmente alguns livros sobre ervas medicinais e essas coisas. Temos volumes que eles não tem. —

Misa ficou em silêncio por um segundo. Sem dúvida, aquela era sua oportunidade para revê-lo. Ela fechou devagar suas mãos em punhos. Um movimento que não passou despercebido por Sakura que sorriu. A kunoichi das lesmas acariciou o cabelo da Yamanaka.

— Vou precisar de uma ajuda, sabe? Estarão selados em pergaminhos, mas são muitos para levar sozinha. — Sakura comentou. Seus olhos esverdeados se concentraram nos azuis da garota. — Gostaria de me acompanhar? Será apenas por um dia ou dois. —

— Claro. — Misa comentou. Sentindo-se aliviada por Sakura ter sugerido. Ela nunca iria perguntar se poderia acompanhá-la. — Quando partimos? —

— Vamos dia 17 e voltamos no dia 19. Nossa viagem será de trem. Por isso, tem que me encontrar na estação principal de manhã, entendeu? — Sakura comentou, mas sua atenção se desviou para o ruivo que teria acompanhado a garota até ali, mas voltou para a Yamanaka. — Se isso é tudo… eu gostaria de conversar com ele em particular. —

"Dia 17, né? Faltam três dias" pensou, sentindo-se mais animada por saber que provavelmente teria alguma chance de rever a pessoa que tanto gostava. Ela olhou novamente para Akami que manteve-se sério pela kunoichi querer conversar com ele. Depressa balançou sua cabeça de cima a baixo, concordando em deixá-los sozinhos, por isso tomou distância da dupla.

— As oito, Misa. Na estação principal. — Sakura comentou. Ela olhou para trás, para que enxergasse a loira se afastando cada vez mais. 

Misa pensou numa resposta, mas se lembrou do momento ideal. Ela parou de andar, abaixou sua cabeça e levantou o braço direito com o punho fechado, exceto pelo polegar em pé. Um gesto que acabará copiando da pessoa querida. 

Então, retornou a sua caminhada para longe do hospital. Se fosse só cansaço, então passaria os últimos três dias descansando em casa. Claro, continuaria nas suas tentativas de invocar um sapo, mas aquele seria o único esforço verdadeiro que faria pelos próximos dias.

Ela pôs as mãos dentro dos bolsos de sua camisa no momento em que deixou o hospital, seus passos não eram rápidos já que não tinha pressa de chegar em casa. Ela levantou a cabeça, olhando para o céu azul por alguns minutos, reparando no lento movimento das nuvens, suspirando e abrindo a boca para um prolongado bocejo.

— Você parece cansada. — Uma voz masculina familiar.

Misa abaixou sua cabeça. Desta vez a familiar voz não vinha de trás, mas do lado esquerdo. Seus olhos azuis se concentraram no pouco conhecido rapaz que via com alguma frequência. Dante estava sentado no que parecia ser um banco, daqueles encontrados em praças ou perto de hospitais para seus pacientes andarem e descansarem. Os braços dele descansavam perfeitamente no apoio de costas do banco. Os olhos azuis — escuros, calmos, idênticos ao mar antes de uma tempestade — mantiveram-se fixos nela enquanto suas mãos se fecharam bem pouco. Havia uma sombra no seu rosto sereno, mas era por causa de seu cabelo comprido, por causa disso o tom azulado dos olhos ficava um pouco mais escuro, mas ao mesmo tempo deixava seu rosto um pouco ameaçador por mais que sua expressão natural fosse calma, ou de puro desinteresse com o que acontecia à sua volta. 

— Está me seguindo? — Misa perguntou. Ela aproveitou para cruzar os braços abaixo dos seios.

— E se eu estiver? — Dante perguntou, mas deixou seu momentâneo assento para se aproximar da garota.

— Estou conversando com o verdadeiro ou só mais um Bunshin? — Misa perguntou, mas aproveitou para retornar com sua caminhada para casa. — Em que momento você desaparecerá, Dante? —

— Daqui a pouco. Não levará tanto tempo. — Dante respondeu. Ele continuou em seu lugar por alguns segundos, no entanto decidiu acompanhar a garota ficando do seu lado direito. — Sabe que é difícil me aproximar quando está com um Jounnin? —

"Por isso que nos encontramos pouco?" a Yamanaka pensou, mas balançou sua cabeça de um lado a outro com casualidade. Então, com aquela informação tinha certeza de que ele não presenciava seu treinamento com Konohamaru. Só tinha certeza de que ele provavelmente tinha presenciado o desenvolvimento de seu Rasengan, mas havia algo que ela queria saber. O porquê de estar sendo seguida por ele? Porque ele usava um Bunshin para ter um momento de conversa com ela? A Yamanaka mordeu com sutileza seus lábios, tornou sua expressão ligeiramente mais séria enquanto aquelas dúvidas cresciam no seu subconsciente.

