Breeding Love escrita por Ellen Freitas


Capítulo 23
The Huntress Return


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas!!
Sei que a história está naquela fase de "ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer", mas é necessário. Nossos meninos precisam disso. Mas quem me conhece sabe como sou fã de finais felizes, então apenas não desistam de mim e de BL.
Boa leitura!! Até as notas finais!! Bjs*



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“O Retorno da Caçadora”

#POVOliver

― Merda! ― xinguei alto quando esbarrei a mão sem querer no copo de whisky em cima da minha mesa, entornando o líquido marrom no meu terno e em papéis que além de importantes, iriam requerer novamente a assinatura de todos do conselho. ― Maravilhoso, pra fechar o dia bem.

Já era minha segunda dose, e por mais que soubesse que não deveria estar bebendo em horário de serviço, necessitava quase dolorosamente de algo que me fizesse relaxar um pouco, estava sendo o oposto de produtivo daquele jeito.

Minha briga com Tommy semana passada tinha sido a pior que já tivemos em toda nossa vida e eu me arrependia de cada detalhe dela, desde o beijo que troquei com Felicity até ter dado o primeiro soco.

Mas o que ele falou me atingiu em um ponto muito sensível. Eu jamais desejaria sua morte, mesmo que isso significasse ser infeliz para sempre longe de Felicity e Ben, e meu irmão pensar e falar isso para mim, me levou a transbordar sentimentos tão fortes que eu vinha reprimindo desde que ele voltou.

Os dois dias seguintes em que Tommy sumiu foram como um pesadelo para nossa família. Sabíamos que ele tinha ido para Central City graças ao plano de voo do jatinho, mas ninguém tinha certeza de nada até ele voltar para casa, mais destruído do que quando saiu.

Foi aí que tomei a decisão definitiva de me afastar de Felicity, não poderia causar mais sofrimento em ninguém, minha família não aguentaria outro baque daqueles. Eu tinha que entender o lado dele também, Tommy sofreu um acidente grave, eu sabia que ele ainda tinha fortes de dores de cabeça e seu TDAH estava mais atacado do que nunca sem o tratamento adequado.

Só que essa escolha veio com duras consequências. Meu trabalho estava sendo distraído e contraproducente, minha relação com minha família um fiasco e meu coração estava em pedaços de saudades de Ben e a cada ligação que tinha que recusar de Felicity. Na primeira vez, havia tentado terminar e seguir em bons termos para o bem geral, mas como não deu certo, teria que ser assim.

― Senhor Queen, já posso ir? ― Minha secretária anunciou depois de duas batidinhas na porta e receber minha permissão para entrar. ― Eu avisei mais cedo sobre buscar minha mãe no aeroporto no fim da tarde.

― Sim, pode ir ― concedi. Eu não lembrava do pedido, mas isso mais tinha a ver com minha cabeça nas nuvens do que com incompetência da parte dela. ― Antes de sair, envia uma circular para os membros do conselho para uma reunião extraordinária amanhã. Tive problemas com alguns documentos, preciso que eles assinem de novo.

― Tá certo ― confirmou anotando em sua agenda que sempre estava à mão. ― Ah, o senhor só tem mais uma reunião hoje. Vou deixar anunciado na recepção para deixarem subir, pode ser?

― Claro, obrigado.

Quando ela saiu, tratei de fazer uma limpeza parcial na minha mesa, dispensando os papéis inutilizados no lixo, e usando lenços álcool em gel para tirar o cheiro de bebida do ambiente, tirando o terno, colocando no encosto da minha cadeira e enrolando as mangas até os cotovelos. Por sorte hoje usava um conjunto de três peças, assim o colete não me deixaria parecer tão desarrumado para a última reunião do dia.

― Pode entrar.

Eu estava de cabeça baixa assinando a nova via dos documentos que havia destruído, então não vi quando a pessoa entrou, mas meu olfato não deixou de registrar o perfume. Apertei os olhos com força, torcendo para estar errado, e foi quando tomei uma respiração mais funda, soube que não estava.

― Olá, Oliver.

