Sins of Hope escrita por DGX


Capítulo 48
Prelúdio da Batalha




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802562/chapter/48

Opening

Mama corria a velocidade máxima até a capital. Depois que a briga interna foi parada pelo sétimo membro Krioni, ele avisa que o capitão Nier e a princesa Camille foram raptados pela Psychomachia, portanto, eles decidiram ir para a capital, enquanto Krioni foi salvar Camelot de uma ameaça iminente.

Enquanto viajavam, cada um estava ocupado se preparando para o confronto iminente com o reino. Lilian estava correndo lado a lado da Mama, sem perder o pique dela, Gwyn estava preparando encantamentos para proteger o Delito caso os Cavaleiros Sagrados atacassem a base com magia, Takashi tentava dormir, mas com o Ryon atazanando-o, isso era quase impossível, e Asura estava cuidando das feridas da Skanfy depois do confronto dela com o Pecado da Ganância.

—Aie! Cette chose fait mal! – Disse Skanfy, enquanto Asura passava um algodão encharcado de álcool em um dos cortes menores, já que os grandes ferimentos foram tratados por Gwyn. – Ne devrais-tu pas être gentil com une dame comme moi?

—Desculpe Skanfy, mas é assim o meu tratamento. – Respondeu sem tirar o olhar dos machucados. – Mesmo sendo só um arranhão, quando enfrentarmos a Psychomachia, eles podem acertá-la aí e o ferimento pode piorar. Jogar álcool na ferida ajuda bastante a desinfetá-la. Agora, irei fechá-la com um pouco de pomada especial que o Gwyn fez e cobri-la com umas bandagens, e quando sarar, nem sobrará uma cicatriz. – Falou com um sorriso no rosto.

Depois de Asura tratar de sua ferida, Skanfy vestiu sua camisa, enquanto Asura lavava as mãos, cheias de sangue e pomada. Skanfy notou que ele estava mancando, mas provavelmente estava se auto flagelando para não beber o sangue dela (que ela com certeza sabia que tinha um gosto bom). Vendo aquela cena, ela deu um leve sorriso enquanto se ajeitava na cama.

O sorriso de Skanfy veio tão rápido quanto tinha ido embora. Então, ela ficou com uma cara de chateada. Asura tinha uma ideia do porquê ela estava tão abalada.

—Por que está tão triste, Skanfy? – Perguntou o vampiro, mesmo sabendo a resposta, apenas querendo fazer ela falar.

—Enquanto lutava com aquele imbécile qui menaçait vender ela, Camille foi levada junto do capitaine, sem a gente saber. Quel bel ami je suis. – Ela tinha um olhar cansado no rosto, como se tudo aquilo drenasse a energia dela.

—Não fique assim. Você estava lutando justamente para protegê-la. Nenhum de nós poderia ter impedido isso de acontecer. Tudo que podemos fazer é ir até a capital e salvá-los.

Asura estava tentando de todos os jeitos acalmar Skanfy. Sabia que se ela fosse lutar, precisava acalmar seu coração, afinal lutar desse jeito só atrapalharia ela e os outros.

—Je suis toujours inquiet. A Camille ficou traumatisée depois de ver o que fizemos com aquele homem et com a cidade. Elle nem queria falar comigo. – Sua voz estava triste. Ela realmente se sentia culpada por tudo aquilo.

—Não se preocupe. – Respondeu Asura com confiança na voz. – Mesmo que a Camille esteja em perigo, o Capitãozinho vai protegê-la. Ele é o cara mais forte que conheço, ele com certeza deve estar fazendo de tudo para poderem sair de lá. O Nier sempre vence no final. Agora tudo que podemos fazer é ir o mais rápido que pudermos e salvá-los. Eu não deixarei nada de mal acontecer com eles novamente, ou com você. Você é forte e vai conseguir salvar sua amiga, mas não se esforce demais, estaremos juntos nessa.

Após ouvir palavras tão doces de Asura, os olhos de Skanfy se enchem de lágrimas. O que ele falou era verdade. Eles iriam salvar Camille, não importa como.

—Merci, Asura.

Asura sorriu e bagunçou os cabelos de Skanfy. Então, Asura foi conversar com Gwyn, que estava em cima do telhado do Delito. Ele estava dentro de um círculo mágico com sal.

—Nunca imaginei que você se importava tanto com a Skanfy. – Falou com um sorriso presunçoso no rosto.

—Calado, Gwyn. – Asura cortou sua empolgação. – Diga a situação atual. Como estão nossas defesas?

—Bom, acabei de conjurar uma barreira mágica que nos defenderá de ataques mágicos. – Falou saindo do círculo, que não se desfazia com o forte vento. – Mesmo o ataque de gárgulas demoníacas seria incapaz de nos acertar. – Disse dando de ombros estufando o peito.

—Nada mal para um druida criminoso. E como está a situação lá na Capital?

—Primeiro que você também é um criminoso, e um dos burros. – Asura franziu a testa em irritação, enquanto Gwyndolin sorria. – E respondendo sua pergunta, a Capital está cheia de vários poderes mágicos altos, mas não o suficiente para nos dar trabalho. Mas consigo sentir a presença de sete seres que possuem um poder mágico similar ou até mesmo superiores aos nossos. – Sua voz ficou extremamente séria com as últimas palavras. – E ainda não consigo encontrar o Nier ou a princesa entre eles.

—Droga. Provavelmente eles devem estar dentro de alguma cela especial que nos impeça de detectá-los. – Falou Asura cerrando os punhos. – Seria bom se você continuasse checando. – Sugeriu para Gwyn, que assentiu com a cabeça.

—Certo. Mas vou fazer lá dentro, não muda muito. Não quero lutar resfriado.

Ambos entraram no Delito, e Gwyn pegou uma antiga bola de cristal que Krioni carinhosamente lhe deu (atirando em sua cabeça usando o canhão de mão do Takashi) para tentar encontrar Nier e Camille. Suas leituras em bolas de cristais eram normalmente imprecisas, porém era melhor que nada. Ainda assim, não conseguia achar nada.

Asura deixou escapar um suspiro, desapontado por não terem achado nada, então decidiu beber. Era o melhor a se fazer. Pegou uma caneca de ferro e uma cerveja especial que o Nier estava guardando, e já que ele não estava, decidiu bebê-la – torcendo para que ele não desse falta mais tarde.

Já Skanfy continuava no quarto, olhando pela janela e pensando no que poderia estar acontecendo com Camille. Por mais que estivesse com Nier, ela não queria sequer olhar para a cara dele, então não seria tão simples para ele protegê-la.

O vento que entrava no quarto fazia seus cabelos azuis voarem. Suas memórias de quando cometeu seu Pecado inundavam sua mente, o que só piorava a sua situação. Porém, ao lembrar das palavras de Asura, ela encheu o peito e soltou um longo suspiro, aliviando a tensão.

Camille, Nier, je vais te sauver. Je jure sur la mémoire du Clan Lunae, então por favor... aguentem só mais um pouco...!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sins of Hope" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.