Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 35
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Rin partiu em viagem com Sasuke a alguns dias. Desde então, não se tinha notícias dele, por essa razão que Misa sentia-se distraída, ou melhor, entristecida. A jovem se acostumou com a companhia do garoto. Por isso, sentiu-se estranha desde que ele começou sua viagem. Ela gostava de vê-lo no restaurante em que trabalhava, passear com ele por algumas horas pela aldeia, tudo aquilo se tornou uma rotina que ela gostou. A Yamanaka só evitava contar isso para alguém, mas sabia bem que tipo de sentimento se aflorava. Ela enfim suspirou pesadamente, quebrando o silêncio de seu quarto naquele meio da noite. A garota desistiu de ficar na sua cama, por isso estava a alguns minutos sentada no peitoril da única janela de seu quarto, abraçando casualmente as pernas e mantendo seus olhos no lado de fora, apreciando sem interesse uma Konoha adormecida. 

— Está frio. — Sussurrou, mas uma parte dela sabia que a temperatura não estava diferente das outras noites. Era uma coisa completamente diferente que lhe causava a sensação de frieza. Ela encostou a cabeça no vidro de sua janela, continuou olhando para a aldeia antes de sussurrar. — O que está fazendo, Rin? —

Enquanto Yamanaka Misa se perguntava isso, Katsuryoku Shiawase mantinha-se debruçada numa maca hospitalar a algumas horas. Ao seu lado, numa parede, encontrava-se um bilhete com sua letra, implorando para que ninguém a acordasse. Desde a ida de Rin para sabe-se lá onde, mais incômodo tornou-se seu dia, ou seja, precisava cuidar de pessoas que, num dia comum, seu filho seria o responsável. A mulher deixou os braços atrás da cabeça, desta forma servindo como apoio para aproveitar mais ainda do prazeroso descanso. Do seu lado estava Akami, mas o ruivo manteve-se agachado e usando a palma esquerda para apoiar seu rosto, mantendo os olhos fechados e a respiração pesada. Aquilo servia de confirmação para saber que o ruivo era outro que descansava. Ele segurava na mão direita uma lata de energético, mas aparentemente não funcionou do jeito que esperava. E ambos eram vigiados pela kunoichi das lesmas que chegara ali alguns minutos, mas em vez de chamá-los deixou que descansassem um pouco mais. Sakura olhou sua mão direita, ou melhor, os papéis que segurava e que continham informações dos próximos pacientes de Akami e Shiawase, mas ela dobrou os papéis e suspirou. Qualquer um perceberia as olheiras do casal, a dedução mais óbvia é que trabalhavam intensamente. Ela levou sua mão direita para perto de Shiawase para despertá-la e, desta forma, enviar a mesma e o marido para casa, mas parou. Ou melhor, alguém segurou o pulso de sua mão. Ela olhou para o responsável e um sorriso discreto tomou seus lábios. Akami estava acordado, mas com uma expressão completamente abatida, seus olhos pesando pelo imenso cansaço físico. 

— Não acorde. Faz apenas vinte minutos que ela entrou em sono profundo. — Akami comentou e usou a outra mão para coçar seus olhos e devagar soltou o pulso da rosada. — Qual é o próximo problema? —

— A quantos dias não dormem? — Sakura perguntou num sussurro. Não estava afim de aumentar sua voz e acordar a mulher que descansava. — Vocês precisam ir para casa. —

— Não queremos que as consultas e cirurgias dos pacientes dele sejam adiadas. — Akami murmurou e abaixou a cabeça um pouco e olhou para a lata de energético que tinha bebido e que não teria funcionado. — Ele não gostaria disso. —

"São bons pais" Sakura pensou. No lugar deles, teria feito a mesma coisa. Isso só mostrava como se importavam demais com o garoto. E também pelo que já sabia sobre ele, ou seja, a gentileza com aqueles que necessitavam de ajuda, o orgulho em admitir que era fraco e que precisava de ajuda para melhorar em alguma coisa, a inteligência para dominar rápido as coisas que lhe eram passadas, eram pedaços, fragmentos, que adquiriu daquela criação, mas entendia também que o garoto tinha uma forma original, própria, com sua personalidade e forma de lidar com a situação. Ela percebeu isso nas primeiras semanas em que o tornou seu aprendiz. Ela sabia que Rin desejava o bem ao próximo antes de seu próprio bem estar, por isso o via até tarde no hospital e não brigava com ele quando o via descansando em algum lugar. Era preguiçoso, mas também esforçado. A kunoichi das lesmas balançou a cabeça, querendo apagar da mente o rosto do garoto.

