Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 165
S07Ch28;




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802805/chapter/165

O rosado rangeu os dentes e assumiu uma expressão de medo por um momento. Isso só estava acontecendo porque uma das crianças acabara de sofrer uma parada cardíaca, além dos pulmões não mostrarem mais o mesmo resultado de poucos minutos atrás. Ele olhou de relance para Saryu que percebeu a atenção, mas balançou a cabeça de um lado a outro, por isso o rosado retornou sua atenção para a criança e depois para a porta no momento que foi aberta de forma exagerada, assim revelando Karin que parecia preocupada com o que acontecia ali dentro.

— Ri-... — A Uzumaki não concluiu seu comentário.

— Dê vigor para essa criança! — Rin fez um ordenamento. Ele imaginava que aquilo ajudaria por um breve momento, mas assim mesmo deveria agir com mais pressa, então deu continuidade. — Eu quero um ventilador mecânico, marcapasso. AGORA! —

— Certo! — A Uzumaki disse.

Karin se aproximou da criança em piores condições médicas e levou a mão direita para a boca da mesma e fez com que a mesma lhe mordesse, assim entregando vigor para a mesma enquanto o rosado levava a mão para o coração da mesma e apertou e soltou algumas vezes enquanto mantinha a energia esverdeada em sua mão — Shōsen Jutsu — para ajudar no pequenino coração. Ele levantou sua cabeça com intenção de ordenar que a Uzumaki saísse de uma vez, mas acabou que a ruiva não estava mais ali, por isso retornou a atenção para o bebê siamês e assumiu uma expressão mais séria.

— O que você está fazendo? — Saryu perguntou.

— Simulando batimentos cardíacos. Em algum momento esse coraçãozinho voltará a bater e estará enfraquecido por causa da parada cardíaca, então o marcapasso será necessário. — Rin respondeu ao mesmo tempo que um pouco de suor escorria de seu rosto e pingava quando alcançava seu queixo, não demorando a dar continuidade. — Abra a boca dela. —

A cirurgiã chefe obedeceu, desta forma abrindo a boca da bebê e não levou mais do que três ou quatro segundos para que o rosado levasse seus lábios para os pequenos lábios do bebê ao mesmo tempo que assumia ainda mais seriedade enquanto praticava aquele ato. Ele estava mandando ar para os pulmões da bebê, assim mantendo-os em funcionamento ao mesmo tempo que simulava os batimentos cardíacos. E seus olhos verdes se concentram novamente a porta quando a Uzumaki adentrou carregando um computador com alguns apetrechos e mais uma caixinha preta acima daquele computador.

[ ۝ ]

Enquanto isso em Amegakure, ou melhor, no terraço da Mangetsu, Musashi moveu o braço direito para trás enquanto mantinha um machado naquela mão, então moveu o braço a frente com a mão se abrindo rapidamente nesse processo, dessa forma lançando o machado que seguiu magnífico até o Hyuga que já conhecia tais artimanhas, mas era por isso que os confrontos com o líder do esquadrão de Kenjutsu eram tão interessantes e divertidos. Tsuyu não levou mais do que três segundos para saltar por cima daquele machado e dobrando bem seus joelhos nesse processo, mas então sorrindo pelo canto esquerdo dos lábios ao ter a noção de que o adversário já não encontrava-se mais no antigo lugar, contudo também não havia aparecido perto dele em decorrência do Hiraishin no Jutsu, a marcação que havia no machado lançado. Ele não precisou levantar a cabeça para descobrir o segundo machado a uma altura considerável e sendo empunhado pelo recém surgido Musashi que curvou-se para trás e depois para frente, dessa maneira lançando de cima para baixo o segundo machado.

— Heh… — Tsuyu soltou um riso.

