Memórias Paternas escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 3
O Final de semana com o papai


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos ao penúltimo capitulo de memórias paternas, espero que todos estejam gostando dessa shortfic em comemoração ao dia dos pais.
Beijos e boa noite.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802454/chapter/3

POV. BENJAMIN THOMPSON

Aprendi que ser pai era um verdadeiro teste cardíaco, ainda mais se sua filha mais velha adorava brincar de esconde-esconde pela casa e era muito boa nesse jogo, conseguindo ficar sumida por alguns minutos, até que começasse a procurá-la com a ajuda do meu olfato apurado. Além do teste cardíaco, ser pai também era uma sucessão de “nãos” seguidos, tentando de alguma forma preservar a vida do seu filho que sempre inventava uma forma de colocar sua segurança em risco, sem ao menos se dar conta do perigo que sempre corria.

Além de tudo isso, ser pai também era receber demonstrações puras e sinceras de afeto, que me faziam esquecer o dia difícil que tinha tido no trabalho ou qualquer cansaço. Pra mim, ser pai de três crianças incríveis era uma espécie de missão, quase um dever sagrado que deveria exercer da melhor forma possível, pois havia tido o melhor pai do mundo e meus filhos mereceriam o mesmo.

—Tem certeza que você ficará bem, sozinho com as crianças? - Melissa questionou preocupada terminando de fechar sua mala e voltando sua atenção para mim.

Como chefe do setor de distribuição dos medicamentos gratuitos, minha esposa havia sido convidada para ministrar uma palestra na Inglaterra no seminário anual do conselho de farmácia do país, pois sua administração estava obtendo bastante visibilidade depois que modernizou a distribuição dos produtos, desde a linha de produção até o estágio final, correspondendo as mãos do consumidor.

Uma oportunidade bastante disputada no nosso ramo, como nossos filhos estavam no meio do ano letivo Melissa não queria aceitar fazer o discurso, pois não poderia leva-los, mas fiz questão de dizer a minha esposa que ela deveria ir porque poderia muito bem cuidar dos nossos filhos sozinhos. Já havia ficado sozinho com os três por algumas horas, poderia muito bem cuidar deles por três dias.

—Pela vigésima vez, meu amor...Sim, tenho certeza absoluta que posso cuidar dos nossos filhos sozinho. Por acaso está desconfiando da minha capacidade, meu anjo? -questionei olhando para ela ofendido, afinal os três também eram meus filhos e jamais faria algo que poderia coloca-los em risco.

—Claro que não, Benjamin, você é um pai incrível e sei que nossos filhos estarão em boas mãos com você, mas sou mãe, amor...E é a primeira vez que ficarei tanto tempo longe dos nossos filhotes...- Melissa disse com os olhos cheios de lágrimas e suspirei, me sentindo culpado por não entender o seu lado, antes de caminhar em sua direção e abraça-la com carinho, tentando confortá-la.- Porque deixei que me convencesse a ir nesse seminário?!

—Porque é uma oportunidade única na sua carreira, querida. E não quero que perca uma chance dessas, quando posso muito bem ficar com nossos filhos. Será apenas três dias que passarão tão rápido que nem perceberemos. - assegurei a minha esposa que balançou a cabeça negando.

—Duvido muito, vai ser uma verdadeira tortura ficar longe de vocês.

—Eu sei, mas vamos nos falar todos os dias que você nem irá perceber que estávamos longe. - segredei para a minha esposa que suspirou resignada, balançando a cabeça em concordância e beijei seus cabelos, antes de nos separarmos.

Peguei a mala de Melissa de cima da cama, levando-a para baixo enquanto minha esposa ia até o quarto de brinquedos das crianças se despedir delas, que estavam assistindo um desenho na televisão. Assim que entrei no quarto, minha esposa estava sentada no sofá com Ava no colo, enquanto Kyra e Lucas ficam sentados do seu lado esquerdo e direito.

—Mamãe, já vai viajar? -  Kyra questionou triste enquanto olhava para a mãe, com seus olhos cor de mel que havia herdado dala, assim como a aparência física.

Nossa filha mais velha já estava com sete anos, era esperta, geniosa, orgulhosa e sangue quente, as características do “doce temperamento” explosivo característico dos Clearwater Thompson. Apesar de pequena, Kyra já demonstrava que seria uma mulher forte e de opinião, como a minha mãe.

