O rosado continuou em silêncio enquanto mantinha seus olhos esverdeados na criatura à sua frente e que transformava um pouco de areia em lama com a saliva que escorria de suas presas. "Não tem olhos, então como sabe que estamos aqui? A primeira hipótese é de uma habilidade de espécie, como um Kekkei Genkai, que está fazendo com que sinta nossa presença. A outra hipótese… deve haver uma característica física, como aranhas e cobras, que está permitindo a essa coisa saber onde estamos" pensou o rosado que olhou de relance para a Yamanaka e sorriu pelo canto dos lábios ao reparar numa expressão tão séria dela, por isso retornou sua atenção para o imenso verme da areia.

— Eu quero acertar um golpe na cabeça. Tem como me ajudar com isso, Misa? — Rin perguntou. Ele deveria agir o quanto antes para que aquela criatura não mostrasse a força que possuía. 

— Do que precisa? — Misa perguntou. Um pouco de suor escorria de seu rosto por causa do pequeno medo que sentia pela criatura que nunca tinha visto, mas enfrentaria aquilo por ser necessário.

— É meio difícil usar selos com apenas um braço, então vou precisar que faça o Doton: Doryūheki para mim. Me jogue para cima. — Rin respondeu e semicerrou seus olhos esverdeados e mordeu o lábio inferior por um momento, então deu continuidade quando fechou sua mão em punho com força. — Eu acho que essa coisa tá nos analisando, ou esperando que façamos um primeiro movimento por sermos consideravelmente menores. —

— Certo. Esteja pronto, querido. — A Yamanaka disse e sorriu pelo canto esquerdo dos lábios, então começou a fazer os selos do Tigre, Coelho, Javali e Cão, e logo deu continuidade. — Doton: Doryūheki! —

O rosado inspirou fundo e até onde seus pulmões aguentavam. E não levou mais do que três segundos para que uma parede de terra — dez metros de comprimento com três metros de largura — surgisse abaixo dos pés do rapaz e o levasse para mais de vinte metros acima do terreno arenoso. Ele sabia que não era o suficiente para alcançar a cabeça do verme da areia, por isso não demorou para que suas pernas fossem cobertas por chakra de Raiton — mudança de forma e de natureza — assim fazendo uso do Raiton: Hageshi Senkō V2. Esteve ajoelhado por um momento, mas se levantou e saltou aproveitando-se da técnica desenvolvida por ele para ganhar um restante de altura e funcionando. Todas as ações acontecem em menos de dez segundos. Ele abriu um largo sorriso quando chegou acima do verme da areia que até mesmo levantou um pouco sua cabeça. O rosado girou algumas vezes no ar enquanto cancelava a técnica de Raiton e começava sua descida em direção a cabeça da criatura, então abriu um pouco sua boca e soltou lentamente o ar acumulado. Ele sabia que tinha canalizado uma quantidade elevada de chakra em seu punho.

— SHANNARO, KUSO BAKA! — Ele gritou com todo o fôlego que juntou. 

O soco acertou a cabeça do verme da areia. Uma onda de impacto — com origem neles — se espalhou por mais de quarenta metros como uma ventania relativamente forte, mas isso não foi tudo que aconteceu. O verme caiu um segundo após o impacto, assim deitando sua cabeça naquele lençol de areia e de boca aberta. Um pouco de fumaça saia do punho ainda fechado do rosado que terminou de soltar o ar acumulado em seus pulmões e exibia um olhar sério, mas ao mesmo tempo satisfeito, para o resultado enquanto sua queda continuava. Ele olhou de relance para a Yamanaka que parecia contente pela eliminação rápida da criatura desértica, então levantou as sobrancelhas quando reparou num movimento. "Ainda está vivo? Ou são espasmos?" pensou e rangeu os dentes no momento que a criatura se provou viva, mas não apenas isso. A parte inferior do verme sai da areia, assim  revelando possuir uma espécie de ferrão — que nada mais parecia ser do que uma presa mais afiada do que aquelas na boca — na extremidade da cauda. E a cauda se moveu, não para atacá-lo, mas para atacar a Yamanaka que recuou um passo ao perceber que se tornou alvo.

