Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 173
S08Ch05;




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Os quatro rapazes por alguns minutos saltaram por telhados e terraços de inúmeros prédios ou casas, assim tomando uma distância considerável do belíssimo prédio que era a Mangetsu e lar de muitas pessoas. A recente chuva não atrapalhava na forma que os quatro se movimentavam, na realidade até estaria favorecendo-os, afinal o clima nublado e tempestuoso encobria qualquer vestígio abaixo de suas presenças. A ambientação das construções mudou conforme eles avançam e assim não demorou em reconhecerem a chegada ao lado voltado para o público mais adulto de Amegakure… as construções tinham um certo grau de elegância, mas todas davam a entender de que forma era o funcionamento interno. Haviam inúmeros becos com um inconfundível cheiro que não saia mesmo com a contínua chuva regional. O quarteto naquele momento encontrava-se no terraço de um prédio de poucos andares e de olhos atentos numa construção à frente que possuía uma fachada com o belíssimo rosto de uma mulher de boca aberta e com a língua bem destacada pela quantidade de saliva e com o nome do lugar ao fundo. O quarteto manteve um silêncio duradouro, contudo não demorou para que isso acabasse.

— É sério que está recusando o posto de Amekage? — Rin perguntou assim que removeu seu capuz e mirou seus olhos esverdeados no Hyuga que ocupava o seu lado esquerdo. Ele não demorou em dar continuidade. — Não vê como isso é idiotice? Ter um Kage é importante para Amegakure. —

— Eu colocaria minha família em risco. Muita coisa já aconteceu com os antigos líderes de Amegakure. — Tsuyu disse ao mesmo tempo que semicerrava suas sobrancelhas e mantinha a mão em seu queixo enquanto observava a construção com a devida atenção.

— Você está se preocupando sem qualquer necessidade. Ninguém em sã consciência teria a coragem de mexer com você. Primeiro que essa pessoa teria de lidar com esquadrões bem treinados, depois com seu estilo de combate do clã Hyuga, além disso Doro é versátil no Suiton e no uso de venenos. — Rin disse e usou o indicador para apontar o usuário de machados que estava em pé e escutando a conversa. — Eu aposto que Musashi daria uma surra em qualquer um que tentasse algo de errado. Com o Hiraishin no Jutsu não tem para ninguém. —

— Você sobreviveu. — Musashi disse com um ligeiro tom malicioso e passando a língua em seguida pelo canto esquerdo dos lábios.

— Posso usar Genjutsu sem a necessidade de selos e copiar Ninjutsu por causa do Sharingan, além de um vasto conhecimento em Iryō Ninjutsu. Não havia a mínima chance de perder. — Rin disse com um ligeiro tom provocativo. 

— Eu ainda vou mata-lo. — Musashi disse ao mesmo tempo que abria um sorriso debochado.

— Gostaria de vê-lo tentar. — Rin disse e levantou uma das sobrancelhas, mas não alterou o tom provocante.

— Juro que mato os dois se continuarem com essa merda. Não viemos para esse tipo de discussão. Vocês me entenderam? — Tsuyu disse num tom áspero e mirou seus olhos perolados em cada um deles, mas então se concentrou no rosado e deu continuidade. — A população está querendo me tornar o Amekage. Eu nunca mencionei que gostaria que isso acontecesse. —

— Você está agindo como um idiota. — Rin disse e retornou seus olhos esverdeados para a construção que deviam entrar, mas voltou-os para o Hyuga ao seu lado antes de dar continuidade. — Eu acho que está com medo da responsabilidade. —

— Eu não estou com medo. — Tsuyu disse um pouco áspero e fechando sua mão em punho.

— Se acha incapaz? — Rin perguntou e levantou uma das sobrancelhas. Ele deu continuidade quando recebeu um silêncio como resposta sugestiva do amigo. — Você não é incapaz. Você é merecedor desse cargo por tudo que fez para Amegakure. Você criou uma organização com suas próprias motivações, além de usar um evento incomum para a formação de um exército, ou seja, já temos aqui as forças que servem para proteger esse lugar sob o seu comando. Você foi o responsável pela queda de um inimigo. Aos meus olhos só há uma pessoa para ocupar o cargo de Amekage… e essa pessoa é você. —

— Você acha mesmo que sou o único capacitado? — Tsuyu perguntou. Era óbvio o tom receoso.

