Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 158
S07Ch21;




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O rosado deixou aquele cômodo estranho e levou a mão para o bolso, desta forma puxando o objeto que se parecia e muito com o filhote de uma tartaruga, mas com cores nada convencionais e que possuía a capacidade de comunicação. Ele engoliu em seco enquanto semicerrava as sobrancelhas ao mesmo tempo que o cansaço fazia-se evidente em seu olhar. "Se é mesmo um objeto do clã Otsutsuki, então Sasuke-san deve saber algo a respeito" pensou e guardou o incomum artefato no bolso antes de prestar atenção no caminho. O rosado levou a mão para o cabelo e o alisou para trás e não demorou em assumir uma expressão mais séria por mais cansado que estivesse, então apressou os passos por aquele túnel e não demorou para sorrir pelo canto esquerdo dos lábios no momento que um verme da areia se revelou a alguns metros e deslizava por aquele terreno rochoso.

— Não tenho tempo para lidar com vo-... — Ele não concluiu seu comentário. Só não o acabou porque percebeu que o adversário não parecia interessado nele, por isso abandonou o sorriso e diminuiu suas passadas. — …que? —

Ele levantou um pouco as sobrancelhas. O verme da areia não apenas o ignorou, como também passou ao seu lado como se não desse a mínima para ele. Rin ficou em silêncio enquanto sua atenção era mantida na criatura que seguia com a vida, mas não demorou em levantar a cabeça e abrir um pouco a boca bifurcada para revelar as grande presas salivantes e emitir um som ligeiramente diferente daquele que escutou num primeiro encontro. O rosado se ajoelhou e pôs o antebraço em cima do joelho direito e manteve-se atento no verme da areia que não dava a mínima para ele. "O que está acontecendo? Porque eu…" pensou, mas parou imediatamente e baixou um pouco sua cabeça, desta forma aproximando o nariz do suvaco e sentindo o desagradável e incomum cheiro, então suspirou e levou a mão para o cabelo, desta forma coçando-o ao mesmo tempo que sorria.

— Estou com o cheiro de alguns deles, então faz sentido que isso esteja acontecendo. — Ele sussurrou.

Ele não demorou em colocar-se de pé, então olhou para a direção que o verme da areia tinha aparecido, depois olhou para a criatura que rastejava para longe dele com um pouco de pressa e não pareceu que seria o único, pois alguns outros surgiram por aquele mesmo caminho que o primeiro tinha aparecido e ignoraram completamente a existência do humano em seu território. O rosado alargou seu sorriso, assim tornando-o malicioso, contudo de um jeito amedrontador e piorando por causa de um divertimento evidente em seus olhos esverdeados.

— Isso ficou fácil de um jeito ridículo. — O rosado sussurrou depois que abandonou um pouco daquela amedrontadora expressão, então olhou para o único caminho e deu continuidade. — Tá na hora de fazer um estrago. —

O rosado seguiu naquela direção. Ele não sentia medo algum quando alguns vermes passavam apressadamente ao seu lado, na realidade sua expressão era uma mistura perfeita de tranquilidade com a travessura, afinal só ele saberia o que aconteceria naqueles túneis. Ele não demorou em apressar seus passos, assim tornando a caminhada numa corrida e não dando a mínima pela quantidade de vermes que passavam por ele.

— O que sei a respeito de minhocas? — O rosado perguntou enquanto aumentava um pouco mais seu ritmo, então dando continuidade assim que baixou um pouco a cabeça. — Nada. Não sei nada a respeito de minhocas, mas até parece que a academia daria esse tipo de aula. — O rosado murmurou e pouco a pouco foi diminuindo seu ritmo até que parou definitivamente e levantou a cabeça, assim prestando atenção no teto rochoso e dando continuidade. — Nunca deram aula a respeito disso, né? Será que Shino-Sensei não mencionou em alguma aula e posso ter… ah, merda! O que tô falando!? Minhocas nem insetos são… ou são? O que as minhocas são? — O rosado levou a mão para a cabeça antes de dar continuidade com o humor irritadiço. — MERDA! JÁ TÔ FALANDO SOZINHO!? —

