Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 42
S03Ch06;




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802805/chapter/42

Misa retornou para a casa dos Uzumaki no dia seguinte. A jovem Yamanaka encontrava-se num dos assentos antes disponíveis, com uma xícara de chá para ela na mesa. Seus olhos se concentravam no Hokage que comia devagar. O mesmo não escondia a preguiça matutina, mas teve de retornar sua atenção para a criança que ocupava o assento ao seu lado. Himawari a cutucou em algum momento, por isso agora a mais velha olhava para a mesma e um sorriso gentil escapava de seus lábios. 

— Vamos brincar do que, Onee-chan? — Himawari perguntou.

Desde que começou a frequentar aquela casa, conseguiu se aproximar daquela criança, ou melhor, aproximou-se de todos, mas principalmente de Himawari Uzumaki que gostava de sua companhia, já que Boruto — seu irmão mais velho — em geral estava ocupado em alguma missão. Hinata e Naruto gostavam da companhia da Yamanaka que satisfazia sua criança por longas horas.

— Vamos brincar de estourar a bexiga, Hima-chan. — Misa respondeu. Ela levou a mão direita para dentro do bolso esquerdo do casaco que usava naquele dia, puxou duas bexigas e saiu de seu assento, se aproximando da pia e a enchendo com um pouco de água. — Mas não podemos apertar a bexiga, nem usar algo pontudo. —

Nesse momento, Naruto conseguiu despertar. Seus olhos azuis se concentraram na Yamanaka que segurava casualmente uma bexiga de água na mão direita, entregando a outra para sua filha que não parecia entender como acabaria com aquela bexiga. Os belos olhos azuis da Uzumaki subiram da bexiga para os da Yamanaka que sorria. Naruto apoiou seus cotovelos na mesa, desta forma usando as mãos para descansar seu queixo, mas mantendo sua atenção nas garotas. Ele entendeu o que a Yamanaka estava querendo fazer. E um sorriso gentil escapou de seus lábios. Misa olhou para a princesa do Byakugan que bebia um pouco de café, mas mantinha seus olhos perolados nas duas garotas.

— Hinata-sama… pode deixar que qualquer sujeira eu limpo. — Misa comentou, mas então olhou para Himawari e um sorriso malicioso se desenvolveu pelo canto esquerdo de seus lábios. — Nessa parte da brincadeira, você tem que rotacionar a água dentro da bexiga em várias direções até ela estourar. —

Himawari aceitou a brincadeira. E depois olhou para a bexiga que segurava com as duas mãos. E tomou um susto quase cinco segundos depois da brincadeira ter início. Isso porque a bexiga de Misa já fora estourada, a mão direita da Yamanaka estava molhada e pingos caiam no assoalho. Misa levou a mão esquerda para o cabelo da jovem Uzumaki e a acariciou por algumas vezes.

— Eu venci. — Misa comentou e piscou o olho direito para a mais jovem enquanto levava o indicador da mão direita para perto dos lábios. — Você tem que fazer "Ah" e depois o "Boom", Hima-chan. Dessa maneira que a bexiga vai estourar. —

— Gah e Ban também funcionam. — Naruto sussurrou. E isso rendeu a ele um olhar da garota, por isso que ele levantou as sobrancelhas. — O que? —

— "Ah" e "Boom" são melhores, Hokage-sama. — Misa declarou e puxou outra bexiga vazia do bolso da jaqueta e a encheu com um pouco de água, mas pegou outra, encheu de água e jogou para o loiro. — "Gah" e "Ban" contra "Ah" e "Boom", Hokage-sama. —

Hinata ficou em silêncio, mas por pouco tempo até levar sua mão esquerda para a boca, abafando um riso por causa daquela curiosa interação entre seu marido e a amiga de sua filha. A princesa do Byakugan prestou um pouco de atenção em Himawari que olhava para a bexiga intacta em suas mãos, mas as duas deram um salto de seus assentos quando duas bexigas de água estouraram depois de um uníssono "Gah, Ah" e "Ban, Boom". Naruto e Misa saíram de seus respectivos assentos, encaravam um ao outro com um breve desafio em seus olhos azulados, enquanto água escorria de suas mãos. 

