Sins of Hope escrita por DGX


Capítulo 50
Destino Final




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Opening

Ao acordar no Delito, Gwyn se levanta e vai na adega pegar algo para beber. Pega uma garrafa de água, e começa a beber, e depois joga a água que sobrou no corpo, e sai da adega encharcado, criando lacaios para o secar. Ele sai do bar e pede para que a Mama se levante, para que continuassem seu caminho até a capital.

Todos ainda estavam dormindo, apenas ele havia acordado. Pensou ser melhor deixar todos descansarem para a luta que se aproximava.

Se ao menos eu não polisse como um louco meu cajado... ou tivesse com ele pra trás, sei lá, qualquer coisa... poderia ter impedido isso... porra capitão, tanto tempo sem nos vermos e eu fodo tudo... E você Camille! Ainda não nos conhecíamos direito, e deixei você ver meu pior lado... um maníaco destruidor... quando te resgatar, juro que vou recompensar isso! Tem que haver algo que possa fazer...

Ele pondera sentado na cabeça da Mama enquanto seguem caminho, até ver Takashi na beira da estrada. Ele bufa e cria lacaios para o carregarem para cima da Mama.

Ele passa mais ou menos uma hora sentado nas costas da Mama, observando o caminho que estão tomando enquanto o vento bate no seu rosto, fazendo seus longos cabelos loiros voarem.

Bom, ao menos essas coisas servem de aquecimento.

—Pessoal! Venham comer! Temos une mission importante dans quelques heures! – Grita Skanfy de dentro do Delito.

Gwyn sorri, se levanta e entra na taberna.

Tanto faz se eu vacilei ou não e acabei com tudo, agora vou resgatar vocês dois! Eu juro pelos meus poderes de necromante!

Voltando um pouco no tempo, Skanfy, por mais preguiçosa que fosse, se levantou e desceu rapidamente para a cozinha, e preparou o café da manhã enquanto todos ainda estavam dormindo. Já era costume ela ser a primeira a acordar, afinal, a cozinheira precisava preparar a primeira refeição para todos os residentes do bar (por mais que odiasse acordar cedo). Skanfy havia preparado ovos mexidos, bacon, torradas, linguiças e pão de queijo para refeição, e preparou suco de laranja, cerveja preta, leite e chá para servirem de bebida. Depois que tudo estava pronto, Skanfy começou a arrumar a mesa redonda onde a Saligia fazia suas refeições. Pegou a cesta de pão, a manteiga e a calda de cacau e colocou no meio da mesa com o resto da comida, e Skanfy colocou exatamente cinco pratos e pares de talheres para cinco pessoas, e colocou um prato de comida pro chão para o Ryon (que com certeza reclamaria, mas antes um gato reclamando que pelos em sua comida).

Skanfy ainda estava chateada, pois Nier e Camille não estavam lá para apreciar a comida que ela havia preparado. Sua querida amiga, que havia protegido e animado desde que se conheceram, estava em algum calabouço sombrio. Mas Skanfy sabia que contanto que Nier estivesse com ela, nada de mal aconteceria, como Asura havia falado, então ela deixou as preocupações de lado e decidiu chamar todo mundo.

—Pessoal! Venham comer! Temos une mission importante dans quelques heures!

Os membros vieram lentamente, um por um. Lilian e Gwyn foram os primeiros a surgirem, junto de Ryon, que pareceu ter virado bastante amigo dela. Depois veio Asura, cuja presença deixou Skanfy meio nervosa. Takashi chegou cinco minutos depois do Asura. Ela já havia feito as pazes com o Takashi, mas os dois ainda não falaram mais um com o outro.

Cada um sentou nessa ordem: Nier e Camille geralmente sentam juntos, mas eles não estavam lá. Skanfy estava do lado do assento da Camille, e Asura estava do seu lado. Do lado de Asura, sentaram Gwyn, Lilian e Takashi, e Ryon ficou comendo seu prato, que ficava abaixo do assento do capitão.

—Devo dizer que você se superou hoje, Skanfy, esse suco de laranja está bem delicioso! – Falou o vampiro com um sorriso no rosto.

—Content que ça te gostou, Content que ça te plaise bastante para que vocês gostassem. – Skanfy respondeu com uma expressão meiga.

