Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 212
S09Ch10;




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Quatro horas se passaram desde aquele incidente, duas horas e meia se passaram desde que um médico na flor na idade com olhos turquesa e cabelos curtos, espetados e brancos, tendo alguns centímetros de diferença que Kinzoku que aparecia junto dele na saída do quarto que pertencia temporariamente ao usuário de machados. O médico escolhia vestir-se com um quimono branco que possuía o kanji 医 — doutor — em preto nas costas, além de uma camisa social azul escuro com uma calça escura, algo que aparentava a simplicidade. Os dois olham para o lado esquerdo do quarto que recém saíram, assim puderam ver uma jovem espadachim sentada no chão e contendo os braços envoltos nas pernas e quase sonolenta, porém está depressa se levantou quando notou-os, dessa maneira encarou cuidadosamente as duas pessoas em busca de uma resposta, era nítida a preocupação, e o medo, em seus belos olhos carmesins. Kinzoku suspirou e levou a mão direita para a cintura enquanto a esquerda repousava atrás da cabeça e usava a ponta dos dedos para coçar a região.

— Então? Como ele está? — Ryūsei perguntou. Era a primeira vez que sentia-se tão desamparada pela falta de informação.

— Estável, ao menos por enquanto. — O médico disse ao mesmo tempo que cruzava seus braços e mantinha a calma tanto no olhar quanto em sua voz. E não demorou para que desse continuidade. — A febre de seu amigo chegou aos 41,6°C, como não percebeu os sintomas? —

— Eu não sabia que estava apresentando sintomas de febre. — Ryūsei disse e mordeu em seguida os lábios. Ela manteve-se atenta ao médico.

— Tsc… — O médico estalou a língua e balançou a cabeça de um lado a outro, então suspirou e deu continuidade quando parou com os movimentos de sua cabeça. — …não percebeu nenhum sintoma nele? Não viu em momento algum que seu corpo estava quente? Ou irritabilidade, indisposição e perda de apetite… — O médico moveu o queixo para o lado, assim indicando Kinzoku e deu continuidade. — Ele percebeu. —

— Em quais momentos? — Ryūsei perguntou com surpresa e tomada cada vez mais por sua curiosidade, mas mantendo-se preocupada.

Irritabilidade em Musashi era comum, por isso que a espadachim não notará, mas ela preferiu manter-se em silêncio sobre o assunto em questão, mas era fato que Ryūsei não deu-se conta de todos aqueles sintomas.

— Percebi que estava quente quando apertamos as mãos, mas não liguei isso aos sintomas de uma febre. A perda de apetite foi na noite anterior, quase não comeu o que lhe foi servido. E a indisposição foi mais cedo, pouco antes daquele desmaio. — Kinzoku disse e continuou coçando sua cabeça, mas não demorou em continuar. — A teoria dele é que essa febre se desenvolveu de alguma coisa. Como aconteceu a viagem de vocês? Comeram alguma anomalia? —

Ryūsei ficou em silêncio. Ela levou a mão direita para o queixo e começou a lembrar-se da viagem, lembrando-se da refeição a base de peixes que pescaram, mas também que foi acompanhada por algumas coisas a mais de Amegakure, entretanto ela não ficou doente, por isso imaginou que era algo que apenas Musashi tinha feito. Ela se concentrou um pouco mais naquelas lembranças, e não demorou para direcionar sua atenção ao pai.

— Ahn… na viagem aconteceu um pequeno acidente. A uns seis dias, ele caiu, com sua roupa do corpo, dentro de um lago e… — A espadachim não concluiu seu comentário, afinal foi interrompida por aquele médico.