— Só houveram três vezes em que tive certeza de alguma coisa. A primeira foi quando soube que Iryō Ninjutsu era o meu caminho para a vida. A segunda quando pedi a Misa em casamento. A terceira… está sendo esse momento. — Rin disse ao mesmo tempo que seu olhar se tornava sério e cheio de confiança.

— Não quero estragar esse momento, mas não dev-... — Lich disse, contudo acabou por ser interrompido pelo usuário de machados.

— Então não estrague. — Musashi disse com um olhar um pouco ameaçador para o seguidor de Jashin.

— Lich tem razão. — Tsuyu disse.

— Ele tem? — Rin e Musashi perguntaram em uníssono.

— Obrigado. — Lich disse.

— Calado. — Tsuyu disse. Ele levou sua mão para o cabelo e o coçou antes de dar continuidade. — Estamos perdendo tempo com essa conversa. Então, me sigam… —

O líder da Mangetsu não levou mais tempo para dar um passo adiante daquela beirada, iniciando sua queda para o chão e caindo com os joelhos parcialmente dobrados e sentindo um arrepio se espalhar por cada centímetro do seu corpo. Não tardou para que Musashi surgisse ao seu lado direito quando uma adaga foi lançada e a pequena lâmina perfurou o chão, assim como a mesma coisa aconteceu com Rin que sorria com um leve divertimento para o amigo de olhos perolados… isso só acontecendo por causa da facilidade que tanto ele quanto o usuário de machados tinham com o Hiraishin no Jutsu. Lich os acompanhou um pouco depois e logo levantou os braços como se visse necessidade em se espreguiçar. Os quatro seguiram em direção ao bordel que servia como base para Yokubo.

— Se sairmos vivos daqui, ou com nossas dignidades mantidas, gostaria de convidá-los… — Rin disse enquanto olhava para Tsuyu e depois para o usuário de machados antes de dar continuidade. — …para uma ida ao cinema. Aparentemente a sua noiva… — Rin disse ao dirigir sua atenção para o Hyuga, então deu continuidade. — …gostou das críticas de Fushin sobre algum filme recente, por isso minha querida Misa propôs um encontro triplo. —

— Encontro triplo? — Tsuyu perguntou e levantou curiosamente uma das sobrancelhas.

— Você e a Doro, Misa e eu… — Rin respondeu e acabou direcionando seus olhos esverdeados para o usuário de machados antes de dar continuidade. — …você com Ryūsei. —

— Porque? — Musashi perguntou.

— Porque minha noiva é super agradável e quero fazer algo que ela goste. E aparentemente um encontro triplo parece aceitável para consertar um pequeno erro cometido por minha pessoa. E pode ser que ela esteja dando uma de casamenteira, mas não vamos entrar nesse assunto. O mais importante é: sim ou não? — Rin perguntou.

— Se sairmos vivos e com nossas dignidades mantidas? Sim. — Tsuyu disse e agitou seus ombros e depois olhou para o usuário de machados. 

— Tá, eu vou ao cinema com vocês. — Musashi disse.

— Ótimo. — Rin disse.

Os quatro chegaram em frente a entrada do inconfundível bordel e não demorou para que Lich desse um passo adiante, assim passando pelos três e levando sua mão esquerda a maçaneta, girando-a e depois empurrando a porta para dar acesso ao interior daquela construção e adentrando com os três logo atrás dele. A ambientação era completamente diferente no interior daquele bordel e em momento algum lembrava aos quatro que estavam em Amegakure. Uma música com violinos era tocada em caixas de som espalhadas estrategicamente, a música tinha lá sua gama de charme, encantamento e sensualidade, assim como a iluminação era toda num vermelho suave para lembrar ao pecado, a própria tentação, não mencionando a belíssima decoração com quadros de elegantes, charmosas e tentadoras mulheres. Inúmeras portas entre-abertas naquele corredor inicial revelavam quartos que eram ocupados por mulheres que pareciam ligeiramente curiosas pelo quarteto encapuzado, porém a concentração dos rapazes era única e exclusivamente no balcão ocupado por uma mulher de cachos loiros e olhos azuis e sedutores lábios avermelhados que sorriu maliciosamente pela visita.