— Ah, não vai não! — Rin disse e depressa seus olhos esverdeados se transformam no Sharingan, assim como meio segundo depois, combinando-o com o In'yu Shōmetsu, tornou-se o Mangekyou Sharingan. 

Uma aura escura o cercou. E não levou muito tempo para que a partir disso as costelas se formassem e um par de braços esqueléticos depois do surgimento de uma espinha. O rosado desapareceu junto daquela técnica, então retornou a aparecer à frente da Yamanaka — deixando-a dentro do Susano'o — e usando o braço esquerdo da técnica para segurar a cauda do verme da areia depois que aquele ferrão colidiu-se consigo, mas não houveram consequências, afinal de contas o Susano'o era uma técnica que representava bem a defesa mesmo de forma incompleta. O rosado ofegou e assumiu uma expressão mais séria enquanto fechava seu punho com mais força, engolindo em seco e semicerrando suas sobrancelhas. "Por pouco…" pensou sentindo-se aliviado e aproveitou que segurava a cauda para um último ataque no verme na areia. O Susano'o então moveu o braço esquerdo, assim direcionando o ferrão para cima da cabeça do verme e o penetrando com muita facilidade. A criatura do deserto soltou um perturbador e doloroso som antes do falecimento. O rosado moveu sua cabeça para o lado esquerdo, assim prestando atenção na Yamanaka.

— Desculpe. — Misa disse e baixou um pouco sua cabeça e passou a esfregar o braço esquerdo com suavidade. Era bem óbvio que estava descontente pela proteção recebida e por aquele deslize.

— Está tudo bem. Essa é nossa primeira vez com essas coisas, então não tínhamos como saber dessa segunda forma de ataque. — Rin respondeu com uma expressão mais suave e encurtando sua distância com a noiva e levando a mão para cima da cabeça dela e afagando. — Além disso… gosto de protegê-la. Me faz sentir um pouco mais especial e sempre me lembra daquele lobo, mas esse não é o momento ideal para fraquejar. —

— Já entendi. — Misa disse e removeu a mão direita do braço esquerdo. Ela estranhava que tinha gasto um pouco mais de chakra que o normal naquela única técnica, mas imaginava que era porque quase não tinha experiência com Doton, então deu continuidade. — Tem dois a caminho. —

— Certo. — O rosado disse. E não demorou para seu Mangekyou Sharingan voltar a ser o simples Sharingan. Ele levou a mão para a nuca e a coçou enquanto era observado pela Yamanaka, então deu continuidade. — Essas coisas possuem escamas cobrindo seus corpos, por isso tendem a ter resistência elevada, então faz sentido que aquele resistiu ao meu soco. Por isso… faremos de outra maneira. —

— Você já pensou numa forma de enfrentá-los? — A Yamanaka perguntou e levantou as sobrancelhas, além de assumir uma expressão que remete a surpresa, porém soltou um riso e levou a mão à frente dos lábios. — É claro que já. Não seria você se não tivesse pensado. Então, o que é? —

— Técnicas que envolvem grandes danos, de força destrutiva. Já sabe do que estou falando? — O rosado perguntou enquanto olhava para ela, mas acabou voltando sua atenção para dois rastros que se aproximavam de direções opostas.

— É claro. — A Yamanaka disse.

"Tenho que economizar chakra a todo custo. O Mangekyou Sharingan, Ame-no-hohi, Susano'o, In'yu Shōmetsu, são gastos excessivos…" pensou enquanto olhava para um verme saindo da areia e depois outro. Era um para cada um. E não precisou olhar para o lado esquerdo para saber que a Yamanaka estava ali, nem mesmo verificar a palma da mão direita dela para saber que facilmente havia formado o Rasengan. O rosado retornou sua atenção para o verme do lado direito — aquele que seria seu alvo — e não demorou para que o Chidori fosse formado na sua mão direita e o som característico de mil pássaros soasse. 

— Cuidado com a cauda. Deve ser algum tipo de último ataque… — Rin sussurrou enquanto mantinha sua atenção nos dois vermes da areia. 

— Não darei chance de um contra-ataque. — A Yamanaka sussurrou ao mesmo tempo que um sombreamento alaranjado surgiu em torno de seus olhos amarelos e de pupilas horizontais, sem dúvida tendo acabado de acionar o Sennin Mode. 

