Song as Old as Rhyme escrita por Siaht


Capítulo 1
PROLOGUE: tale as old as time


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas maravilhosas!!!
Tudo bem com vocês?
FELIZ SEGUNDA SEMANA DO PRIDE! ♥
Vou ser sincera aqui, já postei e li tanta coisa que nem acredito que só se passou uma semana. Porém, fico bem feliz com esse fato, pois ainda temos muitos dias desse projeto maravilhoso pela frente.
Confesso que estava louca para o dia 09/08, pois essa fic é muito especial para mim e estava bem empolgada para postá-la. Ano passado escrevi uma one-shot sobre um trisal para o Pride, chamada In{trinca}do, e realmente amei o relacionamento desenvolvido ali. Então, esse ano resolvi continuar a escrever sobre aquele relacionamento e aqueles personagens. Só que, como minha cabeça consegue ser um poço sem fundo de aleatoriedade, em algum momento pensei: e se eu fizesse um AU renascentista de In{trinca}do? E aqui estamos agora! Sim, isso é uma fanfic de uma fanfic (chegamos a esse nível de fanficagem hahaha)
Queria aproveitar para agradecer a todo mundo que leu, comentou, favoritou e recomendou In{trinca}do, mas principalmente à Lu e à Pó de Flu por terem me lembrado nos últimos meses de como essa fic é importante para mim e quanto eu desejava escrever mais sobre tudo isso. Sem os comentários recentes de vocês duas, esta história não existiria.♥
Não posso falar de agradecimentos sem mencionar a Callie, a responsável pela capa maravilhosa que vocês tiveram o prazer de ver. Na verdade, capas maravilhosas. No plural. Foi um sacrifício escolher qual postar e provavelmente irei trocando quando atualizar a história, para que todas recebam seu momento de brilhar. Amiga, você é perfeita e eu ainda surto e explodo de amor cada vez que vejo essas capas. Sério, muito obrigada mesmo! ♥
Por fim, quero agradecer às adms maravilhosas do Pride: Prongs, Noora, Red Hood e Violet Hood, vocês já devem estar ficando cansadas dos meus agradecimentos, mas esse projeto realmente significa muito para mim e admiro todo o trabalho e carinho de vocês ao desenvolvê-lo. Você são incríveis! ♥
Os títulos da história e do capítulo foram retirados da música "Tale as Old as Time" do filme "A Bela e a Fera".
Dito tudo isso, só posso esperar que gostem da história! ♥



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PROLOGUE:

{tale as old as time}

“Tale as old as time 

Tune as old as song

[...]

Bittersweet and strange

Finding you can change

Learning you were wrong

Certain as the sun

Rising in the east

Tale as old as time

Song as old as rhyme”

.

(Tale as Old as Time, Beauty and the Beast)

Os três eram um emaranhado quase incompreensível, mas havia uma certeza: a de que não faltava amor entre eles. {Princesa Mecânica, Cassandra Clare, capítulo 22}

Essa é uma canção tão antiga quanto o tempo. Talvez você já tenha ouvido algumas de suas rimas ou valsado ao som de sua melodia agridoce. Ainda assim, acho difícil que conheça a música inteira. Algumas de suas principais estrofes se perderam nas trincheiras dos séculos. Foram esquecidas pelos deuses e pelos homens. Engolidas por Cronos, da mesma forma que ele engoliu seus filhos e que engole cada mortal que já veio ou virá ao mundo.

Ainda há quem cante a canção e se inspire por ela, é verdade. Porém, suas partes incompletas tornam a história uma mentira. Porque essa não é uma balada sobre ódio ou rivalidade. Não é uma cantiga sobre sofrimento ou tragédia. Não é uma ária sobre corações em guerra. Pelo contrário. Essa é uma canção de amor. E sobre o amor. Sobre três corações batendo em perfeita harmonia. Sobre três almas tão entrelaçadas que se uniram em uma melodia tão única que nem um bardo foi capaz de reproduzi-la com precisão.

É uma canção sobre uma garota que passou anos trancada em uma torre, sonhando com sua liberdade. Sobre um rapaz que nasceu destinado aos deveres da realeza, mas que tinha a arte em sua alma, e passava seus dias sonhando com pintas, telas e belas imagens. Sobre um plebeu que sabia que só conseguiria ascender socialmente com a guerra e com o sangue que tingiam sua espada e que, ainda assim, sonhava com a paz. Uma história sobre três sonhadores que, por algum motivo, as Moiras resolveram unir, tecendo os fios de seus destinos em uma única trama. Sobre três pessoas que não deveriam se amar, mas que se amaram mesmo assim. Sobre uma bela Guinevere, seu nobre marido e um cavaleiro corajoso. 

Esqueça a canção que é familiar aos seus ouvidos. Vou lhe contar o que de fato aconteceu. Sou a única capaz de fazer isso, afinal. Porque sou Mnemosine[1] e não me esqueço. Não posso me esquecer. Uma vez dei a luz à poesia épica, à poesia romântica, à história, à tragédia, à comédia, à dança e à astronomia. Minhas nove musas. Minhas nove filhas. Saídas de meu ventre como um presente para a humanidade. Minhas nove filhas que me ajudarão a narrar esse conto. A cantar essa canção que, como tantas outras, tropeçou nas garras do tempo e hoje vive apenas em mim. 

 

[1] Na mitologia grega, Mnemosine é uma titânide que personifica a memória. Também conhecida como a deusa da memória e da lembrança.


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Notas finais do capítulo

O prólogo é bem curtinho e serve basicamente para estabelecer o tom da história e nossa narradora peculiar. Prometo que volto ainda hoje com o primeiro capítulo.
Espero que tenham gostado e que desejem embarcar comigo nessa história um tanto peculiar! ♥
Beijinhos,
Thaís



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