Sins of Hope escrita por DGX


Capítulo 6
Skanfy Lunae, a Preguiça




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Opening

Catherinny é uma jovem humana de cabelos e olhos da cor lilás, que vive no vilarejo de Antares, e trabalha como garçonete em uma taverna da cidade. 

Ela sai da hospedaria onde vive e vai para a taverna para começar o seu turno novamente. Ela entra na taverna e começa a atender os clientes. 

Tudo estava normal como sempre, até ouvir o Sr. Dominick, um senhor de idade que é o dono da taverna onde trabalha, discutindo com alguns cavaleiros que, na certa, estavam querendo ir embora sem pagar como das outras vezes, mentindo novamente que pagariam no final do mês. Eles nunca pagaram as suas dívidas, e isso já estava dando nos nervos de Catherinny. Ela se aproxima do Sr. Dominick e pergunta:

 –Sr. Dominick, está tudo bem? Ele olha para Catherinny e em seguida aponta para alguns cavaleiros a sua frente, que estão juntos de um cavaleiro sagrado.

— Esses...– Ele fez uma pausa obviamente tentando não usar as palavras erradas, para, no final, usá-las de forma irônica como sempre faz. – Esses... "cavalheiros" estão tentando me extorquir novamente.

O Cavaleiro Sagrado o responde em um tom de voz mais alto que o necessário:

— Para alguém que é protegido todos os dias por nós, você está sendo bastante ingrato. – Seu rosto expressava nojo para o taverneiro.

Sr. Dominick o responde falando mais alto do que o cavaleiro, começando então a praticamente gritar.

— Não é como se vocês fizessem bem o seu trabalho, ainda mais com um fantasma andando pelas redondezas e a Saligia à solta por aí, enquanto vocês estão aqui só me causando prejuízo!

O Cavaleiro Sagrado agarra o Sr. Dominick por suas vestes e fala gritando:

— Velho insolente! Além de ofender a nós, os grandes Cavaleiros Sagrados, você toca num assunto proibido? Você quer ser preso?

Catherinny segura o pulso do cavaleiro sagrado e o aperta, até que ele solta o Sr. Dominick.

—O que está fazendo, sua garota doida?

—Não é proibido falar da Saligia, e muito menos é ético bater em um velho indefeso. Ah, o que estou pensando? Vocês deixaram de ser  éticos há muito tempo. – Seu sorriso era sarcástico.

O cavaleiro sagrado que ela segura tenta se soltar, mas ela mesma o liberta, ao mesmo tempo que soca sua barriga com mais força do que o necessário e o mandando para fora do estabelecimento. Os outros cavaleiros tentam imobilizar a menina, mas ela faz com que eles se unam ao seu companheiro. Ela sai da taverna e avisa aos cavaleiros que golpeou e estão jogados no chão esforçando-se para se levantar:

—Vocês estão proibidos de voltar  a frequentar esse lugar até que paguem o que devem. – Quando ela se vira para voltar para a taverna, se depara com um rosto um tanto familiar de seu passado. 

Um rosto familiar até demais. Mas resolve não questionar o fato de sua aparência não ter mudado depois de todo esse tempo. 

—Quelle surprise, capitaine! O que faz aqui? – Ela olha para a garota que está ao lado do capitão e não a reconhece – A julgar pela sua companhia você não está aqui pela comida!

Ela viu o garoto a olhar com uma expressão de surpresa,mas sorrir logo em seguida, ele estava provavelmente se lembrando de todas as  vezes em que ela usou essa língua das fadas sem perceber. Ele olhou os cavaleiros atirados no chão, sorriu novamente e voltou a olhar para ela.

—De fato não estou, talvez mais tarde. Estou aqui porque preciso de sua ajuda e de nossos outros companheiros para enfrentar o que está por vir. A propósito. – Ele se vira para a garota ao seu lado. – Princesa, esta é a Skanfy, o Pecado da Preguiça, apesar de estar bem diferente do que a imagem do cartaz. Tudo bem que esperava encontrar o Asura aqui... Mas um pecado é um pecado. Todos são bem poderosos. E parando para pensar, por você ser a nossa cozinheira, faz sentido estar aqui.

—Muito prazer, Lady Skanfy! Sou a princesa Camille Lioness. Estou em busca da Saligia pois vocês são os únicos que podem me ajudar a salvar o reino dos Cavaleiros Sagrados. Peço que se junte a nós, por favor!

—Enchanté.- A garota diz automaticamente, enquanto pensa sobre isso, realmente não seria muito bom ignorar o perigo outra vez, não, isso não seria muito correto. Ela olha para a princesa que possuía um olhar de grande expectativa, o que a fez se sentir culpada por ter pensado em recusar o seu chamado, mesmo que apenas por um segundo. –Tudo bem, me unirei a vocês, afinal de contas eu não me juntei a Saligia para ser garçonete em uma taverna qualquer enquanto meus companheiros lutam. Esperem apenas um momento enquanto pego minhas coisas. – Falou enquanto se virava.

—Certo, a gente espera. – Respondeu Nier fazendo um sinal de positivo para ela.

Ela entra na taverna, pega a bolsa com o seu arco e flechas junto às  suas roupas normais, que sempre leva por precaução, e se despede do Sr. Dominick, entregando uma bolsa com contas mágicas que os cavaleiros sagrados usam, com um manual de instruções de como usá-las. Quando sai pela porta da taverna, ela retorna a sua aparência verdadeira, uma garota de cabelos e olhos azuis, com uma roupa combinando com suas cores, além de mostrar sua tatuagem de travesseiro em sua panturrilha, e se junta a princesa e ao capitão Nier.

—Certo, agora faltam apenas cinco membros. Vamos para o Delito, o meu bar.

—Merveille, saio de um bar para lutar e vou para outro bar trabalhar... – Reclamou, enquanto começava a flutuar.

—Se quiser, pode limpar o chão ao invés de cozinhar... – Respondeu Nier.

—Você voa? – Perguntou Camille espantada.

Skanfy sorriu e voou alguns metros acima do chão.

—Mas é claro! Eu sou uma fada! – Falou estufando o peito.

—Que legal! Mas... cadê suas asas? – Perguntou Camille.

—Sei lá. Nunca tive. – Falou meio amuada.

Assim que eles planejavam sair em direção ao Delito, uma lança caiu em frente aos três.

—Nunca é fácil, né? –Falou Nier, se virando para trás.


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