— Se você está falando… tudo o que me resta é acreditar em você. — Rin sussurrou e sorriu pelo canto dos lábios antes de se concentrar única e exclusivamente no verme do lado direito. — Vamos. —

— Sim! — Misa disse com convicção.

A Yamanaka disparou de encontro ao verme da esquerda enquanto deixava seu braço direito levantado — acima da cabeça — e transformava seu "inofensivo" Rasengan num Senpou: Rasengan, assim deixando-o um pouco maior, mas assim mesmo aumentando a ofensividade da técnica. Ela moveu seus olhos para o canto no momento que reparou num movimento da parte inferior do verme da areia. A criatura direcionou a cauda — o ferrão — em sua direção e no processo cortou o ar, mas não acertou a jovem que pulou, assim passando por cima do ferrão e aproveitando a oportunidade para correr por cima da criatura. O Uchiha sorriu breve por causa da façanha da noiva, mas retornou a atenção para o verme da direita e disparou em sua direção com um acréscimo de velocidade por causa de um simples Raiton: Hageshi Senkō e assim chegando muito fácil perto do verme que abriu a boca e assim revelou as presas extremamente afiadas e tentou abocanha-lo junto com a areia. O rosado manteve aquele sorriso enquanto a criatura descia para atacá-lo, mas olhou de relance para a noiva. A Yamanaka já tinha alcançado a cabeça do verme e dava um salto, girou no ar e assim apontou seu braço direito com a palma contendo um Senpou: Rasengan para baixo, ou seja, direto na cabeça do verme, mas aquilo não era tudo… pois ela logo soltou o ar dos pulmões como um grito.

— SHANNARO, WA-GOTO! — A Yamanaka gritou.

Houve o impacto. E num piscar de olhos a cabeça do verme se explodiu, assim jogando sangue e tripas para todos os lados, mas definitivamente matando a criatura. Aquilo foi observado pelo rosado que exibiu um sorriso confiante. "Essa é a minha garota" pensou por um breve segundo antes de ser engolido pelo verme da areia, mas usou aquela oportunidade para estourá-lo de dentro para fora com aquele Chidori, assim jogando tripas para todos os cantos. O rosado gargalhou animado, sequer importando-se pelo fato de estar sujo — e provavelmente fedorento — e levou a mão para o cabelo, assim deixando-o alisado para trás e sacudindo a mão logo em seguida enquanto afastava-se da criatura morta e deixava seus olhos no tom esverdeado.

— Isso aí, meu amor! Ferramos com mais dois! — Rin disse ao dirigir sua atenção para a Yamanaka que lhe lançava um olhar de novo por toda a sujeira beleza então deu continuidade. — Que tal um abraço? —

— Você está louco? Ah… — Misa perguntou e levou a mão esquerda para a barriga, suas bochechas se encheram e ela acabou vomitando.

— Você está bem? — Rin perguntou e apressou seus passos para que pudesse ajudá-la. Claramente que expressava medo e preocupação com a noiva.

— Não se você chegar perto de mim, então… já sabe… distância! — Misa disse assim que pôs o braço direito na frente do corpo com a palma aberta. Era quase um gesto para pedir que ele mantivesse distância.

— Tudo bem. — Rin disse com uma expressão mais tranquila.

A Yamanaka abriu um sorriso pelo canto dos lábios com a resposta do noivo, era certo supor que não sentiria o cheiro dele se o mesmo mantivesse um pouco de distância e ficasse contra o vento, mas infelizmente não havia qualquer brisa naquele deserto. A Yamanaka depressa olhou para os lados, mas parou no momento que olhou para a direita e usou o indicador da mão esquerda para apontar naquela direção.

— Tem um naquela direção. E está se aproximando. — A Yamanaka disse, então abaixou seu braço e olhou para o noivo que assumia uma expressão mais séria. 