—Bem, você fez um bom trabalho, obrigado. – Ele estende sua mão e bagunça os cabelos de Skanfy, fazendo ela ficar vermelha.

—De nada. – Responde rápido olhando para baixo.

—Realmente essa refeição está muito deliciosa. Do jeito que você cuida da cozinha, pode até casar. – Falou Gwyndolin com um sorriso malicioso no rosto, olhando para ela e para Asura.

—Oh là là là là là là là là là là! C'est ouf ça! Sans blague, Gwyn! – Skanfy ficou ainda mais vermelha enquanto gritava em fadês, enquanto todos na mesa ficaram gargalhando, exceto Asura, que não entendeu a piada. Ele era realmente devagar para entender essas coisas, então apenas ignoraram o vampiro lento.

Depois que a risada morreu, Takashi foi quem começou a falar:

—Então, como iremos atacar a Capital? Os muros da cidade são grandes e compridos, sem falar que seremos recebidos por uma chuva de ataques mágicos quando nos avistarem. – Falou pontuando o que sabe da Capital, pois era assim desde sua época.

—Não se preocupe, eu já coloquei uma barreira mágica que protege a Mama e o Delito contra ataques mágicos, além de atribuir um aumento de velocidade para ela. – Falou Gwyndolin gesticulando.

—E quando estivermos chegando, irei preparar uma furadeira de sangue que irá destruir o portão principal, então, poderemos começar a invasão. – Disse Asura fazendo uma miniatura dela no seu braço.

—Qual será a nossa estratégia de ataque? Sem o Capitão Nier, perdemos potência no ataque, sem falar que você não terá força a essa hora do dia. – Falou Lilian girando o Skidbladnir sob sua cabeça, ainda sentada na mesa.

—Você e o Asura destruirão o portão principal, usando a furadeira de sangue dele. Então, quando entrarmos, vamos nos separar para encontrar o Nier e a princesa o mais rápido possível, então usar um disparo mágico para cima caso encontremos. – Explicou o necromante, tomando as rédeas da situação.

—E quanto a mim? – Falou Ryon, fazendo um salto perfeito para cima da mesa. – Eu quero participar! Quero mostrar o quanto o gato da Saligia é poderoso!

Skanfy olha maravilhada com o gato querendo mostrar serviço e o pega no colo, e começa a fazer carinho em sua cabeça.

—Você, Ryon, ficará encarregado de cuidar do Delito, et le plus important, cuidar da comida, tu comprends? – Falou enquanto embalava ele como um neném em seu colo.

—Viva! Vou dar o meu melhor!

—Certo, então vamos nos preparar! – Falou Asura se levantando rapidamente da mesa, com uma animação extrema. – Vamos invadir a Capital e salvar nossos companheiros desses Cavaleiros Sagrados malditos!

Todos levantaram as canecas de cerveja, concordando com Asura, e brindando com ele. Skanfy ficou muito impressionada em ver como o Asura lidava com a situação de forma tão energética e disposta, e parecia bem legal quando falou daquele jeito. Ela pensava nele de uma forma bem diferente de antes, talvez estivesse começando a sentir de fato algo por ele.

Depois da refeição, todos se dirigiram para fora do Delito para ficar nas costas da Mama, exceto Skanfy.

Ela estava tirando a mesa, e como estava muito pilhada para a batalha, deixou cair um prato, mas Ryon pegou ele.

—Cuidado menina! O Nier vai me matar se algo acontecer no bar enquanto ele estiver fora! – Falou alcançando o prato para Skanfy, que soltou uma risadinha.

—D'accord, je serai plus prudent. Pode lavar pour moi? Gostaria de aquecer um pouco antes de entrar na Capital...

—Tudo bem, mas isso vai ter um preço! Esteja disposta a pagar!

Ela assentiu com a cabeça rindo, e olhou para fora, onde viu todos em círculo abaixados discutindo. Ela sentiu um aperto no peito devido a tudo que estava acontecendo com ela nos últimos tempos. Desde se reencontrar com sua equipe até criar amizade com a princesa do reino, e... começar a gostar de um companheiro de equipe. É, estava tudo realmente estranho pra fada preguiçosa. Percebeu como todos estavam concentrados na próxima batalha, e ela também precisava se esforçar para salvar a Camille e o Nier, para que o grupo se reunisse novamente. Skanfy pegou seu arco, e foi se juntar aos seus companheiros.


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