— E ele estupidamente não se cuidou. O que pode ter acabado desenvolvendo um resfriado, e que disso surgiu a febre alta. — O médico disse e levou a mão direita para frente dos olhos, assim coçando-os e suspirando, então deu continuidade. — De qualquer maneira… ele já está estável, e vai melhorar em alguns dias se puder descansar. —

Ryūsei ficou em silêncio, obviamente sentindo-se culpada. Durante a viagem não perceberá mesmo qualquer sintoma de resfriado no usuário de machados, assim acreditando que o mesmo se esforçou, chegando até o limite que era o desmaio, para parecer que não havia adoecido.

— Ele irá descansar. — Kinzoku disse com seriedade e convicção, como se realmente fosse fazer de tudo para que o usuário de machados não saísse da cama.

— E mais uma coisa: preciso que alguém fique ao lado dele o tempo inteiro, tanto para checar se a febre aumenta quanto para trocar periodicamente a toalha, de preferência úmida. — O médico disse e direcionou sua atenção para Kinzoku na esperança que ele concordasse em fazer aquilo.

— Eu fico. Não tenho muito o que fazer, então posso ficar ao lado dele. — Ryūsei disse com seriedade e convicção, mas mantendo a evidente preocupação por causa da saúde do usuário de machados, e não demorou em continuar. — Eu posso vê-lo? —

— Ele está descansando, mas não há qualquer problema nisso. — O médico disse e direcionou a atenção para Kinzoku, então deu continuidade. — Vejo você no bar? —

— Heh, é claro. Estou doido para beber depois do que aconteceu. — Kinzoku disse e levou seu braço direito para o ombro do médico, então continuou. — Aliás, poderíamos ir agora. O que me diz? —

— Que ainda é cedo para encher a cara… — Ryūsei disse com ironia e levantou uma das sobrancelhas enquanto mirava sua atenção no pai.

— …e quanto mais cedo, melhor. — O médico disse e levou as mãos para os bolsos da calça, então continuou. — Vamos nessa. Até mais ver, garota. —

Ryūsei optou pelo silêncio, mas permitindo-se uma expressão de desgosto quanto a ida para a bebedeira de seu pai, entretanto sabia que não poderia fazer muita coisa quanto ao comportamento dele. Ela apenas suspirou e balançou a cabeça em aceitação, assim voltou sua atenção para dentro daquele quarto enquanto as duas pessoas se afastaram dela. A espadachim não demorou em acessar o cômodo e olhou em volta, mas não havia qualquer diferença desde a última vez que esteve ali, então olhou para a cama e aproximou-se dela, assim observando o rapaz que estava de olhos fechados e com uma toalha em sua testa. As bochechas do usuário de machados estavam bem coradas, e naquele momento dava-se para notar a respiração pesada dele, assim como suas sobrancelhas mantinham-se semicerradas e um pouco de suor escorrendo de seu rosto. 

A espadachim optou por sentar-se ao lado da cama e gentilmente acariciou a mão direita do antigo habitante do País do Ferro, dessa maneira fazendo com que ele abrisse um pouco seus olhos e a encarasse. Musashi, por mais doente que estivesse, percebia a preocupação que Ryūsei sentia naquele momento, por isso procurou uma maneira de confortá-la, assim aproveitou que ela acariciava sua mão direita para segurar a mão dela e entrelaçar os dedos, algo que surpreendeu a espadachim por imaginar que o colega de equipe fosse descansar por mais tempo, por isso que olhou para o mesmo e viu-o sorrindo pelo canto esquerdo dos lábios terrivelmente secos, aparentando dizer com aquele gesto que não haveria com o que se preocupar. A espadachim soltou um riso baixo por ter compreendido, mas também enxergava um certo cansaço nos olhos dele, por isso que levou seus lábios para a bochecha direita do usuário de machados, assim beijando-o.

— Descanse. Eu não vou sair daqui até que melhore, Musashi. — Ryūsei sussurrou e sorriu um pouco mais, de forma evidente parecendo aliviada.

O usuário de machados abandonou o sorriso, assim rendendo-se a aquele cansaço e fechando novamente seus olhos, dessa maneira voltando a descansar enquanto estava de mãos dadas com a espadachim que sorriu um pouco. Ryūsei continuou observando-o e percebendo como a respiração dele ia se normalizando.