—Sim, amor, mas prometo que será tão rápido que vocês nem irão sentir a minha falta. - Mel prometeu olhando nos olhos dos nossos filhos enquanto falava.

—Mas e se a senhora não voltar? -Lucas questionou preocupado olhando para a mãe, que sorriu suave para o nosso filho, antes de acariciar seus cabelos escuros iguais aos meus.

Lucas era nosso filho do meio, sendo dois anos mais novo que Kyra.

Ele podia se parecer fisicamente comigo, mas havia herdado o temperamento da mãe. Sendo sempre doce, gentil e muito esperto, as vezes conseguia vislumbrar nele a sagacidade da mãe em resolver conflitos, me fazendo lembrar de anos atrás quando minha esposa conseguiu salvar uma parte do nosso povo da sede de vingança da minha prima.

—Isso jamais vai acontecer, filho. Porque posso estar indo viajar a trabalho, mas meu coração ficará com vocês. Não importa para onde viaje, sempre vou voltar para as quatro pessoas que mais amo nesse mundo, Lucas.

—Saudade, mamãe. - Ava disse chorosa, antes de abraçar a mãe com carinho deixando meu coração apertado por ver a tristeza dos meus filhos ao se separar da mãe, mesmo que seja de forma breve.

Ava era nossa caçula e estava prestes a fazer três anos, ela adorava desenhar roupas para suas bonecas sendo sua brincadeira preferida. Por isso tia Alice, sua madrinha lhe presenteou com um caderno de desenhos e um kit completo de lápis de cor, deixando minha filha extremamente feliz com o seu presente.

Quando vinha nos visitar, minha tia sempre pedia a Ava para que escolhesse um dos seus desenhos para que confeccionassem, o que sempre lhe deixava maravilhada ao ver que seus desenhos haviam se tornado realidade. Me fazendo perceber que depois de tantos anos, finalmente minha tia havia finalmente encontrado alguém que amava a moda tanto quanto ela.

—Eu também, vou sentir muita saudade de vocês. Agora me deem um abraço bem apertado, porque quero guardar na memória o cheirinho dos meus filhotes. - Mel pediu e nossos filhos lhe abraçaram com força ao mesmo tempo, enquanto minha esposa beijava as três inúmeras vezes e sentia seus cheiros.

Mel deu um último beijo nos nossos filhos, antes de se levantar do sofá e caminhar em direção a entrada da casa, pois o motorista já estava lhe esperando.

—Por favor, meu amor, se acontecer qualquer coisa com as crianças, me ligue que venho correndo. - ela implorou assim que se aproximou de mim, para nos despedimos na porta da nossa casa.

—Prometo, amor. Mas não se preocupe, vamos ficar bem, pode viajar tranquila. - assegurei suave e ela respirou fundo, tentando se acalmar e segurei a sua cintura puxando-a para um beijo apaixonado, tentando absorver o máximo que podia dela, para sobreviver durante esses dias que ficaríamos separados.

Me separar dela agora, me trouxe lembranças dolorosas do passado.

Especificamente quando estávamos em guerra contra a minha prima e a mandei para longe de mim para que ficasse segura, mas nada saiu como havia planejado e quase perdi a mulher que amava por causa da minha atitude imprudente.

—Hei, vou ficar bem. Não precisa se preocupar, prometo que o que aconteceu anos atrás não irá se repetir agora. - Mel sussurrou amorosa acariciando minha nuca, tentando me acalmar assim que segurei sua cintura com força temendo perdê-la, como achei que havia acontecido no passado.

—Sei que não, mas é inevitável não lembrar...- comecei a dizer e minha esposa me silenciou com um beijo carinho, afastando-se em seguida e encostando sua testa na minha.

—Nada vai me afastar de você, Benjamin. Eu te amo e não importa o que aconteça ou para onde for, sempre vou encontrar o caminho de volta para você e nossos filhos. - ela assegurou e concordei, antes de nos beijamos uma última vez e nos separarmos.

Peguei Ava no colo que chorava sem parar, enquanto via minha esposa entrar no carro e meus filhos mais velhos acenarem para a mãe se despedindo. Ficamos parados na porta acompanhado o trajeto do carro, até que o veículo saísse do nosso campo de visão.