— Ah e Boom foram mais rápidos, Hokage-sama. — Misa comentou, semicerrando suas sobrancelhas com aquela declaração.

— Gah e Ban foram, Misa-chan. — Naruto declarou. Ficando levemente mais sério e apoiando suas mãos na mesa um pouco molhada. 

Misa era muita coisa, mas não recusava um desafio implícito. Assim como o Hokage, apoiou as mãos na mesa e os dois trocaram sérios olhares, mas suas atenções se desviaram quando ouviram um riso. Desta forma, se concentraram em Hinata que exibia uma aura ameaçadora apesar da expressão calma costumeira. A princesa do Byakugan expulsou ambos de casa e fechou a porta antes que pudessem contestá-la. Misa levou as mãos para trás da cabeça e seguiu adiante. Aquela não era sua casa mesmo, por isso não via problema naquela expulsão. Naruto, por outro lado, suspirou e levou as mãos aos bolsos da calça escura e acompanhou a jovem Yamanaka que, em certo momento, olhou para ele.

— Quem te ensinou o Rasengan, Hokage-sama? — Misa perguntou e levou as mãos para os bolsos da jaqueta. Sua atenção desviou para o caminho à frente deles.

— Alguém muito importante para mim. Aprendi quando era um pouco mais jovem que você. — Naruto respondeu. Ele acompanhava a jovem Yamanaka, mas na realidade seguiam por caminhos iguais.

Misa ficou em silêncio. Ela percebeu como o loiro se alterou um pouco, por isso acreditou que a pessoa morreu a muito tempo. Então, não era bom manter naquele assunto. Ela desviou sua atenção para o céu azul com nuvens e suspirou.

— Por acaso você falou de mim para um jornalista? — Misa perguntou. A Yamanaka se lembrava do homem que a encontrou no campo de treinamento.

— Jornalista? Não. Eu só entrei em contato com o sexto hokage. — Naruto respondeu, mas deu continuidade ao se lembrar de algo importante. — E o seu elemento de Chakra? —

— Katon. O papel virou cinzas. — Misa respondeu e sentiu as bochechas esquentarem. — Meus pais são usuários de Suiton, mas acho que o elemento de Chakra não é hereditário. —

— Como está a segunda etapa? — Naruto perguntou. Ele havia se impressionado pela garota ter estourado a bexiga depois de tão pouco tempo. 

— Ainda nem comecei, mas pelo que Konohamaru-sensei contou… é sobre poder a segunda etapa, né? A primeira é rotação e a segunda é poder. — Misa contou, mas deu continuidade quando percebeu a curiosidade nos olhos azuis do outro. — Ainda não me encontrei com ele desde que concluí a primeira etapa. —

— Bom, essa é a sua oportunidade. — Naruto comentou e estendeu o braço direito, usando o indicador para apontar mais para frente. Para o Sarutobi que andava solitário. — Ele está ali. Essa é a sua chance, Misa. —

Misa olhou para Konohamaru, mas retornou sua atenção para o Uzumaki que tomava outra direção para que não atrapalhasse qualquer conversa entre os dois. A Yamanaka suspirou, aceitou aquela sugestão silenciosa de ir até o Sarutobi, por isso andou até o mesmo e sorriu quando o homem a olhou.

— Eu passei. — Misa contou. Dando início aquela conversa e levando as mãos para suas costas, entrelaçando as mãos.

— Prove. — Konohamaru comentou. Ele cruzou os braços e semicerrou seus olhos, aguardando por qualquer demonstração da Yamanaka.

"Só minha palavra não basta?" Misa pensou e levou a mão direita novamente ao bolso da jaqueta, removendo do interior uma bexiga e seguiu para dentro de um comércio. Konohamaru a observou retornar alguns segundos depois com a bexiga um pouco cheia de água. Misa pôs a bexiga com cuidado na mão direita, como sempre se concentrou um pouco. Então, a bexiga se deformou e estourou. Da mesma forma que aconteceu na primeira vez e alguns minutos na casa da família Uzumaki. Seus olhos azuis se desviam para o Sarutobi que parecia surpreso pelo rápido aprendizado na garota.

