A angústia de Reuel escrita por Melian a Maia
Notas iniciais do capítulo
Para entender as referências é necessário ler ou jogar o livro Saga de Viera em Time Princess. Os personagens desse conto foram criados pela IGG para o Jogo Time Princess e meu conto apenas narra a história pela visão de outro personagem.
A partir do capítulo 9 todo diálogo e e trama desta história foram escritas por mim.
Reuel consegue reunir um grande número de Elfos que se debandaram durante o domínio dos elfos das trevas sobre Aurethel. Ele informa quais são as intenções e Juntos traçam um plano para se infiltrar sem serem percebidos.
— Senhores, notei que a entrada pela Cachoeira Sagrada que leva ao túnel de Liriel é o lugar onde os elfos das Trevas não vigiam, será através de lá que iremos nos dividir para conquistarmos Aurethel. Algum de vocês tem mais alguma informação relevante?
— Meu senhor, tenho informações que nas celas subterrâneas estão grandes Soldados um deles conseguiu escapar em um grupo, porém somente ele sobreviveu.
— Fui eu Senhor! Creio que consigo levar um grupo pela rota de fuga que tracei.
— Ótimo, eu encontrarei vocês. Porém não esqueçam, salvem suas vidas caso o pior aconteça, não temos um plano B.
— Sim senhor!
O grupo se espalha sorrateiramente pelas imediações de Aurethel e Reuel segue o plano de através da Biblioteca chegar às celas. Ele olha para cima e percebe que pode ir por entre algumas árvores e se um Salto chega a copa de uma árvore seguindo com cuidado por seu trajeto.
Sálvia leva Zoya até a presença de sua mãe. Ao chegar no trono da Rainha, Zoya vê a Anciã dos Elfos das trevas sentada e sendo cortejada por alguns elfos claramente hipnotizados
— A magia da Ilusão…
— Ora vejam só, ela conhece as magias dos elfos agora.
— Sálvia, achei que pudéssemos ser amigas.
— Achou errado.
— Não precisa terminar assim, podemos conviver juntos em Harmonia.
— Quanta ingenuidade, acha mesmo que nós queremos conviver com as fadinhas? Você é muito idiota sabia?
Zoya fica calada ao chegar em frente a grande anciã dos elfos das trevas. Sálvia se curva em reverência e diz:
— Lhe trouxe uma surpresa minha mãe.
— Ora ora, a tal Dama Sagrada. Depois de muito falhar, finalmente você acerta um ponto comigo Sálvia… que belo presente.
— Eu prometi que honraria minha palavra mãe, e agora estou cumprindo.
— Ao menos isso. Vá já preparar os arredores da Árvore das Trevas para realizarmos o sacrifício o quanto antes. Coloque a humana na cela da Bethrynna por enquanto. Execute a Rainha e todos os presos de alto escalão
— NÃO!!! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! EU JÁ ME ENTREGUEI, LIBERTEM ELES!
Sálvia desfere um soco no rosto de Zoya que cai no chão aos prantos, logo Sálvia a segura pelos cabelos e a arrasta até as portas do Santuário. Ao chegar no lado de fora uma Elfa se aproxima e diz:
— Minha senhora, recebemos alerta de um invasor. Estamos intensificando as buscas, porém até agora nenhum sinal.
— Então ele veio atrás de você, que romântico vamos fazer esse amor florescer.
— Sálvia… ainda é possível viver em harmonia…
— NÓS NÃO QUEREMOS! CALE-SE! SE NÃO EU TIRO SUA VIDA AQUI MESMO!
Sálvia desfere mais uma sequência de agressões em Zoya e virando para as guardas diz:
— Levem essa carcaça humana aos aposentos da rainha Bethrynna, e preparem a praça das execuções.
Zoya sente a presença de Reuel e tenta disfarçadamente procurar sua localização. Em vão. Soldadas a levam para a cela da rainha Bethrynna que a recebe com um caloroso abraço.
— Zoya, minha criança, porque você decidiu voltar?
— A Mancha em meu pulso já foi completamente preenchida. Em alguns dias meu vigésimo quinto aniversário chegará. Eu precisava de uma última tentativa para restaurar a árvore sagrada.
— Onde está Reuel?
— Sinto muito vossa majestade, não posso lhe informar.
— Entendo…
— Mas ele virá e certamente nos libertará.
Zoya olha para as grades na esperança de ver Reuel.
— Ele virá… Murmura Zoya aflita.
— Descanse um pouco minha criança, precisaremos de força para enfrentar as próximas adversidades.