—Eu quero a mamãe, papai. - Ava disse chorosa no meu pescoço e beijei seus cabelos escuros com carinho, sentindo seu cheiro de margaridas tentando acalmar minha própria saudade.

—Eu sei, querida, mas prometo que a mamãe vai voltar antes que perceba. - prometi para a minha filha, antes de chamar Kyra e Lucas para entramos.

No primeiro dia as crianças não demonstraram estar com tanta saudada da mãe, mas nos outros dias eles estavam mais tristes e nem quiseram comer e muito menos brincar, o que me deixou extremamente preocupado com o comportamento atípico deles.

Tentei de todas as formas alegrá-los, fiz seus doces preferidos, sugeri inúmeras brincadeiras e nada, tudo que os três queriam fazer era ficar deitados no sofá vendo seus desenhos sem prestar a menor atenção neles. Ver a tristeza dos meus filhos, me fez sentir um péssimo pai, afinal se eles estavam daquele jeito era por minha causa, pois convenci a mãe deles a ir nesse seminário.

—Eles vão ficar bem, Benjamin. - meu irmão disse pela vídeo chamada, quando liguei para ele questionado se crianças podiam ficar doentes de saudade.

—Não sei não, Ethan, os três estão quietos demais e isso está me deixando preocupado. -disse baixo para o meu irmão, enquanto espiava meus filhos sentados na mesa para almoçar, mas tudo que eles faziam era brincar com a comida.

Sem dizer nada, meu irmão respirou fundo como se estivesse assumindo sua postura de pediatra e não mais como o meu irmão caçula.

—Ben, a reação deles é normal, afinal nunca ficaram tanto tempo longe da mãe desde que nasceram. É uma reação de fundo emocional, bastante comum em uma separação repentina é como se meus sobrinhos estivessem tentando entender o que houve, assim que fizerem isso eles voltaram a ser os mesmos. - Ethan disse em um tom profissional e concordei frustrado, por saber que meus filhos estavam sofrendo por minha culpa.

—Não devia ter dito para a Mel ir para esse seminário. - disse culpado deixando de olhar meus filhos e meu irmão suspirou.

—Se fizesse isso, seria egoísta com a sua esposa. E sei que jamais faria algo assim com ela.

—Isso é verdade, Ethan. - disse arrependido por meu pensamento, pois jamais seria egoísta com Melissa, não importasse qual fosse a situação. - O que posso fazer para ajudar meus filhotes, a sair dessa tristeza?

—Converse com eles novamente, explique a situação de que a Mel viajou a trabalho e que irá voltar, faça isso até que eles consigam absorver o que aconteceu. Leve-os também para dar uma volta, faça algo que não está na rotina deles isso irá distrai-los um pouco.

—Obrigado pelas dicas, irmão.

—De nada, não se preocupe porque tenho certeza que logo os três estarão aprontando como antes. - meu irmão disse e olhei para o teto implorando a Deus que isso acontecesse logo, fazendo-o rir.

—Por falar em aprontando, como andam os gêmeos? - questionei e meu irmão sorriu amoroso ao lembrar dos filhos.

—Adrian continua nos deixando loucos somo sempre, papai diz que é a forma da natureza me fazer experimentar como é ter um filho peralta. - meu irmão segredou e foi impossível não rir do seu comentário. - Já a Moema, é um doce de menina. Ela passa horas brincando de médica com suas bonecas, como fazia com os meus ursos e carrinhos quando era pequeno.

—Então, quer dizer que meu afilhado está se tornando um Ethan 2.0 ?!- sugeri brincando e meu irmão gemeu resignando, me fazendo rir.

—Espero que não, mas pelo andar da carruagem é justamente isso que talvez aconteça. E pensar nessa possibilidade me deixa preocupado, porque não quero que meu filho sofra vivendo da forma que vivia antes, achando que era feliz, mas na verdade não era.

—Não se preocupe com isso irmão, apenas viva esse momento no qual seu filho é apenas uma criança. E se um dia isso acontecer, sei que guiará Adrian para o caminho certo assim como nossos pais fizeram com você.

—É o que espero, Ben. Agora, me deixe falar com os meus sobrinhos, estou com saudades deles. - meu irmão disse e concordei, levando o celular para as crianças conversarem com o tio.