— Olá, queridinhos. — A atendente disse com um tom malicioso e mirando seus olhos em cada um deles antes de dar continuidade. — Querem ver o menu ou já têm alguma preferência? —

— Estamos procurando por uma pessoa. — Lich disse.

— Uma só para quatro? Coitada dessa moça. — A atendente disse com divertimento, mas mantendo aquele tom malicioso nas entrelinhas. Ela não demorou em dar continuidade. — Ruiva, morena, loira? De qual nação pertence essa sortuda? Quantos anos? Qual o nome dela? —

— Ahn… — Lich não sabia o que responder. Ele não conhecia a mulher que procuravam naquele incomum estabelecimento.

— Vou facilitar para você. — Tsuyu disse e deu um passo, assim ficando ao lado de Lich e dando continuidade quando recebeu a atenção da mulher. — A mulher que procuramos eu não tenho ideia de qual nação pertence, nem mesmo quantos anos tem, mas qualquer um bem vivido em Amegakure saberia descreve-la. Essa mulher tem pele clara de cabelos pretos longos estilizados num corte hime e olhos avermelhados, unhas pintadas de vermelho, batom rosa pálido nos lábios e um anel de prata no polegar esquerdo O nome dela você já deve imaginar, estou certo? —

— Ahn… sim. Yokubō não pod-... — A atendente disse. Ela parecia surpresa pela excelente descrição, mas também receosa por aquelas pessoas estarem interessadas em sua chefe. 

— Ela não pode por não estar aqui? Isso seria uma grande mentira. — Tsuyu disse e removeu o braço de dentro do manto e usou o indicador para apontar um canto da parede que ficava atrás do balcão de recepção, assim dando continuidade. — Tem uma passagem secreta. E estou vendo que ela está alguns andares abaixo de nós… assim como posso enxergar essas belas moças com armas em mãos prontas para nos atacar. —

— Tem tudo isso? — Lich sussurrou aquela pergunta.

Porém não era exatamente necessário uma resposta para aquela pergunta. Tsuyu continuou em silêncio e não moveu um único músculo na direção do especialista em Taijutsu. Ele confiava nas habilidades de seu Byakugan, por isso sabia que cada palavra dita era a mais pura verdade. 

— Viemos inicialmente em paz, mas podemos mudar de idéia se houver qualquer movimento, então pensem por muito tempo. — Tsuyu disse para ninguém em particular, porém acabou usando seu indicador para apontar a atendente e dando continuidade. — Abra a passagem. —

— Ce-... Certo. — A atendente disse.

A mulher apertou um botão escondido em seu balcão, dessa maneira revelando uma passagem secreta no exato lugar que foi dito pelo líder da Mangetsu. Os quatro agradeceram ao bondoso gesto dela e não demoraram a seguir para a recente abertura, porém Tsuyu pôs a mão no peito de Lich no momento que ele estava para entrar junto deles.

— Você fica. Já viu onde fica o botão e sabe que essas pessoas estão armadas, além disso tem aquele seu truque, então ficará para trás para nos proteger. Elas podem nos seguir e tentar nos matar, por isso fica aqui até voltarmos. — Tsuyu disse.

— Ah, tudo bem. — Lich disse.

Lich ocupou a entrada, na verdade o vão para o caso da balconista tentar fechar a única entrada daquela passagem. Os outros três que seguiram por aquela passagem não demoram a perceber uma escadaria que dava acesso aos andares inferiores. E o ambiente continuava com aquela iluminação vermelha, mas não havia qualquer sinal de uma música… e o ar parecia originário de ventiladores nas paredes. 

— Sabe que não tem necessidade dele ficar para trás? A qualquer momento poderíamos voltar com o Hiraishin no Jutsu… não mencionando que sou capaz de por qualquer pessoa num Genjutsu… — Rin sussurrou.