— Está com medo dos mais experientes, Dante? — Misa brincou. Sua expressão se suavizou o suficiente e ela olhou para o moreno que a acompanhava.

— Eu vou sentir falta de nossas conversas. — Dante contou, mas continuou quando uma pergunta silenciosa rondou os olhos da garota. — Quando eu matá-la. —

Misa ficou em silêncio. Então… conseguiu enfim sentir o Chakra da pessoa que a acompanhava. Provavelmente mais frio do que a menor das temperaturas que Kirigakure alcança no inverno, completamente obscuro de uma crueldade intensa, mais maligno do que qualquer outro que já sentiu. Ele estava suprimindo não apenas seu Chakra, mas uma vontade primitiva de morte e desgraça. As mãos dela tremeram enquanto seus olhos se cruzavam por mais tempo do que gostaria. Ela sentia que seus joelhos iam ceder mais cedo ou mais tarde. Suor frio escorreu de seu rosto. Seus lábios se separaram por alguns centímetros. Seu objetivo principal era gritar, mas aquilo foi percebido por Dante que só sorriu pelo canto esquerdo dos lábios, demonstrando cinismo.

— Esse é o máximo de movimento corporal que conseguirá fazer. Desde o momento em que te encontrei que deixei programado alguns Genjutsus para a ocasião em que falasse que te mataria. É mais divertido assim. — Dante comentou e devagar passou a língua por seus lábios antes de sorrir maliciosamente. — Genjutsu de Paralisia, Genjutsu de Sentidos e Genjutsu do Silêncio. —

Era por essa razão que nenhum som escapava de seus lábios. Por isso que não importasse o quanto queria correr, não era capaz de sair de seu lugar. Ela estava presa em sua própria mente.

— A próxima vítima do assassino Death: Yamanaka Misa. — Dante sussurrou, mas levou suas mãos para cobrir sua boca, desta forma abafando ao máximo uma gargalhada prolongada. — Ah, como vou me divertir com você. Sabe o que é mais divertido do Genjutsu de Sentidos? É a dor que se intensifica. —

Aquele era o verdadeiro Dante. Misa percebeu isso. Não era um sujeito naturalmente calmo, mas um maníaco. O rapaz levou a mão direita para o braço esquerdo descoberto da garota, deslizando a palma com suavidade até parar no cotovelo. Ele afastou cada um dos dedos, mas manteve o indicador e o polegar. E concentrou seus olhos azuis na garota enquanto a beliscava. E a diversão rondou os olhos azuis escuros dele, prazer pela dor dos outros, quando os olhos da garota mostravam o quão apavorada estava, ou melhor, a tamanha sensação de dor que foi o beliscão. Para Misa, a dor daquele beliscão se comparava a receber uma facada e tacarem álcool na área ou enfiar dois dedos profundamente nesse ferimento imaginário. Essa era exatamente a sensação de dor que tinha aquele beliscão. 

— Quanta dor será que você aguenta? — Dante sussurrou aquela pergunta. Ele não escondia sua animação ao perguntar aquilo. — Foi seu namorado que acabou com meus colegas, né? Prague avisou que estava acompanhando um cara chamado Rin, Gluttony contou numa carta sobre pessoas de Konoha. E os dois morreram sem que eu tivesse a chance de chutar suas caras imundas. Ah, que droga… — Dante levou a mão direita ao rosto de Misa, apertando as bochechas dela e aproximando seu rosto ao dela enquanto mantinha um sorriso perverso. — ...vou te despedaçar. —

Dante se afastou um pouco. Então, mordeu o polegar e deixou o sangue escorrer pelo dedo e pingar algumas vezes. Ele espalmou o chão, desta forma um símbolo surgiu bem abaixo dos pés de Misa, e ele olhou uma última vez para a garota.

— Você queria conhecer o meu eu verdadeiro. Então, conhecerá. — Ele comentou e usou a mão disponível para fazer um selo. — Reverse Kuchiyose no Jutsu! —

Misa desapareceu, em seu lugar um pouco de fumaça subiu. Dante estalou sua língua no momento em que foi cercado por alguns ninjas. Pelos uniformes eram todos Jounnins e alguns já empunhavam equipamentos pessoais. Ele suspirou e levou o indicador da mão esquerda para o olho esquerdo, pondo sua língua para fora, desta forma fazendo uma careta.