— Como disse… — Misa começou a falar. Sua mão direita se fechando em punho enquanto água escorria e pingava no chão. — ...eu passei. Qual é a segunda etapa, Konohamaru-sensei? —

— Poder. — Konohamaru respondeu. Então, estendeu sua mão direita para a Yamanaka e mostrou para ela uma bola branca de borracha.

— O que eu faço com isso? — Misa perguntou e segurou a bola de borracha com sua mão direita. Apertando-a um pouco antes de retornar sua atenção para o Sarutobi.

— Você tem que fazer "Guh" e depois "Don". — Konohamaru respondeu, se virando e seguindo outra direção enquanto deixava o braço esquerdo estendido para a Yamanaka e acenava para ela. Por mais que não a visse. — Me procure quando concluir. —

Misa ficou em silêncio enquanto um vento passava por ela com algumas folhas. Ela apertou a bola de borracha com desgosto, ódio e mordeu os lábios enquanto engolia em seco. "Guh e Don?" pensou e olhou para o céu azulado novamente e devagar suspirou.

[ ۝ ]

Rin olhava para o céu, mas abaixou sua cabeça quando sentiu um cutucão na barriga. Seus olhos esverdeados se encontram com os púrpuros da garota que ajudou a alguns dias. Ele já estava por dentro da missão que foi imposta para Doro. Eliminar o máximo de escorpiões do deserto por causa de viajantes, inclusive um gigante. Ele duvidava que a garota fosse capacitada o suficiente para fazer aquilo sozinha. Além disso, não parecia do tipo sensorial para detectar a presença daqueles bichos. Por isso, decidiram esperar o momento ideal até encontrarem com um escorpião solitário emergido daquele mar de areia quente. E isso levou mais tempo do que gostaria de admitir, mas depois de um dia conseguiram encontrar o maldito solitário que seguiu para uma montanha não muito grande com uma caverna e foi para o seu interior. Alguns minutos depois, outros escorpiões entraram naquela mesma caverna. Aquilo fez Rin acreditar que lá era o ninho, por lá teria os escorpiões e o gigantesco que a garota teria de eliminar. 

— Quanto estão pagando por cada escorpião? — Rin perguntou assim que abaixou sua cabeça. Ele removeu o capuz que escondia seu rosto. 

— 8 mil. — Doro respondeu e aproveitou para andar para trás de Rin e o abraçou. Fazendo questão de encostar seus seios nas costas dele. E deixar seus lábios perto do ouvido dele. — Vai me ajudar, Rakun? —

"Ela me impede de ficar louco. Ela tem água. Ela sabe o caminho para Sunagakure" Rin pensou, sentindo as bochechas se esquentarem por conta de toda aquela proximidade. Ele só queria que quem fizesse aquilo fosse outra pessoa, não Doro. Quem sabe teria a chance de aproveitar.

— Vamos trabalhar em equipe. — Rin respondeu. Manteve seus olhos bem concentrados na caverna e engoliu em seco quando as mãos de Doro acariciaram seu peito. — Você ataca a distância com seu Suiton, mas tenha consciência de quanta água tem, por isso evite desperdício. Pode deixar que vou te curar se você se machucar, Doro. Eu vou querer metade do que ganhar. —

— Meu salvador do deserto. — Doro comentou. Sussurrou com sua bochecha bem encostada a bochecha dele. — Combinado. —

"Espero que minha viagem não seja assim…" Rin pensou e engoliu em seco novamente, então usou seu cotovelo para bater em Doro e afastá-la dele. O rapaz suspirou com alívio quando conseguiu um pouco de distância entre eles. E aproveitou para remover por completo o manto de seu corpo e jogou o mesmo para dentro de sua mochila que tinha um pouco de comida ainda. Doro ajeitou a cabaça de barro nas suas costas, depois levantou seus braços e se espreguiçou, mas Rin teve um pouco de dúvida quanto aquilo… era para se livrar mesmo da preguiça ou para mostrar ao rosado seus seios. Ele suspirou, balançando sua cabeça e querendo esquecer daquilo imediatamente.

— Fará mais o que, Rakun? — Doro perguntou depois de estender seus braços, cruzando-os abaixo dos seios e mantendo-se ao lado do rosado.