— Sei bem as capacidades de Genjutsu. Fushin já me mostrou algumas vezes, então não preciso que você me conte sobre eles. — Tsuyu disse enquanto apressava os passos, assim não demorando em continuar. — Queria dar alguma responsabilidade para ele. Nada mais que isso. —

— Compreendo… — Rin murmurou. Ele não demorou para levar sua mão à cintura e dar continuidade. — …e porque está agindo dessa maneira? Está me irritando um pouco. —

— Porque eu já me decidi. — Tsuyu murmurou ao mesmo tempo que interrompeu sua caminhada. E logo continuou com seu comentário. — A cirurgia para o meu braço direito. Vou querer o quanto antes. Eu… acho que um Amekage sem um braço não seja bem visto como sendo forte. —

— Olha só… que evolução repentina. Qual foi a razão para essa mudança? — Rin perguntou.

— Muitas pessoas confiam em mim. Confiam desde o surgimento da Mangetsu e partilhamos da mesma vontade desde então que era trazer dias melhores para Amegakure. Pessoas que não estão mais aqui confiaram em mim até o último segundo de suas vidas. Eu não quero que suas memórias e vontades sejam desperdiçadas. O que me disse agora pouco serviu para pôr minha cabeça em ordem e enxergar que estava agindo de maneira idiota. Então, muito obrigado. — Tsuyu disse. 

— E nesse momento estou conversando com um Amekage ou com meu amigo e rival? — Rin perguntou.

— E você ainda pergunta? Está querendo que eu esfregue sua cara nesse chão imundo? Eu ficaria bem satisfeito se isso acontecesse. — Tsuyu disse e direcionou seus olhos ríspidos e perolados para o rapaz ao lado. Seu comentário soava como sério, contudo dava-se a perceber o ligeiro tom de divertimento na voz.

— Eu queria vê-lo tentando. Ainda não respondi a altura pelo Jūken daquele dia, né? — Rin perguntou com malícia e divertimento ao mesmo tempo que fechava sua mão em punho.

"São dois merdas" foi o pensamento de Musashi que caminhava um pouco a frente da dupla e não dava a mínima para os rosnados agressivos de um para o outro. Ele parou de caminhar e moveu o braço direito para o lado do corpo, assim impedindo os dois de irem mais longe, quando notou uma movimentação mais a frente. O usuário de machados tinha boa parte de sua atenção no caminho a frente deles, ou melhor, nas mulheres que revelavam-se nas entradas de alguns cômodos. Ele estalou a língua quando se lembrou de que estava sem os machados, contudo sentia um breve alívio por possuir algumas adagas. As mulheres saiam de dentro de suas acomodações e lentamente caminhavam até eles ao mesmo tempo que exibiram armamentos bem comuns — agulhas (senbon) entre os dedos, adagas e shuriken. Dava-se para contar dez mulheres e cada uma exibia um olhar calmo. 

— Você acha que vão atacar? Ou uma boa conversa fará com que nos deixe passar? — Rin sussurrou aquela pergunta.. 

— Eu atacaria. E aproveitaria qualquer brecha do inimigo para ser o mais letal possível num único ataque. — Musashi disse e não demorou para alargar um sorriso que beirava a crueldade. 

— Vá em frente. E seja o mais letal possível, Musashi. — Tsuyu disse.

O usuário de machados pareceu contente com aquela liberdade. Ele levou a mão direita ao capuz do manto e o puxou, então jogou o manto para o lado e revelou em sua coxa esquerda um coldre com capacidade para seis facas de arremesso e cada um contendo o símbolo que o mesmo possuía para o Hiraishin no Jutsu. O especialista em Kenjutsu apanhou a primeira faca e a girou em seu indicador esquerdo enquanto usava a mão direita para apanhar uma adaga, então rapidamente lançou a faca que cortou com excelência a distância com aquelas mulheres, porém principalmente se direcionou para o rosto de uma delas que já estava pronta para se defender com a adaga em punho, contudo não foi necessário esse movimento defensivo. O especialista em Kenjutsu desapareceu da frente dos companheiros, assim tendo seu ressurgimento à frente da mulher, ou melhor, abaixo dela. 