A mulher sorria sedutora para mim. Já faziam alguns meses que eu não a via, a última vez foi no aniversário de Thea que em que ela aprontou aquela para mim, acabando com meu noivado e com minha reputação na cidade. Ela havia cortado uma franja, e usava seu costumeiro batom vermelho.

― Helena.

― "Helena"? Só recebo um “Helena”, depois de meses? Esperava pelo menos uma corrida em câmera lenta com uma música romanticamente brega tocando ao fundo. ― Bateu os longos cílios, o falso olhar sonhador.

― Tem razão, você merece mais. ― Dei um sorriso pequeno, sem humor. ― Helena, dê o fora da minha sala, estou trabalhando e não quero te ver nem que carregasse nas mãos a cura para o câncer!

― Ouch! ― Levou a mão ao peito, parecendo ofendidíssima. Bufei, já estava sem paciência alguma para aquilo.

― Vá embora, tenho uma reunião agora e você está atrapalhando meu trabalho.

― Uma reunião com Heliott Beggiolini? ― questionou com uma sobrancelha erguida, foi quando notei. Heliott Beggiolini, Helena Bertinelli, claro. ― Desculpa, eu achei que você pudesse fazer a conexão antes da hora, mas não resisti a fazer o trocadilho. Você costumava ser mais inteligente, Oliver ― observou ainda rindo do que ela considerou uma ótima piada.

― Ótimo, posso ir para casa, então.

Levantei da minha cadeira, colocando o terno dobrado em meu antebraço e pegando meu celular para guardar na minha pasta, quando a tela acendeu e o aparelho começou a vibrar na minha mão.

Felicity.

Não contive o suspiro, tudo que eu queria era deslizar aquele botão verde, atender a ligação e declarar todo meu amor para ela, dizer que eu já estava a caminho de seu apartamento e me declarar de novo, beijá-la e fazer amor com ela, mas eu não podia. Doía, mas eu não podia. Recusei a chamada.

― Opa, drama. Parece que te peguei no momento certo, bem quando você fica mais vulnerável.

― Helena, volte para o buraco que você estava esses últimos tempos e me deixe em paz ― encerrei o assunto, guardando o celular na pasta e indo em direção à saída. Só queria ter escutado meus irmãos e Felicity e terminado com ela antes de ter chegado naquele nível de problemas. ― Não é possível que depois de tudo que fez com Laurel ainda imagine que eu vá encostar em você de novo.

― Ah, não fale da sua ex-noiva como se se importasse com a garota. Eu te fiz um favor naquela noite, foi só um empurrãozinho para o que você não teve coragem de fazer sozinho. ― Neguei com a cabeça. Só se fosse um empurrão de um penhasco.

De certo eu terminaria o noivado nos dias seguintes, já estava apaixonado por Felicity naquela época e jamais levaria o casamento adiante, mas o faria em um local mais reservado, com o máximo de respeito que conseguisse. Laurel era difícil, mas não merecia a humilhação.

― Você precisa de um psiquiatra.

― Eu não preciso de um psiquiatra, preciso de você, Oliver Queen.

Helena abriu o casaco e o desceu pelos braços, revelando que junto com os saltos altos, não usava por baixo mais que um conjunto de lingerie preta, que além do batom vermelho e seus longos cabelos escuros, eram quase sua marca registrada.

― Ficou maluca, garota? ― Olhei ao redor, como se pudéssemos ser surpreendidos a qualquer momento. ― Estou no meu local de trabalho, qualquer pessoa pode entrar!

― Qualquer pessoa, tipo a sua secretária? Relaxe, despachei ela para longe. ― Soprou as unhas, como se não fosse nada de mais.

― O que você fez com ela? ― Me preocupei. Vai saber, Helena era doida.

― Calma, Oliver, quem você pensa que eu sou? Eu só entrei nas redes sociais dela com uma conta fake, descobri que ela gostava de teatro musical. Descobri que ia ter uma apresentação de Hamilton no outro lado da cidade, liguei para alguns amigos, consegui dois ingressos, descobri o endereço da mãe dela, e mandei como se ela fosse a remetente. Estamos com o andar quase todo só para nós dois.