De uma árvore, Reuel observa as celas e a rotina de troca de turno. Ele nota que a troca de turno está demorada e acreditando ser um sinal decide resgatar os reféns.
— É agora, preciso ir...
Reuel joga o capuz sobre sua cabeça e segue sorrateiramente pela praça da Árvore Sagrada, ele olha na direção da árvore e se abate com a visão da mesma.
— Foco Reuel, você precisa ter foco.
Reuel consegue facilmente entrar na prisão de Aurethel, o que acha muito suspeito. Ele segue para a direção das celas mas chegando lá estão vazias. Ao longe ele ouve uma Gargalhada Macabra.
— Você realmente acha que pode se esconder de nós fadinha?
— Sálvia, onde estão eles, onde está Zoya.
— Não se preocupe, não deixaríamos você de fora desse evento tão magnânimo, ainda mais sendo você o Sumo Sacerdote de Aurethel.
Adagas e facas são apontadas para o pescoço de Reuel e a ele resta apenas se entregar. Sálvia e algumas guerreiras Élficas o arrastam para a praça da Celebração de Boas vindas e lá ele vê a Rainha Bethrynna, Emílio e o Cardeal amarrados em três pilares. Porém não vê Zoya.
— Não se preocupe, a atração principal aparecerá em breve.
— Vocês não precisam fazer isso… Qual o objetivo? O que vocês vão ganhar além do que já possuem?
— NÃO INTERESSA! Milhares de eras Jogados no interior da mais profunda caverna e agora você se preocupa conosco?!
— Vocês não precisam destruir a vida de alguém para se manterem vivos. Podemos entrar em um acordo e…
— CALADO! o tempo do acordo foi a centenas de anos atrás
Sálvia acena para os seus soldados e trombetas ressoam. Logo é avistado um Trono Negro sendo erguido na praça.
— Que nossos Deuses sejam louvados e que a Cerimônia da entrega da nossa Medalha de Honra.
Ao longe Reuel observa a Grande Anciã chegando cercada de damas de companhia e logo ao lado dela está Zoya, seminua, apenas com alguns trapos cobrindo seu corpo, seu rosto demonstra exaustão. Reuel tenta ir ao seu encontro e rapidamente é preso pelo pescoço pelas mãos de Sálvia.
— Na na na… Você fica aqui quietinho e apenas observa.
— Não a mate… Eu imploro… Não tire ela de…
— Que pedido mais fofo...O grande Sumo Sacerdote está apaixonado por uma Humana.. Ainda que a maldição seja desfeita ela não viverá muito tempo, porque insistir com esse romance?
— Porque… Porque ela é…
— Você nem consegue explicar… Caso encerrado. No final você irá nos agradecer.
A Grande Anciã se senta no trono e diz:
— O grande Miggs receberá finalmente a Medalha de Honra por seus grandes feitos no passado. Que comece o Sacrifício da portadora da Marca!
— Não Zoya! Não!
— ESPEREM!
Um grito de um dos pilares Ecoa pela praça. o Cardeal Alexei grita novamente:
— Esperem! Existe uma profecia que precisa ser cumprida antes da Portadora da Marca ser posta em sacrifício.
— Do que falas humano, os escritos não informam nada sobre tal profecia, não nos atrapalhe!
— “A grande Luz iluminará e somente assim o Grande Deus poderá receber a medalha. A Árvore Sagrada será o seu portal!”
— Onde você leu essa profecia? Retruca a Grande Anciã
— Nos livros sagrados dos Humanos, guardados a milhares de anos.
— Muito conveniente você mencionar isso agora, você está Blefando! Responde a Grande Anciã.
— Você vai mesmo arriscar? Você sabe que se não entregar a medalha de honra ao seu deus, a maldição recairá sobre vocês e serão todos fadados a morrerem dentro de 25 anos. Arriscaria seu povo… deliberadamente?
A Grande Anciã hesita por alguns momentos olhando para Sálvia e para o Cardeal… Ela pondera um pouco e diz:
— Prossigam!
— Não! Por favor, eu estou falando a verdade! a Maldição recairá sobre vocês!
O cardeal segue desesperado implorando para que poupem a vida de Zoya quando de repente é atingido mortalmente por uma Flecha Negra.
— Vossa Excelência!! Grita Zoya perdendo rapidamente suas forças e chorando copiosamente.
— ASSASSINOS! Braveja Emilio!
— CALE-SE OU O PRÓXIMO SERÁ VOCÊ!
Emilio abre a boca para falar quando um assobio lhe interrompe. Reuel olha para ele solicitando que se cale.
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