— Podemos conversar em particular? — Sakura enfim comentou. Seus olhos esverdeados se moveram, encarando Shiawase que dormia e depois se movendo para ver Akami. — Só nós dois. —

— Algum problema? — Akami perguntou e levantou as sobrancelhas com curiosidade, mas com seriedade também. O ruivo se levantou e esticou os braços, se espreguiçando em silêncio e depois levando as mãos aos bolsos do jaleco branco. — Conversar sobre o que? —

— Vamos para outro lugar. — Sakura comentou e olhou novamente para Shiawase semicerrou as sobrancelhas, mas não durou muito tempo já que moveu o rosto em outra direção. A kunoichi das lesmas deu continuidade ao seu comentário. — Como disse, vamos deixá-la descansar um pouco mais. —

"Fazendo mistério?" Akami pensou e suspirou. Por experiência própria conhecia os lugares certos que ninguém apareceria para incomodar numa conversa. Ele sabia disso por causa das inúmeras vezes que vadiou pelo hospital, buscando seu filho para encontrá-lo dormindo. Seu olhar tornou-se mais sério e ele só balançou a cabeça, aceitando saírem de lá para uma conversa particular, mas se adiantou e caminhou na frente da outra mulher.

— Me siga. — Akami pediu.

— Eu estava pensando no meu escritório, mas tudo bem. — Sakura comentou e olhou uma última vez para Shiawase antes de retornar sua atenção para o ruivo que andava apressado. — Tudo bem deixar ela sozinha? —

— Ela não morde. — Akami comentou, mas continuou pouco antes que a kunoichi das lesmas tivesse a oportunidade de dizer alguma coisa. — Seu escritório é bom, mas alguém pode atrapalhar o que seja lá que você queira conversar. Aliás, que papéis são esses na sua mão? —

— Pacientes, mas vou jogar isso para outras pessoas que estejam mais descansadas que vocês. — Sakura respondeu. E optou pelo silêncio, mas não foi durável já que ela levantou as sobrancelhas quando o mesmo parou no primeiro elevador. — Onde estamos indo? —

— Conversar. Num lugar que Rin usou por muito tempo antes de perceber que estávamos o encontrando mais rápido. — Akami a respondeu e removeu a mão direita do bolso e apertou o botão que chamava o elevador e depois olhou a kunoichi. — Posso fazer uma pergunta pessoal? — 

— Sim. — Sakura o respondeu e olhou para o elevador chegando e as portas se abrindo para que entrassem. Ela foi a primeira por causa do cavalheirismo do ruivo.

— Sua filha, Sarada. — Akami começou a falar quando já estava dentro do elevador e movendo a cabeça para que pudesse olhar a mulher ao seu lado esquerdo. — O que teria dito a ela caso pedisse para ir numa viagem encontrar um cara como Orochimaru? E só com a intenção de obter algum tipo de informação de um grupo de idiotas. — 

— Eu não proibiria. Ela é uma shinobi. Claro, ficaria preocupada por ser mãe dela, mas tem linhas que não se deve cruzar. — Sakura respondeu, ou tentou responder do jeito que acreditava. Ela levantou uma sobrancelha e mirou seus olhos esverdeados no ruivo. — Acha que fez errado permitindo essa viagem? —

— Sim, não… quem sabe? — Akami comentou e suspirou. Ele pensava naquilo desde que a viagem de seu filho teve início. E era uma das razões por suas noites mal dormidas. — Rin não é um shinobi. Bom, não deveria ser, já que optou por desfazer o time quando foi formado. Ele é só um garoto que se meteu em algo e agora quer terminar o que começou. —

— Rin não é "só" um garoto. — Sakura comentou e olhou para as portas do elevador se abrindo no último andar e o ruivo se adiantando em ser o primeiro a sair. — Levei três meses para reviver um peixe quando aprendi o Ninjutsu Médico. Rin levou uma semana. Basta explicar um pouco que ele logo entende. É esforçado em nossos exercícios de treinamento. Aliás, é sobre ele que eu gostaria de conversar com você. —

"Uma conversa sobre ele?" Akami pensou e levantou suas sobrancelhas com uma clara curiosidade, mas achava que aquele não era o momento ainda de falar alguma coisa. Ele continuou andando, sendo acompanhado pela kunoichi a pouquíssimos passos atrás dele, e seguindo para uma escada e depressa subiu os degraus e encostou sua mão numa porta e a empurrou. Desta forma, deu passagem para o terraço do hospital e novamente foi o primeiro a passar. Ele olhou em volta, apreciando a paisagem noturna e da própria Konoha adormecida. Ele olhou para alguns postes com as lâmpadas apagadas e suspirou, se aproximou de um interruptor na parede e o apertou, nesse momento as lâmpadas se acenderam e trouxeram luz para aquele lugar aberto. Ele voltou sua atenção para a kunoichi das lesmas.