— Rin tinha de estar aqui. Quem sabe, ele não conseguiria cuidar melhor da sua saúde? — Ryūsei sussurrou e permitiu-se sorrir mais um pouco, e não demorou para que continuasse quando olhou para a janela do cômodo. — O que está fazendo a essa hora, Rin? —

[ ۝ ]

Enquanto isso, em Konohagakure, ou melhor, no apartamento da pequena e adorável família Uchiha, um certo rosado, sentado num sofá e observando um antigo álbum de fotos daquela família, espirrou, assim ganhando a atenção das pessoas à sua volta. Sasuke, que naquele momento escolhia vestir-se com uma camisa cinza de manga comprida com gola, sobre a qual havia um colete, além de uma calça preta e luvas sem dedos na mão restante, desviou sua atenção, que era de um certo recém nascido, loirinho com bochechas coradas e adormecido, para o rosado que repousava naquele sofá, assim mirando seu olho ônix no rosado que usava o indicador esquerdo enfaixado para esfregar o nariz.

— Está pegando um resfriado? — O Uchiha mais velho questionou e levantou curiosamente uma das sobrancelhas. 

— Não mesmo. Apenas os idiotas ficam doentes, deve ser alguém falando de mim, provavelmente a Misa se perguntando onde estou com nosso filho, ou o pai dela ameaçando a minha vida, como sempre. — Rin disse com um certo ânimo e aumentando um sorriso quando reparou numa fotografia da irmã, por isso continuou. — Sarada-chan, você era bonitinha. —

O rosado ergueu o álbum de fotos e usou o indicador direito para apontar uma foto em que a jovem Uchiha fazia uma pose para a câmera fotográfica e sorria, algo que causou um pouco de vergonha na garota cuja a atenção era no bebê adormecido, assim fazendo com que Sarada corresse em direção ao mesmo e tentasse remover o álbum de sua mão, contudo Rin não permitiria que aquilo acontecesse, por isso que se levantou e deixou o braço em questão, dessa maneira causando dificuldade a irmã de resgatar o álbum, e também andou em ziguezague, dessa maneira dando mais dificuldade a jovem Uchiha, algo que fez com que Sakura e Shiawase rissem baixo e demoradamente em apreciação ao momento familiar.

— Me devolva, Nii-san! — Sarada disse enquanto as bochechas estavam coradas e parecia mesmo envergonhada.

— Não mesmo. Gosto de ver como era, nee-chan. — Rin disse com certa malícia, divertindo-se com o que fazia, mas não demorou em acrescentar. — A futura Hokage era uma gracinha, não concordam? —

Sarada encheu suas bochechas em desgosto pelo jeito dito do rosado, algo que o mesmo percebeu, por isso que ele fechou o álbum de fotos e assumiu uma expressão mais calma enquanto levava a mão esquerda enfaixada para a cabeça da irmã, assim acariciando-a e recebendo uma atenção da mesma. Rin não escondia o sorriso de convicção, ou até mesmo o olhar sério e gentil, que era transmitido para sua única irmã, sem dúvida parecendo mais maduro, por mais que fizesse ainda aquele tipo de brincadeira, desde a última vez que se viram.

— Sabia que a sua equipe me ajudou indiretamente? Graças ao que foi feito no País da Água, evitando aquela guerra e tudo mais, o Hokage me contou que o Mizukage tem noção do meu grupo e está interessado numa aliança, então você tem meu agradecimento, e como sempre meu constante apoio ao seu sonho. — Rin sussurrou e alargou um sorriso enquanto movia a cabeça para o lado esquerdo.

O rosado não esperou por obter uma resposta, apenas deixou o álbum com sua irmã e tomou distância dela, assim aproximando-se de suas mães que encaram-no com certa curiosidade enquanto mantinham-se sentadas. As duas mulheres possuíam xícaras de chás em suas respectivas mãos, e conversavam sobre um assunto que o mesmo não deu tanta importância. 