Musashi olhou rapidamente para as mulheres próximas dele enquanto movia sua adaga e girava com excelência seu corpo, desta maneira fazendo com que a lâmina acertasse o pescoço de cada uma da primeira fileira e uma imensa quantidade de sangue jorrar em seu rosto, assim tornando-o um pouco mais ameaçador. E isso não foi tudo, pois enquanto os corpos da primeira caiam, Musashi já havia lançado uma faca para cima, então ressurgindo no ar e depois caindo no meio de tantas mulheres que pareciam surpresas com seu ato. E o especialista em Kenjutsu sorri enquanto passava sua adaga em cada uma daquelas mulheres, assim eliminando-as com eficiência. Inicialmente atingia agressivamente os tendões para impedi-las de movimentar os braços, então cortava os tendões dos joelhos para que ficassem de joelhos para ele, então passava a lâmina no pescoço de cada uma num corte horizontal, desta maneira acabando com cada uma delas de maneira rápida. Os corpos não demoram a cair e uma poça de sangue é formada. Musashi olhou para trás, prestando atenção em Rin e Tsuyu que pareciam surpresos com seu feito.

— Não é atoa que pertenço a Mangetsu, que sou o líder de um esquadrão. — Musashi disse enquanto prestava atenção em Tsuyu, porém continuou com um ligeiro tom malicioso quando voltou seus olhos para o rosado. — E aí… acha ainda que tem alguma chance comigo? —

— Eu acho… e não é pouca. — Rin disse convencido ao mesmo tempo que levou a mão para o bolso e passava pelo especialista em Kenjutsu antes de dar continuidade. — Não esqueça do seu manto. —

O rosado sorriu pelo canto dos lábios quando seu comentário surtiu o efeito esperado no usuário de machados. Musashi tentou acerta-lo com a adaga suja de sangue, porém Rin com muita facilidade — afinal estava usando o Sharingan — evitou aquele golpe e ainda gargalhou pelo fracasso do rapaz que ficou para trás dele. Os três continuaram na caminhada, seguiram para a escada que dava acesso ao próximo andar inferior e nenhum demorou para descer e reparar na grande semelhança que aquele andar tinha com o anterior. E até mesmo cinco mulheres apareciam para enfrenta-los e carregavam armas maiores — katanas e maçãs — e encaravam-nos sem qualquer compaixão. Rin suspirou e removeu o capuz de seu rosto.

— Genjutsu: Sharingan. — Rin disse.

As mulheres largam suas armas que caem imediatamente no chão enquanto suas usuárias assumem expressões de concentração e mantém suas bocas abertas. Rin olhou para Tsuyu e depois para Musashi e apontou para a escada que dava acesso ao próximo andar.

— É perda de tempo usar a força ou qualquer Ninjutsu nesse momento… só serviria para me deixar um pouco cansado. — Rin disse.

"E eu não quero gastar chakra depois do que descobri nas memórias de meu pai" pensou ao mesmo tempo que olhava para Tsuyu que parecia contente pela eficiência demonstrada, afinal não foram necessárias várias mortes para que o próximo — e último — andar fosse liberado para eles. Rin ignorou completamente a reação de Musashi que rangia os dentes em óbvio desgosto. Tsuyu também não dava tanta importância para o amigo ou com ele reagia. O trio novamente seguiu para a escadaria que dava acesso ao andar inferior, desta vez com o líder da Mangetsu na frente, guiando-os pelo restante do caminho até o acesso e cada um deles mantendo a identidade escondida pelo capuz de seus mantos.

— Isso tá um saco. — Rin sussurrou.

— Ninguém perguntou. Só cale a boca. — Tsuyu disse com um ligeiro divertimento, mas não fazendo questão de parecer sério, afinal a situação exigia aquela seriedade.

Os três chegaram ao último andar. E era semelhante aos andares acima, porém com a única diferença de que uma pessoa já esperava por eles embaixo de uma iluminação vermelha. A pessoa era a própria mulher descrita por Tsuyu a alguns minutos e com os braços cruzados abaixo dos seios enquanto mirava seus belos e maliciosos olhos nos três visitantes, ao mesmo tempo várias outras mulheres com katanas e outras armas saiam de suas acomodações e seguiam-se para os lados da mulher que mantinha um típico sorriso malicioso e quase desafiador. 

— Olá, incômodos visitantes. — Yokubo disse ao mesmo tempo que inclinava sua cabeça para o lado direito e semicerrou os olhos antes de dar continuidade. — Ou melhor… Hyuga Tsuyu, líder da Mangetsu, Uchiha Rakun, líder da Rokujūshi, e Musashi, líder do esquadrão de Kenjutsu. —


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