Ela desfilava pela sala enquanto elucidava seu plano doentio. E teve quem dissesse que Laurel era a maluca.

― Helena, coloca esse casaco de volta e sai daqui. ― Recolhi a peça do chão e me aproximei para lhe entregar, se preciso arrastá-la para fora, e esse foi meu primeiro erro.

― Oliver, qual é? ― Jogou novamente o casaco no chão, me puxando para si enquanto desabotoava meu colete e encostava o quadril na mesa. ― Vai pagar de moralista agora, esqueceu quantas vezes transamos nessa mesma mesa?

― Isso não representa nada.

― Ah não? ― Sua voz foi ficando mais grave e sensual, enquanto levava minhas mãos até sua bunda. ― Vai me dizer que não sente falta da minha pele, do calor do meu corpo.

Havíamos tido um relacionamento de mais de um ano, o mais duradouro depois de Laurel, ela sabia exatamente em que pontos pressionar ou não, ondulando o corpo no meu como uma cobra, a pele alva e macia contra minhas mãos, a boca que traçava um caminho por meu pescoço.

― Helena, pare ― murmurei.

― Do meu perfume, de como minhas mãos tiravam suas roupas… ― Começou a puxar minha camisa para fora da calça. ― Dos meus beijos.

Atacou meus lábios, foi quando acordei do rápido transe em que ela tinha me colocado. Era o beijo errado, o perfume errado, era a mulher errada. Não importava a quanto tempo eu estava sem sexo, quão deslumbrante Helena era, não seria ela ou qualquer outra mulher que conseguiria me satisfazer, quando minha mente só estava em uma.

Segurei em seu rosto e lhe afastei, se ela não quisesse ir embora, eu iria, foi quando ouvi o pigarreio. E eu achando que não poderia machucar mais meu coração.

Parados na porta, estavam Felicity com Ben no colo e Tommy, sendo o último a pessoa a chamar nossa atenção. Meu olhar foi direto para o de Felicity, que engoliu seco e piscou repetidas vezes tentando afastar as lágrimas que eu vi chegarem aos seus olhos.

― Felicity… ― comecei o pedido de desculpas, que ela negou com a cabeça para que eu não fizesse.

― Hey, vocês.

Helena tomou a minha frente, nem se importando de estar seminua diante de todos, se abaixando para ter o olhar nivelado com o de Benjamin e propositalmente encostando a bunda no meu quadril. Saí daquela posição quase que de imediato, dando a volta para ficar atrás da minha mesa.

― Esse deve ser o famoso bebezinho Merlyn. Já disseram que ele é sua cara, Walking Dead? ― Tommy imediatamente tomou uma posição protetora, dando um passo para ficar à frente do filho e limitar a visão dela do bebê. ― Ele é uma gracinha igual o pai. Ou os pais? ― Olhou de mim para meu irmão, então sorriu. ― Desculpa, eu não sei o nível de depravação que essa família alcançou.

― E você é uma…

― Tommy, segura o Ben dois segundos? ― Felicity interrompeu o que quer que ele fosse falar, lhe entregando o bebê antes mesmo de ter uma resposta. ― Isso aqui estou te devendo desde aquele dia na mansão, sua vagabunda sádica ardilosa!

Surpreendendo a todos, Felicity chegou em Helena com alguns passos, lhe desferindo um grande e estalado tapa na cara, que a desequilibrou quase a derrubando dos saltos no chão.

― Me leva pra casa? ― perguntou a Tommy, que ainda estava boquiaberto e apenas balançou a cabeça concordando, a seguindo para fora da minha sala.

― Felicity, espera! ― Tive que correr para os alcançar e colocar a mão na porta do elevador para que não fechasse.

― Oliver, não.

― Eu posso explicar o que estava acontecendo, eu…

― Agora não.

― Mas…

― Sai! ― Me empurrou para fora, e só assim as portas se fecharam.