— Você usará Ninjutsu à distância. Eu usarei Taijutsu. — Rin respondeu e fechou sua mão direita em punho e acertou a palma esquerda.

— Combinamos muito. — Doro contou.

Rin não respondeu. Ele só seguiu para dentro da caverna, olhou apenas uma vez para trás para saber se Doro o seguia, mas retornou sua atenção para o caminho desconhecido. Suas sobrancelhas se ergueram um pouco quando percebeu um detalhe curioso. Havia iluminação quanto mais se afastaram da entrada da caverna. Ele semicerrou seus olhos enquanto sentia que o caminho que seguiam — largo, para os escorpiões usarem — levava para baixo. Ele também percebeu o motivo da iluminação. Os responsáveis eram cogumelos bioluminescentes, por isso, a iluminação era verde, muitas vezes de um azul suave, mas a iluminação estava presente e os favorecia.

— Não use Jutsus que precisem de muito espaço, entendeu? Economize na água e no espaço para que eu me movimente sem problemas, Doro. — Rin sussurrou, movendo novamente sua cabeça para que enxergasse a garota. — E faremos isso em silêncio por enquanto. Não acho bom alertar nossos inimigos. —

— Entendido. — Doro comentou.

Quando ele retornou sua atenção para frente… paralisou. Um escorpião acabara de sair de um lugar que entraria. O lado positivo era que o novo inimigo ainda não tinha saído completamente, por isso sua cauda — a real ameaça — ainda estava coberta, ou seja, Rin devia de preocupar apenas com as garras. O rosado agiu depressa. Ele posicionou bem seus pés no terreno rochoso, trabalhando na respiração enquanto seu punho direito viajava de encontro ao recém descoberto inimigo. Não levou mais do que três segundos para que o escorpião fosse o primeiro a ser atingido. O som do impacto ecoou pelo interior da caverna. O escorpião caiu imóvel no chão. Não era preciso muito para saber que aquele único soco bastou para acabar com ele. Rin suspirou com alívio, mas sentiu um arrepio quando ouviu os sons daquelas criaturas mais ao fundo da caverna. O impacto, o eco, alertou os escorpiões restantes.

Quarenta minutos depois, Rin encontrava-se cercado de escorpiões mortos, o rosado ofegava enquanto mantinha sua atenção no último que era gigantesco e mais resistente do que qualquer outro. O rosado olhou breve para as palmas de suas mãos trêmulas, mas as fechou em punho enquanto sentia a fraqueza de seus joelhos. Aquele combate estava durando demais, por sorte sua situação não piorou com algum tipo de veneno. O rosado olhou para trás, para a usuária de Suiton que conseguia se manter em pé só porque apoiava seu corpo na cabaça de barro, mas o cansaço dela era perceptível. E depois retornou sua atenção para o escorpião enorme que se aproximava um pouco mais. As marcas do duradouro combate se faziam presentes principalmente nas garras… e na falta de uma cauda venenosa que Rin arrancou a alguns minutos. O rosado inspirou fundo, então usou as palmas para bater em suas bochechas e sorrir pronto para reiniciar aquele combate. Ele tinha esquecido os papéis bomba, kunais e shurikens em sua mochila na entrada da caverna, por isso contava apenas com sua força e o Ninjutsu Suiton de Doro.

— Quanto de água tem ainda? — Rin perguntou enquanto fechava suas mãos em punhos.

— Acabou no último ataque. — Doro respondeu. Ela usou o antebraço para secar um pouco do suor de seu rosto.

Correção… só contava com sua força.  Ele engoliu em seco, então disparou de encontro ao escorpião que também dava um passo adiante. 

[ ۝ ]

Misa estava no quinto dia tentando estourar a bola de borracha. E era um objetivo complicadíssimo, já que na bexiga se tinha água para girar em todas as direções, mas com a de borracha não se tinha nada. A jovem Yamanaka encontrava-se no momento sentada numa poltrona da casa dos Uzumaki, se esforçando ao máximo para tentar qualquer reação no objeto que repousava na palma de sua mão. Nos últimos dias vinha ignorando a sensação de dor crescente de sua mão, acreditando que o domínio daquele jutsu era mais importante do que se cuidar. Naruto entrou no cômodo e olhou primeiro para Himawari desenhando, depois para sua esposa assistindo a uma novela e, por fim, para a visitante concentrada. Ele suspirou, pegou uma caneta e se aproximou de Misa.