— Como está sendo a experiência? — Sakura perguntou e cada centímetro de sua expressão deixava em evidência sua gentileza, e logo acrescentou. — Como ele se comporta? —

— Normal, sem qualquer dificuldade. Nós dois estamos gostando. — Rin respondeu e levou a mão direita para trás da cabeça, assim coçando-a com a ponta dos dedos e deu continuidade. — Ele não tem o hábito de acordar tantas vezes de madrugada, e quando acontece é só por falta de sono ou fome, então passamos um tempo brincando, lendo ou dando leite e esperando que pegue novamente no sono, o que não demora para acontecer. —

— Vocês não ficam só em casa, né? — Shiawase perguntou e levantou uma das sobrancelhas.

— Não mesmo. Às vezes, fico fora de casa, na rede, com ele e Sirius… e nós três pegamos no sono. — Rin disse com um ligeiro divertimento, assim levando o cotovelo direito para a mesa e o punho fechado para a bochecha, então continuou. — Quando está acordado, e Misa dormindo, levo ele para alguns passeios em Yattsuhoshi. As pessoas adoram vê-lo, e eu adoro vê-lo recebendo um bom tratamento. E de vez em quando exploramos as redondezas. — 

— Se explique. Como os dois exploram, e por quanto tempo? — Sakura perguntou e aproveitou para beber um pouco do chá que havia em sua xícara.

— Um passeio dos homens da família, com Sirius indo na frente e Fukai no meu colo, geralmente por uma ou duas horas, e vamos sempre um pouco mais longe do que a última vez, e a direção depende de que direção uma pedra vai parar. — Rin disse e levou a mão esquerda para trás da cabeça, coçando-a e não demorou para acrescentar enquanto suas sobrancelhas se semicerram. — A dois dias, chegamos onde aconteceu minha última luta com Death. E me surpreendi com quem estava por lá. —

— Quem estava? — Shiawase perguntou quase que em seguida, assim como aproveitou para cruzar os braços abaixo dos seios.

— O irmão da Misa. Ele foi a última vítima de Death. Ele estava terminando a construção de uma cabana… a mesma cabana que me lembro ter destruído no desenvolvimento daquele combate. Um amigo em Amegakure me contou, longe de Misa, que viu isso em primeira mão e até o ajudou um pouco. — Rin respondeu e abaixou um pouco a cabeça, suspirou e deu continuidade. — Eu ajudei a terminar a cabana, vi quando começou a chorar e fiquei ao lado dele até o fim. Ele não tem um porquê ter começado com aquilo, mas suponho que isso tenha a ver com tudo que passou naquele lugar, tudo que sei é que a necessidade de construir a cabana surgiu repentinamente. Sei que ele tem consultas periódicas na clínica, mas tenho algumas suspeitas. Ele quebrou de um jeito específico… algo que nenhum tratamento, nem mesmo meu Kuebiko, possam ajudá-lo a se consertar, ele foi forçado a cooperação, torturado mentalmente e fisicamente, por um inimigo, e nada pode ajudá-lo. Eu pude entender isso quando vi seus olhos nesse último encontro. No entanto, ele está tentando se consertar, está juntando seus cacos e colando cada um deles, mas parece um processo demorado. Ele escolheu aquela cabana como o lugar que vai morar… o lugar que vai recomeçar a sua vida. — 

Teve-se um momento de silêncio para que as duas pudessem absorver ao monólogo do Uchiha de cabelos róseos, porém esse mesmo silêncio acabou sendo interrompido por um gemido que via do braço do Uchiha de cabelo longo, ou seja, do pequeno Fukai, mas era obviamente um alarme falso de seu despertar. O rosado sorriu pelo canto dos lábios e levantou os braços, assim se espreguiçando e suspirando.

