Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 164
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Passaram-se algumas horas desde a integração de Ryūsei na Mangetsu. E naquele momento a ruiva encontrava-se no interior da imensa construção, estando sentada numa poltrona bem confortável com uma mesa de mogno a sua frente e com uma xícara de chá de hortelã quente recém servido para ela, porém sequer tocará na bebida, assim mantendo os braços cruzados abaixo dos seios e sua atenção nos ocupantes de outros assentos. Tsuyu mantinha o cotovelo encostado na mesa e com o punho fechado em sua bochecha com um olhar que combinava-se perfeitamente com calma e seriedade… um típico olhar que não transmitia a algum tempo… e ocupava o assento da ponta esquerda da mesa, assim podendo enxergar os outros ocupantes com muita facilidade e a porta de entrada da sala que ficava atrás da ponta direita da mesa. O Hyuga olhou de relance para o lado esquerdo, assim reparando em Musashi que ocupava o segundo assento daquela direção e mantinha a cabeça erguida e prestava um pouco de atenção no teto do cômodo ao mesmo tempo que fazia beicinho e suas mãos mantinham-se atrás da cabeça e com as pernas em cima da mesa — um calcanhar em cima do outro. Lich era outro que ocupava o lado esquerdo da mesa, porém mantendo os braços cruzados e sua cabeça ligeiramente abaixada e não fazia questão de esconder o colar de sua religião. Tsuyu suspirou com desapontamento, baixando sua cabeça e balançando-a de um lado a outro, mas levantando-a e prestando atenção na porta que era aberta

— Desculpem a demora. — Fushin disse ao mesmo tempo que abria um pouco mais a porta.

Contudo, naquele breve momento não deu intenção de querer entrar no cômodo, porém não demorou para mover o braço disponível a frente como se indicasse para alguém ir na sua frente e olhou para o lado da entrada, o lado que ninguém enxergava por causa da parede, assim não levando mais do que dois ou três segundos para que a kunoichi de Sunagakure se revelasse com um envelope marrom nos braços. Acontece que a vice-líder da Rokujūshi teve de ir para a clínica ao fim daquele embate no Coliseu, afinal possuía hora marcada lá para que soubesse do desenvolvimento da criança que era gerada no seu ventre a quase quatro meses, assim a amiga — e parceira de fofocas — a acompanhou por não ter nada melhor para fazer. A kunoichi levantou uma das sobrancelhas quando reparou na carranca de seu noivo, por isso suspirou e balançou negativamente sua cabeça.

— Você acha que parece mais imponente com essa cara fechada? — Doro perguntou ao mesmo tempo que caminhava em direção ao noivo que rapidamente assumiu um desânimo por aquele comentário da noiva.

— Não encha o saco. — Tsuyu disse e não demorou para mover sua cabeça noutra direção enquanto sua bochecha era cutucada por sua noiva. 

— Ainda bem que não sou o único a achar isso. — Musashi disse com um ligeiro divertimento e concordância com a kunoichi de Sunagakure, então sorrindo e dando continuidade com um tom carregado de deboche. — Você tenta parecer sério e ameaçador, mas acaba parecendo como um idiota. —

Ryūsei tocou pela primeira vez em seu chá de hortelã, aprovando o sabor, mas acabou se engasgando com a bebida quanto ao comportamento do especialista em Kenjutsu com o líder da organização, assim olhando atônita para o usuário de machados, mas desviando sua atenção para o moreno de olhos dourados e para a noiva do mesmo que lhe encaravam com curiosidade, mas acabou que a primeira a se pronunciar foi a própria kunoichi de Sunagakure.

— Irá se acostumar com nosso tipo de relacionamento, Ryūsei. E perceberá como será mais curioso ainda como meu noivo age com Rakun. Agimos assim quando estamos entre nós, mas suponho que a maioria de Amegakure já saiba como somos uns com os outros. — Doro disse e não demorou para ocupar o assento ao lado direito de seu noivo e pôr o envelope fechado na mesa de mogno.