Depois que os três conversaram com meu irmão notei que ficaram mais alegres, por isso sugeri que fossemos até a praça de La Push para que pudessem brincar um pouco ao ar livre com outras crianças, sorri feliz ao ver que minha ideia havia dado certo ao vê-los interagido e sorrindo com os coleguinhas que haviam feito no parque.

Ficamos no parque até o entardecer, quando avisei aos três que estava na hora de irmos para casa, assim que chegamos mandei Kyra e Lucas para os quarto para que tomassem banho, enquanto auxiliava minha filha caçula no banho, antes de servir o jantar para as crianças enquanto tomava um banho rápido e descia para ficar com elas.

 Depois que jantamos, telefonei para minha esposa para saber como havia sido a viagem e para que meus filhos falassem com a mãe, mas ao em vez de ficarem felizes por vê-la isso os deixou triste como antes de irmos ao parque.

—Estou com saudades da mamãe, porque ela não volta, papai? - Lucas questionou triste e minhas filhas concordaram.

—Eu sei, meus amores, a mamãe também senti muito a falta de vocês, mas essa viagem foi necessária para a carreira dela. - expliquei sentado na minha cama apoiando minhas costas na cabeceira, tendo meus filhos sentados perto de mim.

—O que é carreira, papai? -Ava questionou confusa, me olhando com seus olhos castanhos iguais aos meus.

—É a profissão de uma pessoa, filhotinha. É algo que ela escolhe para fazer pelo resto da sua vida ou pode mudar de profissão se assim desejar. Por exemplo, eu e sua mãe somos farmacêuticos, estudamos para produzir remédios para ajudar as pessoas doentes a ficarem boas. Já seu tio Ethan...- comece a dizer e Kyra me interrompeu sorrindo.

—Eu sei a profissão do dindo, ele ajuda as pessoas doentes também, papai. - Kyra disse sorrindo orgulhosa, por saber a resposta e sorri concordando.

—Sim, filha, seu padrinho é médico assim como seus avôs paternos.

—Deve ser legal ajudar os outros, papai, mas quero ajudar as pessoas igual ao tio Theo.- Kyra disse séria e sorri ao imaginar a minha lobinha sendo advogada, tinha que admitir que se ela quisesse realmente seguir esse caminho seria muito bem sucedida, pois minha filha mesmo pequena era muito boa em argumentar e odiava injustiças.

—Tenho certeza, filha, que será a melhor advogada desse mundo. - disse sincero lhe dando um beijo na testa fazendo-a rir.

—Eu quero fazer roupinhas de boneca, papai. - Ava disse empolgada entrando na conversa também. - Minha madrinha disse que tenho o dom pra isso.

—E você tem mesmo, amor, desenha melhor do que qualquer pessoa que conheço. -disse sincero lembrando dos desenhos que ela fazia, quando me convidava para brincar de desenhar, os quais eram melhores do que os meus.

—Sei disso papai, mas não conte nadinha para a minha madrinha e muito menos para o tio Danny, não quero que eles fiquem chateados porque não sabem desenhar bem.- ela disse e foi impossível não sorrir orgulhoso da minha garotinha, por não querer magoar os sentimentos da sua madrinha ou do seu tio materno, por não desenharem tão bem na sua opinião.

—E você, Lucas, qual profissão gostaria de ter? - questionei curioso e meu filho ficou pensativo me deixando preocupado em estar lhe pressionando, afinal ele só tinha cinco anos e não precisava escolher uma profissão agora. - Filho, não precisa dizer se não tiver ideia, você tem uma vida inteira pela frente para decidir...

—Mas eu já sei, papai. Quero fazer o mesmo que o senhor e a mamãe. - Lucas disse sorrindo feliz e meus olhos se encheram de lágrimas, ao ouvir que meu filho queria ser farmacêutico, mas antes de sair dançando de felicidade e orgulho por sua escolha, respirei fundo e coloquei em mente que ele só tinha cinco anos e que poderia mudar de ideia quando tivesse mais velho.- O que acha, papai? O senhor vai gostar?

—Se ser farmacêutico lhe deixar feliz, Lucas, ficarei imensamente feliz, meu amor. - disse sincero e lhe dei um beijo em seus cabelos, antes de olhar para o relógio na mesinha de cabeceira da cama vendo o quanto estava tarde, para que minhas crianças estivessem acordadas.