— Soneca tá boa, mas tá na cara que não vai demorar para acordar. Já está dormindo a mais ou menos uma hora. — Rin sussurrou com um ligeiro ânimo. Ele não demorou em continuar quando olhou para a kunoichi das lesmas. — Ah, tem algo que eu gostaria de discutir. —

— E o que seria? — Sakura perguntou e tornou a beber um pouco mais do chá.

— Quero um emprego fixo no hospital, quase não acontece nada em Yattsuhoshi, por isso meus serviços serão gratuitos por lá. Por isso, enquanto Misa continuará exercendo suas funções na academia, eu exerço a medicina no hospital. — Rin disse e sorriu pelo canto esquerdo dos lábios, então deu continuidade. — A Rokujūshi está crescendo e se desenvolvendo, por isso nada mais justo que o mesmo aconteça com a minha carreira. —

— Podemos conversar mais tarde sobre esse assunto, enquanto isso, concentre-se na paternidade, na normalidade que sempre quis. — Sakura disse com uma expressão gentil.

O rosado ficou em silêncio, mas acabou balançando a cabeça, assim concordando em silêncio com o pedido da mãe biológica, e logo voltou sua atenção para o pai que continuava com o pequeno embrulho no braço restante e não escondia a tranquilidade em observar o recém nascido, contudo não demorou para o mais velho levantar as sobrancelhas e parecer um pouco surpreso, receoso, e Rin até sentiu vontade de perguntar o que havia acontecido, mas logo entendeu quando reparou num braço pequeno se levantando e tentando agarrar o rosto do antigo renegado que fez questão de baixar um pouco a cabeça, assim tendo a mão do pequeno em sua bochecha. O rosado sorriu um pouco e retornou sua atenção para a mãe adotiva que bebericava mais do chá.

— Vou levá-lo para conhecer o papai no Bon Odori, quero passar algum tempo com ele, passando todas as novidades. — Rin disse e perdeu um pouco do seu ânimo, sendo óbvio essa perda por causa de seus olhos esverdeados, então continuou. — Me acompanhará nesse dia, ou estará fazendo alguma coisa com o velhote de Yattsuhoshi? —

— Filho… ainda não se acostumou? Shojiki é só um amigo querido. — Shiawase disse e sorriu pelo canto dos lábios enquanto via o filho assumindo uma vermelhidão nas bochechas, então continuou. — É claro que vou, ciumento. —

— É claro que sou. — Rin disse e não pareceu arrependido daquelas palavras, na realidade estava orgulhoso por usá-las. 

O rosado estava para dizer mais alguma coisa, porém surpreendeu-se com Sarada que passou com afeto os braços em torno de seu pescoço, então levou o rosto para o lado esquerdo do mais velho. A jovem Uchiha parecia um pouco envergonhada, seus olhos ônix concentravam-se no irmão que encarava-a da forma que podia, porém o ânimo era nítido de volta aos belos olhos verdes deste.

— Posso visitá-lo amanhã, nii-san? Quero brincar com Fukai. — Sarada disse com um ligeiro ânimo.

— Amanhã? Sinto muito, Sarada-nee-chan, mas não estaremos em casa amanhã. — Rin disse e levou a mão esquerda enfaixada para cima da cabeça da irmã, assim acariciando-a e dando continuidade. — E nem temos intenção de ficar muito tempo em casa hoje, afinal sairemos para uma rápida viagem. —

— Para onde estão indo? — Sakura perguntou antes que a filha mais nova tivesse a chance de fazer aquela pergunta.

— País das Fontes Termais. — Rin respondeu enquanto direcionava seus olhos verdes para a mãe biológica, e não demorou para acrescentar. — Misa ficou sabendo por Hinata-sama que Himawari-chan, a filha do Naruto-san, ganhou uma estadia numa bela pousada, então estamos indo para lá ter mais um pouco de relaxamento, algo que Misa está necessitando. E, dependendo do que acontecer, pode ser que sirva como presente de casamento para os amigos que tenho em Amegakure. —

— Boruto não me disse que estaria ausente. E como será a equipe sete?— Sarada perguntou mais para si mesma e semicerrou um pouco as sobrancelhas, parecendo incomodada pela falta de informação.