— Compreendo. — Ryūsei disse e não demorou para levar a xícara de chá para os lábios.

— Então? — Tsuyu perguntou.

— Está tudo bem comigo e com nossa bebê. — Doro respondeu e não levou mais do que cinco segundos para abrir o envelope, assim revelando o ultrassom daquela tarde para o noivo e mostrando o feto de algumas semanas em desenvolvimento, então deu continuidade quando o moreno apanhou o ultrassom de suas mãos. — Está crescendo saudável pelo que Uteki-san me contou, além disso… descobri que meu chakra está sendo absorvido em pouca quantidade por essa criança. —

— E isso é… — Musashi não concluiu seu comentário. Ele não sabia se a absorção era uma boa ou má notícia.

— …uma boa notícia. Só não descobri antes porque não uso Ninjutsu com tanta frequência nos últimos tempos, mas na arena enfim pude perceber que isso estava acontecendo, por isso questionei Uteki-san. Está me ouvindo, Tsuyu? — Doro perguntou.

O líder da Mangetsu nem mesmo prestava atenção na noiva ou em sua esclarecedora resposta. Sua atenção estava inteiramente no ultrassom que mostrava o feto de quase quatro meses em desenvolvimento no útero de sua noiva. Seus olhos amarelos pareciam completamente satisfeitos com aquele simples registro, além de ligeiramente marejados quanto mais sua atenção era mantida no documento, mas acabou que alterando seu humor quando aquilo foi tirado de suas mãos por seu especialista em Kenjutsu que olhou cuidadosamente para aquilo e sorriu zombeteiro antes de olhar para seu líder e a noiva do mesmo, então Musashi passou o documento para Lich que continuou sério e segurou o colar com o símbolo de Jashin com mais força usando uma das mãos enquanto passava o documento para Ryūsei que avaliou e depois entregou para Fushin que parecia verdadeiramente animada com a futura criança entre eles e não demorou para que ela entregasse o registro para sua amiga que voltou a guardá-lo para o desagrado do noivo. 

— Agora que está todo mundo aqui. — O moreno disse e prestou atenção na única ruiva que parou de provar o chá que lhe foi servido, então o mesmo deu continuidade. — Apresente-se, além disso quero saber como conheceu aquele idiota que considero amigo. —

A ruiva não precisava ter uma altíssima perspicácia para saber que a atenção de cada um, exceto de Lich que não pareceu se importar tanto assim consigo ou sua origem, era direcionada para ela. Ryūsei ajeitou uma mecha atrás de sua orelha esquerda e pôs as mãos com suavidade na mesa de mogno, então respirou fundo e fechou seus olhos carmesins por um breve momento.

— Sou neta do Daimyo do País dos Vales, filha daquele que suas tropas e estrategista militar. Conheci o Rin, ou Rakun, não importa muito como vou chamá-lo, não é mesmo? Enfim… o conheci na primeira noite que esteve na residência particular de meu avô e senti que nos demos bem. — Ryūsei disse e não pareceu incomodada pelos surpresos olhares quando anunciou que era neta de alguém importante.

— Ele tem um charme. Uma maneira de agir que encanta qualquer uma… — Doro sussurrou e não se incomodou pelo olhar de desgosto do noivo.

— Acontece que ele auxiliou, na verdade… fez toda a parte de desvendamento de um infortúnio evento em nossa família. Houve uma tentativa de assassinato e acabou que meu avô o encarregou de descobrir o responsável. Em troca haveria uma generosa recompensa. — Ryūsei disse e mirou seus olhos carmesins no chá de hortelã antes de dar continuidade. — Seis milhões de Ryo, além de um milhão anualmente em apoio vitalício do país dos vales para a organização fundada por ele. —

A reação foi simultânea. Todos pareciam incrivelmente surpresos com a notícia de que o amigo de cabelos róseos era, a partir daquele momento, ou um pouco antes, um afortunado, assim como a organização teria seu primeiro e surpreendente apoio duradouro de uma nação pequena. 