Ele tinha uma excelente visão periférica graças ao Byakugan, por isso não havia se surpreendido com nada demonstrado por seu companheiro de organização. O Hyuga baixou sua cabeça, desta forma desviando do machado que passou veloz a menos de quinze centímetros de sua cabeça, mas acabou que a lâmina cortou alguns fios de seu cabelo enquanto passava e depois batia com ferocidade no chão de metal resistente. Tsuyu não demorou a girar seu corpo e mover o braço a frente do corpo com a palma aberta, assim surpreendendo um recém aparecido Musashi e atacando-o com um mero e eficaz Juken, assim afastando-o por alguns metros. Tsuyu semicerrou suas sobrancelhas e estalou a língua. "Com dois braços daria para ir além, mas não quer dizer que não estou me habituando…" pensou com um pouco de desgosto, mas mesmo assim avançou até o momentâneo adversário que ainda sofria com o último ataque, afinal de contas tal habilidade costumava machucar internamente aqueles que eram atingidos. Tsuyu novamente acertou Musashi com outro Juken, desta vez em seu ombro direito, mas não sendo rápido o suficiente para afastar a palma após a execução do ataque.

— Cretino… — Musashi disse enquanto rangia nervoso os dentes, assim deixando disforme a cicatriz em sua bochecha.

Tsuyu levantou uma das sobrancelhas, porém não levou muito tempo para sorrir e pensar numa forma de se livrar de Musashi, por isso que levou seu calcanhar esquerdo para o direito dele, desta maneira causando a queda do especialista em Kenjutsu que no espanto soltou seu braço. Tsuyu não demorou mais do que dois segundos para executar novamente o Juken, assim acertando o ombro esquerdo do adversário que grunhiu. O Hyuga manteve o sorriso e não demorou a complementar aquele ataque no ombro com outro no abdômen, desta forma jogando Musashi para trás. O adversário ficou com as mãos no abdômen por alguns instantes enquanto tossia.

— Você está melhorando. Não parece mais o merda que era no começo. — Musashi disse com um ligeiro divertimento.

— Você fala muito para alguém que só está apanhando hoje. — Tsuyu disse com calma, mas também servindo como provocação para o adversário.

Foi um comentário efetivo. Isso porque Musashi, ainda não tendo superado ter sido derrotado por uma recém-chegada, disparou de encontro ao seu líder com a mão direita bem fechada em punho e numa boa velocidade. Ele nem mesmo pensou em buscar os machados que estavam jogados no chão e cada um numa determinada direção. Tsuyu pareceu ansioso por aquele confronto mais físico, afinal naquela categoria havia garantia de sua vitória. Ele abriu e fechou sua mão algumas vezes e já pensou na estratégia que usaria. Sem dúvida a melhor opção seria defender-se daquele soco com o antebraço e depois agarrá-lo por seu pulso e jogá-lo por cima dele, soltá-lo no processo e meter um chute capaz de machucá-lo severamente. E aquela era uma boa estratégia para aquele confronto inicial. Ele respirou com mais calma conforme o adversário se aproximava, então não demorou a pôr o antebraço à frente do corpo, de forma a se proteger, para começar a ideia quando Musashi já estava muito perto dele, porém aquilo não aconteceu. Não houve o impacto do punho em seu antebraço.

Musashi havia desaparecido da sua frente, então apareceu ao lado de um machado e o agarrou, então girou seu corpo e o jogou em direção ao seu líder, mas não demorou para desaparecer novamente, aparecer ao lado do outro machado e agarrá-lo, então lançá-lo para cima e não levou mais do que um milisegundo para estar no ar e com a mão direita agarrando o cabo do machado lançado, girando seu corpo novamente e lançando-o de encontro ao seu líder, desta forma havendo dois machados que seguiam em sua direção — um por cima e outro pela sua frente. 

Tsuyu ficou em silêncio, porém semicerrou seus olhos e pode notar um ponto, um espaço, em que passaria sem qualquer dificuldade por aquelas armas, por isso sorriu e não demorou a disparar de encontro ao machado que estava a sua frente sabendo que outro aproximava-se por cima, mas não dava a mínima para aquele detalhe. Ele saltou quando já estava perto do machado, na realidade executou um mortal por cima daquela arma e levantou o braço no momento certo, desta maneira agarrando o cabo do machado que ia por cima, girou seu corpo e no momento exato soltou a arma, desta maneira jogando-a de encontro ao verdadeiro dono.