— Não faço a mínima ideia, e ainda bem, assim evito me meter nesses assuntos e de ter problemas mais tarde. — Rin disse com certo alívio, mas não demorou para continuar quando suas mães riem. — O que foi? —

— Você muda o suficiente, mas mantém sua essência que é de evitar problemas, a reconhecível preguiça, não muda ao ponto de perder sua identidade. — Sakura disse com certo ânimo, e não demorou para acrescentar. — E quando estarão indo? —

— Considerando que um Kage Bunshin saiu de casa no instante que vim para cá, e tem de desaparecer para avisar que chegou, suponho que não vá demorar. — Rin respondeu. Ele continuou acariciando a cabeça de sua irmã. E logo continuou quando sorriu pelo canto esquerdo dos lábios e levantou um pouco as sobrancelhas. — É, não demorou. Pai, pode devolver o meu filho? — O rosado perguntou num óbvio tom irônico.

Sasuke revirou seu olho com aquela pergunta, mas assim mesmo aproximou-se do rosado que já havia estendido os braços para receber o bebê, assim aumentando um significativo sorriso em Rin quando este retornou a ter o recém nascido que igualmente pareceu contente por causa do rosto mais familiar, o jovem de cabelos róseos não demorou para se levantar enquanto recebia a atenção das pessoas a sua volta.

— Apareçam qualquer outro dia em casa, podem ter certeza que ficaremos contentes em recebê-los. — Rin disse com certa animação, e não demorou em acrescentar. — Agora, Misa está aguardando por nós. Então, tchau. —

O rosado não esperou para obter sua resposta, assim desaparecendo repentinamente daquele apartamento, ou melhor, de Konohagakure, e aparecendo em questão de um milissegundo na porta de sua casa e retornando sua atenção para o bebê que residia em seus braços, mas depois olhando para a porta que era aberta e assim revelava a Yamanaka que escolhia vestir-ss com um vestido azul escuro que ia até seus joelhos e uma calça moletom, não mencionando que possuía uma mala de viagem em suas costas, ou seja, o necessário para que passassem a noite em outro lugar, além disso tendo a companhia do cachorro da família que abrirá a bocarra para um preguiçoso bocejo.

— Eu, definitivamente, adoro seu lado sensorial, não tenho que fazer nada para que saiba que estou por perto. Eu odiaria fazer barulho para incomodar o Fukai. — Rin sussurrou com um ligeiro divertimento e não demorou para acrescentar. — Segure-se em mim, está bem? —

— Você adora todos os meus lados. — Misa disse com um ligeiro convencimento, não demorando em levar suas mãos para as bochechas do noivo e dando continuidade. — Estou certa? — E não demorou para selar seus lábios ao dele num beijo rápido.

— Como sempre. Eu adoro todos os seus lados, na realidade essa adoração está mais para uma paixão imensurável. — Rin disse enquanto mantinha seus olhos verdes nos azuis da noiva, assim como um sorriso de satisfação.

A Yamanaka novamente selou seus lábios com o noivo, e este aproveitou a oportunidade para que desaparecessem de Yattsuhoshi, assim o quarteto; Sirius, Rin, Misa e Fukai; apareceram a poucos metros de uma construção, um hotel, com dois andares e que as telhas tinham uma tonalidade azulada, além de todo o resto, visto de fora, possuía um tom puxado para o castanho e aparentemente uma boa personalidade para a antiga construção que já deixava suas portas tradicionais abertas para quaisquer visitantes, assim como possuía uma placa que continha o kanji 湯 — águas quentes — numa parte alta daquela construção e de para frente uma numerosa quantidade de árvores. A pequena família, sem dúvida, encontrava-se no País das Fontes Termais.


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