— Não será difícil. — Rin disse enquanto um pouco da gosma da criatura morta ainda escorria por seu rosto. E não demorou para outro Chidori ser formado, então sorriu pelo canto dos lábios. — Deixa pôr a cabeça de fora que vou estourar bem rápido seus miolos. —

— Shukaku falou quantos são? — Misa perguntou enquanto olhava para os lados e mantinha as sobrancelhas erguidas, então deu continuidade assim que apontou numa direção bem específica. — O Senjutsu tá me garantindo uma maior percepção, então tô sentindo um pequeno número a alguns quilômetros. O que está se aproximando de nós veio de lá, mas há um limite dessa minha percepção. —

— Ele não me deu um número. Só disse para matar essas coisas e a rainha para que a procriação não aconteça. — Rin respondeu e semicerrou seus olhos enquanto reparava no movimento da areia, mas logo deu continuidade quando formou um selo de cruz com o médio e indicador. — Kage Bunshin no Jutsu. — E deu o surgimento de dois Kage Bunshin.

— Para que isso? — A Yamanaka perguntou e olhou para cada um deles, mas parou sua atenção naquele que estava ao meio. 

— Os dois Kage Bunshin irão até lá. E farão o serviço sujo enquanto cuidamos daqui ou exploramos e caçamos por mais. Não é uma excelente ideia? — Rin perguntou e olhou para os Kage Bunshin e depois na direção que a noiva tinha lhe falado. — Vão para lá. —

— Certo. — Os dois Kage Bunshin disseram e começaram a se distanciar.

— Ele está perto. — Misa disse e mordeu suavemente os lábios, mas acabou afastando seus lábios e engolindo em seco. — Não… está indo para baixo? —

— Hã? — Os três rosados disseram em uníssono e olharam simultaneamente para a Yamanaka. 

Rin — o original — então percebeu que a areia tinha afundado um pouco como se fosse areia movediça. Ele olhou para a Yamanaka que parecia surpresa com o fenômeno. "Ele tentará absorver assim, mas dá para escapar… só viajantes cansados pelo calor do deserto são pegos por essa idiotice" pensou e sorriu pelo canto dos lábios, mas desfez o mínimo sorriso quando a areia subiu. E não demorou para olhar na direção da Yamanaka e ranger os dentes com um claro olhar de preocupação. Tudo isso acontecendo em míseros segundos. E ele sentiu um pouco de satisfação quando os dois Kage Bunshin avançaram até a Yamanaka e a seguraram um pouco acima dos cotovelos, então saltam e tomam distância no momento que o verme sai de baixo da areia com a boca completamente aberta e levando uma boa quantidade de areia — e consequentemente nutrientes — e o próprio rosado que olhou uma última vez para a noiva que parecia chocada. No entanto… ele só sorriu com a gentileza cotidiana antes da bocarra do verme ser fechada e assim consequentemente engolido junto de tanta areia. O verme retornou a se enterrar e a tomar distância. A Yamanaka olhou para os dois Kage Bunshin que salvaram sua vida.

— Ele está vivo. Não estaríamos aqui se ele não estivesse vivo. — O Kage Bunshin do lado esquerdo disse e levantou uma das sobrancelhas.

— Isso mesmo… — Misa disse e levou a mão direita para o peito e sentiu o coração disparado, por isso tentou respirar com mais calma.

— Então, os vermes. — O Kage Bunshin do lado direito disse e aproveitou para soltar o braço da Yamanaka, então deu continuidade. — Mais quanto tempo de Senjutsu? —

— Não tenho certeza. — Misa respondeu a pergunta do Kage Bunshin que assumiu uma expressão de curiosidade, por isso a mesma teve de dar continuidade. — Eu não estou contando o tempo que tenho de Sennin Mode. Mas os vermes… tem cinco a caminho. —

— Ótimo. — O Kage Bunshin do lado esquerdo disse e levou a mão para a nuca e balançou a cabeça de um lado a outro enquanto seu Sharingan era ativado. 

— Maravilha. — O Kage Bunshin do lado direito disse e fechou sua mão em punho com muita força e sorriu com um pouco de convencimento. 

— Façam trabalho em equipe. Lembrem-se que essas coisas possuem resistência elevada. — A Yamanaka disse e levou a mão direita para a testa, assim secando um pouco do suor que escorria por estar se cansando daquilo… o que era estranho, afinal tinham começado a tão pouco tempo.