O rosado então percebeu. Havia um cheiro incomum e próximo dele. Era um odor que particularmente não gostava por ser desagradável. Ele levantou um pouco a cabeça, então fechou seus olhos e ignorou qualquer som à sua volta — dos vermes que faziam barulhos incomuns e deslizavam por aquele terreno — e concentrou-se naquele odor, mas acabou suspirando depois de alguns segundos e levando a mão para trás da cabeça e usando a ponta dos dedos para coçá-la e olhou na direção de um túnel a sua frente — que era da onde exalava aquele odor — e que nenhum verme saíra, na realidade os poucos que encontrou nos últimos metros não pareciam devidamente interessados com aquela entrada, mas um ou outro chegaram a entrar e emitir um som diferenciado quando saiu, então era provável que houvesse algo do seu interesse lá dentro. O rosado encurtou sua distância com aquela entrada e quando esteve à sua frente olhou para o que havia lá dentro e levantou as sobrancelhas. 

Lá era o ninho. O lugar em que os ovos, ou melhor, casulos eram armazenados até o eventual nascimento das criaturas. O odor que o rosado sentia nada mais era que um resquício de albumina que servia para alimentação dos embriões ainda dentro da rainha antes de serem liberados de seus corpos. E ali havia um alto número de casulos e provavelmente não demoraria a eclosão.

Ele entrou no ninho e instantemente reconheceu a incapacidade de contar com exatidão o número de casulos. O rosado olhou para a única entrada e saída daquele lugar e não se importou com a passagem de alguns vermes da areia que não se interessavam por sua invasão num dos lugares de provável maior importância para eles, então o mesmo retornou sua atenção para os casulos e mordeu com suavidade o lábio inferior enquanto fechava sua mão em punho com um pouco de força.

— Tenho que sair daqui o quanto antes. Misa pode estar precisando da minha ajuda. — O rosado sussurrou e abriu sua mão antes de encostá-la na cintura e dar continuidade. — E ainda tenho de encontrar a rainha. Eu não posso demorar. —

O rosado engoliu em seco e levantou o braço e deixou a mão à frente do corpo ao mesmo tempo que concluía os selos da Cobra, Tigre, Pássaro, Boi e Javali com certa dificuldade. Ele precisava de uma técnica em larga escala que destruísse eventualmente os casulos e não gostaria de depender do Katon, afinal acabaria queimando oxigênio e quem sabe o que poderia acontecer por usar alguma técnica grande num espaço como aquele, assim poderia descartar o Ame-no-hohi por querer economizar o chakra que possuía em sua reserva secundária. E felizmente conhecia a técnica perfeita para usar naquela situação.

— Doton: Tōjinbō! — O rosado sussurrou após a conclusão dos selos.

E logo levou sua mão para o chão. E não demorou para desencadear o crescimento de inúmeros pilares irregulares de rocha que divergem para todas as direções, desta forma destruindo todos os casulos. Ele sentia-se contente por ter comparecido ao Exame Chunin, assim tendo a oportunidade de copiar aquele Jutsu de Taketori Höki com seu Sharingan. Ele sabia que não havia como um único casulo manter-se intacto depois da conclusão da técnica, por isso aproveitou para se levantar e olhou na direção da única entrada e saída. Aparentemente nenhum verme da areia notou o que acabou de acontecer lá dentro. E ele não seria burro em aguardar o desenrolar da situação se notassem, por isso caminhou para a saída e seguiu seu caminho na direção oposta que dos vermes.

— Tô preocupado com ela… — O rosado sussurrou ao mesmo tempo que seus lábios formam um beicinho, mas acabou levando a mão para o rosto e estapeando a própria bochecha e depois movendo a cabeça de um lado a outro antes de dar continuidade. — Quem estou querendo enganar? Misa é sensacional, sem dúvida está dando conta de alguns vermezinhos. —

[ ۝ ]

A Yamanaka estava em cima da cabeça de Gamameru. O anfíbio de espírito generoso saltava por cima de muitos vermes, desta forma evitando confrontá-los enquanto sua invocadora — que tinha assumido uma posição meditativa — tentava reunir energia natural, mas considerava como um serviço árduo, por isso que a mesma abriu seus olhos azuis e pôs a mão na cabeça do anfíbio que terminava de usar as pernas para chutar um verme que acabará de sair da areia. A Yamanaka olhou na direção de Gamarito, observando o anfíbio que saltava também por cima de alguns vermes, mas passava as lâminas nos inimigos durante a travessia, desta forma separando a cabeça do restante do corpo ou dividindo. E depois a mesma olhou para os dois Kage Bunshin que pareciam devidamente cansados por não terem qualquer oportunidade de descanso. Ela sabia que mais vermes estavam aparecendo conforme o tempo passava e não tinha noção de quantos enfrentavam até aquele momento. 