A sensação de desespero foi terrível, já estava conformado com a ideia de perdê-la, mas não poderia viver com a certeza de tê-la magoado. Passei as mãos pelos cabelos, dando voltas inúteis pela sala da minha secretária, como se aquilo fosse me dar alguma ideia de como consertar.

― Oliver! ― Apertei as pálpebras com força para meu nome cantarolado, por dois segundos acabei esquecendo de Helena. Chamei o elevador e voltei para minha sala.

― Você ainda não foi embora?

― Ai, Oliver, não sei como você e seu irmãozinho morto vivo foram se envolver com essa mulherzinha classe C. Sair distribuindo tapas, que deselegante ― desdenhou. ― Mas vamos deixar isso para lá, onde a gente estava mesmo?

Começou a subir as mãos pelo meu peito e ombros, mas eu não tinha tempo para resolver aquilo com educação. Tinha que ir atrás do que era verdadeiramente importante.

― Já chega, você vai embora. ― Segurei seu pulso, praticamente a arrastando pela sala enquanto recolhia sua bolsa e casaco. ― Estou entrando com uma ordem de restrição pra você, se chegar perto de mim e da minha família de novo vai se entender com a polícia! ― A empurrei para dentro do elevador, jogando seus pertences em seus braços. ― Adeus, Helena.

~

― Felicity, por favor, para de me ignorar!

Perdi as contas de há quanto tempo estava ali em sua porta. Eu ainda tinha a chave daqui, mas não iria simplesmente entrar, não poderia forçá-la a esse ponto, o que não significava que eu iria desistir.

― Você está tornando impossível que eu coloque meu filho para dormir. ― Abriu a porta com raiva. ― Você tem um minuto.

― Não, nada de limitar tempo, só conversa comigo direito, eu posso explicar.

― Um, agora você quer conversar, senhor-recusa-ligações? Dois, você não me deve satisfação alguma para esse comportamento, Oliver. ― Passou a trocar as almofadas de lugar sem nem prestar atenção no que estava fazendo. ― Fazer sexo no local de trabalho com a mulher que te expôs em um escândalo público que abalou sua carreira, tudo bem, você que sabe.

― Não foi isso que aconteceu, ela chegou lá sem avisar e já foi tirando as roupas e forçando uma situação que… ― Parei de falar, não estava conseguindo uma boa linha de raciocínio. ― Olha, eu nunca mais nem tinha ouvido falar dela desde aquele dia até hoje.

― Esses seus músculos são só de enfeite, pobrezinho do Oliver, tão fraquinho perto da super Helena. Ah, quer saber?! Não quero saber, seu minuto acabou. ― Se direcionou à porta, a abrindo para mim.

― Estou tendo o pior dejavù da história.

Impressionante como lá estava eu, metido em uma discussão com Felicity tão similar à que tivemos no dia do meu aniversário, pelo mesmo motivo. A diferença foi que dessa vez, eu não chamei Helena, fui emboscado por ela, e ainda não fazia ideia o que Felicity estava fazendo na empresa aquela hora com Tommy e Ben, a não ser que…

― Como você chegou à minha sala, se nunca tinha ido lá? Aliás, o que estava fazendo na empresa?

― Não, não, você não vai virar isso para mim.

― Tá certo, desculpa. Mas eu não te magoaria, eu te amo. ― Felicity estreitou os olhos para mim, parecendo analisar a verdade por trás das minhas palavras.

― Vai pro inferno, Oliver! ― Pelo visto não havia conseguido um veredito positivo no fim das contas.

― Eu vou. ― Apontei os polegares para a porta, melhor lhe dar um tempo. ― Quer dizer, vou embora, não pro inferno. Eu só vou indo, e…

― Tchau. ― E bateu a porta na minha cara.

Durante todo o caminho de volta pra mansão, eu só conseguia pensar em como a situação chegou àquele ponto, eu não deveria ter deixado Helena me beijar, mas Felicity não deveria estar lá também. E infelizmente, por mais que me doesse, minha mente só conseguiu desenhar um responsável por tudo isso: Tommy.

Quando entrei em casa, o encontrei na sala, o celular no ouvido. Precisava saber sua participação naquela história, ou não dormiria mais.