— Ele costumava dormir por aqui quando começou a frequentar o hospital. — Akami explicou e levou a mão esquerda para o cabelo e o esfregou com casualidade. — Então, o que vamos conversar sobre ele? —

— Duas coisas. — Sakura comentou. Ela olhou em volta e realmente imaginou Rin descansando por ali. Mas voltou seus olhos para Akami assim que puxou um monte de papel do bolso de seu jaleco.

— O que são essas coisas? — Akami perguntou tomado pelo interesse. 

— Cartas. Chegaram a duas horas de um vilarejo chamado Yattsuhoshi. — Sakura o respondeu e estendeu a mão em que as segurava. — Ele passou por lá. Dê uma lida. —

"Ela queria conversar comigo sobre isso?" Akami pensou e estranhou de início, mas aceitou e pegou as cartas. Não eram tantas, mas assim mesmo uma pessoa não acostumada com a leitura passaria meia hora, quem sabe mais, lendo.

"Manda um abraço para o Rin-nii-san. Ele cuidou do meu vovô e não consegui dar tchau para ele."

"Graças ao Rin, meu filho nasceu. Eu espero que esse garoto continue trilhando o caminho de luz. Muito obrigada por terem o enviado para cá. Não tenho como agradecer."

"Sou o líder do vilarejo Yattsuhoshi. Rin nos ajudou num momento crítico e sem pedir nada em troca. Ele tem um coração muito grande, espero que continue assim para sempre."

E tinham outras cartas de pessoas aleatórias que foram cuidadas de alguma forma pelo rosado. Akami continuava lendo cada uma delas um sorriso tomando cada vez mais forma nos seus lábios. Seu garoto agia por bondade, ou melhor, humanismo ao usar o que aprendeu com aquela mulher para ajudar pessoas que nunca viu antes. Ele parou de ler e esfregou seus olhos cheios de água com a mão esquerda.

— Ele foi bem educado. — Akami murmurou e lentamente desfez aquele sorriso, retornando a sua seriedade de sempre. — Vou mostrar para a Shia-chan quando acordar. Obrigado por ter me entregue isso, Sakura-sama. —

O ruivo pôs as cartas — dobradas — no bolso esquerdo do jaleco. Ele sorriu de qualquer jeito para a kunoichi das lesmas e tomou distância dela, seguindo novamente para a porta que dava acesso ao interior do hospital. Ele teria ganhado a noite ao ler todas aquelas cartas e saber que seu filho agia com bondade. Sakura continuou em seu lugar, mas moveu o rosto para olhar o ruivo segurando a maçaneta da porta.

— Rin é meu filho. — Sakura comentou. Aquele era o verdadeiro motivo para ter chamado Akami. Bom, seria Shiawase, mas o ruivo pareceu mais disponível. Ela queria contar o que descobriu para os pais adotivos de seu garoto. — Ele é o Rakun. —

Akami parou. Cada músculo de seu corpo ficou imóvel. Não se moveu um centímetro por alguns segundos, mas então mexeu devagar sua cabeça e conseguiu olhar para trás. Seus olhos não demonstravam apenas seriedade, mas um ódio intenso. Os olhos dele se concentravam nos esverdeados da kunoichi das lesmas. Ele fechou sua mão direita em punho e direcionou um soco na porta. E ignorou a sensação dolorosa que se espalhou por seu corpo.

— Já não deixamos esse assunto no passado, Sakura Haruno? — Akami perguntou, quase rosnando quando usou o nome por inteiro da rosada que o acompanhava no terraço. — Você me jogou os pacientes mais imprestáveis por anos só por não ter salvado o seu bebê. E agora, está achando que Rin é seu filho. —

— Eu não estou achando. Eu tenho certeza, Akami. — Sakura comentou. Ela não se assustou pelo soco que o mesmo deu na porta, mas aquele era um lado que não conhecia do mesmo. — Já o vi usando o Sharingan. —

— Você viu o que queria ter visto no seu filho. Se ele estivesse vivo. — Akami comentou e semicerrou as sobrancelhas. Sua voz era ríspida para com sua superiora, mas sabia que tinha aquela liberdade já que o assunto era pessoal. — Vou proibir o Rin de continuar treinando com você quando ele voltar. Não quero que encha a cabeça dele com essas idéias. —

— Naruto também viu. E o Sasuke-kun. — A kunoichi das lesmas comentou. Ela levou a mão direita para dentro do jaleco enquanto continuava olhando para Akami.

— Você quer dizer seu amigo e seu marido? — Akami se virou, enfim. Seus punhos estavam bem fechados, as veias acentuadas de seu rosto mostrando como estava controlando seu temperamento, ou seja, não estava. — Rakun está morto e sabe disso. Não acha que naquela época nunca escutei você dizendo que ensinaria a ele o Ninjutsu Médico? Você está usando meu filho para substituir o seu que está morto. — 

Sakura suspirou. As palavras de Akami eram frias, com intenção de serem cruéis e acertarem uma região que já tinha cicatrizado, mas aquilo não aconteceria. Ela o olhou com calma e andou um pouco e removeu de dentro do jaleco alguns papéis e estendeu sua mão para o ruivo.