— Rin! — Misa chamou.

— Oi!? — Os dois Kage Bunshin disseram em uníssono e olharam para a Yamanaka, depois olharam para o outro e voltaram sua atenção na garota. — Quem!? —

— O da esquerda! — Misa disse e sorriu pelo canto dos lábios, então mordeu o lábio inferior no momento que os dois pareceram mais confusos. — O da minha esquerda! —

— Ah! — Os dois Kage Bunshin disseram em uníssono e assumiram expressões que remetiam a terem suas dúvidas esclarecidas.

O Kage Bunshin (da esquerda da Yamanaka) desapareceu de onde se encontrava, então apareceu meio segundo depois ao lado da garota que não pareceu assustada pela repentina aparição, afinal sabia da marcação no anel com safira que ocupava seu dedo anelar da mão esquerda.

— Me chamou? Acho que estou um pouco ocupado, mas para você tenho todo o tempo do mundo. — O Kage Bunshin perguntou com um pouco de divertimento e mantendo seus olhos esverdeados bem concentrados na Yamanaka. 

— Ainda gosto do original. — A Yamanaka disse ao mesmo tempo que se levantava e passava a mão direita em seu cabelo, assim jogando-o para trás. — Preciso de uma coisa. —

— Do que? — O Kage Bunshin perguntou e levantou uma das sobrancelhas no momento que Gamameru disparou uma quantidade alta de óleo de sua boca, mas não houve qualquer acerto nos vermes.

— De fogo. Qualquer técnica de Katon já será bem útil para falar a verdade. Estou tentando reunir energia natural, mas com essa movimentação não estou conseguindo. — A Yamanaka respondeu, mas deu continuidade assim que suspirou e usou o indicador da mão direita para apontar uma pedra com pouco mais de trinta metros. — Gamameru, vá para lá. Tenho que explicar para ele o que estamos fazendo. —

— Certo, Misa-san. — Gamameru disse.

O sapo olhou para a rocha indicada por sua invocadora. E não demorou para alcançá-la depois de alguns saltos, nem mesmo demorou para chegar no topo e novamente disparar uma rajada de óleo numa área aleatória. A Yamanaka suspirou e olhou para o terreno de areia e depois olhou para o Kage Bunshin que decidiu ficar ajoelhado ao seu lado com uma expressão séria.

— Não precisa explicar. Já sei o que está me propondo. — O Kage Bunshin disse e sorriu pelo canto esquerdo dos lábios ao mesmo tempo que abria e fechava sua mão, então deu continuidade. — Esse óleo dos sapos é pegajoso e está bem espalhado, não é verdade? —

Era um pouco difícil de perceber por estarem num ambiente escuro — iluminado por estrelas e uma lua — contudo se forçasse um pouco a visão daria para perceber o óleo misturando-se com a areia quanto mais aqueles vermes se mexiam.

— Sim. — A Yamanaka respondeu. Ela havia se esquecido por um momento com quem estava conversando, esquecendo-se de que o noivo era preguiçoso, mas inteligente e perspicaz.

— Só precisa de uma técnica de Katon para que o seu plano dê certo. — O Kage Bunshin sussurrou e levou a mão para o cabelo, desta forma o coçando e alargando um sorriso malicioso e travesso antes de continuar. — Agora é a minha vez. Então, descanse por um momento. Tenho certeza que se reunirá com o original em breve, Misa-chan. —

— Obrigada. — A Yamanaka sussurrou e sorriu em satisfação para o rosado.