— Tchau, vadias. — Dante declarou antes de desaparecer.

[ ۝ ]

Misa foi invocada no interior de uma caverna, a poucos metros de Dante que estava sentado numa cadeira velha e que rangia com seu peso, o mesmo bebia um líquido preto de uma xícara rachada e olhava para ela com interesse. Ele se aproximou dela e levou a mão direita para uma mecha do cabelo dela, depois aproximou essa mecha de seu nariz e sorriu ao sentir o cheiro agradável da garota.

— Você será uma casca vazia antes de eu terminar o serviço. — Ele sussurrou com tranquilidade aquelas palavras, mas desceu seus olhos pelo corpo da garota enquanto malícia retornava aos seus lábios. — Você deve estar morrendo de medo, né? Relaxe, vai doer mais em você do que em mim. — Ele fez um sinal com a mão direita. — O Genjutsu do Silêncio está cancelado. Não é divertido quando a pessoa não consegue expressar a dor que está sentindo. Aceite isso como um sinal da minha amizade, tá? —

Dante inclinou o rosto para o lado direito, um sorriso doce e cruel ocupando seus lábios antes dele levar o punho fechado ao rosto da garota. Misa foi derrubada no chão com sangue escorrendo por seu nariz. Então, o Genjutsu de Sentidos tornou aquela sensação muito pior. A sensação era como se encostassem um pedaço de ferro em seu corpo por muito tempo e muitas vezes. E Misa gritou para mostrar que sentia exatamente aquela dor, lágrimas escorriam do canto de seus olhos. Dante passou a língua novamente por seus lábios e voltou a gargalhar, complementando a dor com sua alegria. Ele se ajoelhou e levou o indicador de sua mão esquerda para o nariz da garota, pegando um pouco do sangue que escorria e depois levando para sua língua e saboreando.

— Delicioso. É melhor ainda quando a pessoa está com medo. Odeio matar os desavisados. — Ele comentou e levou a mão direita ao cabelo, coçando por alguns segundos antes de suspirar e se levantar. — Não saia daí, OK? Tenho que ajeitar o lugar que vamos brincar, mas será por cinco minutos. —

Ele se afastou de Misa que continuou no chão. A Yamanaka o seguia com seus olhos, mas chegou um momento em que não conseguia mais enxergá-lo, no entanto sabia que o mesmo não estava tão longe assim. "Tenho alguns minutos para me livrar desse Genjutsu de Paralisia" pensou, sentindo-se um pouco aliviada por seus pais terem a ensinado por tanto tempo sobre Genjutsu, mas principalmente como desfazê-los. Claro que estava surpresa com a revelação de Dante, mas desde que o conheceu sempre manteve uma desconfiança. Alguém que apagava completamente a presença e o Chakra, a seguia de um lado a outro, desaparecia sem mais nem menos e usava apenas Bunshin? Sem dúvida alguém para se ter desconfiança. Misa olhou para suas mãos e semicerrou seus olhos, concentrando-se nos dedos. Muito devagar, o indicador de sua mão direita se moveu. Era um trabalho árduo, mas não impossível. Ela só precisava mover os braços do cotovelo para baixo e formar o selo do Tigre para que cancelasse os Genjutsus, mas era questão de tempo até que Dante voltasse e fizesse sabe-se lá no quê se passava em sua mente perturbada.

Dante retornou para perto da Yamanaka, segurando na mão direita uma faca e assobiando enquanto olhava para ela, ou melhor, para o selo que ela tentava formar e gargalhou.

— Você é forte se conseguiu chegar tão longe. — Dante comentou. Ele se aproximou do corpo da Yamanaka e olhou em seus olhos com aquela mesma perversidade de antes. — Se um soco deve doer… imagina uma facada no ombro? —

— Você é louco. — Misa sussurrou. Seus olhos se moveram para as mãos, ou melhor, ao selo quase formado.

Dante sorriu um pouco mais e levou a lâmina para o rosto de Misa, passando com suavidade e sem intenção de cortá-la. A garota seguiu o movimento da arma, mas seus olhos voltaram para os azuis profundos de Dante que lambeu novamente os lábios. Ele estava para dizer alguma coisa, mas sua mente se esvaziou no momento em que um sorriso tomou conta dos lábios da garota. E ela desapareceu numa fumaça não muito duradoura. Ele não conseguiu tempo para pensar sobre aquilo já que Misa saiu do teto para o seu lado direito com a palma da mão aberta e com uma esfera familiar formada ali. Ele não conseguiu reagir quando a garota o atacou com um Rasengan.

— Então, imagina a dor desse Rasengan! — Misa comentou.


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