— E descobriu o responsável. Assim como a toxina que foi usada para cometer a atrocidade e os planos futuros que envolveriam a queda da minha família, então tenho muito a agradecer para ele. — Ryūsei disse e levou a mão direita para a xícara de chá e depois o levou para os lábios, assim tomando um gole curto antes de acrescentar. — Estou numa imensa dívida com ele, por isso aceitei essa viagem para que os membros dessa organização aprendessem um pouco de Kenjutsu no estilo mais refinado. Perdoe-me, mas o seu Kenjutsu é bruto… um pouco errada. — Ryūsei disse ao mesmo tempo que mirava seus olhos carmesins em Musashi.

O líder do esquadrão de Kenjutsu ficou em silêncio. Ele imaginava que a ruiva estava correta, mas acabou que foi daquela maneira que aprendeu a lutar e aperfeiçoou com o Hiraishin no Jutsu, assim tornando-se melhor. Musashi ficou em silêncio até o momento em que suspirou e usou a ponta dos dedos de sua mão esquerda para coçar a nuca.

— Não há nada de errado no meu Kenjutsu, ruivinha. Se houvesse algo errado não teria alcançado essa posição, nem mesmo vencido tantos adversários. — Musashi disse um pouco áspero.

— Você perdeu para o Rakun. E ele já confessou não ter talento algum para o Kenjutsu. — Doro disse com um ligeiro divertimento.

— Ele usou a porra de um raio! — Musashi disse depois de espalmar a mesa e ranger agressivamente seus dentes. Ele obviamente sentia desgosto por perder naquela época.

— Não estou dizendo que não usou. Só que você perdeu. — Doro disse e sorriu com malícia e deboche para o especialista em Kenjutsu. Ela se divertia em vê-lo tão alterado. 

— Eu vou ensinar tantas palavras para a sua filha… — Musashi sussurrou ao mesmo tempo que semicerrou seus olhos, mas manteve sua atenção na kunoichi de Sunagakure.

Tsuyu e Fushin mantiveram as cabeças baixas, porém era de se imaginar que os mesmos se controlavam de forma assombrosa para que não rissem daquela situação. Lich prestava uma considerada atenção naquela conversa, afinal não possuía conhecimento sobre quem era o mencionado Rakun. Até mesmo Ryūsei parecia se divertir com aquela situação ao todo.

— Eu sei que vai, mas o que estou fazendo com você não vem ao caso do linguajar dessa criança. — Doro disse.

— Certo, vamos parar antes que aconteça um crime de ódio… — Tsuyu disse e parecia contente pela noiva cada dia mais solta com seus colegas, assim não demorando a dar continuidade. — …o que você quer fazer, Ryūsei? —

— Antes, responda-me uma pergunta. — Ryūsei disse e olhou para a xícara de chá antes de retornar sua atenção para o moreno que comandaria a maior parte de suas ações táticas a partir daquele dia, então deu continuidade. — Quando cheguei nesse prédio escutei sua conversa sobre Amekage. O que aconteceu com o anterior? Qual a história por trás da Mangetsu e da Rokujūshi? —