— Eu que agradeço. — O Kage Bunshin disse e igualmente ao seu original não tardou em fazer o sinal de cruz com os dedos médio e indicador. — Kage Bunshin no Jutsu! —

O Kage Bunshin criou mais sete. E não demorou para tomarem distância da Yamanaka que saiu de cima de Gamameru depois que o anfíbio disparou algumas rajadas oleosas em algumas direções. Misa assumiu sua posição de meditação e aproveitou para fechar seus olhos e buscou aquela concentração tão necessária. Os oito Kage Bunshin retornaram para o terreno arenoso e quatro ocupam os pontos cardeais — Norte, Sul, Leste e Oeste — e quatro ocupam os pontos colaterais — Nordeste, Sudeste, Sudoeste, Noroeste — e ao mesmo tempo concluem o selo do Raio e respiram profundamente. E depois soltam todo aquele ar acumulado dos pulmões como um sopro de fogo — Katon: Karyūdan — que tornou-se perigosamente mais intenso por causa do óleo na areia, assim espalhando-se e iluminando o deserto com nada mais, nada menos, do que um mar de chamas por cima de um mar de areia. 

— Uou. — Gamarito disse assim que saltou para a rocha que encontrava-se o outro anfíbio e sua invocadora que buscava por aquela concentração necessária. As foices estavam presas em suas costas. — Não é meio radical? —

— Foi o que perguntei para ela quando me sugeriu essa estratégia. — Gamameru respondeu e manteve seus olhos ligeiramente concentrados nas chamas que se espalham e consumiam tudo que não era areia. — Ela me disse que assim acabaria mais rápido com os vermes. Se algum aparecer novamente teria de sair desse mar de chamas e acabaria morto independente do quão resistente seja com fogo ou calor. —

— Misa, a incendiária do deserto. — Gamarito sussurrou com divertimento e imaginando que aquele apelido seria bem atrativo para sua invocadora. 

O anfíbio olhou na direção do solitário Kage Bunshin que não tinha sido chamado para aquela estratégia e que agora observava aquele mar de chamas, porém não demorou para que uma cauda saísse da areia — e imediatamente começasse a ser devorada pelas chamas — e acertasse o mesmo Kage Bunshin que Gamarito tinha observado. O corpo do Kage Bunshin foi atravessado por um ferrão que era encontrado na ponta da cauda de qualquer verme da areia. O Kage Bunshin assumiu uma expressão de surpresa, então desapareceu junto da repentina aparição de uma fumaça esbranquiçada. 

— Menos um… — Gamarito disse ríspido e assumiu uma expressão mais séria enquanto levava a mão direita para a foice em suas costas. — …irmãozinho, vou querer um pouco de óleo. —

— Certo! — Gamameru disse e encheu suas bochechas e disparou de sua boca uma rajada oleosa que acertou a lâmina da foice que o outro anfíbio segurava. 

Gamarito usou a rocha como apoio para saltar, desta forma adquirindo maior distância de sua invocadora e de Gamameru que prestava um pouco de atenção nele enquanto o mesmo passava por cima dos oito Kage Bunshin que prestaram atenção nele por um breve momento, mas continuaram usando o Katon: Karyūdan para queimar todo aquele deserto oleoso e consequentemente os vermes que tentavam aparecer. Gamarito baixou seu braço direito por um momento, assim permitindo que a lâmina oleosa de sua foice entrasse em contato com as chamas. O anfíbio pareceu maravilhado com o resultado. E não demorou para pousar numa rocha próxima da onde o Kage Bunshin foi atingido e que a cauda se enterrava na areia, por isso depressa atacou ao abaixar o braço direito. A foice com lâmina flamejante rasgou o ar e algumas labaredas subiram, então acertou a areia, mas não foi tudo o que acertou. Ele olhou para o lado esquerdo e sorriu maliciosamente quando a parte superior de um verme da areia se revelou e a criatura abria a boca para soltar um grito doloroso. E segundos depois a lâmina incendiada dividiu a cabeça do verme do restante do seu corpo. 

[ ۝ ]

O rosado parou de caminhar ao reparar o que havia à sua frente. Era um túnel tão grande quanto aquele que caminhava, além disso os caminhos se faziam a partir dele e nenhum verme entrava ou saía. Ele respirou fundo e devagar soltou o ar que havia acumulado, assim reunindo a coragem necessária para seguir adiante, desta maneira alcançando e entrando naquele túnel gigantesco que se provou ser um espaço grande como o ninho dos casulos, porém… era grande por ser uma cratera gigantesca e com o teto do ambiente sendo rochoso e com inúmeras estalactites por todos os cantos. 