— Eu acho que você perdeu isso por aí, Musashi. — Tsuyu disse com uma ligeira ironia enquanto chegava confortavelmente ao chão.

— Ah, muito obrigado. — Musashi disse e forçou um sorriso amigável… como se realmente tivesse perdido o machado e agradecesse pelo caridoso gesto do outro.

O habitante do País do Ferro desviou da lâmina. E quase imediatamente a esquiva levou sua mão esquerda para o cabo longo da arma, assim agarrando-a e sendo puxado por alguns centímetros na direção que a mesma seguiria. Isso só aconteceu por causa da alta velocidade da arma. E depois disso o mesmo desapareceu, voltando a aparecer ao lado do outro machado e respirou fundo antes de agarrá-lo e devagar soltou toda aquela quantidade de ar que preenchia seus pulmões. O habitante do País do Ferro sabia que, por causa dos Juken em seu corpo, vários fluxos de chakra foram fechados, mas ainda não era uma batalha perdida até que fosse incapaz de usar qualquer Ninjutsu.

— Mizu Bunshin no Jutsu! — Musashi disse após a conclusão do selo do Tigre, dessa maneira criando cinco versões idênticas a ele e que agora cercavam o atual líder da Mangetsu. O especialista em Kenjutsu, assim como suas outras versões, deu continuidade quando lançaram os machados na direção do Hyuga. — Ono Kage Bunshin no Jutsu! —

Era semelhante ao Kage Bunshin no Jutsu, ou até mesmo ao Shuriken Kage Bunshin no Jutsu — técnica criada pelo Sandaime Hokage — pela funcionalidade idêntica. Em resumo, cada um dos machados que viriam a aparecer tinham a mesma letalidade que os originais. Tsuyu ficou em silêncio quando se viu cercado por pouco mais de duzentos machados que rapidamente cortavam a distância com ele, por isso suspirou e semicerrou as sobrancelhas ao mesmo tempo que as veias em torno de seus olhos ficaram ainda mais nítidas e mais surgiram. Ele não levou mais do que dois segundos para abrir seus olhos perolados que evidenciaram cada grama de sua seriedade. Ele se lembrava ainda do pergaminho com instruções que recebeu de Hyuga Hiashi em Konohagakure… de como teve de agir para receber um ensinamento que duvidava que teria em algum momento de sua vida. Ele ainda se lembrava da técnica escrita com vários passos no pergaminho e até mesmo demonstrada por aquela figura, assim como se lembrava de treiná-la diariamente e dominá-la como tantas outras técnicas. Tsuyu então liberou uma enorme quantidade de chakra de todos os pontos de chakra de seu corpo, então girou rapidamente para barrar o ataque dos inúmeros machados, criando com ambos um escudo rotativo de chakra ao redor dele.

— Hakkeshō Kaiten! — Tsuyu disse ao mesmo tempo que seu corpo continuava girando.

Os machados nem mesmo chegaram a encostá-lo. E o Hakkeshō Kaiten não demorou para se desfazer quando o próprio usuário parou de girar. Tsuyu demonstrou um leve cansaço, mas era só pela forma que a técnica era usada que o deixava cansado. Ele prestou atenção em cada um daqueles Mizu Bunshin, mas acabou que se concentrou de verdade no verdadeiro Musashi, que parecia animado pela forma que aquele combate ocorria e as consequências das ações de cada um deles. Tsuyu não demorou em fazer o selo da cruz usando o dedo médio e indicador, desta forma criando um Kage Bunshin e ambos vão de encontro ao verdadeiro especialista em Kenjutsu. O Hyuga já havia entendido que, sem um braço, era um completo inútil por causa das técnicas de seu clã paterno, mas aprendeu recentemente a compensar essa inutilidade com um Kage Bunshin. E assim os dois se aproximam muito rápido do nascido no País do Ferro. E não demorou para que ambos começassem a acertar um ataque atrás do outro como se fosse o Juken, mas não era exatamente isso. 

— Hakke Sanjūni Shō! — Tsuyu disse.