— O que é isso? — Akami perguntou.

— A última vez que ele veio para o hospital. Inconsciente e machucado. Tirei sangue dele e pedi um exame sigiloso. Dê uma olhada no resultado. — Sakura o respondeu e suspirou mais uma vez antes de dar continuidade. — Foi feito duas vezes só para que tivéssemos certeza. —

Nesse momento, o sangue de Akami gelou. Todo aquele ódio que sentia, desapareceu como poeira varrida por uma brisa. Ele olhou para os papéis ainda na mão da kunoichi das lesmas e depressa os tirou dela. E engoliu em seco enquanto lia o tipo sanguíneo de Rin — B+. Ele sabia que o seu tipo sanguíneo era A+, e o de Shia-chan era A-. Então, seria muito difícil, ou melhor, impossível que Rin realmente tivesse B+. Ele continuou na sua leitura até que os papéis voaram de sua mão por causa de uma brisa. 

— Isso é o suficiente para você, Akami? — Sakura sussurrou. Ela via como a expressão do mesmo estava abalada. Ela cruzou os braços abaixo dos seios. — Você salvou Rakun. —

Akami perdeu completamente a força em seus joelhos. E cedeu completamente. Indo para o chão e levando as mãos para a cabeça e se lembrando do que tinha acontecido a tantos anos. Ele então levou a mão esquerda para sua boca ao se dar conta de que se tivesse se esforçado um pouco mais, nem que fossem cinco segundos, salvaria dois bebês. Ele ainda queria entender como aquela troca aconteceu, mas os papéis não mentiam. Ele ouviu os passos da kunoichi das lesmas e estendeu a mão direita para ela.

— Fique aí. — Ele sussurrou. Suas palavras saíram um pouco engasgadas e ele levantou sua cabeça com lentidão. 

— Eu imaginei que Shiawase reagiria melhor com essa notícia. Por isso queria conversar primeiro com ela. — Sakura comentou e se aproximou dos papéis que estavam no chão e os pegou e os guardou no interior do jaleco. 

Sakura sabia que seria tolice perguntar se o outro estava bem. Era óbvio que não estava. Akami recuperou a força dos joelhos e levou a mão direita, trêmula, para o bolso do jaleco. E olhou para a porta que dava ao interior do hospital.

— Me dê dois dias. Eu vou contar para ela. E vou precisar desses papéis também, Sakura-sama. — Akami murmurou, mas continuou ao levantar o olhar e observar por um momento o céu estrelado. — E vou contar para ele quando retornar. Aí ele decide o que quer fazer. —

— De acordo. — Sakura comentou.

Akami foi o primeiro a sair. Sakura sabia que o que o outro precisava era ficar sozinho naquele retorno e analisar fatos. Ela entregaria uma cópia daqueles exames no dia seguinte para ele. O ruivo desceu as escadas e andou um pouco para chegar ao elevador e o chamou e entrou no mesmo quando suas portas foram abertas. Ele não devia se abalar com aquela descoberta. Deveria se manter calmo, não queria que Shia-chan estranhasse seu comportamento e perguntasse antes da hora, não deveria se distrair para não atrapalhar em seu seu trabalho. Por isso, usou os minutos que teve do elevador até o andar que sua esposa dormia para encontrar a concentração que necessitava pelos próximos dias. Ele se sentou no chão quando chegou ao lado da maca hospitalar que ela dormia e suspirou pesadamente.

— Onde foi? — Era a voz de Shiawase. A mulher abriu um dos olhos e o encarou, mas voltou a fechá-lo.

— Sakura. Ela queria me dar o diagnóstico de um paciente. Vou ter que dar péssimas notícias. — Akami comentou. Era um excelente mentiroso e sabia que sua mulher não duvidaria. 

— Entendi… — Shiawase sussurrou e voltou a cochilar.

Enquanto isso, bem longe de Konoha, Rin terminava de sair do esconderijo de Orochimaru depois que começou a entender um pouco do que era apresentado para ele. "Células de Hashirama são interessantes, mas não tem como alguém conseguir com tanta facilidade" pensou e coçou um pouco sua cabeça antes de subir seu olhar e observar o céu noturno, ou melhor, a lua e um sorriso tomou seus lábios antes de se ajoelhar e continuar a observando.

— A lua está bonita. — Rin comentou. Ou melhor, sussurrou e fechou suas mãos em punho algumas vezes enquanto suas bochechas se esquentavam. O que mais queria naquele momento era apreciar o luar com a Yamanaka que estava terrivelmente longe dele. — Está frio… — Ele continuou sussurrando e abaixou o olhar um momento. Por mais que usasse boas peças de roupa, sentia-se frio.


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