― Vai, atende! Droga, de novo. ― ele murmurava para o aparelho, inconsciente da minha presença ali. ― Ei, eu sei que não está querendo falar comigo agora, mas por favor, me atende antes que eu lote sua caixa de mensagens. ― Suspirou, parecendo cansado. ― Me perdoa. ― E desligou.

Estranho. Para quem seria aquela mensagem? Cogitei Felicity, mas ele a levou em casa não fazia nem uma hora, e até onde eu sabia, ele conseguiu manter bons termos com ela depois do nosso beijo que presenciou, por causa de Ben. Então para quem? Esquece isso, Oliver, há problemas maiores.

― Hey! ― Tommy se exasperou ao me notar ali.

― Sem paciência para conversa. ― Passou por mim, indo para as escadas.

― Você que levou Felicity lá na empresa para que me flagrasse com Helena?

― Como é? ― Parou no meio do caminho, girando para mim diante da acusação.

― Você armou isso com Helena? Vai, confessa! ― exigi.

― É isso, você ficou maluco. Eu tenho mais o que fazer, dá licença.

― Pois na minha cabeça, é a única explicação possível. Que outra justificativa você me dá para estar lá com ela, na hora certa, no momento certo? Até onde eu sabia, vocês não estavam nem se falando desde…

― Desde que que peguei vocês dois quase transando no sofá? É, não estávamos, mas temos um filho juntos, Oliver, ficar de birra não é uma opção. ― Desceu rápido os degraus que tinha subido, se aproximando. Avisem os seguranças, vem outra briga por aí. ― Mas quer ouvir como paramos lá? Eu estava resolvendo coisas da Verdant na empresa, no mesmo andar que o seu, porque Thea me obrigou, e quando estava subindo encontrei Felicity dando voltas no hall com Ben, querendo falar com você. Subimos juntos, contra a minha vontade, e só porque respeito a dela. Acha que eu a aproximaria de você?

― Não, essa sua história não faz sentido.

― Sabe o que não faz sentido? Você estar com aquela mulher nua na sua sala, do jeito que a história de vocês acabou.

― Foi um deslize que não ia para nada além daquele beijo roubado.

― Claro, você é um santo agora ― ironizou. ― Sinceramente, Oliver, não sei o que me decepciona mais em você com todos esses eventos de hoje: estar com Helena ou me acusar de estar em algum plano com ela. Quando você me viu fazer algo do tipo alguma vez na vida? ― Um soco doeria menos.

Era verdade, ele não faria. Mas eu era cético demais para acreditar em acasos desastrosos, tinha que achar uma razão para tudo. E fazer isso hoje só me afastou ainda mais do meu irmão.

― É, talvez você não… ― Encolhi os ombros.

― Talvez? ― Riu sem humor. ― Eu nunca premeditaria algo que magoasse Felicity de propósito, mesmo que isso significasse tê-la longe de você. Eu a amo, Oliver.

― Eu também, irmão ― assumi.

― Por favor, não me chama mais assim. Quem me trai e me toma por mau caráter, como você fez, não é nem meu amigo, quanto mais irmão. E antes de vir apontando o dedo e pensando o pior de mim, tenta lembrar o que penso de você agora. ― Me deu um leve empurrão no peito, virando as costas. ― Tenho que me arrumar pra sair, tem algum bar por aí cheio de garrafas com meu nome nelas.

E subiu, me deixando sozinho com a boca amargando de culpa, tristeza e pesar por estar perdendo Felicity e Tommy.


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Notas finais do capítulo

Que climão!
Não sei vocês, mas odeio ver meus irmãos assim, a parceria deles era tão incrível! Eu sei que vocês só viram alguns relances dela, mas na minha cabeça há muito, muito mais, e vê-los brigando me parte o coração. Mas tá difícil defender esses dois, são tantas escorregadas e decisões questionáveis que haja paciência!
Aguardo vocês nos comentários para discutirmos juntas castigos que deveríamos dar a eles. Mas pensando bem, estar perdendo as garotas que amam já tem sido uma boa lição. Bjs*



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