Os dois Hyuga fizeram o primeiro acerto com dois golpes, em seguida o segundo acerto com mais outros quatro golpes, depois o terceiro acerto com oito golpes, então o quarto com dezesseis acertos e por fim o quinto com trinta e dois acertos, desta maneira fechando essa quantidade de pontos de chakra no especialista em Kenjutsu, mas aquilo ainda não tinha parado.

— Hakke Rokujūyon Shō! — Tsuyu disse.

Um sexto acerto com a execução de sessenta e quatro ataques, ou seja, mais pontos de chakra que foram fechados no corpo de Musashi, além de consideráveis danos que impediriam o mesmo de continuar em pé, de continuar aquele confronto, mas Tsuyu sabia bem que seu colega era bem resistente e levaria seu corpo ao limite.

— Hakke Hyaku Nijūhachi Shō! — Tsuyu disse.

Um sétimo acerto com a execução de cento e vinte e oito ataques. E praticamente todos os pontos de chakra de Musashi foram fechados, assim o mesmo não poderia fazer mais nada por algum tempo. Quando o último golpe foi usado o Kage Bunshin que acompanhava o Hyuga desde o princípio desapareceu, então Tsuyu saltou e levantou as pernas — dobrando seus joelhos — porém não demorou mais do que dois segundos para mover a perna direita para frente, assim direcionando um chute no rosto do adversário e acertando-o e jogando-o a uma distância considerável. Tsuyu retornou ao chão depois da execução daquele chute. E estava completamente cansado depois de usar aquelas técnicas e um pouco de suor escorria por seu rosto e pingava quando chegava ao queixo. Seus olhos perolados eram mantidos em Musashi que estava no chão e com um ferimento no rosto — e tantos outros internos e externos no corpo — e assim mesmo tinha forças para gargalhar com ânimo enquanto prestava atenção no céu chuvoso da região. Naquela altura do campeonato — com seus pontos de chakra fechados — não havia mais nenhum Mizu Bunshin no Jutsu naquela área.

— Qual é a graça? — Tsuyu perguntou com dificuldade. Ele estava bem cansado e acabou dobrando os joelhos e encostando a palma esquerda num deles, assim conseguindo se apoiar.

— Eu não tenho chance alguma contra você… — Musashi disse assim que conseguiu parar de gargalhar. Ele olhava de relance para a mão direita trêmula e depois a esquerda e suspirou antes de dar continuidade. — …meu braço direito tá praticamente inútil… tá dormente, mas o esquerdo tá de boa. —

— Não será isso que o impedirá. Estou certo? — Tsuyu perguntou e baixou sua cabeça, assim gargalhando enquanto continuava ofegante.

— Porque está rindo? — Musashi perguntou. Ele sentia o corpo inteiro doer, mas passou por um treinamento rígido no País do Ferro, por isso tal dor não era desconcertante.

— Porque estou cansado. E não é pouco cansado, é demais. Ah, caralho… será que não vou ter pique para uma criança antes dos vinte e cinco? — Tsuyu perguntou ao mesmo tempo que seus olhos voltam ao tom amarelado de sempre. 

— Hahahaha, está preocupado com isso? — Musashi perguntou e sentiu o corpo doer por causa da divertida gargalhada, até por isso deu aquela pausa antes de dar continuidade. — Você no começo desse treinamento diário não aguentava os sessenta e quatro golpes. Seu corpo está se acostumando com a nova mecânica, só isso, entendeu? Dê tempo ao tempo. Daqui a pouco estará como antes. —

Tsuyu ficou em silêncio. "Alguma coisa está mudando. Musashi está me dando conselhos? Desde quando esse cabeça oca…" pensou e não demorou para levantar as sobrancelhas e assumir uma nítida expressão de surpresa. "Não! Não mesmo! Ele?" pensou novamente e acabou gargalhando.

— Porque está rindo dessa vez? — Musashi perguntou e levantou uma das sobrancelhas.

— Porque você gostou da Ryūsei. Estou certo? Você não me daria conselhos… não dessa forma pelo menos, nem mesmo agiria com tanta maturidade… então, estou certo? — Tsuyu perguntou.