— Fushin, sirva um pouco mais de chá para ela. A história será um pouco longa e parece que gostou da bebida. — Tsuyu disse e levou sua mão para os olhos, assim coçando-os com a ponta dos dedos e dando continuidade depois de um suspiro prolongado. — O Amekage anterior foi assassinado a muitos anos e ninguém mais pensou em ocupar o cargo… isso foi ação de um indivíduo que criou uma organização que causou terror por incontáveis anos. A história por trás da Mangetsu? Era necessária uma força para combater essa organização, por isso reuni os melhores que sobreviveram ao Coliseu, formamos quatro esquadrões que eram liderados por quatro pessoas… dois daquela época ainda estão nessa mesa. — O Hyuga olhou para Musashi e depois para Fushin, então deu continuidade. — E por uma pessoa que ficava acima desses quatro, comandando-os e servindo como meu braço direito. A Mangetsu serviu naquele período sombrio como um grito de dias melhores para os habitantes de Amegakure. E acabou que meses atrás a Shi no Hana caiu por causa do idiota que considero como amigo. Eu só não dei fim a Mangetsu… porque precaução nunca é demais… nunca se sabe quando o perigo pode bater a porta novamente, mas dessa vez quero estar preparado para enfrentá-lo com força máxima, além de servir em memória daqueles que perderam suas vidas por um bem maior… um dia de sol numa região tão chuvosa… um pouco de esperança para os desesperançados. — Tsuyu olhou de relance para a kunoichi de Sunagakure e um mínimo sorriso de canto surgiu… ele sentia o cheiro de dia de sol vindo desde sempre em sua noiva… desde o dia em que a conheceu até aquele momento o cheiro dela era de um agradável dia de sol… e não demorou a retornar sua atenção para a ruiva e dar continuidade. — Tenho a resposta da Rokujūshi, ou parte dela, mas não cabe a mim respondê-la. Agora é a sua vez. —

Ryūsei ficou em silêncio. E não demorou para prestar atenção no teto do cômodo por alguns segundos enquanto sua xícara era abastecida com chá de hortelã, então baixou a cabeça e direcionou sua atenção no Hyuga.

— Quero ensinar meu estilo refinado para uma parte do esquadrão de Kenjutsu e para o esquadrão de Iryō Ninjutsu. — Ryūsei respondeu.

Musashi obviamente não parecia contente com aquela mudança em seu esquadrão, mas não cabia a ele o veredicto, por isso que prestou atenção em Tsuyu que tinha notado aquela atenção, até por isso suspirado e demonstrado um certo cansaço. 

— Não será uma parte grande. Cada esquadrão conta com cinquenta indivíduos. Faremos um experimento momentâneo… você será responsável por treinar dez pessoas. Quanto a Rokujūshi… o que acha, Doro? — Tsuyu disse e moveu sua cabeça um pouco, desta forma fixando seus olhos amarelos na noiva.

— Eu acho que está tudo certo. Se Rakun acha que os membros devem saber Kenjutsu, então tudo o que me resta é confiar nele, mas levará algumas semanas para que isso aconteça. — Doro respondeu e levou o indicador para uma mecha do cabelo e ficou enrolando em seu dedo.

Havia o fator mais importante naquele assunto. A debandada dos membros por vários lugares para prestarem ajuda gratuita aos mais necessitados com Iryō Ninjutsu, por isso não havia-se ideia do prazo de retorno por eles, mas tinha-se a noção de que em algum momento dariam novamente as caras. Tsuyu retornou sua atenção para Ryūsei logo após o comentário da noiva.

— Está bom assim para você? — Tsuyu perguntou.

— Certamente. — Ryūsei respondeu e levou novamente a xícara para seus lábios, desta forma bebendo do conteúdo.

"Ela parece elegante, tem boas maneiras de se comunicar, sem dúvida quero por perto para ensinar essa criança" pensou a kunoichi de Sunagakure enquanto prestava uma atenção significativa em Ryūsei, mas de um jeito diferente da forma que Musashi se concentrava na ruiva. Doro manteve-se em silêncio, porém não demorou a suspirar enquanto a conversa entre aquelas pessoas era continuada, mas não era naquilo que a mesma estava interessada. "O que você está fazendo a essa hora, Rakun?" pensou a vice-líder da Rokujūshi. 

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O rosado estava bem concentrado em seu objetivo. Seus olhos não se desviaram dos corpos abertos dos gêmeos siameses, seus ouvidos se atentando nos computadores que davam inúmeros sinais de que aqueles corpos estavam resistindo a cirurgia mais delicada que já fez em toda sua vida. Desde o começo daquela cirurgia o mesmo tinha mantido-se em silêncio absoluto.

— Você está quieto hoje. Você era bem mais comunicativo em nossas cirurgias. Não está interessado em saber quem são os pais dessas crianças? — Saryu perguntou.