— Que lugar é esse? — Rin sussurrou aquela pergunta e levantou uma das sobrancelhas, dando continuidade assim que aproximou-se da beirada da cratera. — Alô!? —

Teve eco, assim provando que a cratera teria uma boa profundidade que o rosado não sabia o quanto, mas também não era como se estivesse interessado em descobrir o quanto era. Ele assumiu uma expressão de seriedade quando um barulho incomum se originou de dentro daquela cratera quase como uma resposta ao "alô" dado na beirada. Ele assumiu uma expressão mais séria com um movimento incomum que abalou por um instante as estalactites — sendo que algumas sofreram rachaduras e caíram naquele ambiente escuro. 

— Eu acho… — O rosado sussurrou e sorriu pelo canto dos lábios, mas era nítido que estava um pouco nervoso com aquela situação. — …que sei onde estou. —

E ele descobriu alguns segundos depois com a revelação da criatura que habitava aquela cratera. E nada mais era do que a rainha dos vermes da areia que possuía uma espécie de armadura natural protegendo seu corpo com mais de setenta metros. Sem dúvida alguma a rainha era gigantesca e pouco mais da metade de seu corpo foi revelado… provavelmente o resto estava enterrado em areia ou dentro de algum túnel lá embaixo, ou ambas as coisas. O rosado sorriu pelo canto dos lábios e fechou sua mão em punho e concentrou uma boa quantidade de chakra, então saltou em direção a cabeça da rainha que nem tinha aberto a boca ainda e a acertou com um soco, mas não teve qualquer resultado além da reverberação do som do impacto. "Essa armadura está me prejudican-... tô tendo meu chakra drenado? Isso realmente está acontecendo?" pensou o rosado assim que sentiu que de pouco em pouco alguma coisa estava acontecendo com as duas reservas de chakra. Ele não demorou em se afastar da rainha, assim retornando para a beirada.

— Aqui não sinto perda alguma de chakra. Então é só quando há contato? E tem ainda essa resistência absurda que pode me atrapalhar. Bom, vamos tentar uma técnica bem ofensiva… — O rosado sussurrou ao mesmo tempo que seu Sharingan se ativava e um sorriso ligeiramente divertido tomava seus lábios.

Não demorou para o Chidori surgir em sua mão e o som de mil pássaros ecoar por aquela cratera e pelo túnel atrás dele. O rosado disparou pela segunda vez de encontro a rainha e tentou acertá-la, ou melhor, matá-la com a técnica aprendida com seu pai biológico, contudo… a técnica enfraqueceu ridiculamente quando esteve próximo de fazer contato, por isso o rosado estalou a língua e soube que aquilo seria problemático.

— Está drenando chakra até das minhas técnicas. — O rosado sussurrou um pouco irritadiço e novamente sentiu a perda nas duas reservas de chakra.

Ele voltou para a beirada. E aos poucos observou a bocarra do gigantesco verme se abrindo e revelando as perigosas presas, assim como tapar o ouvido direito no momento que tal criatura soltou um gutural grito que não teve resposta de qualquer túnel que o conectava… era como um chamado por aqueles que a serviam, mas também funcionava para amedrontar eventuais inimigos. 

— Você é feia demais. — O rosado disse assim que baixou seu braço e abriu e fechou a mão algumas vezes, então deu continuidade no momento que ativou seu Mangekyou Sharingan depois de usar o In'yu Shōmetsu. — Vamos brincar um pouco. —

O rosado manteve sua mão fechada e não demorou para que a energia escura cobrisse seu corpo, assim como seu Susano'o não demorou em receber a devida forma. Inicialmente eram costelas negras que serviam para protegê-lo, então surgiu a espinha e depois os braços esqueléticos junto de um crânio e todas essas partes eram escuras — com exceção dos olhos púrpuros — que davam uma aparência mais amedrontadora para aquela coisa em formação. E então… uma armadura púrpura começou a cobrir o corpo daquela técnica, mas não avançou muito — tendo-se criado apenas uma capa, ombreiras, manoplas e peitoral. A técnica abriu e fechou as mãos com um pouco de lentidão e não demorou para que uma espada curta e da mesma tonalidade escura surgisse na mão direita daquela técnica de mais alto nível do clã Uchiha. 


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