As bochechas de Musashi ficaram avermelhadas, além disso sua expressão poderia entregar a resposta que o Hyuga esperava, o que fez com que Tsuyu risse com vontade. Ele prestou atenção em Musashi que mesmo com tanta dificuldade se levantou com uma expressão bem séria e rangendo os dentes, por isso que o Hyuga parou de gargalhar e suspirou. Ele se virou, ficando de costas para o especialista em Kenjutsu e caminhou em direção a um dos seus machados, segurando-o pelo cabo e depois jogando em direção ao rapaz que reparou naquela ação em silêncio. Musashi não demorou para se pôr de pé e ofegar enquanto seu corpo parecia gritar por um merecido descanso. Ele pegou o machado e depois prestou atenção em Tsuyu que assumia uma expressão séria e uma pose de confronto típica dele.

— Você está certo. Em breve estarei novo em folha. — Tsuyu disse. Ele sabia que aquele cansaço era também em decorrência da técnica rotacional que lhe consumia bastante chakra, mas ao mesmo tempo não era motivo para estar exausto. E não demorou a dar continuidade com um ligeiro tom malicioso. — E o que fará quanto a esse sentimento? —

— Nada. Não sou estúpido como você ou aquele rosado. Não quero me relacionar, mas… — Musashi coçou uma das bochechas que mantinha-se avermelhada ao mesmo tempo que fez beicinho, então deu continuidade. — Eu gosto dela, mas não vou obrigá-la a gostar de mim. Vou apenas rezar por sua felicidade. —

— Você falou como esse estúpido ou aquele rosado. — Tsuyu disse com divertimento e malícia, até mesmo com um pouco de provocação. — Bom… boa sorte. —

— Em que? — Musashi perguntou e levantou uma das sobrancelhas.

— Você sabe… — Tsuyu disse.

O Hyuga não disse mais nada. A conversa não era mais essencial a partir daquele momento. E Musashi não fez muita questão de entender o que seu líder estava querendo lhe dizer, mas supôs que era em respeito ao confronto. Tsuyu não demorou e disparou de encontro ao rapaz e tentou acertá-lo com um Juken, mas não deu muito certo porque Musashi se protegeu colocando o cabo de seu machado de forma horizontal, assim a madeira de grande resistência que tomou o dano para si. Aquele combate não estava perto de acabar mesmo com seus corpos doloridos e um deles incapacitado de usar chakra.

[ ۝ ]

Dois dias. Esse foi o tempo necessário para a cirurgia ser finalizada. A porta do laboratório cirúrgico foi destruída por um soco do rosado que mantinha os joelhos trêmulos e não dava tanta importância para quando sua noiva o alcançou depois de aparecer do lado esquerdo no corredor. Os joelhos dele acabaram cedendo e o mesmo caiu no chão e levou a Yamanaka junto, mas ela estava mais preocupada em ajudá-lo para saber o que havia acontecido dentro do laboratório. A mão do rosado tremia enquanto estava aberta e seus olhos marejados, não demorando para fechar sua mão em punho e as lágrimas escorrerem de seus olhos e pingarem naquele corredor. 

— Rin… — Misa chamou.

— Eu consegui. A cirurgia foi um sucesso. Os bebês estão vivos. — Rin disse. E só então a Yamanaka percebeu que aquela reação era por causa da incontrolável felicidade que o noivo sentia naquele momento… que não havia mais razão para se sentir pressionado.

A Yamanaka olhou para dentro do laboratório, assim enxergando Saryu que mantinha os braços cruzados abaixo dos seios e balançou a cabeça em confirmação ao comentário do rosado de joelhos. Os sinais vitais de ambos os gêmeos era bom, lento por causa da anestesia que os mantinha inconscientes a dias, mas assim mesmo era bom, assim como havia resposta positiva de cada um dos órgãos — até mesmo daqueles que foram criados por Orochimaru. Os dois bebês estavam com vida e assim provando que a opção de salvar apenas um não era a certa. A Yamanaka retornou sua atenção para o rosado que abraçava e tentou dizer alguma coisa, mas então reparou que o mesmo acabara dormindo enquanto chorava. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tales of a Uchiha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.