— Não. Eu não quero me sentir ainda mais culpado. — Rin respondeu, porém forçou-se e olhou de relance para a cirurgiã chefe e deu continuidade depois de um suspiro preguiçoso. — Mas parece que está querendo me contar. Então, quem são os pais? —

— Os pais são conselheiros do Kazekage, então pode ser que consiga mais alguns pontos com Gaara se houver um bom resultado nessa cirurgia. — Saryu disse com um pouco de divertimento.

— Como sa-... Misa? — Rin perguntou e levantou uma das sobrancelhas, mantendo seus olhos carmesins (Sharingan) concentrados na cirurgiã chefe. 

— Sabia que o relacionamento de nossas aldeias é bom a muito tempo? E imagino que possa melhorar mais com a opinião desses conselheiros. — Saryu disse.

— Você é um demônio. E um dos mais velhos. — Rin disse e olhou de relance para a porta do laboratório cirúrgico no momento que ela foi aberta.

Era Karin que estava na porta. De hora em hora a mesma dava as caras para informá-lo a respeito dos órgãos que eram feitos por Orochimaru em outro laboratório, assim como possuía uma importantíssima função. A Uzumaki entrou no laboratório e se aproximou do rosado e puxou a manga esquerda de sua blusa, assim revelando inúmeras mordidas cicatrizadas por seu antebraço, não levando mais do que alguns segundos para estender o braço a frente da boca do rosado que não pensou duas vezes em mordê-la, assim abastecendo-se com vigor e chakra. E não demorou para que o rosado parasse de mordê-la, nem mesmo se incomodou pelo tom avermelhado das bochechas da Uzumaki.

— Onde está Misa? — Rin perguntou.

— Dormindo. Faz alguns minutos que ela foi para o quarto sendo carregada Juugo sob as ordens de Orochimaru. — Karin respondeu.

— Orochimaru? — Rin perguntou e levantou uma das sobrancelhas, mas sentindo-se contente pela noiva estar descansando, afinal sabia o quanto a mesma merecia depois dos últimos dias.

— Os pulmões estão quase prontos, em 65% para falar a verdade. Fígado, intestino delgado e grosso, estômago, vão levar mais algum tempo ainda. — Karin respondeu.

O rosado sentiu um pouco de alívio. Sua opção, que era de manter as duas vivas, estava funcionando até aquele momento, mas havia muito chão pela frente ainda, por isso não devia se distrair. Ele engoliu em seco e manteve-se novamente em silêncio e ignorou que a Uzumaki tomou distância e se dirigiu para a porta, dessa maneira saindo do laboratório cirúrgico. "Shannaro, Kuso Baka!" pensou de maneira a sentir-se um pouco mais animado, motivado e retornou sua atenção para aquela cirurgia.

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E de volta em Amegakure, algumas horas se passam desde a esclarecedora conversa, desta vez o líder da Mangetsu encontrava-se no terraço de sua organização e mantinha a cabeça levantada e mantendo seus olhos amarelos, de vez em quando perolados, fechados, além da ausência de uma camisa, assim deixando seu abdômen completamente exposto e revelando os gominhos e um pouco de suor que escorria pacientemente até chegar a sua cintura, seu cabelo mantendo-se solto e esvoaçante por causa de uma recente e suave brisa. Ele não demorou em pôr a mão no bolso da calça escura, abaixar sua cabeça e abrir seus olhos amarelos e concentrá-los mais a frente dele, noutra figura que aguardava por um sinal. O outro nada mais era do que Musashi que mantinha-se com os joelhos dobrados enquanto segurava dois machados e toda sua atenção estava para o líder da organização. Os dois só estavam ali, longe da vista de qualquer curioso, porque havia a necessidade de um rápido e prático treinamento, afinal eram lutadores e não era aconselhável ficarem parados por muito tempo. No momento que os olhos de Tsuyu mudam, passando daquele amarelo ouro para os maravilhosos perolados e as veias ao redor deles se acentuando, Musashi entendeu como sendo o sinal para início daquele treinamento.


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