— Quer duas dicas? — Naruto perguntou.

Misa parou de se concentrar na bola de borracha. Olhou para o Uzumaki que a olhava com gentileza e segurava uma caneta azul na mão direita. Ela só levantou as sobrancelhas, mas balançou a cabeça numa aceitação silenciosa. Então, o Hokage apanhou a mão direita da Yamanaka e usou a caneta — permanente — para desenhar o símbolo de Konoha na palma.

— O que é isso? — Misa perguntou, levantando suas sobrancelhas depois de olhar para o símbolo.

— A segunda etapa é sobre poder. Konohamaru disse isso a você, certo? — Naruto perguntou, mas deu continuidade quando a garota acenou silenciosamente com a cabeça. — Mas também é sobre concentração. —

— Concentração? — Misa perguntou, mas então seus olhos brilham de animação por ter compreendido a dica primordial. — Ah, agora entendi! Eu tenho que focar meu Chakra em apenas um ponto, né? Não como estava fazendo com a bexiga de água, né? —

— Essa era minha segunda dica… — Naruto sussurrou. E aproveitou para se afastar. Se aproximando da esposa e sentindo-se ao lado dela e passando o braço esquerdo em volta da mesma.

Misa sorriu brevemente por aquela demonstração de afeto, mas retornou sua atenção para a bola de borracha descansando na sua mão direita. "Concentrar, né?" pensou e fechou seus olhos, sentindo a esfera repousando na palma, mas buscando se concentrar no desenho presente. No símbolo de sua aldeia. Ela semicerrou suas sobrancelhas e conseguiu visualizar o símbolo, um sorriso tomou forma no canto esquerdo de seus lábios, e logo começou a concentrar o Chakra naquele ponto. De pouco em pouco. Suor começou a escorrer de seu rosto e ela mordeu com sutileza os lábios, mas não abandonou aquele esforço por mais difícil que fosse. "Ela entendeu mesmo" Naruto pensou, olhando para a garota sentada em seu sofá em silêncio a muito tempo, com os olhos fechados e num estado de concentração altíssimo, com a bola de borracha se deformando na palma direita dela. 

O Hokage acariciava a casualmente sua esposa ligeiramente envergonhada, mas não podia perder o que aconteceria com a jovem Yamanaka em seu sofá.

Misa então abriu seus olhos. E nesse momento liberou todo o Chakra que havia concentrado naquele ponto. E a bola de borracha estourou. Misa só não foi jogada para longe porque Naruto se moveu e levou a mão enfaixada para o ombro dela, impedindo que a mesma fosse jogada contra a parede por causa daquela liberação. A Yamanaka olhou para o Uzumaki que devagar abria um sorriso. Himawari e Hinata se assustaram com o barulho da bola de borracha explodindo.

— Parabéns, você passou na segunda etapa. — Naruto declarou.

[ ۝ ]

Rin e Doro continuavam caminhando. Era o quinto dia após a eliminação dos escorpiões. E as roupas do rosado não passavam de trapos por causa dos rasgos da batalha. Doro parou de andar no momento em que percebeu que o garoto também havia parado. De início ela não entendeu o porquê, mas quando olhou na mesma direção que ele… aí sim entendeu. Entendeu porque o mesmo expressava surpresa. Era porque uma criatura enorme energia da areia.

Um corpo enorme. Maior do que o monumento dos Hokages. Com uma barriga grande. Listras espalhadas por seu corpo marrom. Quando seu corpo tomou forma por completo, tornou-se nítida uma cauda. A estranha criatura tinha uma boca côncava, irregular e sem língua, a esclera de seus olhos sendo preta e as íris amarelas com uma estrela de quatro pontas. Aquela criatura lembrava vagamente um guaxinim. E olhava para o céu por algum tempo, mas devagar moveu sua cabeça, desta forma olhando para os dois aventureiros de seu deserto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tales of a Uchiha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.