— E você? — O Kage Bunshin do lado esquerdo perguntou e levantou uma das sobrancelhas, assim assumindo uma expressão de clara curiosidade.

— Já tenho um parceiro. — A Yamanaka disse e levou o polegar da mão direita para os lábios e o mordeu, então fez os selos do Javali, Cão, Pássaro, Macaco e Carneiro e deu continuidade quando pôs a mão na areia. — Kuchiyose no Jutsu! —

Um selo de invocação surge bem abaixo da mão dela. E desse selo houve uma explosão de fumaça que arrastou os dois Kage Bunshin por alguns metros, mas não os machucou. Quando a fumaça cessou… eis que havia um anfíbio verde-musgo com olhos azuis e pupilas horizontais, além disso manuseando duas foices que originalmente deveriam estar presas nas costas, assim como seu abdômen era protegido por uma armadura de metal já desgastada por muitos confrontos. Aquele era o inconfundível Gamarito… com o diferencial de que naquele momento possuía seus doze metros e meio de altura. E aquilo deixou sua invocadora bem surpresa.

— Você está enorme, Gamarito! — A Yamanaka disse com a boca bem aberta e a clara expressão de surpresa e admiração.

— Vocês, humanos, que crescem devagar, garotinha. — Gamarito disse bem convencido e firmando suas mãos nos cabos das foices, então olhou para os dois Kage Bunshin e soltou um riso malicioso. — Não acho que vá precisar deles. —

"O ego aumentou…" pensou a Yamanaka que soltou um risinho como resposta, mas olhou de relance para os dois Kage Bunshin que assumiram expressões mais sérias e obviamente não gostaram do comentário do anfíbio. A Yamanaka olhou para alguns vermes da areia que se revelavam, mas não conseguiu tempo para anunciar a qualquer companheiro, pois Gamarito levantou seus braços e depois os desceu, assim as lâminas acertaram a cabeça de dois vermes — acertando o cérebro — enquanto que o Kage Bunshin do lado esquerdo e do direito disparam até um verme e o acertaram em simultâneo com socos que possuíam uma boa canalização de chakra, assim esmagando a cabeça do terceiro verme. A Yamanaka subiu na cabeça do anfíbio recém invocado e deu um tapinha que foi logo compreendido pela invocação que abriu a boca e disparou sua língua para o verme de número quatro, envolvendo-o e depois puxando-o em sua direção. A Yamanaka novamente tinha criado um Rasengan e facilmente o evoluindo para o Senpou: Rasengan e assim acertando o inimigo e derrotando-o com facilidade. E depois disso o anfíbio jogou o corpo falecido para longe. Misa ofegou e se ajoelhou na cabeça do sapo de coloração esverdeada. 

— Você está bem? Não costuma ficar cansada só com isso, garotinha. Pensei que iríamos na refeição completa, mas cê tá com cara de que não aguenta. — Gamarito disse.

— Eu tô bem… — Misa disse.

[ ۝ ]

Enquanto isso, o verme da areia que engoliu Rin, e que agora se movia por um túnel, acabou por ser destruído de dentro para fora, assim seus pedaços foram jogados para todos os lados. Rin ainda possuía o Chidori na palma da mão e depressa olhou para os lados, assim buscando por mais daquelas coisas e estranhando o lugar que foi parar. O rosado desfez o Chidori no momento que não identificou qualquer sinal de verme, mas sentia-se curioso quanto ao túnel que o verme que o tinha engolido foi parar antes da morte rápida. Era sem dúvida um túnel que fazia uma curva, mas tudo porque havia um bloqueio que fazia com que aquelas criaturas tivessem de fazer um contorno. O que estava à frente dele eram portas duplas e elegantes de ouro maciço, além de haver um símbolo desconhecido por ele — lembrava uma esfera branca com uma shuriken negra em baixo e outra shuriken branca embaixo da primeira com outros detalhes de menor importância — e que acabou ganhando o interesse do rosado que engoliu em seco e encurtando a distância e levando sua mão para o meio daquelas portas e fazendo uso da força, assim empurrando-a e sentindo-se satisfeito quando conseguiu abri-las com muita facilidade e levantando mais as sobrancelhas quando o interior antes escuro foi iluminado por tochas.