Acomodei os três de forma confortável na minha cama e perto de mim, como já estavam usando seus pijamas comecei a lhes contar sobre a lenda de como nossos antepassados conseguiram unir suas almas as dos animais, a história que meus filhos mais gostavam de ouvir o que de certa forma era até engraçado, sendo que um dia, também iriam repetir o mesmo feito dos nossos ancestrais.

Olhar os três adormecidos ao meu lado sempre me fazia sorrir feliz, por ver que tudo pelo que havia lutado no passado havia valido a pena não só por Melissa, mas principalmente pelos três presentes que nossa união havia nos dado, os quais amaria e cuidaria pelo resto da minha vida.

—Papai? - ouvi Kyra me chamando sonolenta e pisquei confuso, voltando ao presente para olhar minha primogênita coçando os olhinhos lutando contra o sono, algo que sua mãe também fazia quando estava cansada demais e não queria dormir.

—O que foi lobinha? Está tarde, amor e você deveria estar dormindo como seus irmãos.

—Eu sei, papai, mas tive um pesadelo...Sonhei que a mamãe não voltava mais. -ela choramingou e a puxei lhe acomodando em meu peito, acariciando em seguida seus cabelos escuros tentando tranquilizar seu coração acelerado de medo.

—Vai ficar tudo bem, lobinha. Não precisa ficar com medo, a mamãe vai voltar para nós, prometo. - sussurrei suave e comecei a cantar a música de ninar em Quileute que minha mãe sempre cantava quando me colocava para dormir, fazendo com que Kyra relaxasse e adormecesse logo.

...................................................................................................................................................

—Mamãe. - meus filhos gritaram felizes, assim que viram Melissa passar pelo portão de desembargue puxando sua mala, antes de correrem em direção a mãe.

—Crianças?!- Mel disse emocionada por ver nossos filhos ali no aeroporto para recebê-la, com cuidado minha esposa se ajoelhou no chão para poder abraçar nossos filhos, assim que os três estavam em seus braços ela os encheu de beijos fazendo-os sorrir.

—Senti tanta a falta de vocês, nunca mais viajo sem vocês. - Mel prometeu amorosa, antes de beijar nossos filhos com carinho fazendo-os rir.

Depois que os quatro mataram um pouco da saudade que estavam sentindo, peguei a mala da minha esposa e ela levava Ava no colo, com a mão livre segurava a mão de Kyra que segurava a do seu irmão, enquanto andávamos em direção ao estacionamento do aeroporto.

Mel acomodou as crianças em suas cadeirinhas enquanto colocava sua mala no porta malas do carro, antes de ir ajudá-la com as crianças.

—Viu mamãe urso, disse que cuidaria muito bem dos seus filhos. - disse suave assim que fechei a porta de trás, depois que acomodamos as crianças em segurança.

—Jamais tive duvidas disso, amor. Sempre soube que seria um pai incrível, Benjamin Thompson. - Mel disse sincera e sorri feliz, por ela achar que era um bom pai para nossos filhos.

—Espero continuar sendo um pai incrível, Mel.

—Tenho certeza absoluta que continuará, Benjamin. - minha esposa disse sincera enquanto segurava meu casaco, me puxando para mais perto dela sem desviar seus olhos dos meus. -Senti muito a sua falta, sabia, meu amor?

—Eu também senti muito a sua falta, meu amor. - sussurrei saudoso sem desviar os olhos dos seus, enquanto me inclinava para acariciar a ponta do seu nariz com meu beijando-a em seguida, mas antes que pudéssemos aprofundar nosso beijo, ouvimos nossos filhos nos chamando para irmos para casa.

—O dever nos chama, Melissa. - disse me separado da minha esposa resignando, para atender ao pedido das crianças.

—Eu sei, amor, mas depois que as crianças dormirem teremos a noite toda a nossa disposição, para matarmos a saudade. - ela segredou maliciosa e concordei sorrindo, lhe dando um leve beijo nos lábios, antes de nos separarmos e abri a porta do carro para a minha esposa, indo em seguida para a porta do motorista, dirigindo em direção a nossa casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo de hoje, estou ansiosa para saber a opinião dos meus leitores fantasmas.
E não percam o ultimo capitulo no domingo que vem, o qual promete ser emocionante.
Beijos e até domingo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Memórias Paternas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.